A Voz do Champagnat

Nº25 Bem-vindos a Bordo novembro de 2015 50 champas NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁG. 5

Humanismo Receção aos alunos no novo ano letivo. e Excelência

NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁG. 7 REFLEXÃO PP. 2 a 4

DESPORTO PP.14 e 15

NOTÍCIAS DA ESCOLA PP. 8 e 9

NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁGINAS 18 a 22

NOTAS DE MÚSICA LIVROS E LEITURAS PP.23 a 25 ESPAÇO ABERTO PP 26 e 27 P.16 Poesia, prosa e um P.17 abecedário sem juízo.

Editorial

Segundo palavras do comandante Jacques- Portugal ganhará mais de dois milhões de quiló- -Yves Cousteau, importantíssimo oceanógrafo, metros quadrados de solo português. mergulhador e oficial da marinha, do séc. XX Deste solo, 97% estará sob as águas atlânti- “...as pessoas protegem aquilo que amam, cas. Não olhar para o mar e todas as suas poten- mas só amam o que conhecem…” cialidades é fechar os olhos ao futuro. Queremos Como escola, cumpre-nos a missão de dar a ajudar a formar cidadãos de olhos bem abertos e conhecer e de estimular nos nossos alunos a postos num horizonte bem vasto e largo. curiosidade, o interesse, a vontade de saber A arte, o desporto, a investigação científica, a mais, de descobrir e consequentemente a capaci- biologia marinha, a química, a geologia, as pes- dade de amar, esta fonte inesgotável de recur- cas, a engenharia naval, o turismo e muitos ou- sos, maravilhas e conhecimentos que é o oceano. tros, serão campos de desenvolvimento que se Desejamos, tal como Cousteau, enfatizar nos abrem com este “Mar Português”. Mar tão canta- nossos alunos, a sua capacidade de ver o futuro do, contado e pintado por outros tantos autores, nas profundezas dos oceanos. e que nós através da interdisciplinaridade nos É impossível, em poucas linhas enumerar o propomos continuar a fazer. papel dos oceanos para o planeta e para a huma- Visitas de estudo, ateliers, workshops, pales- nidade. tras, peddy-papers, exposições, teatros, e de ou- O clima da Terra, o ciclo do carbono, os ciclos tras formas iremos concretizar estes objetivos a biogeoquímicos, a energia, a biodiversidade e os que nos propomos… levar os nossos alunos a co- ecossistemas, fatores determinados pela ação nhecer e a amar o mar, a vê-lo como futuro. dos oceanos e determinantes para que a Terra "Tenho esperança de que um maior conheci- seja um planeta habitável, o que justifica que a mento do mar, que há milénios dá sabedoria ao humanidade e o mar estejam tão fortemente li- homem, inspire mais uma vez os pensamentos e gados.No ano letivo 2015-2016, desejamos olhar as ações daqueles que preservarão o equilíbrio para este “Mar Português”. Este será o tema do da natureza e permitirão a conservação da pró- nosso projeto de escola. pria vida." Em 2016, a ONU irá avaliar a proposta de Jacques-Yves Cousteau - Oceanógrafo (1910 Alargamento da Plataforma Continental. Com ela, - 1997) Dr.ª M.ª Odete Amaro, Direção

A Reflexão

Hoje em dia, os jovens são muito dependentes iam para a rua brincar umas com as outras, nos da Internet, metade dos seus dias são passados dias de hoje, ficam em casa a falar com os ami- ligados a redes sociais, estando sempre no tele- gos através do computador, a jogar videojogos e móvel ou no computador. acabam por não desenvolver as suas competên- Atualmente, um exemplo muito comum que cias sociais. confirma a ideia anteriormente referida é o facto Em relação aos adolescentes, estes dependem de que nas escolas, ou mesmo em jantares ou do tempo de estudo e de trabalhos de casa, para almoços de amigos, as pessoas, em vez de con- ficarem abstraídos no computador. Com isto, versarem entre si, estão fixadas no telemóvel, muitos pais reclamam, dizendo que os filhos es- nas redes sociais, comunicando, ironicamente, de tão a ficar viciados na tecnologia. uma forma virtual. Se a Internet desaparecesse, os pais ficariam De igual forma, as crianças que, antigamente, agradados, pois os filhos voltariam a andar na

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A Reflexão O uso da Internet é algo quase indispensá- rua, a brincar com os amigos e aproveitariam mais o vel na atualidade. As pessoas usam-na com tempo para estudar e realizar as suas tarefas escola- frequência, para contactar amigos, conhecer res. No caso das crianças, estas, inicialmente, ficariam coisas novas... Mas uma grande parte do seu atordoadas, mas, passado algum tempo, perceberiam tempo é desperdiçado a jogar jogos virtuais e que tinha sido o melhor para elas. a trocar mensagens. Sem Internet, também haveria desvantagens, as Se a Internet desaparecesse, nada disto pesquisas pedidas nas escolas, tinham que se limitar poderia acontecer. Tanto os adolescentes, co- somente aos livros, os imigrantes não poderiam co- mo os adultos, teriam de arranjar novos pas- municar com a família, de forma gratuita. satempos e novos divertimentos, algo que Se a Internet desaparecesse, o mundo seria bas- envolvesse exercício físico. Isso ia melhorar tante diferente. no mundo a saúde de todas as pessoas. Matilde Silva, 9ºAno O que provavelmente muitas pessoas não Na minha opinião, se a internet desaparecesse, ha- sabem é que o uso excessivo da Internet, o veria não só pontos negativos, mas também positivos. que exige estar sucessivamente a olhar para A utilização da internet tem vindo a aumentar ao um ecrã, danifica a nossa capacidade mental. longo dos tempos e, por isso, se agora desapareces- Logo, se a Internet desaparecesse, muitos se, haveria um maior choque do que há alguns anos problemas de foro oftalmológico decresceri- atrás. am. Por um lado, iria tirar acesso a alguns sites educa- Outra, a vantagem seria a haver uma dimi- tivos que nos ajudam diariamente a encontrar infor- nuição de assaltos, crimes e abusos sexuais, mação que procuramos. Este é o meio mais acessível devido a conversas entre estranhos através do que, por exemplo, ir a uma biblioteca. Também das redes sociais. dificultar a conversa com amigos ou familiares, o que Quando alguém quisesse conhecer monu- iria deixar as pessoas descontentes se isto lhes fosse mentos, atos históricos, pessoas outrora im- tirado. portantes, etc… seria obrigada a pesquisar em Contudo, iria fazer com que os jovens de hoje, que livros, coisa que hoje em dia é raramente gastam mais de metade do seu tempo na internet a usada por inúmeras pessoas. jogar em vez de brincar ou fazer exercício, saíssem No entanto, não existem apenas desvanta- mais e desenvolvessem outras capacidades que estão gens, pois a Internet fornece informação rápi- a ser perdidas hoje em dia. Ressalvo que o tempo da e instantânea, em relação aos livros. Na gasto à frente do computador é inevitável para alguns minha opinião, seria desejável que a única jovens, o que não constitui problema desde que não desvantagem associada à sua utilização fosse haja excesso incontrolável. o seu custo. Se fosse usada corretamente e Para concluir, acho que a falta de internet iria tra- não em demasia, poderia dizer-se que o seu zer mais pontos positivos, pois se pensarmos bem iria aparecimento foi um ato beneficente para a motivar as pessoas a falar entre si, a valorizar o tem- nossa sociedade. po em que estão juntos e, por fim, a incentivar o Márcia Ferrão, 9ºA exercício nos jovens. Se não houvesse Internet Filipa Santos, 9ºA Para alguns seria uma desilusão Na minha opinião o mundo sem Internet seria um Mas para mim, mundo com mais valores, substituindo a Internet São só vídeos, jogos e informação por amor. A Internet é muito importante Mas também tem malefícios

