A Produção Roqueira No Brasil E Em Portugal Na Imprensa – 1970/1985
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1 PAULO GUSTAVO DA ENCARNAÇÃO ROCK CÁ, ROCK LÁ: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970/1985 ASSIS 2015 2 PAULO GUSTAVO DA ENCARNAÇÃO ROCK CÁ, ROCK LÁ: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970/1985 Tese apresentada à Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP – Universidade Estadual Paulista para obtenção do título de Doutor em História (Área de Conhecimento: História e Sociedade). Orientador: Dr. Áureo Busetto ASSIS 2015 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da F.C.L. – Assis – UNESP Encarnação, Paulo Gustavo da E56r Rock cá, rock lá: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970-1985 / Paulo Gustavo da En- carnação. - Assis, 2015 244 f. : il. Tese de Doutorado - Faculdade de Ciências e Letras de Assis – Universidade Estadual Paulista. Orientador: Dr Áureo Busetto 1. Rock - Brasil. 2. Rock - Portugal. 3. Imprensa. 4. Política e cultura. 5. Música e juventude. I. Título. CDD 320 780.92 4 PAULO GUSTAVO DA ENCARNAÇÃO ROCK CÁ, ROCK LÁ: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970/1985 COMISSÃO JULGADORA Tese apresentada para a obtenção do título de Doutor Presidente e Orientador: Prof. Dr. Áureo Busetto (UNESP/ Assis) 1º. Examinador: Prof. Dr. Adalberto de Paula Paranhos (UFU) 2º. Examinador: Prof. Dr. Carlos Alberto Sampaio Barbosa (UNESP/Assis) 3º. Examinador: Prof. Dr. José Adriano Fenerick (UNESP/Franca) 4º. Examinador: Prof. Dr. Milton Carlos Costa (UNESP/Assis) Assis, 17 de julho de 2015. 5 Às mãos calejadas E aos abraços acalantados De meu pai (João Paulo), Às preocupações ternas E ao amor incomensurável De minha mãe (Neusa), Às múltiplas forças E ao apoio amigo De meu irmão (Eduardo), À solicitude sem tamanho E ao incentivo De minha irmã (Adrieli), Às traquinagens E ao carinho De minha irmã caçula (Gisele), À vida que se renova Com o olhar cativante De meu sobrinho (Pedro), À comunidade da Vila Brasil (Guaratinguetá-SP) Terra em que cresci e povo Que trago em mim, Ao amor de minha vida (Paula) Suprassumo de meu viver. 6 Agradecimentos Inicialmente, gostaríamos de agradecer à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo financiamento desta pesquisa de doutoramento. A bolsa foi imprescindível para várias etapas da pesquisa, desde a coleta de material em diversos arquivos como a participação em congressos, e, sobretudo, para a realização, maturação e conclusão da tese. Do mesmo modo, agradecemos a mesma instituição por ter concedido a Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) entre outubro de 2012 a fevereiro de 2013, em Portugal. Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelos cinco meses de concessão de apoio à pesquisa. Registramos nossa gratidão às funcionárias do Departamento de História da FCL – UNESP/Assis, Clarice e Regina, pela simpatia, amizade e carinho. Fica aqui registrada nossa gratidão ao professor Áureo Busetto pela competência e paciência na orientação desta tese de doutoramento. Apesar de nem sempre acatados e aproveitados pelo orientando, os questionamentos precisos e as sugestões pertinentes foram essenciais para reflexão e elaboração do trabalho. Ao amigo Áureo registramos também nossa admiração e reconhecimento pela nossa formação acadêmica. Agradecemos aos professores Adalberto Paranhos e Milton Carlos Costa pelas leituras minuciosas e pelas sugestões e críticas formuladas no Exame de Qualificação. Novamente, somos gratos a ambos, pelo incentivo e apoio nesta empreitada acadêmica. Agradecemos aos professores que compuseram nossa banca de doutoramento: Adalberto Paranhos (UFU), Carlos Alberto Sampaio Barbosa (UNESP/Assis), José Adriano Fenerick (UNESP/Franca) e Milton Carlos Costa (UNESP/Assis). Registramos nossa gratidão ao professor e historiador Nicolau Sevcenko (in memoriam) por ter nos atendido de imediato e cedido gentilmente seu artigo sobre o rock nacional que foi de suma importância para o desenvolvimento de nossa tese. Nossos agradecimentos a Paulo Mendes Coelho (Paulinho) pelo incentivo e amizade. Valeu, meu leal amigo, revisor e consultor poético. Ao Ulisses Coelho, camarada de luta e amigo sempre presente. Nossos agradecimentos ao Valdir e a Cotoca pelo carinho e amizade. Ao Edvaldo Correa Sotana pela força, amizade e estímulo. Ao amigo-irmão Joe Muneratto, melhor baterista que já vimos tocar e que me deu a honra de participar de nossa banda. Ao meu compadre e amigo Rafael Zanatto, leitor e escritor crítico e politicamente engajado. Agradecemos ao amigo Tiago Cassoli (Quebra Tudo) pela força, pela coragem da verdade e amizade e seu espírito palhaço. À Manoela Valério, Ricardo Abussaf (Turco), Ana Lúcia pela 7 força e estímulos. A Baruana pelo presente abstract. Aos colegas de orientação Vanessa, Eduardo Amando e Wellington e de pós-graduação Juscelino, Humberto, Rafhael, Washington e Mary, Amilson, Germano, Otávio e Tiago. Ao André pelas aulas de inglês. Ao amigo Osmani, uma figura impar. Agradecemos ao José Carlos Muneratto pela amizade e apoio. Agradecemos aos bares e botecos da