Universidade De Brasília Instituto De Ciências Sociais Departamento De Sociologia a Simplicidade De Um

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Universidade De Brasília Instituto De Ciências Sociais Departamento De Sociologia a Simplicidade De Um UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA A SIMPLICIDADE DE UM REI: TRÂNSITOS DE ROBERTO CARLOS EM MEIO À CULTURA POPULAR DE MASSA Autor: Marcos Henrique da Silva Amaral Brasília, novembro de 2012 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA A SIMPLICIDADE DE UM REI: TRÂNSITOS DE ROBERTO CARLOS EM MEIO À CULTURA POPULAR DE MASSA Autor: Marcos Henrique da Silva Amaral Dissertação apresentada ao Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília/UnB como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre. Brasília, novembro de 2012 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO A SIMPLICIDADE DE UM REI TRÂNSITOS DE ROBERTO CARLOS EM MEIO À CULTURA POPULAR DE MASSA Autor: Marcos Henrique da Silva Amaral Orientador: Prof.º Doutor Edson Silva de Farias Banca: Prof.º Doutor Edson Silva de Farias (SOL/UnB) Prof.º Doutor Stefan Fornos Klein (SOL/UnB) Prof.ª Doutora Maria Celeste Mira (PUC/SP) Agradecimentos À Universidade de Brasília (UnB) pelas condições oferecidas para a realização dessa pesquisa e ao CNPq pela bolsa de estudos imprescindível à consecução dessa pesquisa. Ao professor Edson, meu orientador, por me mostrar que há sempre muito a aprender e a fazer, por apontar novos caminhos, pela atenção, pela paciência, pelos diálogos enriquecedores, pela confiança. Admiração. Às professoras Sayonara Leal e Maria Angélica Madeira, que compuseram a banca examinadora do meu projeto de mestrado, pelas sugestões de novas leituras e pelas contribuições decisivas que me levaram a reflexões outrora negligenciadas. À bibliotecária Welma Batista por auxiliar-me na pesquisa do acervo de obras raras da Biblioteca Central da UnB. Aos colegas e professores Elder Maia, Clóvis Britto e demais integrantes do grupo Cultura, Memória e Desenvolvimento (CMD), pela interlocução enriquecedora. À professora Maria Celeste Mira e ao professor Stefan Klein por terem aceitado o convite para compor a banca examinadora deste trabalho. À amiga Zoraida Damasceno, pelo empréstimo da obra “Roberto Carlos em Detalhes”, sem a qual esta pesquisa teria sido muito mais penosa. Ao amigo Saulo que logo no início deste percurso me presenteou com a seguinte indagação: “Roberto Carlos é rei… Mas é rei de que?”. Às amigas Carolina Vicente, Thamires Castelar, Thalita Chagas, Taís Machado, Denise Forini e Isabella Biato por terem sido grandes incentivadoras, ouvintes, leitoras e conselheiras neste trabalho. Uma amizade para muito além da Universidade e que certamente foi de suma importância para a consecução deste texto. Aos amigos e irmãos Luciano Neri, Anderson Pimenta e Frederico Vianna, pelas conversas e debates que me ensinaram muito. Pelas sugestões de leituras e por todo apoio Aos meus amigos, irmãos e colegas de profissão Paulo Veríssimo, Ivo Portela, Túlio Lima, Marcos Valadares e Lôsha, por tornarem o processo mais ameno. À Vanessa, por ter sido a primeira leitora deste trabalho e por ter se mostrado disposta a colaborar com o enriquecimento deste texto. Muito amor. Enfim, aos meus pais, pela paciência e pelo constante apoio. Especialmente à minha mãe, sempre disposta a dialogar sobre o tema da pesquisa e por ter sido uma importante colaboradora no levantamento de material para a realização desta pesquisa. “Deixar de odiar o presente. Eis algo difícil para nós que estamos sempre à espreita desses diversos mundos anteriores que fazem as delícias das construções intelectuais. E, no entanto, esboça-se diante de nossos olhos um mundo reencantado, aceito pelo que é” (Michel Maffesoli) “Roberto Carlos é o poeta popular das cidades do Brasil. Provinciano e puro, com ingenuidade de caiçara e urbano, fatalista e arisco, doce e nostálgico, rebelde e submisso, puritano e sexy, ídolo e cidadão humilde, eis o grande Rei, situado exatamente na fronteira do permitido e do não- permitido” (Jorge Mautner) Resumo Diante do desfile da agremiação carnavalesca Beija-Flor em 2011, tomado como pináculo da trajetória de consolidação do cantor Roberto Carlos, e do esquema teórico-analítico configuracional de Norbert Elias, esta pesquisa lança mão de uma sociobiografia para compreender, inicialmente, os aspectos sócio-históricos que fizeram as criações do artista sobreviverem ao processo de seleção de uma série de gerações, sendo gradualmente absorvidas no padrão dos produtos culturais subseqüentes à maneira de denominações como o “sertanejo” e o “brega”. O recurso à sociobiografia prende-se ao objetivo principal desta pesquisa que é apreender e conceituar as feições da trajetória de “transformação” do “homem” Roberto Carlos no “ídolo” Roberto Carlos, a partir da