Pois algumas pessoas ficam

Viciadas em jogos de vídeo

Rita Lopes, 6ºA Afonso Carvalho, 6ºA

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A Reflexão

Na minha opinião, se não houvesse internet, Na minha opinião, se não houvesse Internet poderia ser uma boa experiência para aprender- não gostava muito, pois, eu não conseguiria ver mos a brincar com os nossos amigos e deixarmos os meus youtubers preferidos, estudar na Escola de estar sempre agarrados aos ecrãs dos telemó- Virtual, transferir imagens no pinterest, saber no- veis e dos computadores. Contudo, existem par- vidades sobre as minhas séries favoritas....Acho tes más de não termos Internet, como não po- que “enlouquecia”...”morria” . Mas, por outro la- dermos ouvir música quando queremos, pois co- do, tínhamos um mundo melhor, pois acabava a mo não existe Internet não temos youtube. pirataria na NET. Leonor Dias, 6ºA Carolina Pires, 6ºA Na minha opinião, o mundo parava porque na- Acho que se não houvesse Internet tínhamos da funciona sem Internet! Por exemplo, para falar que consultar Enciclopédias, ou seja, teríamos ao telemóvel é preciso Internet/rede. Não daria uma nova forma de aprender. Provavelmente não para comunicar e ir à Internet jogar ou pesquisar seria mau para todos nós. e ver vídeos no youtube. Eu não conseguia viver Sara Marques, 6ºA nem uma semana! Eu acho que não acontecia nada, apenas o Francisco Amaro, 6ºA nascimento de um mundo, se calhar, um pouco melhor. A Internet veio dar um empurrão à moti- vação da gente de todo o lado. Mas a internet Ai, a juventude destes dias, estabelece informações, por vezes, importantes e Que o telemóvel não quer largar. que servem de base ao nosso dia a dia. Sempre agarrados à internet,

Leonor Veríssimo, 6ºA A ver o que os outros andam a postar…

Não iria aguentar se não houvesse Internet! Mas se a internet acabasse, Não podia falar com amigos, ver youtubers prefe- O que será que acontecia? ridos, ouvir música e pôr fotos no Pinterest. Iriam todos ficar felizes, Ou a tristeza aparecia.

Matilde Guilherme, 6ºA Sim, eu admito, Para mim, se não houvesse Internet ia haver Que da internet até preciso. muito mais gente desempregada por causa das Se não fosse ela, pessoas que trabalham no google, no facebook… Como é que me davam aquele tal aviso?

Também acho que muita gente se ia suicidar por causa deste acontecimento, pois há muita gente Como sabemos também tem problemas, que se viciou na internet. Pode os adolescentes viciar. André Gregório, 6ºA Agarrados ao telemóvel, No Facebook, Instagram e a “tweetar”. Se não houvesse Internet Mas não é só aos miúdos Ninguém existia Que a internet pode atingir Nem cotas, nem nós Os idosos dizem que não Todo o mundo explodia! Contudo sabemos que estão a fingir. Se a Internet desaparecesse

Não havia televisão Pode não ser a melhor coisa do mundo As nossas avozinhas Porém ninguém pode negar, Não conseguiam ver as novelas Que a internet chegou ao planeta E ficavam mal do coração E acabou por o melhorar.

Manuel Pereira, 6ºA Margarida Bento, 6ºA

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Notícias da Escola

No dia 15 de setembro de 2015, cá, iniciamos o nosso novo ano letivo, cheios de energia! Chegámos à escola e na entrada aguardava-nos um cartaz de boas-vindas, preso numa grande rede, suspensa nas árvores. Assim, ficámos a conhecer o tema da escola e cada turma, durante os primeiros dias, preparou um elemento para marcar a sua presença.

Com o início do ano, veio a chuva e alguns trabalhos desbotaram, como o trabalho do 7ºA...

No dia 24 de setembro, Dia Mundial dos Oceanos, a nossa instalação mudou-se para a entrada do edifício do 2º e 3º Ciclos, onde permanecerá até ao final do ano letivo. A entrada ficou muito bonita, com a colaboração de toda a escola. Durante o ano haverá outras datas comemorativas, dedicadas ao mar e nesses dias esta instalação será enriquecida com as surpresas que cada turma preparará. Aguardaremos!!

Prof. Elisabete Ferrão, BEC

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Notícias da Escola

O verão está a acabar, E a escola a começar, Vamos lá mais uma fornada preparar. Há dias de choro por toda a novidade que paira no ar, Mas com um pouquinho de mimo, tudo vai passar. Novas experiências se avizinham, que os fazem so- nhar, Mas também é muito importante aprender a saber estar, partilhar e brincar. Neste ano letivo o Mar vamos trabalhar, E muitas coisas vamos aprender Da alimentação à saúde e até o lazer! Mas no nosso colégio não é só isso que vamos fazer, Com ginástica, biblioteca e música, vamos crescer! Digam lá se a nossa escola não é divertida! Choramos para ficar e também na despedida! Animais do mar fizemos para no primeiro dia enfeitar, A entrada da nossa escola para mais bonita ficar!

Turmas dos 3 anos

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Notícias da Escola

Início do 5º ano

Chegara o tão esperado dia 15 de setembro, o início do 5º ano, a tão desejada entrada no 2º ciclo. Começámos este dia com entusiasmo, alguns receios e muita curiosidade em conhecer o que nos esperava: a nova sala, a nova diretora de turma, os novos professores, os novos colegas e os antigos também. Além disso, este nervosismo também se devia à vontade imensa em manusear os livros escolares e todo o restante material novinho em folha. Chegados à sala, escolhe- mos os lugares (provisoriamente, pois a professora trocou-nos Foi um dia cansativo, divertido, contudo, va- as voltas, uns dias mais tarde). Fizemos a apre- leu a pena, pois percebemos que o 5º ano não é sentação (diretora de turma e alunos), foram- assim tão assustador e nos vai trazer conheci- -nos apresentadas as regras e o tema e, segui- mento e ajudar a crescer. damente, encaminhámo-nos para o ginásio, onde Portanto, neste momento, passado um mês ouvimos o discurso da Diretora da escola e can- de aulas, sentimo-nos mais independentes, con- támos o hino. fiantes e com mais maturidade. Todo o nervosis- Mais tarde, após o lanche da manhã, fomos mo que sentíamos foi desnecessário, pois a en- conhecer a escola com a ajuda dos alunos do 9º trada no 5º ano foi um momento importante e ano. Ainda antes de regressar à sala, visitámos a marcante, mas divertida e descontraída. nossa antiga professora (saudade!) e revimos os Resta-nos agora trabalhar com afinco, motiva- nossos afilhados (alunos do 1º ano), que condu- ção para termos boas notas e, acima de tudo, zimos até ao refeitório. estarmos preparados para a passagem para o 6º Da parte da tarde, após o almoço e brincadei- ano e assim por diante. Desta forma, vamos ra, continuámos as aulas, com a diretora de tur- crescer felizes, com muito conhecimento e assim ma, que continuou a apresentação do que vai ser seremos, sem dúvida, adultos responsáveis e o ano letivo. Nessa aula, realizámos um cartaz conscientes. em conjunto, sobre o mar e o que ele representa para cada um de nós. A turma do 5ºA, Prof. Anabela Ribeiro

