Folhetins E Máscaras

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Folhetins E Máscaras EDUARDO LUIZ VIVEIROS DE FREITAS FOLHETINS E MÁSCARAS a obra de França Júnior Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências Sociais, sob orientação do Prof. Dr. Miguel Chaia. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS 2002 Banca Examinadora ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ AGRADECIMENTOS Professores, amigos, colegas, seres especiais, a instituição. Por onde começar? A ordem não significa precedência, mas, no caso do primeiro nomeado, reconhecimento, gratidão. Ao professor Miguel Chaia, meu orientador, pela paciência, generosidade e incentivo constantes. É uma honra caminhar ao lado de um intelectual que “vê, diz, ouve e sente” como poucos, e receber sua orientação, a palavra amiga, o carinho. À professora Vera Chaia e colegas de buscas no NEAMP, Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC/SP. Aos meus amigos e colegas na PUC/SP, em especial Anselmo (meu segundo irmão), Chico, José Carlos, Marta, a turma do “escritório”, Sergio Rezende e Equipe do TUCA, ao professor Nagamine, Helena, Lúcia... e a tantos outros, agradeço pelos anos de convívio, aprendizado, amizade e incentivo. Ao meu amigo Pablo Moreira, diretor, por ter me apresentado o Teatro. À Lélia Abramo, atriz, lutadora, pela palavra amiga e sábia, na vida e na arte. À Celina, pelo apoio e amizade constantes, desde o primeiro momento, e pelo paciente trabalho de revisar o texto. Meu carinho e gratidão. À minha família (Luiz, Rosa, Lourdes, Maurício e Carolina), por me trazer o sentimento de pertencer, ser querido como filho e irmão, e por ter compreendido minhas ausências. Aos amigos do futebol, por terem cobrado a minha presença! Agradeço também ao CEPE, Conselho de Ensino e Pesquisa, pela concessão de horas-pesquisa no ano de 1998. Ao Luis e demais funcionários da Academia Brasileira de Letras, pela atenção com que fui recebido. Aqui está o resultado. RESUMO A pesquisa contempla as áreas do teatro e da política, propondo como objeto a obra literária e dramatúrgica de França Júnior (José Joaquim da França Júnior, 1838- 1890). Este autor cria uma dramaturgia consistente e produz num gênero híbrido de jornalismo e literatura – o folhetim, nos quais se expressam várias dimensões da sociedade brasileira, mais especificamente da sociedade carioca ou da Corte Imperial, da segunda metade do século XIX. Nos folhetins é possível fazer a leitura do pensamento e da crítica social de França Júnior, na apresentação metafórica da realidade como registro histórico e análise social (os devaneios sociológicos feitos nos folhetins). Quanto às peças, buscou-se na análise das estruturas e dos elementos internos, o entendimento das seqüências de cenas e diálogos, não só na relação com a sociedade, mas também do ponto de vista da estrutura dramática. A elaboração das carapuças, por França Júnior, com recortes do tecido social, cultural e político, elementos do mundo real, “costurados” com as técnicas e convenções do teatro, da comédia de costumes, gera uma articulação de símbolos, no palco, que (re) inventa o Brasil pela paródia, caricatura, sátira. Sua crítica tem como referência uma sociedade burguesa, moderna, civilizada, de inspiração européia, que ele não vê ocorrer na sociedade da Corte Imperial. ABSTRACT This research focus on the area of theatre and politics, using the literacy and dramatic work of França Júnior as the object (José Joaquim da França Júnior, 1838- 1890). This author creates a consistent dramaturgy and produces in a hybrid of journalism and literature – the “folhetim”, in which several dimensions of the Brazilian society of the second half of the 19th century, more specifically the Imperial Court of Rio de Janeiro society, are expressed. In the “folhetins” it is possible to interpret França Junior´s thought and social criticism, from the metaphorical presentation of reality as a historical record and social analysis (the “sociological day dream” made in the “folhetins”). As for the plays, the understanding of the scenes and dialogues were sought in the analysis of the structures and the internal elements, not only in the relation with the society but also from the drama structure standing point. França Junior´s “carapuças”, elaborated with patches from the social, cultural and political tissue - elements from the real world “tied” with the technique and conventions of the theatre, of the situational comedy, generates an articulation of symbols on the stage which (re) invents Brazil by means of the parody, the caricature, the satire. The reference for his criticism is a bourgeois, modern, civilized society, from European inspiration, opposite to the one present in the Imperial Court. Sumário APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 001 PEÇAS TEATRAIS: ................................................................................................................. 