Poder E Saber Nos Editoriais Do 'Monitor Sul-Mineiro', De 1872
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO Decretos Estaduais n.º 9.843/66 e n.º 16.719/74 e Parecer CEE/MG n.º 99/93 UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES Decreto Estadual n.º 40.229, de 29/12/1998 Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão PODER E SABER NOS EDITORIAIS DO “MONITOR SUL- MINEIRO” DE 1872 Três Corações 2011 JOÃO ROBERTO CAIXETA PODER E SABER NOS EDITORIAIS DO “MONITOR SUL- MINEIRO” DE 1872 Dissertação apresentada à Universidade Vale do Rio Verde – UNINCOR como parte das exigências do Programa de Mestrado em Letras, Linguagem e Discurso, para a obtenção do Título de Mestre. Orientador Prof. Dr. Paulo Roberto Almeida Três Corações 2011 Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações CREDENCIAMENTO: Decreto Estadual nº 40.229 de 29 de Dezembro de 1998. Secretaria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. A Deus , o meu parceiro maior nessa caminhada, por infundir-me a motivação necessária para persistir, acreditar nos meus sonhos e na possibilidade de realizá-los. OFEREÇO Aos meus pais, Francisca e Antônio, o reconhecimento pelo exemplo de vida, pelo amor incondicional e pela sabedoria em vislumbrar que a educação é a condição para a conquista da autonomia e o maior legado que se pode deixar aos filhos. DEDICO AGRADECIMENTOS A Deus , pelo dom da vida, pela sabedoria e infinitos talentos que nos oferece todos os dias. A Ele, o êxito dessa pesquisa. Ao Prof. Dr. Paulo Roberto Almeida, orientador da dissertação, agradeço o apoio, a acolhida, a generosa partilha do saber e as valiosas contribuições para este trabalho. Obrigado por estimular o meu interesse pelo conhecimento e pela vida acadêmica. Admirável figura humana que alia a sabedoria à simplicidade, gesto tão nobre e peculiar aos homens superiores de espírito. À Profª. Drª. Cilene Margarete Pereira (UNINCOR), pela disponibilidade em compor a banca. Além de partilhar a sua elevada sabedoria, a sua participação valorizou sobremaneira esse trabalho. Ao Prof. Dr. Luciano Marcos Dias Cavalcanti (UNESP – Araraquara), pela sua colaboração na leitura da dissertação e pela sua participação como membro da banca de defesa. A sua presença é motivo de grande orgulho e só faz enaltecer essa pesquisa devido ao seu profissionalismo e competência. À Profª. Drª. Aparecida Maria Nunes, por sugerir o tema, por apontar caminhos e por acreditar no meu potencial. A sua participação foi essencial para que esse trabalho se efetivasse. A minha admiração, respeito, eterna gratidão e amizade sincera. Aos meus pais, Francisca e Antônio, pela confiança em mim depositada, pelo incentivo e, sobretudo, por serem o meu alicerce e um referencial de determinação, honradez e dignidade. Às minhas irmãs Maria José, Maria Aparecida, Fátima e Cláudia pelo apoio, amizade e confiança no êxito dessa empreitada. Aos meus sobrinhos Djenane, Melisa e Diego pelo carinho, paciência e apoio técnico. Aos professores que participaram da qualificação e que foram essenciais no direcionamento dessa pesquisa: Prof. Dr. Sérgio Roberto Costa e Prof. Dr. Paulo Roberto Almeida. Aos professores do mestrado: Profª. Drª. Aparecida Maria Nunes, Prof. Dr. Sérgio Roberto Costa, Prof. Dr. Paulo Roberto Almeida, Profª. Drª. Ana Lúcia Almeida, Prof. Dr. Luís Fernando Medeiros, Prof. Dr. José Guillermo Milan pela competência, profissionalismo e amizade. Aos amigos do mestrado: Isabel, Emanuela, Djamar, Eufrânia, Rhadra, Christinne, Helen, Kellen, Rejane, Cida Sales, Bertuolo e Marcelo pela agradável convivência e saudade que deixaram. Aos funcionários do Centro de Estudos Campanhense Monsenhor Lefort pela carinhosa acolhida, especialmente Elza Maria Carvalho Valladão pela generosidade, profissionalismo e desprendimento ao permitir o acesso a toda a documentação, indicando material que eu desconhecia, além da amizade e apoio incondicional a essa empreitada. Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Machado, pelo apoio irrestrito a fim de que eu me dedicasse exclusivamente a essa pesquisa. Aos funcionários da UNINCOR por aliarem o profissionalismo ao calor humano. À Universidade Vale do Rio Verde – UNINCOR pela excelência do ensino ministrado. “O diâmetro da imprensa é o diâmetro da própria civilização”. Victor Hugo “A imprensa é o thermometro da civilisação de um povo e a expressão genuina do pensamento social.” Bernardo Saturnino da Veiga, in Monitor Sul- Mineiro, Ano I, n. 2, 07/01/1872, p.3. SUMÁRIO Página LISTA DE FIGURAS....................................................................................................... 10 LISTA DE QUADROS..................................................................................................... 