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Notícias da Escola

Mais uma vez, e tal como já cozinheiros e construtores, sem- Na semana de vinte e um a tem vindo a acontecer em anos pre com alma de cientista. vinte e cinco de setembro fo- anteriores, os alunos das turmas Para mim, a ciência não é só ves- mos para a Escola Ciência Viva, do 3º ano do Externato começa- tir uma bata branca pegar em tubos que fica no Pavilhão do Conhe- ram o seu ano letivo com uma de ensaio e em líquido e já está! cimento. Nesta semana, fize- semana fantástica… Uma semana Não, não e não, eu acho que é muito mos muitas experiências e fo- mais! Eu acho que a ciência é diver- na Escola Ciência Viva do Pavi- mos verdadeiros cientistas com são, animação e só aprender!!! lhão do Conhecimento. direito a bata e tudo. Esta é a primeira escola do 1º ciclo a funcionar num Centro de Ciência, o Pavilhão do Conheci- mento - Ciência Viva, um museu interativo de ciência e tecnologia, no Parque das Nações, em Lis- (3ºB) boa. A ciência é uma arte onde se fa- Neste projeto são aplicados os zem experiências com coisas, bici- recursos da moderna museologia cletas, relógios, etc, mas a ciência é Na segunda-feira, começá- científica ao currículo do 1º ciclo uma coisa que leva tempo e esforço. mos por conhecer o Pavilhão do ensino básico, com um progra- (3ºA) do Conhecimento, fazendo uma ma educativo que combina o tra- Mais artigos e fotos sobre as ativi- visita a todos os espaços, até balho prático e experimental na dades realizadas pelos nossos alunos mesmo ao gabinete da direção. educação em ciências com o am- disponiveis em: Da parte da tarde, fizemos uma biente educativo característico de http://medialab.dn.pt/jornal/t2/ atividade chamada artistas com um Centro de Ciência. printjornal/943/ pinta, onde Durante a semana de 22/09/15 No âmbito do nosso projeto de produzimos a 26/09/15, os nossos alunos das escola de 2015/2016, durante o a nossa pró- turmas do 3ºA e 3ºB, viram o seu próximo mês teremos o prazer pria tinta, de receber na nossa escola o partindo de biólogo, Pro- vários ma- fessor Dr. teriais, Francisco An- tais co- drade, que mo: giz, virá fazer uma argila, palestra para beterraba dia-a-dia alterado. as turmas de e espinafres. Em seguida, de- Chegavam ao colégio às 9h00 4º ano A e 4º ano B, com o títu- mos asas à nossa imaginação e e logo partiam para o Pavilhão lo “Quanto vale uma sardinha?”. usando a tinta criámos verda- do Conhecimento. Uma vez lá, Na próxima edição dar-vos- deiras obras de arte. vestiam as suas batas e punham -emos mais novidades sobre co- Na terça-feira, começamos o as mãos à obra… seriam cientis- mo foi a vinda do cientista e da dia com uma história: Félix, o tas durante todo o dia! Durante escola ciência viva a nosso colé- colecionador de medos! Logo esta semana os nossos alunos gio. descobriram que ser cientista Até lá, muita pesquisa e in- é...é adorar o que se faz… é per- vestigação sobre a ciência da guntar, é querer saber, é obser- amizade e do estudo! var e descobrir! Foram pintores, 3ºA e 3ºB, Prof. Dina Guimarães

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Notícias da Escola de seguida, cada um escreveu num papel os seus near a sua ponte e decidir o material a usar. No maiores medos. Entretanto, soubemos que no final, testámos cada ponte e verificámos que pavilhão existia uma máquina umas eram mais que triturava os medos. Essa seguras do que máquina ficava na exposição outras. Loucamente, que mostrava as Na sexta-feira, doenças da mente. Visitámos a foi o dia de conhe- exposição e fomos triturar os cer um cientista nossos medos, com a esperança verdadeiro. Em que eles desaparecessem! conjunto prepará- À tarde fizemos dónutes sau- mos as perguntas que lhe íamos fazer. O seu no- dáveis e descobrimos que a co- me é Francisco Andrade e ele é um cientista do zinha também é um laboratório. mar, que estuda animais e coisas relacionadas Também fomos para o Laser com o mar. Gostámos muito de o conhecer, pois L a b , aprendemos coisas que não sabíamos, como por onde fizemos experi- exemplo, que a maior baleia do mundo é a baleia ências com luz. azul; que os peixes mais rápidos são os atuns; Na quarta-feira, que um objeto ou ser se desloca mais rápido no fomos visitar a exposi- ar, do que na água e ainda tivemos a oportunida- ção Vê, Faz e Apren- de de pegar numa vertebra de baleia, era muito de. Fizemos experiên- grande e pesada. cias com a visão, espe- Esta semana foi muito divertida e rica em lhos e reflexões. Neste aprendizagens, pois tivemos contacto com coisas dia, ainda, fomos a que nunca tínhamos visto e aprendemos a brin- uma oficina aumenta- car. da chamada Dòing. Lá, em grupos, construí- mos várias coisas: ca- minhos para berlindes, máquinas de rabiscos, aviões de papel, objetos voadores e ligações elé- tricas. Foi espetacular!

A nossa turma participou no jornal da Escola da Ciência Viva e já foi editado. Podem vê-lo Na quinta-feira, e m : http://escola.cienciaviva.pt/ andámos numa bicicleta voadora e acreditem… Actividades/2015_16/MediaLab/ ou no site do Di- ninguém caiu!Fomos visitar a exposição Explora ário de Notícias: http:// e fizemos várias medialab.dn.pt/jornal/t2/ experiências com printjornal/943/ sombras. À tarde, estivemos a cons- truir pontes. Cada grupo teve que pla- Texto coletivo do 3.ºA, Prof. Andreia Arruda

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Notícias da Escola

Durante este mês de outubro as crianças dos 4 anos foram ao merca- do dos Olivais observar diferentes peixes. As cri- anças, dos 4 anos A compraram um carapau e, na sala, para além de o observar, puderam mexer e descobrir as escamas, as barbatanas, Aprenderam canções e adivinhas. E, por falar quantos olhos têm… em adivinhas partilhamos a que ouvimos:

Ando sempre molhadinho,

Fora de água ninguém me deixe.

Faço bolhas ao respirar,

Meninos, eu sou o …

Todos os grupos de 4 anos descobriram palavras novas sobre os pei- Peixe xes e realizaram trabalhos relacionados com o Para além de comprarmos peixe, oferecemos à tema, como por exemplo, fizeram as “escamas” senhora peixeira um peixe feito pelas crianças do peixe, observaram diversas imagens de pei- como recordação da nossa presença por ali! xes, jogaram à rede dos peixinhos e fizeram o reg i s to g ráfi c o

Teresa Alves, Cristina Carnall e Joana e plástico da visita ao mercado. Pato, Educadoras dos 4 Anos A, B e C.

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Notícias da Escola

Este ano, o projeto da nossa saicos, fizemos um trabalho de dade de ver vários tipos de azu- turma intitula-se Um Mergulho Expressão Plástica. Usámos pa- lejos, de aprender como são Com Arte. Dentro desta temáti- pel de lustro colorido para pre- feitos e de pintar um. ca, começámos por trabalhar os encher figuras de animais ma- azulejos. rinhos. No início, todos trouxemos de casa imagens com azulejos alusivos ao mar, com os quais se montou um bonito painel, numa das paredes da nossa sa- la.

Depois de vermos vídeos Apesar de já termos feito com um pouco da história do todas estas atividades, azulejo, ficámos a saber que este projeto ainda está no este foi trazido para Portugal começo... Fiquem atentos pelos árabes. Entretanto, fizemos uma visi- ao próximo número do jornal, Recriando de algum modo a ta guiada ao Museu Nacional do se quiserem estar a par das sua técnica decorativa com mo- Azulejo. Aí tivemos a oportuni- nossas novidades! 3º ano B, Prof. Cláudia Caseiro

Turma do 4ºA

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Notícias da Escola

Para celebrar o Dia Europeu das Línguas, a A turma do 6ºB, com a professora Susana Pi- Biblioteca do Externato Champagnat, desafiou as res, realizou dia 25 de setembro, a atividade inti- professoras de Línguas Estrangeiras do Externato tulada ”Veo Veo” para festejar o Dia Europeu das a prepararem com uma das suas turmas uma his- Línguas. Cantámos e quisemos encantar os mais tória tradicional para apresentar aos colegas. pequenos. Respondendo ao desafio, A turma apresentou-a aos quartos anos e, no o 4º A, com a “teacher” Isa- final, entregou um marcador de livros a cada alu- bel Santos, apresentou às no como recordação. turmas dos 5 anos A e B a Todos os alunos gostaram e divertiram-se mui- dramatização: “The Three to. Little Pigs”. A turma do 8º A, com a “professeure” Helena Sá, apresentou às turmas do 6ºA e 6ºB a drama- tização: “Le Corbeau et Le Renard”.