010 FOLHETINS: ......................................................................................................................... 011 I º CAPÍTULO - UMA ÉPOCA E UMA GERAÇÃO PROCURAM O BRASIL ............. 017 2 º CAPÍTULO - FOLHETINS: A REAL FICÇÃO ............................................................ 035 CIDADE(S) .......................................................................................................................... 038 COSTUMES ........................................................................................................................ 051 POLÍTICA: .......................................................................................................................... 055 3 º CAPÍTULO - TEATRO: A REAL REPRESENTAÇÃO ............................................... 077 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 138 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 147 ANEXOS APRESENTAÇÃO O riso pode, certas vezes, constituir excelente educação do olhar. Por estranho que pareça, com freqüência o desmascarar não está em ir atrás, mas simplesmente em apontar a máscara, o jogo.1 Sempre me atraíram os mistérios da política, mas algo no seu interior intrigava- me, despertando a curiosidade: o jogo, a encenação, as máscaras, o poder em cena. Unindo minha formação como cientista social na Universidade de São Paulo a vivências práticas do teatro, em peças universitárias, oficinas, festivais e cursando disciplinas na Escola de Comunicação e Artes da USP (Departamento de Artes Cênicas), começou a surgir uma preocupação intelectual, uma suspeita, a possibilidade de encontrar um caminho, a partir deste cruzamento, para chegar ao desvendamento dos mistérios da realidade política. A leitura do artigo “A natureza da política em Shakespeare e Maquiavel”2 contribuiu para materializar esta busca e para estabelecer o tema desta dissertação. Este texto também foi utilizado como ponto de partida para o artigo “Teatro e Política: em busca do elo perdido”, que publiquei em 19973, reafirmando os parâmetros da “aproximação entre arte e política” e da “proximidade entre indivíduo e poder”. Ainda 1 Renato Janine RIBEIRO – “O entusiasmo, o teatro e a revolução.”, in: Adauto NOVAES, (org.) – Tempo e história - São Paulo : Companhia das Letras : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, p. 326. 2 Miguel CHAIA - “A natureza da política em Shakespeare e Maquiavel”, in: Revista Estudos Avançados – IEA/USP, ano 9, n. 23, 1995, pp. 165-182. 3 Eduardo Luiz VIVEIROS DE FREITAS - “Teatro e Política: em busca do elo perdido”, in: Revista da APG (Associação dos Pós-Graduandos da PUC/SP), ano VI, nº 11, agosto de 1997, pp. 7-11. 2 Chaia indica que a política... “não é só uma forma de conhecimento, mas também uma técnica a ser aplicada, avaliando-se cada momento, situação e oportunidade.”4 O teatro é o local privilegiado, que apresenta com nitidez a “aproximação entre arte e política e a proximidade entre indivíduo e poder”, e, como inúmeros exemplos, podemos lembrar a Grécia Antiga (Sófocles, Ésquilo, Eurípides), Shakespeare e Maquiavel no Renascimento e, mais recentemente, Piscator, Brecht, Heiner Müller, Dias Gomes, Vianinha, Gianfrancesco Guarnieri, entre outros. Fica mais clara a aproximação da política com o teatro, no fato de que ambos se valem de técnicas a serem aplicadas, “avaliando-se cada momento, situação e oportunidade”. Como na política, no teatro interessa saber não quais ações os homens executam, mas como executam. O que é motivo para intrigas, segredos, articulações, na política, torna-se transparência, iluminação e aclamação, no teatro: o como (astúcia, virtú, inteligência etc) da política e o como (talento, genialidade, técnica, construção da personagem, verossimilhança do drama etc) do teatro. Florestan Fernandes, tratando da dimensão política no teatro de Shakespeare, escreveu: Ele (Shakespeare) apanha o trágico e o cômico, a ambição e a loucura, a grandeza e a mesquinhez, a inveja e a equanimidade, o altruísmo e o egoísmo, a vaidade e o ridículo, o histórico e o rotineiro, enfim, o poder especificamente político, que atravessa o governo e o seu terrível percurso devastador ou construtivo na personalidade humana, nas instituições e na sociedade.