vida. Como sabiamente salientou o Prof. Fernando Novais, “não existe intelectualidade sem boemia”. Ao Bar do Du. Ao Bar do Chicão. Agradecemos ao Chicão pelo acolhimento, proteção, força e amizade desde meus primeiros dias em Assis, em 2002. A todos os frequentadores de seu boteco, com especial destaque para Carlão Pedreiro, Carlão (Maizena), Djalma, Fião, Léo moto táxi, Marcílio, Maurão, Marcão Carpinteiro, Nei Bombeiro, Paulão, Peixe, Português (Véio), Rodrigo (Vô), Seu Toninho, Seu Canton, Seu Tino (in memorian), Seu Arlindo, Seu Dito, Valdeci e Zé Baiano, nosso obrigado pelo incentivo e pelas histórias, traquinagens e risadas. Ao bar da Dona Ângela. Obrigado Senhora Ângela pela amizade, estima e carinho. Obrigado Vó Alzira pelo aconchego e orações. A todos os frequentadores meus agradecimentos, em especial agradeço ao Lucas, Flávio, Bicudo e Sergião pelo estímulo. Ao Ex-Tensão, um super abraço à Dona Lucia, Olivia, Leo, Lipe e ao Seu Luis (in memoriam). Ao nosso leal amigo Seu Luis, que infelizmente nos privou de sua presença. Palmeirense e roqueiro de corpo e alma. “Velho apressado”. Um conselheiro e um amigo para muitos que deixam o lar dos pais para se aventurar em terras estranhas e no mundo acadêmico. Fez, juntamente com sua esposa Dona Lúcia, um papel social importantíssimo e raro, ou seja, ouvir, aconselhar e dedicar atenção a muitos que frequentaram seu estabelecimento. Algo precioso e raro, especialmente num mundo em que cada vez mais as pessoas só querem falar, claro, de si, publicar, tuitar, comentar (a respeito de tudo), postar, ouvir, meu caro amigo, foi e é uma arte. Saudades muitas Seu Velho ..... (impublicável). A todos os moradores da comunidade da Vila Brasil, em especial aos amigos-irmãos Bocão, Mancha e Fernando Araújo. À Dona Ondina, Dona Ediméia e minha Tia Irene. Aos meus tios Chiquinho (in memoriam) e Pedrão (in memoriam) muitas saudades. Ao meu pai João Paulo, que me ensinou a afinar o violão, embora não soubesse nenhum acorde; à minha mãe Neusa, que ensinou a mim e meus irmãos a arte e o apreço das letras muitos antes de frequentarmos o colégio; ao meu irmão Eduardo pela força e ajuda financeira em Assis; à minha irmã Adrieli pelo estímulo e à caçula Gisele pela afeição. A todos dedicamos nossa gratidão pelo enorme incentivo, carinho, generosidade e amor. Agradecemos-lhes por sempre se preocuparem com nossa formação tanto educacional quanto de vida. Por fim, nossa eterna 8 gratidão ao amor de minha vida, Paula. Pela paciência, infinito estímulo, companheirismo e amor dedicado ao longo desta jornada. Em Portugal agradecemos ao professor José Simões por aceitar nossa proposta de pesquisa em Lisboa. Ao Aristides Duarte pelo livro sobre o rock português. Aos funcionários da Biblioteca Nacional de Lisboa que me acolheram. Ao Nuno Marques por nos apresentar Carlos Serra, um conhecedor e entusiasta do rock português, que com gentileza e nobreza compartilhou comigo seu conhecimento a respeito do gênero. Ao Seu José Escobar pelo carinho, por nos apresentar uma Lisboa que não figura em nenhum mapa para os turistas, pelas histórias homéricas e companhia nos jantares, regados, claro e sempre, com muito e bom vinho e/ou cerveja, no restaurante de seu filho Nuno Miguel Escobar. Aliás, um agradecimento em especial ao Nuno, pela amizade e senso de humor marcante. Agradecemos o mesmo também pelos livros e CDs a respeito do rock português. Aos colegas que dividiram o apartamento nos quatro meses em Lisboa, Anderson, Luciana e André Cabral. A todos que apoiaram, incentivaram e/ou mesmo sugeriram e indicaram possibilidades, fica aqui registrada nossa gratidão. 9 “Queiram ou não, o rock é sempre uma psicanálise. Você fala de sua vida, se coloca nas coisas”. (Renato Russo) “Mas o rock é assim como o vento: quanto mais suave, mais arrepiante, e quanto mais furioso, mais irresistível. Só um tolo imagina que pode deter o vento. Não queiram portanto segurar o rock ‘n’ roll, deixem que ele agite o mundo!”. (Nicolau Sevcenko) “O gosto classifica aquele que procede à classificação: os sujeitos sociais distinguem-se pelas distinções que eles operam entre o belo e o feio, o distinto e o vulgar”. (Pierre Bourdieu) “(...) mas se fôssemos simples não seríamos pessoas”. (José Saramago) 10 ENCARNAÇÃO, Paulo Gustavo da. Rock cá, rock lá: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970/1985. 2015. 244 f. Tese (Doutorado em História). – Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis, 2015. RESUMO Esta tese de doutoramento trata e reflete histórico-comparativamente sobre o significado de se produzir rock no Brasil e em Portugal entre 1970 e 1985, bem como sobre o papel desempenhado pelo gênero e seus produtos no interior do debate e embate cultural-político, então perpassados por dicotomias como nacional/estrangeiro e alienado/politizado. Quadro histórico, cuja compreensão e possíveis explicações plausíveis nos possibilitam conhecer, compreender e interpretar algumas canções roqueiras investidas de críticas à vida social e política tanto brasileira quanto portuguesa, ambas marcadas, à época, por ditaduras e processos de redemocratização.