Elisabete Ferrão, BEC Rita Alves, 6ºB

No final do ano letivo passado, recebemos a resposta à nossa carta. Eles também escreveram e ofereceram-nos desenhos feitos por eles. Neste dia mundial dos correios, 9 de outubro, nós decidimos escrever esta notícia para infor- mar toda a comunidade escolar que, desde o ano passado (o nosso 1º ano), andamos a trocar cor- respondência com uns meninos de uma turma de 2º ano da Escola do 1º Ciclo de Oliveira do Hos- pital. Esta localidade fica perto da Serra da Es- trela, mais ou menos 40 quilómetros (km).

Ah, ainda temos mais para dizer… Quem come- çou a escre- Continuaremos a trocar correspondência com a ver fomos mesma turma e logo que tenhamos mais notícias nós e, para informaremos todos os nossos colegas da escola além da es- com a iniciativa da escrita de mais uma notícia. crita da carta, cada um de nós preparou um pos- Agora, já estamos a pensar no que escrever e tal de mãos e um postal de patas (da nossa tarta- no trabalho a realizar e a mandar para os nossos ruga, a Carapacinha); como forma de nos apre- queridos correspondentes. sentarmos. 2º ano B, prof. Ana Mendonça

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Notícias da Escola

No 4º ano B, aproveitámos para saber mais sobre a História deste dia. Apresentámos os tra- balhos que fizemos. Aqui fica um pouco sobre o que aprendemos.

Trabalho de Grupo elaborado pelos alunos do 4ºB, prof. Carmelita Torres

6.ºA apresenta teatro aos alunos do 4.º Ano

No dia 5 de outubro de 2015, os alunos do 6.ºA realizaram uma peça de teatro sobre a Implantação da República, às 15 horas, na sala de música. A turma do 6.º A convidou as turmas do 4.ºA e do 4.ºB, a viajar no tempo, assistindo a uma peça sobre o “ 5 de outubro de 1910”. Sendo este dia tão marcante na nossa história, os alunos quise- ram dar a conhecer, aos colegas, os acontecimentos e as pessoas que participaram neste dia importante.

Joana Henriques, melhorado pelos colegas do 4.ºA, Prof. Tânia Tavares Página 13

Desporto

A atividade física é fundamental para a saúde. têm maior probabilidade de serem pré-obesos ou Todos nós sabemos que a atividade física é obesos, que os alunos cuja aptidão cardiorrespi- muito importante. No entanto muitas pessoas ratória é saudável, decorrente do exercício, têm não se importam com a saúde e isso pode gerar mais massa óssea, e os que não a têm tendem a grandes problemas no futuro. ter uma saúde vascular pior (in Jornal “Público”). A atividade física engloba qualquer atividade Na nossa escola, para avaliarmos a condição onde o indivíduo realize movimento corporal, uti- física dos nossos alunos, realizamos os testes que lizando os seus músculos, resultando num gasto estão inseridos no Programa Nacional de Educa- energético. São atividades desenvolvidas com o ção Física. Para isso, utilizamos a bateria de tes- objetivo de melhorar a saúde das pessoas promo- tes do Fitnessgram. vendo o bem-estar. Mas essa atividade física não pode ser realizada de qualquer forma, portanto o acompanhamento de um profissional é funda- mental. O Fitnessgram é um Os principais benefícios da atividade física para o ser humano são: melhora a postura corporal, os músculos ficam mais tonificados, combate o ex- cesso de peso e a gordura acumulada, aumento da produtividade, menor propensão para as do- enças cardíacas, combate o stress e a indisposi- ção, maior disposição para as tarefas quotidianas, melhora a flexibilidade do corpo, a auto-estima, aumenta a qualidade de vida, fortalece o sistema imunitário, reduz o colesterol, entre outros. Portanto, praticar atividade física é fundamental para a saúde de todas as pessoas. Para além de todos estes benefícios, os alunos programa de educação e avaliação da aptidão que fazem exercício físico têm melhores resulta- física relacionada com a saúde. Todos os elemen- dos escolares, conclui uma investigação junto de tos incluídos no Fitnessgram foram concebidos três mil alunos realizada, ao longo de cinco anos, para auxiliar os Professores de Educação Física na por uma equipa de investigadores da Faculdade consecução de uma das finalidades educativas de Motricidade Humana, da Universidade Técnica expressas no currículo da disciplina de Educação de Lisboa (FMH/UTL). Física, nomeadamente a enquadrar a actividade Os jovens com aptidão cardio-respiratória sau- física como parte do quotidiano. A aptidão Física dável tiveram um maior somatório das classifica- associada à saúde envolve diversas componen- ções a Português, Matemática, Ciências e Inglês. tes: APTIDÃO AERÓBIA, E APTIDÃO MUSCULAR Luís Sardinha, director do Laboratório Exercício e (força muscular, resistência e flexibilidade). E Saúde, da FMH, afirma que existe "a tendência COMPOSIÇÃO CORPORAL. E são precisamente para sobrevalorizar a parte biológica" dos benefí- estas componentes que serão avaliadas em diver- cios do exercício físico. E este estudo também os sos testes a realizar em cada área. comprova, evidenciando, por exemplo, que "os Após a introdução dos dados referentes aos alunos insuficientemente activos", ou seja, que resultados dos testes na grelha, esta dar-nos-á a não cumprem as recomendações de actividade informação em que zona saudável se situa cada física diária (pelo menos 60 minutos por dia aluno, em cada teste. de actividade física moderada e vigorosa), Prof. Ana Cipriano, Educação Física Página 14 A Voz do Champagnat

Desporto

Na nossa escola, por forma a satisfazermos as necessidades físicas dos nossos alunos, temos um variado número de atividades físicas extracurriculares. São elas:

Ginástica Ténis

Dança Jazz

Taekwondo

Ballet Judo

Todos os alunos podem experimentar as várias atividades! Informações na secretaria da escola!

Futebol Prof. Ana Cipriano, Educação Física

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Notas de Música

No dia 1 de outubro celebrámos o Dia Mundial da Música. Para assinalar esta data, as turmas que nesse dia tinham BEC e Expressão Musical foram surpreendidas com a atividade Leitura Entoada. Esta atividade consistiu na leitura do livro O Ratinho Marinheiro, de Luísa Ducla Soares, onde a Beta en- toou as palavras e o professor Jorge acrescentou expressão, através dos sons que escolheu para acompanhar a história. Prof. Elisabete Ferrão, BEC

A Flauta é um Cara: Sim, as combinações dos dedos as vezes instrumento da orquestra, são iguais às do clarinete e do saxofone. que é utilizado, muitas vezes, para as pessoas Tirza: Que tipo de instrumento é a flauta? iniciarem o seu percurso na música. Cara: Madeiras Este instrumento tem uma cabeça, um corpo e Tirza: Quais são os nomes das partes da flau- o pé. A cabeça é a parte onde se sopra, o corpo é ta? a parte onde se localizaram as primeiras 15 Cara: Cabeça, corpo e pé chaves e o pé que é a parte da fluta onde existe Tirza: Sabendo que a flauta de plástico tem 7 as últimas 3 chaves. buracos, quantos buracos tem a tua flauta? O som da flauta é muito bonito, na minha opi- Cara: Mais ou menos 18, depende da flauta nião, e é muito cativante. Eu acho que para a Tirza: Que idade tinhas quando comecaste a flauta soar bem deve ser muito complicado. tocar flauta? Cara: 10 anos (5 ano da escola) Entrevista a Cara, uma flautista profissional: Tirza: Onde tocas flauta? Cara: Em casa para relaxar, com amigos, nu- Tirza: É difícil tocar flauta? ma banda e antes tocava numa orquestra Cara: No início é, porque é preciso muito ar e Tirza: Tocas numa banda? Se sim, qual? tens que aprender como formar a tua embocadura Cara: Sim. Na Banda Filarmónica Portimo- e usar todos os teus dedos . nense. Tirza: Aproximadamente quanto tempo demo- Tirza: Qual é a tua música preferida para tocar ra para aprender a tocar flauta ? na flauta? Cara: Depende da pessoa, estás sempre a Cara: Pedro e o Lobo e o Quebra Nozes aprender coisas novas . Tirza: Todas as flautas têm o mesmo som? Curiosidades: Cara: Não, porque há difrentes tipos de flau- A flauta é o instrumento mais antigo da classe tas, como a tradicional, o flautim, o alto, o tenor, das madeiras . o baixo, o contra-baixo e mais. Flautas podem ser George Washington e Leonard de Vinci toca- feitas de diferentes metais. Por exemplo: prata, vam a flauta. níquel, ouro ou combinações de metais. O tipo de Várias culturas metal pode mudar o som. têm o seu próprio Tirza: Qual é a primeira coisa que tens que tipo de flauta, por aprender antes de tocar flauta? exemplo, a flauta Cara: Como respirar. A tua respiração tem de mais popular tradi- vir do fundo do teu estômago. cional japonêsa é o Tirza: Saber tocar flauta ajuda a tocar outros “Shakuhachi”. instrumentos? Tirza Bustrum, 5ºB

