A Dimensão Política Do Pensamento De José De Alencar (1865-1868) Liberalismo E Escravidão Nas Cartas De Erasmo

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A Dimensão Política Do Pensamento De José De Alencar (1865-1868) Liberalismo E Escravidão Nas Cartas De Erasmo Rogério Natal Afonso A dimensão política do pensamento de José de Alencar (1865-1868) Liberalismo e escravidão nas cartas de Erasmo Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em História Social na Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em História Social das Relações Políticas. Orientação: Profª. Drª. Márcia Barros Ferreira Rodrigues. Vitória 2013 Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil) Afonso, Rogério Natal, 1969- A257d A dimensão política do pensamento de José de Alencar (1865-1868). Liberalismo e escravidão nas cartas de Erasmo / Rogério Natal Afonso. – 2013. 153 f. : il. Orientadora: Márcia Barros Ferreira Rodrigues. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. 1. Alencar, José de, 1829-1877. 2. Escravidão – Brasil. 3. Brasil - História - Império, 1822-1889. I. Rodrigues, Márcia Barros Ferreira. II. Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Humanas e Naturais. III. Título. CDU: 93/99 Rogério Natal Afonso A dimensão política do pensamento de José de Alencar (1865-1868) Liberalismo e escravidão nas cartas de Erasmo Dissertação apresentada ao Mestrado em História Social das Relações Políticas na Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para Obtenção do Grau de Mestre em História Social. COMISSÃO EXAMINADORA ___________________________________________________________________ Profa. Dra. Márcia Barros Ferreira Rodrigues Universidade Federal do Espírito Santo (orientadora) Profa. Dra. Maria Cristina Dadalto Universidade Federal do Espírito Santo (membro titular) ___________________________________________________________________ Prof. Dr. Thiago Lima Nicodemo Universidade Federal do Espírito Santo (membro titular) Prof. Dr. Jorge Luiz do Nascimento Universidade federal do espírito Santo (membro externo) Vitória,______ de _______________ de 2013. Agradeço a todos que me ajudaram na construção deste trabalho. A minha família. Aos professores; todos. A minha orientadora, em particular. Aos amigos que me fizeram sugestões e críticas. Àqueles que dedicaram um pouco de seu tempo me ajudando. E a Deus... RESUMO Partindo dos textos que compõem uma série de “cartas abertas” de José de Alencar, endereçadas ao Imperador D. Pedro II e a alguns entes políticos da administração do Estado, escritas entre 1865 e 1868, busca-se discutir a defesa paradoxal entre a formação de uma sociedade liberal dentro de um país de economia agroexportadora sustentada pela mão de obra escrava. Tomaremos o texto de Alencar como um discurso político ideológico das elites presentes na corte imperial. Entendemos a dimensão ideológica do discurso político de Alencar no sentido marxista de corte gramsciano, ou seja, como uma concepção de mundo que perpassa desde o discurso comum até formas mais elaboradas de discurso filosófico. A partir daí, buscaremos compreender o modo de vida, as representações políticas e as formas de dominação presentes no período sob a ótica do pensamento político conservador de José de Alencar, dando ênfase a análise de sua defesa do liberalismo e da escravidão. PALAVRAS CHAVE: Política, discurso, liberalismo, escravidão. ABSTRACT Based on the texts that make up a series of open letters addressed to José de Alencar to Emperor D. Pedro II and some political entities of state administration and written between 1865 and 1868 seek to discuss the defense of the paradox between a liberal society within a country agro-export economy sustained by slave labor. We will take the text of a speech Alencar as ideological political elites present at the imperial court. We understand the ideological dimension of political discourse of José de Alencar in the sense of cutting Gramscian Marxist; as a world view that permeates from the common speech even more elaborate forms of philosophical discourse. From there, we will seek to understand the way of life, political representations and forms of domination present in the period from the perspective of political speech of José de Alencar, emphasizing the analysis of his defense of liberalism and slavery. KEYWORDS: politics, speech, liberalism, slavery. LISTA DE IMAGENS FIGURA 1 – Fac-símile da segunda edição das cartas ao Imperador.....................183 FIGURA 2 – Fac-símile da primeira edição das Cartas os povo..............,...............184 FIGURA 3 – Folha de rosto da edição das Cartas ao Marquês de Olinda..............185 FIGURA 4 – Página do Diário do Rio de Janeiro registrando a abolição...............186 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................10 