Recommended publications
  • Shakespeare's Plays in Print in Brazilian Portuguese
    SHAKESPEARE’S PLAYS IN PRINT IN BRAZILIAN PORTUGUESE1 Marcia A. P. Martins The cultural influence of William Shakespeare is unquestionable. His plays are constantly performed on the world’s stages, while a plethora of translations into the most diverse of languages have been published and continue to be published at an ever faster pace all over the world. Brazil is no exception: after tentative beginnings in the nineteenth century, with translations of selected passages and excerpts, Shakespeare’s works soon awakened the keen interest of poets, translators,dilettantes and publishers, leading to the publication of the whole dramatic canon in Brazilian Portuguese in the 10.17771/PUCRio.TradRev.19729 1950s (by Carlos Alberto Nunes), the 1960s (by Fernando Carlos de Almeida Cunha Medeiros and Oscar Mendes) and most likely by 2013 (by Barbara Heliodora), besides the coming out of new renderings of individual plays by different translators. In the year 2010 alone twelve new such translations were published. Shakespeare’s plays were firstrendered into Brazilian Portuguese in the nineteenth century, commissioned by the theater company owned by João Caetano, an actor-manager who was “at the center of Brazilian dramatic activity for at least three decades (1835-1863)[and] may be accorded the title of ‘father’ of the Brazilian national theater” (O’Shea2005, p. 25). Interestingly, a number ofsuch translations were indirect, having a French rendering as a source text. Caetano staged Hamlet for the first time in 1835, translated directly from an English original. Due to the negative response of the audience to this version, he thenturned to indirect translations from the French, most of them imitations by Jean-François Ducis— not only of Hamlet but also of Othello and Macbeth, obtaininggreat commercial successand coming under stringent criticisms from Brazilian poets and writers (Gomes 1960, p.
    [Show full text]
  • Universidade Federal De Ouro Preto Instituto De Ciências Humanas E Sociais Programa De Pós-Graduação Em História
    Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Humanas e Sociais Programa de Pós-Graduação em História Vinícius de Souza Experiência da história num Império em construção: narrativas, linguagens, conceitos e metáforas em Francisco de Sales Torres Homem (1831-1856) Mariana 2017 Vinícius de Souza Experiência da história num Império em construção: narrativas, linguagens, conceitos e metáforas em Francisco de Sales Torres Homem (1831-1856) Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em História. Área de concentração: Poder e Linguagens. Linha de pesquisa: Ideias, Linguagens e Historiografia. Orientador: Prof. Dr. Valdei Lopes de Araujo. Mariana 2017 S729e Souza, Vinícius de. Experiência da história num Império em construção [manuscrito]: narrativas, linguagens, conceitos e metáforas em Francisco de Sales Torres Homem (1831-1856) / Vinícius de Souza. – 2017. 137f.: il.: tabs Orientador: Prof. Dr. Valdei Lopes de Araujo. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Ouro Preto. Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Departamento de História. Programa de Pós- Graduação em História. Área de Concentração: História 1. Francisco de Sales Torres Homem. 2. Historiografia. 3. Brasil - História - Império, 1822-1889. I. Araujo, Valdei Lopes de. II. Universidade Federal de Ouro Preto. III. Título. CDU: 930(81)(043.3) Catalogação: [email protected] Agradecimentos Agradeço ao professor Valdei Lopes de Araujo pela orientação precisa e cuidadosa para a elucidação do tema deste estudo, pela indicação de livros, teses, dissertações, artigos e caminhos para a obtenção dos documentos que deram suporte à pesquisa da qual resultou este trabalho e pelo respeito às minhas ideias, conferindo-me autonomia para pensar e desenvolver esta dissertação, e, ao mesmo tempo, realizando correções criteriosas sempre que necessário.