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Notas de Música

JOSÉ AFONSO José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, tam- Rui Manuel Gaudên- bém conhecido pelo diminutivo Zeca Afonso, foi cio Veloso nasceu em Lis- um cantor, compositor e poeta português. Nasceu boa, no dia 30 de julho de em 2 de agosto de 1929 em Portugal e morreu em 1957, mas viveu no Porto, 23 de fevereiro de 1987 com 57 anos. Gravou o desde os três meses de seu primeiro disco em janeiro de 1958, chamado idade. É filho do engenheiro Aureliano Capelo Ve- Fados de Coimbra. loso, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto. Nessa época, gravou também Os Vampiros e É sobrinho paterno do General Pires Veloso, ex- Trova do Vento, uma resistência antifascista da governador de São Tomé e Príncipe. época. Muitas das suas canções são uma crítica ao Começou a tocar harmónica aos 6 anos e hoje é regime salazarista, por isso muitos dos seus discos cantor, guitarrista e compositor. Mais tarde, com foram proibidos. vinte e três anos lançou o álbum que o projetou Em 25 de abril de 1974, a música Grândo- no panorama da música nacional, . Dele la, Vila Morena foi escolhida como sinal do início fazia parte a faixa Chico Fininho, um dos maiores da revolução. Ainda nesse ano são lançados os sucessos da obra de Rui Veloso e de Carlos Tê, álbuns Cantares de José Afonso e Baladas e Can- seu letrista. ções. A 10 de Junho de 1992 foi feito Cavaleiro da ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente Má- Música “Os Vampiros”: rio Soares.

No céu cinzento sob o astro mudo Na década de 1990 integrou o Rio Grande, for- Batendo as asas pela noite calada mado por Tim, João Gil, Jorge Palma e Vitorino,

Vêm em bandos com pés veludo num estilo de música popular com influências Chupar o sangue fresco da manada alentejanas, que alcançou uma considerável popu- Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhes franqueia as portas à chegada laridade. Dessa experiência resultariam dois dis- Eles comem tudo eles comem tudo cos, um de originais em 1996, outro ao vivo, em Eles comem tudo e não deixam nada [bis] 1998.

A toda a parte chegam os vampiros Este ano celebram-se 35 anos de carreira. Poisam nos prédios poisam nas calçadas Já escreveu 178 obras que pertencem aos ál- Trazem no ventre despojos antigos buns: Mas nada os prende às vidas acabadas Rui Veloso e Amigos ( 2012); São os mordomos do universo todo A Espuma das Canções (2005) Senhores à força mandadores sem lei O Concerto Acústico (2003) Enchem as tulhas bebem vinho novo 20 Anos Depois-Ar de Rock (2000) Dançam a ronda no pinhal do rei O Melhor de Rui Veloso-20 Anos Depois (2000) Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada Avenidas (1998) (1995) No chão do medo tombam os vencidos Auto da Pimenta (1991) Ouvem-se os gritos na noite abafada Mingos & os Samurais (1990) Jazem nos fossos vítimas dum credo E não se esgota o sangue da manada Ao Vivo (1988) Rui Veloso (1986) Se alguém se engana com seu ar sisudo Guardador de Margens (1983) E lhe franqueia as portas à chegada (1982) Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada [bis] Ar de Rock (1980) Fontes: Manual escolar : (Educação Musical) José Carlos Godinho,

Ed. Santillana (2012); Wikipédia; Rui Veloso/Site Oficial; Rui Veloso/ Fontes: Wikipédia, Vagalume, Infopédia, Manual de Música e Scridb. VAGALUME Viviana Ferrão, 5ºA Maddalena Dumangane, 5ºA

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Notícias da Escola

Entrevista à Dra. Marisa No âmbito do estudo do texto da imprensa, na disciplina de Português, a turma do 8º ano organi- A Dr.ª Marisa é uma psicóloga que iniciou fun- zou-se e preparou umas entrevistas a alguns ele- ções na nossa escola este ano letivo, que agora mentos da escola (funcionários e alunos) para está a começar. Fizemos-lhe uma entrevista para perceber como é que este ano letivo está a iniciar saber como está a decorrer a sua adaptação. e quais são as expetativas. Entrevistadores: Como está a ser a sua adapta-

Entrevista à Doutora Odete Amaro ção/integração cá na escola? Está a gostar? Por- quê? Entrevistadores: Há quantos anos gere esta es- Marisa: Sou nova cá na escola, como vocês sa- cola? bem. Só estou cá desde o início do ano letivo e Doutora Odete Amaro: Desde 1991 (há 24, qua- estou a adaptar-me muito bem. Estou a gostar do se 25 anos). ambiente do colégio, tanto dos professores como

E: Tem sido uma experiência positiva? dos auxiliares e também dos alunos, por isso, es- Dra. Odete: Sim (difícil, trabalhosa, mas satisfa- tou a gostar bastante. tória). E: Podia explicar um pouco do seu trabalho cá na

E: Como tem sentido a mudança a que tem assis- escola? tido ao longo destes anos? Considera que houve M: Por exemplo, há meninos que vêm cá para nós uma evolução positiva? fazermos uma avaliação: se têm dificuldade na Dra. Odete: Tenho assistido a muitas mudanças. escrita, se têm dificuldades na atenção, na memó- A escola cresceu, houve alteração dos programas, ria… Nós aqui o que fazemos é avaliar se esses a tecnologia evoluiu. Mas tem sido, no geral, uma alunos têm dificuldades ou não. Depois consegui- evolução positiva. mos encontrar estratégias e fazer exercícios com eles para que eles consigam melhorar a sua E: Como vê ou gostaria de ver esta escola daqui a aprendizagem na sala de aula. 20 anos? Dra. Odete: Com o espírito que hoje tem, ou se- E: O que é que a levou a ser psicóloga? ja, conseguir acompanhar cada aluno. M: O que me levou a ser psicóloga foi quando eu andava no quinto ano. Nunca quis ser mais nada. E: Pode descrever-nos um pouco do seu trabalho Se calhar, quando vocês eram crianças, queriam diário? ser cabeleireiras ou professoras, mas eu não sabia Dra. Odete: Vejo se está tudo a funcionar: se es- o que queria ser. As pessoas perguntavam-me e tá tudo organizado, se estão todos os professores. eu dizia que não sabia. Depois, quando entrei para Respondo a e-mails, procuro informação, consulto o quinto ano, tive um problema de adaptação na sites de educação, convoco e participo em reuni- escola nova porque era tudo muito grande e fui ões, estabeleço contactos diversos, por exemplo, para o psicólogo. Foi aí que fiquei a saber o que para as visitas de estudo, entre outras tarefas. era um psicólogo e, a partir daí, disse sempre que E: Quais são as suas expetativas para este ano queria ser psicóloga. Agora que sou, gosto imen- letivo? so. Se isso não tivesse acontecido, essa dificulda- Dra. Odete: Que os alunos tenham ótimos resul- de que tive de adaptação... se calhar, seria psicó- tados e consigam atingir os objetivos. Desejo que loga na mesma! todos os alunos se sintam felizes com o tempo E: Que expetativas tem para este ano letivo? passado na escola, que este seja positivo e impor- M: As minhas expetativas são as melhores! Tudo tante para a educação e desenvolvimento dos alu- tem estado a correr tão bem dentro do previsto no nos. meu papel aqui no colégio que eu espero que cor- António Ribeiro, 8º A ra tudo muito tranquilamente. Espero conseguir