1. A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE ALENCAR...........................................................22 1.1 PRIMEIROS ANOS..............................................................................................24 1.2 VIDA NA CORTE..................................................................................................27 1.3 MILITÂNCIA POLÍTICA.......................................................................................34 1.4. ÚLTIMOS ANOS.................................................................................................49 2. CONJUNTURA POLÍTICA DO II REINADO.........................................................55 2.1 UMA VISÃO GERAL............................................................................................56 2.2 O ESTADO DA ARTE DA IMPRENSA NO OITOCENTOS............................... 64 2.3 SOBRE AS ELITES NO PODER........................................................................ 70 2.4 INTELECTUAIS E OPINIÃO PÚBLICA................................................................77 3. LIBERALISMO E ESCRAVIDÃO NAS CARTAS DE ERASMO.......................... 82 3.1 LIBERALISMO E ESCRAVIDÃO..........................................................................82 3.2 LIBERALISMO E ESCRAVIDÃO: O MODELO BRASILEIRO..........................86 3.3 AS CARTAS DE ERASMO...................................................................................95 3.3.1 AO IMPERADOR.............................................................................................103 3.3.2 AO POVO; AO REDATOR DO DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO......................121 3.3.3 AO MARQUÊS DE OLINDA; AO VISCONDE DE ITABORAHY.....................133 3.3.4 NOVAS CARTAS AO IMPERADOR...............................................................138 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................162 5. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................174 6. ANEXOS..............................................................................................................183 INTRODUÇÃO O Brasil do século XIX, com a chegada da família real nos primeiros anos até, e particularmente, o período imperial, é caracterizado por um desenvolvimento econômico, social e político intenso e relativamente acelerado, se comparado a outras nações da América Latina (COSTA, 1999). Tal desenvolvimento se deve a construção de um projeto político para o país que, deixando de ser uma colônia de Portugal, necessitava afirmar sua nova identidade - agora como uma nação independente - tanto interna quanto externamente. O processo tem início com a transferência para a cidade do Rio de Janeiro do Príncipe Regente D. João VI, a família real portuguesa e sua Corte em 1808, gerando um considerável aumento na população residente e a consequente transformação da cidade, com a construção de escolas, museus, teatros, faculdades e, dentre outras novidades, a imprensa. A emancipação política em 1822 mantém o sistema monárquico – ainda sob a casa de Bragança, com D. Pedro I – agora pelo modelo constitucional, tendo por base as ideias liberais importadas da Europa iluminista. A presumida liberdade que o país vem a construir, garantida na constituição outorgada pelo governante, já encontra um terreno político e econômico bastante diverso daquele onde surgiu o liberalismo europeu, tendo por base a agricultura de produtos de exportação assentada na escravidão - tanto a lavoura tradicional açucareira do nordeste como as novas e prósperas plantações de café do Vale do Paraíba dependiam do escravo. O Brasil, logo depois da emancipação politica em 1822, possui uma das maiores populações escravas da América e também a maior população de afrodescendentes livres no continente (MATTOS, H., 2000), a quem não eram concedidos os direitos políticos de cidadão. E uma minoria, tida como aristocrática, dominava, assentados seus privilégios nas relações que possuíam com a coroa – uma administração do Estado de modelo conservador, com D. Pedro e a herança do absolutismo português. Liberalismo e conservadorismo convivem então na sociedade brasileira em formação como os dois lados de uma realidade complexa e contraditória. Liberal, no sentido de que as lideranças que surgem se mobilizaram nesse sentido para justificar a separação da metrópole, e ao mesmo tempo conservador, por precisar manter a escravidão e a dominação do senhoriato (NOVAIS, 1996). Para a manutenção da organização do Estado, a monarquia reforça os laços já seculares do estamento português presentes desde a colônia, criando – também inspirado na tradição portuguesa – o modelo brasileiro de nobreza, de gentleman; este emerge como um segmento, que se solidifica na figura do
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