    [Show full text]
  • PARA CONHECER JOSÉ DE ALENCAR Eduardo Vieira Martins
    1 DEZ ESTUDOS (E UMA PEQUENA BIBLIOGRAFIA) PARA CONHECER JOSÉ DE ALENCAR Eduardo Vieira Martins (DTLLC) 1. 1.1. José Martiniano de Alencar nasceu no dia 1.º de maio de 1829, em Mecejana, na época um pequeno povoado nas proximidades de Fortaleza, no Ceará, e morreu no Rio de Janeiro, em 12 dezembro de 1877, vitimado por uma moléstia contra a qual lutava havia alguns anos. Neto da lendária Bárbara de Alencar, cujo nome se prende às revoltas libertárias das províncias do Norte, e filho de um padre que abandonou a batina para dedicar-se à carreira política, mudou-se ainda menino para a corte, onde iniciou seus estudos, e formou-se na academia de direito de São Paulo, tendo sido contemporâneo de Álvares de Azevedo (1831-1852), Bernardo Guimarães (1825-1884) e Francisco Otaviano (1825-1889). Vivendo numa época em que os princípios da estética romântica já vinham sendo introduzidos no Brasil pela geração de Gonçalves de Magalhães (1811-1882), alinhou-se ao projeto imperial de construção da nação fundada em 1822 e participou ativamente da vida pública do seu tempo, empenhando-se em atividades distintas, como o jornalismo, a política (foi deputado pelo partido conservador e chegou a ocupar, por um breve período, o cargo de ministro da justiça do gabinete Itaboraí), a advocacia e, sobretudo, a literatura, graças à qual seu nome chega até os dias de hoje. Como um artista consciente do valor do seu instrumento de trabalho, a palavra escrita, Alencar preparou-se cuidadosamente para o ofício literário, seja por meio da leitura atenta de autores antigos e contemporâneos, seja pela reflexão crítica, divulgada em artigos jornalísticos ou em prefácios e comentários a suas próprias obras.
    [Show full text]
  • 1 Entre a Sociedade E a Política: a Produção Intelectual De Arthur
    Entre a sociedade e a política: a produção intelectual de Arthur Azevedo (1873-1897) Giselle Pereira Nicolau* Arthur Azevedo viveu uma época de mudanças. Nascido em São Luís do Maranhão, em 14 de julho de 1855, este deixou a terra natal aos 18 anos, em busca de oportunidades na Corte.1 No Rio de Janeiro, foi jornalista, cronista e funcionário público, mas destacou-se como autor de teatro. Arthur testemunhou a passagem do Império à República, fazendo desse conjunto de acontecimentos, matéria e cenário para suas crônicas, contos e peças teatrais, em especial, em suas Revistas de Ano. Quando chegou ao Rio de Janeiro em 1873, com o objetivo de trabalhar no jornalismo e no teatro, o jovem de apenas 18 anos, iniciou suas atividades na folha A Reforma, dirigido por Joaquim Serra,2 um dos precursores da moderna imprensa política brasileira. Periódico de cunho liberal tinha, entre os colaboradores, nomes como os de Joaquim Nabuco, Rodrigo Otávio e Cesário Alvim. A redação do semanário era ponto de encontro de políticos, como Francisco Otaviano, Afonso Celso, que posteriormente veio a se tornar o Visconde Ouro Preto, e Tavares Bastos, além de outras figuras ligadas ao Partido Liberal. Não obstante a baixa remuneração, o trabalho jornalístico abria as portas para jovens que desejavam seguir carreira literária. Algo muito comum nessa época, o apadrinhamento ou mecenato, para usar a expressão de Machado Neto, dava oportunidades na imprensa para jovens que desejavam ganhar a vida com as letras (NETO, 1973: 11). Com Arthur Azevedo não ocorreu de outra maneira. Recém-chegado do Maranhão, onde havia desempenhado funções de jornalista, encontrou espaço no periodismo carioca, por intermédio de seu conterrâneo, Joaquim Serra.