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Notícias da Escola

ajudar o máximo de alunos possível, senão to- dos, que neste momento, e ainda mais para Entrevista realizada à professora frente, vão ter dificuldades. Ana Cipriano E: O que gosta mais de fazer no seu trabalho? M: Isso é difícil porque eu gosto de fazer quase Entrevistadores - Há quanto tempo trabalha no Externato Champagnat? tudo e é tudo novo para mim porque é uma fase nova...E um colégio novo com casos diferentes e Professora Ana Cipriano—Trabalho neste ex- com crianças muito pequeninas. Eu estava habi- ternato há 10 anos. tuada a crianças um bocadinho maiores. Eu gos- E - Considera que os alunos vieram em melhor/ to quase de fazer tudo, desde as avaliações, ob- pior forma física das férias de verão? Porquê? servar os meninos na sala de aula e no recreio, AC- No geral, vieram piores porque estiveram de fazer intervenção com eles e acompanhá-los. mais tempo sem realizar atividades físicas, situa-

Carolina Prewitt, Filipa Coelho e Ana Silva, 8ºA ção própria das férias de verão.

E - Quais são as suas expetativas para este ano

letivo? Entrevista à professora Helena de Sá AC - Expetativas bastante elevadas, tendo em Entrevistadores - Há quanto tempo trabalha no conta os grupos que tenho e o interesse que os Champagnat? alunos têm pela disciplina de Educação Física. Professora Helena de Sá - Este é o terceiro E - Qual é o desporto que a professora acha que ano. os alunos estão a realizar melhor?

AC - O desporto que considero melhor realizado E - Como está a correr o início do ano letivo? pelos alunos é o basquetebol. HS - Bem, está a correr bem (risos).

E - A professora pretende levar os alunos a visi- E - Quais são as suas expetativas para este ano tas de estudo? letivo? AC - Se o comportamento dos alunos o permitir, HS - Espero que os alunos trabalhem, estejam claro que sim. empenhados, façam realmente aquilo que os E - Considera que tem algum aluno novo com professores pedem. Penso que desta forma tudo capacidades para ser o "atleta do ano"? correrá da melhor maneira e terão boas notas. AC - Todos os alunos têm capacidade para ser

“atleta do ano” se assim o desejarem e se se E - Qual a sua opinião sobre as turmas que aplicarem para isso. acompanha este ano?

HS - Estou a gostar bastante. Tenho dois sex- E - Pensa que os torneios promovem a união ou tos, que vão ter exame nacional no final do ano, desunião dos alunos? Porquê? e estão bastante empenhados. AC - Os torneios onde existe espírito desportivo promovem a união dos alunos. Na nossa escola E - O que prefere ensinar, Português ou Fran- não são organizados outros tipos de torneios. cês? Porquê? HS - As duas. Gosto de francês porque, para já, Valentim Paulo e Francisco Lopes, 8ºA. é a minha língua materna, adoro a disciplina e a língua. Também gosto de Português porque es- tudei para isso, gosto imenso.

André Mendes, Lourenço Duarte, Rita Prates, 8ºA

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Notícias da Escola

Entrevista à D. Natália Prior Entrevista ao Sr. Rui

(secretaria) (motorista da escola)

Entrevistadores - Há quanto tempo trabalha Entrevistadores - Há quanto tempo trabalha no cá na escola? Champagnat? D. Natália Prior - Desde 1972, ou seja, há Sr. Rui - 15 anos 43 anos. E - Como é que chegou a esta profissão? E - Gosta da sua profissão? Quais são as R - Já trabalhava na escola antes de ser motorista. principais mudanças a que tem assistido, cá Mais tarde, a Diretora da escola propôs-me o trabalho na escola, ao longo destes anos? de ser motorista, que aceitei. NP - Sim, várias mudanças pela diversidade E - Como sente a responsabilidade de transportar cri- dos alunos. anças? E - Podia explicar-nos um pouco no que é R - Sinto que tenho de ter muitos cuidados, mas con- que consiste o seu trabalho? sigo fazê-lo com muita tranquilidade. NP - É muito diversificado e já fiz de tudo. No E - Qual é a parte mais fácil/difícil do seu trabalho? geral, consiste em gerir as contas da escola, R - A parte mais difícil é levantar cedo e a parte mais desde a alimentação ao material escolar. fácil é estar com os alunos da escola. E - Tem tido muito trabalho neste início de E - O que costuma fazer quando não está a transpor- ano letivo? Porquê? tar alunos? NP - Sim, muito, como, por exemplo, os li- R - Quando não estou a transportar alunos, ajudo cá vros que veem sou eu que os organizo e os na escola no que for preciso. mando levar às salas. Cambria Bustrum e Ricardo Costa, 8ºA E - Quais são as suas expetativas para este ano letivo?

NP - São boas, pois o início do ano letivo es- tá a correr bem. Além disso temos de ser oti- Entrevista à Cristina (vigilante) mistas para que as coisas corram ainda me- Entrevistadores - Há quanto tempo trabalha cá na lhor! escola?

E - Como é que está a lidar, em termos de Cristina - Eu trabalho nesta escola há 7 anos. trabalho, com o aumento significativo de alu- E - Quais são as suas expetativas para este ano leti- nos? vo? NP - Para "mim na boa”, pois sempre traba- C - Igual à dos outros anos, que os alunos(as) cres- lhei sob pressão. çam intelectual e emocionalmente e que nesta evolu-

ção se vão transformando em melhores alunos. E - Qual é a sua relação com os alunos?

NP - A minha relação é boa, gosto de brincar, E - Como acha que os alunos se estão a comportar mas sempre com respeito e um grande cari- este ano? Nota alguma evolução no comportamento nho para com eles. dos alunos desde o ano letivo passado?

E - Como é que consegue decorar o nome de C- Eu acho que os alunos se estão a comportar, den- todos os alunos do Champagnat? tro do possível, bem. A evolução que eu noto é pou- ca. NP - Decoro logo o primeiro e último nome dos alunos logo que os vejo pela primeira E - Que tipo de ajuda é que costuma prestar mais aos vez. alunos e comunidade escolar?