12 LISTA DE GRÁFICOS................................................................................................... 13 RESUMO........................................................................................................................... 14 ABSTRACT...................................................................................................................... 15 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 16 CAPÍTULO I ECOS DA IMPRENSA NO BRASIL COLONIAL............................. 22 1.1 Uma história de luta e resistência à censura portuguesa....................................... 24 1.2 Imprensa e informação no Brasil do século XIX: a ideologia do poder................ 29 1.3 O nascimento da imprensa no Brasil: a oficialização do texto impresso.............. 31 1.4 Gazeta do Rio de Janeiro X Correio Braziliense: o perfil ideológico da 33 emergente imprensa brasileira........................................................................................ 1.5 Nas páginas dos periódicos, as transformações econômicas, políticas, sociais e 38 culturais............................................................................................................................ 1.6 A proliferação das tipografias e dos periódicos....................................................... 40 CAPÍTULO II A IMPRENSA OITOCENTISTA EM MINAS GERAIS................... 44 2.1 Os primeiros periódicos mineiros............................................................................. 47 CAPÍTULO III CAMPANHA: O BERÇO DA CULTURA SUL MINEIRA............ 52 3.1 A imprensa no sul de Minas Gerais: a cidade de Campanha................................ 57 3.2 A família Veiga e a implantação da imprensa em Campanha.............................. 60 3.3 A gênese da 3ª geração da família Veiga no Brasil.................................................. 66 3.4 O perfil de Bernardo Saturnino da Veiga................................................................ 70 3.4.1 A vocação comercial e cultural de Bernardo Saturnino da Veiga...................... 72 3.4.2 A biblioteca pública campanhense......................................................................... 75 3.4.3 Os almanaques de 1874 e 1884............................................................................... 77 3.4.4 A enciclopédia popular........................................................................................... 79 3.4.5 Os vínculos burgueses e as relações sociais de Bernardo da Veiga..................... 83 3.4.5.1 Euclides da Cunha e Bernardo Saturnino da Veiga.......................................... 84 3.4.5.2 Os vínculos de Bernardo da Veiga com a monarquia....................................... 89 3.4.5.3 A admiração de Bernardo da Veiga pelo escritor José de Alencar................. 96 CAPÍTULO IV O MONITOR SUL-MINEIRO: LER NO PRESENTE PARA 102 SOLETRAR NO FUTURO............................................................................................. 4.1 A concepção gráfica e ideológica do Monitor Sul-Mineiro..................................... 104 4.2 A tiragem e o público alvo do Monitor Sul-Mineiro............................................... 118 4.3 O Monitor Sul-Mineiro e a Abolição da Escravatura............................................. 123 4.4 O Monitor Sul-Mineiro e a Proclamação da República.......................................... 127 4.5 Lemos no presente e soletramos no futuro............................................................... 131 CAPÍTULO V A IMPRENSA PERIÓDICA OITOCENTISTA: DA COERÇÃO À 134 LEGITIMAÇÃO DE UM DISCURSO.......................................................................... 5.1 O Monitor Sul-Mineiro, porta voz do discurso de modernidade de uma elite..... 136 5.2 Monitor Sul-Mineiro: presença constante no cotidiano de Campanha................. 139 5.3 As seções que compunham a linha editorial do Monitor Sul-Mineiro 142 (estratégias para efetivar o discurso).............................................................................. 5.4 Nos editoriais, a identidade do Monitor Sul-Mineiro e a gênese de um discurso 155 5.4.1 O programa político e ideológico do Monitor Sul-Mineiro ................................ 157 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................... 182 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 188 ANEXOS........................................................................................................................... 191 10 LISTA DE FIGURAS Página FIGURA 1 Gravura de Viegas de Menezes representando o governador Pedro Maria Xavier de Atayde e Melo e sua esposa.......................................................................................................