    [Show full text]
  • Guia Médico ALFA 2
    guia médico ALFA 2 ccapas.inddapas.indd 1 44/3/2014/3/2014 22:59:58:59:58 PPMM BEM-VINDO A boa saúde depende basicamente de boas escolhas. Por sinal, estamos muito felizes com a mais recente das suas. Você e sua família, a partir de agora, fazem parte de uma experiência única em saúde, no Brasil e no mundo. Em primeiro lugar, por contarem com os serviços e o apoio de uma organização que está indicando aos brasileiros que viver bem é o objetivo primordial de uma empresa de saúde. Em segundo lugar, por poderem contar com as vantagens de uma organização que nasceu e se mantém unida, há quatro décadas, por um desejo original: o de atender ao maior número de pessoas, sempre oferecendo serviços com alto padrão de qualidade. A Unimed-Rio tem tudo aquilo de que você precisa para cuidar de sua saúde – a maior e melhor rede de médicos do Rio de Janeiro, uma extensa relação de parceiros em terapias, tratamentos, internações, diagnósticos e análises clínicas. Muito obrigado por escolher a Unimed-Rio. Conte conosco para viver cada vez melhor. Boa leitura e cuide-se bem. 11_Rede_Alfa_2_iniciais_2014.indd_Rede_Alfa_2_iniciais_2014.indd 1 11/4/2014/4/2014 111:17:431:17:43 11_Rede_Alfa_2_iniciais_2014.indd_Rede_Alfa_2_iniciais_2014.indd 2 11/4/2014/4/2014 111:17:451:17:45 CARTÃO DO BENEFICIÁRIO SAIBA IDENTIFICAR SEU CARTÃO DA UNIMED: A Rede de Prestadores que o benefi ciário tem Informação necessária para direito e o Tipo de Prestador: refere-se ao tipo de facilitar o recolhimento correto da prestador que o benefi ciário contratou, conforme alíquota da contribuição ao INSS.
    [Show full text]
  • Listagem Dos Postos / Unidades De Vacinação
    SUBPAV SVS COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE IMUNIZAÇÕES LISTAGEM DOS POSTOS / UNIDADES DE VACINAÇÃO INFLUENZA PARA O DIA D (04.05.2019) N AP NOME DO POSTO DE VACINAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO 1 1.0 CMS JOSÉ MESSIAS DO CARMO RUA WALDEMAR DUTRA Nº55 SANTO CRISTO 2 1.0 MC D'ONALDS CENTRAL DO BRASIL (9-16hs) PRAÇA CRISTIANO OTONI, S/Nº - Loja 7 CENTRAL 3 1.0 CMS FERNANDO ANTONIO BRAGA LOPES RUA CARLOS SEIDL Nº1141 CAJU 4 1.0 VILA OLÍMPICA MANÉ GARRINCHA ( 9-15h) RUA CARLOS SEIDL S/Nº CAJU 5 1.0 EM PROFESSORA LAURA SYLVIA MENDES PEREIRA (9-15 h) RUA CARLOS SEIDL Nº1281 CAJU 6 1.0 IGREJA EVANGELICA TERRA DA PROMESSA ( 9-15h) RUA PARAÍSO Nº 117 CAJU 7 1.0 CF NÉLIO DE OLIVEIRA RUA RIVADÁVIA CORREA Nº188 GAMBOA 8 1.0 CMS OSWALDO CRUZ RUA HENRIQUE VALADARES Nº151 CENTRO 9 1.0 PRAÇA DA CRUZ VERMELHA PRAÇA DA CRUZ VERMELHA S/Nº CENTRO 10 1.0 CENTRO ESPECIAL DE VACINAÇÃO ALVARO AGUIAR ( CEVAA ) RUA EVARISTO DA VEIGA Nº16 CENTRO 11 1.0 CSE LAPA RUA RIACHUELO Nº43 LAPA 12 1.0 CMS SALLES NETO PRAÇA CONDESSA PAULO DE FRONTIM Nº52 RIO COMPRIDO 13 1.0 CMS MARCOLINO CANDAU RUA LAURA DE ARAUJO Nº36 CIDADE NOVA 14 1.0 IGREJA DE SANTANA (9-16h) PRAÇA CARDEAL LEME Nº 11200 CENTRO 15 1.0 CF SÉRGIO VIEIRA DE MELLO AVENIDA 31 DE MARÇO S/Nº CATUMBI 16 1.0 ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO MORRO DA MINEIRA RUA SEBASTIÃO ROCHA S/Nº CATUMBI 17 1.0 CF ESTÁCIO DE SÁ RUA DO BISPO Nº159 RIO COMPRIDO 18 1.0 CF MO RICARDO LUCARELLI SOUZA RUA FREI CANECA S/Nº ESTACIO 19 1.0 IGREJA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DO ESTÁCIO RUA ESTÁCIO DE SÁ Nº 167 ESTACIO 20 1.0 IGREJA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA RUA LAURINDO RABELO S/Nº ESTACIO 21 1.0 CMS ERNESTO ZEFERINO TIBAU JR.