C- Eu tento ajudá-los a ter valores. Carolina Louro e Carolina Joaquim, 8ºA

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Notícias da Escola

E - O que é que a inspirou para se tornar auxili- E – Estás no último ano do 3º ciclo e do Cham- ar? pagnat. Como achas que te vais sentir quando C- Gostar de adolescentes e de perceber que é transitares para o 10º ano? uma fase difícil da vida de todos os seres huma- M – Tudo vai mudar. Vou conhecer novos ami- nos, sendo necessário apoiá-los. gos, novos espaços e vou adquirir novos conheci- mentos. Também vou sentir imensas saudades E - Acha que os alunos novos já se integraram desta escola, que vai para sempre ficar marcada na escola? na minha memória e vou sempre recordá-la co- C- Eu acho que eles já se integraram mais do mo parte integrante da minha infância. que bem. João Serra e Marta Martins, 8ºA Pedro Rodrigues e Leonor Santos, 8ºA

Entrevista ao aluno Bernardo Casei- ro (9º ano) Entrevista à aluna Márcia Ferrão Entrevistador – Como está a correr o início do (9º ano) ano? Entrevistadores – Como está a correr o início Bernardo – Está a correr como eu tinha espera- do ano? do. Estou-me a esforçar ao máximo para que os Márcia – O início do ano está a correr como eu meus resultados sejam os melhores possíveis. esperava. Com estudo, acredito que vou conse- E – Há quanto tempo frequentas esta escola? guir atingir os meus objetivos. B – Desde o quinto ano. E – Há quanto tempo frequentas esta escola? E – Gostas desta escola? Porquê? M – Desde o primeiro ano. B – Sim, gosto porque temos ótimos professores E – Gostas desta escola? Porquê? que puxam por nós e que interagem bastante M – Sim, gosto, porque para além de ter colegas connosco. Também gosto pelos amigos espeta- que são grandes amigos, tenho ótimos professo- culares que tenho e pelas boas infraestruturas da res e gosto de todos os espaços que esta escola escola. inclui. E – Quais são as tuas disciplinas preferidas? E – Quais são as tuas disciplinas preferidas? B – História, Educação Física e Espanhol. M – Educação visual, Ciências, Português e Edu- E – Do que gostas mais na escola? Porquê? cação Física. B – Do que eu mais gosto nesta escola são os E – Do que gostas mais na escola? amigos que tenho e os bons professores que nela M – Dos espaços verdes. ensinam.

E – Estás expectante em relação aos exames? E – Estás expectante em relação aos exames? Como achas que vão correr? Como achas que vão correr? M – Sim. Acho que vão correr bem porque, com B – Sim, acho que vão correr bem porque ando a o meu esforço e estudo, vou conseguir obter esforçar-me para obter bons resultados. bons resultados. E – Qual a área que pensas que pensas seguir, quando acabares o 9º ano? E – Qual a área que pensas seguir, quando aca- B – Neste momento, estou indeciso entre huma- bares o 9º ano? nidades e ciências, mas ainda tenho algum tem- M – Quando acabar o 9º ano, vou seguir a área po para decidir. de ciências.

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Notícias da Escola

E – Estás no último ano do 3º ciclo e do Cham- alunos que vão transitar para o 5º ano no próxi- pagnat. Como achas que te vais sentir quando mo ano letivo, para que a adaptação seja mais transitares para o 10º ano? fácil? RL - Estudar muito e estar mais atento nas au- B – Para ser sincero, vou-me sentir muito triste, las. pois esta escola vai deixar muitas boas memó- rias, porque passei muitos bons momentos com os meus melhores amigos. São memórias que nunca irei esquecer. Sei que vai ser difícil despe- Nome: Catarina Gonçalves 5ºA dir-me desta, contudo, vou entrar numa nova Entrevistadores - Estás a gostar da escola? fase da minha vida. Por enquanto, quero aprovei- Catarina Gonçalves - Sim, porque gosto mais tar os últimos momentos nesta escola e não pen- do espaço e dos professores do que os da minha sar no futuro. escola antiga. João Serra e Marta Martins, 8ºA E - Há quanto tempo frequentas o Champagnat?

CG - Estive cá quando tinha 5 anos, mas depois

saí, regressando este ano. Entrevista a dois alunos do 5º ano E - Quais são as tuas expetativas para este ano Nome: Raquel Lopes 5ºB letivo? CG - Ter boas notas Entrevistadores - Estás a gostar da escola? E - Quais são as tuas disciplinas favoritas? E Raquel Lopes - Sim, bastante. quais são as de que menos gostas?

CG - Educação Visual, Educação Física, Espanhol E - Há quanto tempo frequentas o Champagnat? e Matemática. Não há nenhuma disciplina de que RL - Desde os meus 3 anos. não goste.

E - Quais são as tuas expetativas para este ano E - Consideras que há alguma coisa que deva letivo? melhorar na escola? O quê e porquê? RL - Ter boas/melhores notas. CG - Não.

E - Quais são as tuas disciplinas favoritas? E E - Como te estás a adaptar a este novo ciclo? quais são as de que menos gostas? CG - Bem… RL - Gosto muito de matemática, ginástica (educação física) e ciências. Não tenho disciplinas E - Quais são os conselhos que poderias dar aos de que goste menos… Gosto de todas! alunos que vão transitar para o 5º ano no próxi- mo ano letivo, para que a adaptação seja mais E - Consideras que há alguma coisa que deva fácil? melhorar na escola? O quê e porquê? CG - Estudar muito e tentar que não haja bulhas RL - Acho que não… na turma.

E - Como te estás a adaptar a este novo ciclo? RL - Bem, mas é um pouco mais exigente. Teresa Beirão e Francisco Silveira, 8º A

E - Quais são os conselhos que poderias dar aos

ENTREVISTAS EM INÍCIO DE ANO LETIVO - Supervisão da Prof. Anabela Ribeiro

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Livros e Leituras

Os grupos de 5 anos A e B da amigos e o rapaz não a ia fritar. receu com o balde, mas a meni- nossa escola iniciaram este ano Como a Menina do Mar queria na disse que não podia ir porque letivo com a leitura da obra “A saber muitas coisas da terra pe- os búzios ouviram as suas con- menina do Mar” de Sofia de diu ao menino para, no dia se- versas e foram contar à grande Mello Breyner Andresen. Fomos guinte, lhe levar uma coisa de Raia. A grande Raia ficou furiosa lendo e falando sobre esta histó- terra. e castigou a menina dizendo-lhe ria e sobre todas as coisas do A partir desse dia, todos os que ela não podia ver mais o Mar que íamos aprendendo. dias o rapaz levava uma coisa rapaz. O rapaz pegou na menina Fizemos em grande grupo um diferente: levou-lhe uma rosa, e pô-la dentro do balde e tentou reconto da obra que ficou assim: uma caixa de fósforos e vinho. fugir mas apareceram muitos Era uma vez uma casa branca Com as coisas da terra a menina polvos nas rochas e o rapaz não que ficava nas dunas, em frente sentia tristeza, saudade, vonta- conseguiu escapar. ao Mar. Nesta casa vivia um de de chorar e curiosidade. Ela Passaram muitos, muitos, menino. Um dia o menino sen- disse que as coisas da terra muitos dias e o rapaz nunca tou-se numa rocha mais viu a Menina do Mar e os e ouviu uma menina seus amigos. a rir. Ouviu também Um dia apareceu uma gaivota um polvo, um ca- com uma coisa no bico e deu ao ranguejo e um pei- menino para beber. Era um suco xe. Estavam todos a de sumo de alforre- brincar. O menino ca e plantas mági- espreitou nas rochas cas do mar. e pegou na menina Aquele sumo era e levou-a para casa. para o menino po- Ele queria sentar-se der respirar dentro num banco com ela e fora de água co- para ela lhe contar mo a Menina do quem era, o que fazia ali. A me- Mar. nina penteou os seus cabelos e Com a ajuda de um contou ao rapaz que era uma golfinho o menino Menina do Mar, ela andava no foi procurar a Me- Mar e respirava no Mar como os nina do Mar. De- peixes e também podia estar morou 60 dias a fora do Mar como as pessoas. E chegar perto dela. a menina dançava no fundo do Quando o rapaz Mar. chegou ao pé da O menino pôs a menina na eram esquisitas e diferentes. Menina do Mar ficaram todos palma da mão e levou-a para o Então para a menina poder muito felizes e ela explicou que sítio onde estavam os seus ami- conhecer a terra, combinaram estava com saudades dele e que gos. O peixe, o polvo, e o caran- que o rapaz ia trazer um balde foi o rei do Mar que a ajudou guejo quando viram a menina onde a iam pôr e iam os dois ver A menina dançou muito e atiraram-se ao rapaz e morde- a terra e todas as coisas que a muito bem e foram felizes para ram-lhe e deram-lhe chicotadas. Menina do Mar queria conhe- sempre… A menina disse para eles para- cer. Vitória, vitória, acabou-se a rem porque eles agora eram No dia seguinte, o rapaz apa- história! Meninos e Meninas dos 5 anos A e B, Ed. Sandra Sousa e Ed. Maria Lemos Página 23

Livros e Leituras

O livro, Poemas da Mentira e da Verdade, de Luísa Ducla Soares, faz parte da lista de obras da Educação Literária, para o 3º ano. A Beta leu à nossa turma o poema Abecedário Sem Juízo e, inspirados nele, resolvemos fazer O Nosso Abecedário Sem Juízo. Ficou muito incompleto, pois usamos apenas as letras dos nossos nomes, mas o resultado foi engraçado!