perspectiva da propagação mundial do pop no escopo da cultura popular de massa com suas repercussões em um país como o Brasil ― na medida em que esta sociedade nacional se remaneja como uma estrutura urbano- industrial e de serviços em que ganha contornos uma sociedade de consumidores. Ao fazer esta justaposição entre homem e mito, o trabalho aponta para a trajetória do cantor como figuração do processo de longa duração sócio-histórica de modernização. Destarte, o trabalho adquire relevância teórico-analítica na medida em que remonta o momento de conformação do espaço social da música popular no Brasil e, ademais, serve como elucidação da forma com a qual os processos de modernização e industrialização do simbólico introjetam novas memórias responsáveis por grandes saltos criativos, sínteses artísticas, reciclagens: enfim, uma reformulação da criatividade musical a partir da própria rearticulação da identidade nacional em torno de uma racionalidade tecnomercantil, que se conjuga a um “novo folclore”, já urbano. A consagração de Roberto Carlos como “Rei” passa pela articulação, no âmbito de sua estrutura psíquico-afetiva, de memórias vinculadas ora à racionalidade técnico-mercantil da cultura industrializada, ora à dimensão das emoções extraídas de um “folclore aluvial” urbano. Com isto, desenhou-se um debate sobre a modernização brasileira, cuja característica é de não-rompimento com o finalismo do espírito religioso, o que nos permitiu redesenhar teoricamente a construção social do valor de Roberto Carlos, ou seja, sua atribuição de “Rei” numa dimensão onírico-mítica da cultura popular de massa. Com efeito, o exercício realizado apontou que o problema da incompatibilidade entre aquilo que acachaparia o popular ― a própria racionalidade tecnomercantil ― e as matrizes populares diversas é apenas aparente, devendo-se observar a articulação entre ambos como parte de um rearranjo de memórias atrelado ao processo de modernização nacional. Palavras-chave: música popular; cultura popular de massa; economia simbólica; modernização; Roberto Carlos. Abstract Given the parade show of the Brazilian carnival society Beija-Flor in 2011, taken as the pinnacle of the trajectory of consolidation of the singer Roberto Carlos, and with the configurational theoretical-analytical framework by Norbert Elias, this research makes use of a sociobiography to comprehend, at first, the socio-historical aspects that has made the artist's creations resist to the choices of different generations, being gradually absorbed to the standard of the following cultural products, as the 'sertanejo' and the 'brega'. The use of the sociobiography is attached to the main objective of this research which is to apprehend and conceptualize the features of the transformation trajectory from the ‘man’ Roberto Carlos to the ‘idol’ Roberto Carlos, from the perspective of the worldwide spread of the pop within the mass popular culture scope with its repercussions in Brazil ― insofar as this national society organizes itself as a service and urban-industrial social structure in which a consumers’ society is outlined. By making this juxtaposition between man and myth, the research points to the singer’s trajectory as figuration of the long-term social-historical process of modernization. Thereby, this research acquires theoretical-analytical relevance as it brings back the moment of shaping the social space of the popular music in Brazil and, furthermore, it works as an elucidation of the way that the modernization and industrialization of the symbolic processes introject new memories responsible for great creative leaps, artistic synthesis, and recyclings: finally, a reformulation of the musical creativity from the rearticulation of the national identity around a tecnomercantile rationality, that is conjugated to a ‘new folklore’, urban already. The consecration of Roberto Carlos as ‘O Rei’ [The King] passes through the articulation, in his psychic-affective structure, of memories linked sometimes to the tecnomercantile rationality of the industrialized culture, and sometimes to the dimension of the urban 'alluvial folklore' emotions. Herewith, a debate has been set about the Brazilian modernization, whose characteristic is the non-breaking to the religious spirit finalism, which allowed us to redesign theoretically the social making of the Roberto Carlos’ value, in other words, his attribution of 'King' in a oneiric-mythical dimension of the mass popular culture. With effect, the accomplished text pointed that the matter of the incompatibility between what would nullify the popular ― this own tecnomercantile rationality ― and the several popular matrices is merely apparent, so it must be observed the articulation between both of them as a part of a rearrangement of memories tied to the national
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