    [Show full text]
  • Um Mar À Margem: O Motivo Marinho Na Poesia Brasileira Do Romantismo
    Comunicação apresentada no Con- gresso Internacional La Lusophonie: Voies/Voix Océaniques, Université Libre de Bruxelles, 16-19 de se- tembro de 1998. Um mar à margem: o motivo marinho na poesia brasileira ANTONIO CARLOS SECCHIN do Romantismo ANTONIO CARLOS Para procurar a resposta, percorremos a SECCHIN é ononom nom obra de 52 poetas (2) do Romantismo bra- onomn mon mon omnm sileiro, uma vez que o centramento exclu- onm onm onm onm onm onm onm onm sivo nos autores canônicos nos parecia in- suficiente para revelar a dimensão da inci- dência (ou da ausência) do mar na produ- ção do período. Foram lidos todos os poe- inha terra tem palmeiras, / mas que fizessem no título menção explíci- Onde canta o sabiá” (1). Nos ta ao mar, ou implícita, através de campos famosíssimos versos da metonímicos como praia, concha, areia, “Canção do Exílio”, Gonçal- barco. Desse total, nada menos do que 22 ves Dias fala de terra, aves, poetas não assinaram textos com motivo “Mestrelas, bosques: fala de quase tudo, mas marinho; dos 30 restantes (3), 23 possuem não do mar. A natureza do Brasil, na sua poemas efetivamente dedicados ao tema, e idealização exemplar, já surge celebrada nos demais o mar comparece na condição com o mar a menos. E nos outros poetas de coadjuvante, seja no contexto mais 1 G. Dias, 1957, p. 83. Para românticos? O mar teria sido elemento im- amplo de uma baía ou de um litoral, seja evitar excessiva remissão às portante na constituição de um espaço num cenário protagonizado pela lua. Pre- notas, doravante as citações serão acompanhadas, no cor- paradisíaco, ou, ao contrário, acabou re- sença, portanto, relativamente moderada, po do texto, do número da página do livro em que se en- traindo-se como um convidado modesto que vem de encontro às expectativas de uma contram.
    [Show full text]
  • REVISTA BRASILEIRA 61-Duotone.Vp
    Guardados da Memória Casa Grande & Senzala* Afonso Arinos de Melo Franco Quinto ocupante da Cadeira 25 na Academia Brasileira de Letras. ma das coisas que mais impressionam na crítica brasileira é Ua sua irresponsabilidade. Qualquer moço, bem ou mal in- tencionado, senta-se à mesa com o livro à frente, e assegura coisas in- cisivas, enfáticas e peremptórias, a propósito do volume, que não leu, e do autor, que não conhece. Parece-me que este hábito vem do jornalismo, que é, também, feito dentro da mesma escola. Os que se ocupam da crítica são, em geral, jornalistas e herdam da profissão a ligeireza, a ousadia e a irresponsabilidade, advindas do anonimato. Se um mequetrefe incompetente pode combater um programa fi- nanceiro, um tratado internacional, um plano de estrada de ferro, com a mais ingênua das insolências, porque não poderá, também, julgar um livro, demolindo-o ou endeusando-o, segundo o seu capricho? Daí, a confusão absoluta de categorias e de níveis no julgamento das nossas produções literárias. Os mesmos adjetivos, as mesmas * FRANCO, Afonso Arinos de Melo. Gilberto Freire É Espelho de Três Faces. São Paulo: Edições e Publicações Brasil, 1937, pp. 160-172. 323 Casa Grande & Senzala Afonso Arinos de Melo Franco afirmações, são empregados às vezes para obras de valor totalmente distinto e de significação completamente diferente. O autor de um romance escandaloso e mundano que pode e deve vender mui- to, mas que não pode nem deve ser tratado com consideração pela alta crítica, é aquinhoado com os mesmos adjetivos de “homem culto”, “escritor eminente” etc., que se aplicam, com justiça, a um Rodolfo Garcia, um Paulo Prado, um Gil- berto Freire.