3ºA, Prof. Andreia Arruda e Prof. Elisabete Ferrão (BEC)

Encontrei uma sacola Encontrei uma sacola Que tinha livros Que tem um mocho Que tinham palavras Que come o milho Que eram azuis Que é do vizinho Que é a cor do céu Que vive com o pai Que está no espaço Que tem dois gatos Que tem estrelas Que fogem do cão Que são como pérolas Que persegue a raposa Que estão no mar Que come o mocho Que é azul Que está dentro da sacola. Que é da cor das palavras dos livros.

Catarina Silva, 7º B Bárbara Mota, 7º B

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Livros e Leituras

todos no reino gostavam deles. Um dia entrou no castelo um ladrão com um arco e uma fle- cha para roubar o tesouro do castelo. A rainha ouviu um baru- lho e ficou assustada. Ela cha- mou o rei e todos os soldados do reino. Quando os soldados encontra- ram o ladrão, ele pediu para não o prenderem, porque era pobre e precisava de dinheiro. Os reis deram-lhe umas moedas e co- mida para ele não roubar nunca No dia Internacional mais. dos Castelos escrevemos Os reis bondosos

histórias que se passam Quando acabámos as histórias em castelos! Era uma vez, um rei e uma rai- fizemos uns castelos. Esta é a história do nha que viviam num castelo muito

Gaspar e do Diogo T.: velho. Os reis eram bondosos e Gaspar, Diogo T. e Patrícia L., 2ºA

(Dia Internacional da Paz)

anças porque, quando voava, cantava lindas melodias que as alegravam. Um dia, a Paz foi passear para o parque. De repente, apareceu o grande Casuar Negro que não gostava de paz. O Casuar Negro apanhou a pomba, fechou-a numa gaiola e escondeu-a numa mina muito escura. A Paz cantava, mas ninguém a ouvia e as crianças começaram a ficar tristes. O Pica-pau Amarelo foi à procura da Paz e en-

controu-a a chorar na mina. Com o seu bico bem Há muito tempo atrás, havia uma pomba cha- afiado conseguiu abrir a gaiola e soltou a pomba. mada Paz. A Paz vivia num ninho em cima de um A Paz voltou a voar e a cantar pelo céu fora e tronco de um carvalho. A pomba era branca, ti- todas as crianças viveram em paz para sempre. nha as asas pretas, o bico cor de laranja e os olhinhos azuis. A pomba Paz espalhava a paz por todas as cri- Texto Coletivo 2ºA, Prof. Mara da Silva

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Espaço Aberto

No passado mês de julho participei num festi- lhões nas quais val de ginástica que se chama a 15ª Gymnaes- atuámos com uma trada Mundial em Helsínquia, capital da Finlândia outra classe do GCP durante sete dias. A Gymnaestrada é um acon- (Rítmica de Grupo). Também entrámos na noite tecimento que ocorre de quatro em quatro anos Luso-Brasileira que comemorou a amizade que onde se encontram aproximadamente 20 mil une Portugal e o Brasil. Para além de fazer ginás- ginastas de vários países de todo o mundo. É o tica, também fomos a um parque de diversões, maior evento internacional não competitivo, de um parque aquático com pranchas para a água, GINÁSTICA PARA TODOS (GPT) que permite a uma piscina grande para nadar e visitámos uma participação a qualquer ginasta, de ambos os ilha. sexos, de todas as idades e diferentes culturas. Eu gostei muito de ter ido a um país que nunca A grande maioria dos atletas dorme em sacos de tinha visitado, mas tive saudades dos meus pais e cama distribuídos por várias escolas e deslocam- do meu irmão. De todas as aventuras que passei -se de transportes públicos e a pé. nesta Gymnaestrada, o que me impressionou Este ano participaram cerca de mil atletas por- mais foi andar de avião porque nunca na minha tugueses, dos quais 250 pertenciam ao Ginásio vida tinha estado num avião a sério. Foi divertido Clube Português (GCP - o meu clube). O nome da e engraçado. Cheguei cansada, mas feliz. Fico à vossa espera na próxima Gymnaestrada em 2019 na Áustria, em Dornbirn!

minha classe é Especial Raparigas e fazemos gi- nástica geral no solo com quarenta meninas. Nes- te evento tivemos três exibições dentro de pavi- Estádio Olímpico de Helsínquia

Adeus! Espero que tenham gostado da apresentação! Obrigado.

Lara Drago, 6º B

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Espaço Aberto

A aluna Ana Rita Lopes, da turma 6ºA, enviou para o nosso jornal uma foto do seu diário gráfico. Adora desenhar! Aqui fica o seu mais recente trabalho, onde desenhou um sol que a enche de orgulho.

Faz como a Rita e envia trabalhos da tua autoria!

Prof. Elisabete Ferrão

Calcula os resultados e preenche o Crucigrama!

É MUITO FÁCIL!!

Fonte: http://www.wikitemas.biz/palavras-cruzadas-de-matematica-para-resolver/

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Espaço Solidariedade

No próximo dia 20 de Novembro, as salas do Pré Escolar no Externato Champagnat irão participar no Dia Nacional do Pijama. O Dia Nacional do Pijama® é um dia educativo cativas propostas pela Missão Pijama. e solidário feito por crianças que ajudam outras Este é um dia em que as crianças pequenas

crianças. lembram, anualmente, a todos que "uma criança Neste dia, as crianças vêm vestidas de pijama tem direito a crescer numa família". para a escola e passam, assim, o dia, em ativida- O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa e des educativas e divertida até regressarem a ca- marca registada da Mundos de Vida. É também sa. uma iniciativa que faz parte da Missão Pijama. Durante as próximas semanas as educadoras Na próxima edição publicaremos o resultado organizam, na sala com as crianças e com as fa- desta Campanha de Solidariedade. mílias, um conjunto de atividades lúdicas e edu- Ed. Sandra Sousa

Vamos por isso ajudar os Sem-Abrigo a terem uma ceia de Natal mais feliz. Todos podemos colaborar, trazendo produtos alimentares.

Contamos com a sua preciosa ajuda!

No dia 10 de dezembro faremos a recolha, a partir das 08h30 até às 11h, no edifício principal. Prof. Ana Isabel Alves

Próximo Número: Na próxima edição d’A Voz do Champagnat, daremos mais notícias das atividades do nosso 1º Pe- ríodo, da Festa da Família do Pré-escolar, das Festas de Natal e outras novidades. Como sempre, apelamos a toda a comunidade escolar (alunos, pais e professores) que contribu- am para A Voz Do Champagnat através do envio de artigos para o nosso endereço eletrónico: [email protected].

Caríssimos leitores, encontramo-nos na próxima edição!

A Voz do Champagnat Ficha Técnica Externato Champagnat Quinta da Vila Formosa, Aeroporto 1700-008 Lisboa [email protected] Direção e Edição — Elisabete Ferrão Coordenação de Secção — Elisabete Ferrão (Espaço Aberto, Notícias da Escola); Odete Amaro (Editorial); Maria João Correia e Anabela Ribeiro (Reflexões); Sandra Sousa (Notícias da Escola - Pré-escolar e Infan- til); Anabela Ribeiro (Livros e Leituras); Ana Cipriano (Desporto); Jorge Ferrão (Notas de Música); Ana Isa- bel Alves e Sandra Sousa (Espaço Solidariedade) Revisão: Susana Pires Impressão — Natália Prior