    [Show full text]
  • Machado Cronista: Diálogos Do Cotidiano the Chronicler Machado: Daily Dialogues
    15 MACHADO CRONISTA: DIÁLOGOS DO COTIDIANO THE CHRONICLER MACHADO: DAILY DIALOGUES Marcos Hidemi Lima 1 Resumo: Este artigo pretende analisar a faceta do cronista Machado de Assis, sobretudo nalguns textos desse gênero publicados na seção “Bons dias” ( Gazeta de Notícias ), entre os dias 5 de abril de 1888 a 26 de junho de 1888 durante os dias do processo de abolição, revelando ao leitor a ironia, a acidez corrosiva e a postura crítica de um escritor preocupado com a nova situação dos libertos face a uma sociedade que não os reconhecia como cidadãos ou como trabalhadores livres, ou seja, foi por intermédio da crônica que Machado encontrou uma de suas maneiras de expressar-se contra a mentalidade senhorial e escravocrata. Palavras-chave: Machado de Assis, crônicas, “Bons dias”. Abstract: $ is paper aims to analize the facet of the chronicler Machado de Assis, especially in some texts of this genre published in his column “Bons dias” (Gazeta de Notícias ), between April 5, 1888 to June 26, 1888, during the pe- riod of the abolition of slavery. In these texts, the reader % nds a writer who is a master of irony, acidity and critical stance, a writer who is worried about the new situation of the freedmen, because he knew that society did not recognize them as citizens or as free laborers, that means Machado was found in his chronicles a way of expressing his opposition to the mentality of slave owners. Keywords: Machado de Assis, chronicles, “Bons dias”. 1 Marcos Hidemi Lima (UTFPR- Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Professor de literatura brasileira da UTFPR, câmpus Pato Branco-PR, lotado no Departamento de Letras, no curso de Licenciatura em Letras (Português/Inglês) dessa instituição) 16 Marcos H.
    [Show full text]
  • CORRESPONDÊNCIA COMPLETA DE CASIMIRO DE ABREU Academia Brasileira De Letras
    Coleção Afrânio Peixoto Academia Brasileira de Letras CORRESPONDÊNCIA COMPLETA DE CASIMIRO DE ABREU Academia Brasileira de Letras Casimiro de Abreu Coleção Afrânio Peixoto Correspondência Completa de Casimiro de Abreu Reunida, organizada e comentada por Mário Alves de Oliveira Rio de Janeiro 2007 COLEÇÃO AFRÂNIO PEIXOTO Antonio Carlos Secchin (Diretor) José Murilo de Carvalho ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Diretoria de 2007 Presidente: Marcos Vinicios Vilaça Secretário-Geral: Cícero Sandroni Primeira-Secretária: Ana Maria Machado Segundo-Secretário: Domício Proença Filho Diretor Tesoureiro: Evanildo Cavalcante Bechara PUBLICAÇÕES DA ABL Produção editorial Monique Mendes Revisão Mário Alves de Oliveira Projeto gráfico Victor Burton Editoração eletrônica Estúdio Castellani Catalogação na fonte: Biblioteca da Academia Brasileira de Letras 869.6B Abreu, Casimiro de, 1839-1860 A148c Correspondência completa / de Casimiro de Abreu ; reunida, organizada e comentada por Mário Alves de Oliveira. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras, 2007. XX, 271 p., [16] f. de lâms. : il., fac-síms., retrs. ; 21 cm. – (Coleção Afrânio Peixoto, 77) ISBN 978-85-7440-113-3 1. Abreu, Casimiro de, 1839-1860. 2. Correspondência. I. Oliveira, Mário Alves de. II. Título. III. Série. Dedicado à Ilma. Sra. D.a Maria José de Abreu Sampaio de Lima Carneiro Pacheco de Andrade, da cidade do Porto, prima em quarto grau de Casimiro, gentilíssima e nobre representante dos mais altos valores espirituais do bravo povo português. Casimiro de Abreu em foto de Joaquim José “Insley” Pacheco. (Col. Dr. Waldyr da Fontoura Cordovil Pires) Viveu, cantou, morreu. Clímaco Ananias Barbosa de Oliveira A Casimiro de Abreu Viveu como uma flor tão curta vida, Ou foi uma esperança falecida, Ou sonho que acabou; Sem gozar dos festins que o mundo afaga, Como um batel que a tempestade traga, Os dias seus passou.
    [Show full text]
  • Francisco De Assis Barbosa, O Repórter Que Sonhava
    FRANCISCO DE ASSIS BARBOSA, O REPÓRTER QUE SONHAVA Antonio Arnoni PRADO Universidade Estadual de Campinas [email protected] Resumo: O ensaio procura demonstrar a trajetória jornalística de Francisco Assis Barbosa, incluindo no percurso as suas relações com a literatura, a crítica e a história literária, precedidas nos anos de juventude por uma incursão isolada pelo terrenos da ficção. Palavras-chave: Modernismo. Jornalismo. Crítica. Historiografia literária. Abstract: The essay surveys Francisco Assis Barbosa‟s journalistic trajectory, including his relationship with literature, criticism and literary history, preceded in his youth by an isolated incursion into fiction. Key words: Modernism. Journalism. Literary criticism. Literary history. A admiração de Francisco de Assis Barbosa (1914-1991) pela obra e personalidade de António de Alcântara Machado (1901-1935) remonta aos anos de juventude, quando, ainda estudante na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1933, ele se apresenta como voluntário para a defesa da causa constitucionalista junto à Bancada Paulista por São Paulo Unido, então empenhada nos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, reunida na capital federal. Chico e os quatro rapazes que o acompanhavam foram recebidos pelo próprio Alcântara Machado, que presidia a Bancada. Como recordará mais tarde, aquele foi um momento de grande emoção, particularmente porque – mais que adesão política de voluntário, a cuja causa “não era muito afeiçoado”, – o que de fato o movia naquela decisão de moço era no fundo a oportunidade de conhecer pessoalmente o jovem criador do “Gaetaninho”, que ele aprendera a admirar, ainda adolescente, na sua querida Guaratinguetá. O encontro seria decisivo para a vida intelectual do futuro escritor, pois foi justamente através de Alcântara Machado que Chico se convenceu de sua vocação literária, a ponto de tornar-se um dos grandes estudiosos da obra de Alcântara.
    [Show full text]
  • O Rio De Janeiro Centro De Filosofia E Ciências Humanas Escola De Comunicação
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE COMUNICAÇÃO O ÚTIL E O FÚTIL: O JORNAL E A CRÔNICA NA VISÃO DO JOVEM MACHADO DE ASSIS JULIA WILTGEN CASTELLO DA COSTA Rio de Janeiro/ RJ 2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE COMUNICAÇÃO O ÚTIL E O FÚTIL: O JORNAL E A CRÔNICA NA VISÃO DO JOVEM MACHADO DE ASSIS Monografia de graduação apresentada à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo. JULIA WILTGEN CASTELLO DA COSTA Orientador: Prof. Ms. Paulo Roberto Pires de Oliveira Jr. Rio de Janeiro/ RJ 2009 FICHA CATALOGRÁFICA COSTA, Julia Wiltgen Castello da. O útil e o fútil: o jornal e a crônica na visão do jovem Machado de Assis. Rio de Janeiro, 2009. Monografia (graduação em Comunicação Social – Jornalismo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Escola de Comunicação – ECO. Orientador: Paulo Roberto Pires de Oliveira Jr. 1. Crônica. 2. Escritores-jornalistas. 3. Metalinguagem. I. OLIVEIRA JÚNIOR, Paulo Roberto Pires de (orientador) II. ECO/UFRJ III. Jornalismo IV. Título UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO TERMO DE APROVAÇÃO A Comissão Examinadora, abaixo assinada, avalia a Monografia O útil e o fútil: o jornal e a crônica na visão do jovem Machado de Assis , elaborada por Julia Wiltgen Castello da Costa. Monografia examinada: Rio de Janeiro, no dia ....../....../...... Comissão Examinadora: Orientador: Prof. Ms. Paulo Roberto Pires de Oliveira Jr.
    [Show full text]