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Bodocó – PE Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2018 Ano II – Número 561

I- Gabinete do Prefeito. GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BODOCÓ/PE CARGO QU SI NÍV VENCIMEN LEI Nº 1.539/2018. AN M EL TO T. B. R$ Ementa: Altera a estrutura administrativa SUB REP do Município, prevista na Lei 1.497/2017, IS. RES. criando e extinguindo cargos de Assistente Técnico 01 AS I 290 1.16 provimento comissionado no âmbito do SIT ,00 0,00

Poder Executivo Municipal e dá outras providências. Art. 2º - Ficam extintos, no âmbito da estrutura do Poder Executivo Municipal de Bodocó, O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Estado previstos na Lei N.º 1.497/2017, os seguintes de , no uso de suas atribuições cargos em comissão, com suas respectivas vagas: legais, submete à apreciação do Plenário da Câmara Municipal de Vereadores, o seguinte DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO Projeto de Lei: OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO Art. 1º - Fica criado, no âmbito da estrutura do OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | Poder Executivo Municipal de Bodocó prevista na DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO Lei 1.497/2017, o cargo em comissão OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | especificado abaixo: DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFI|

Diário Oficial do Município de Bodocó - PE

CARGO QUAN SIMB NÍVE SECRETARIA IV - Elaborar e acompanhar indicadores, de T L acordo com as ações estratégicas previstas no Plano Estratégico;

Assistente de 01 ASSI I Gabinete do V - Zelar pela observância e aplicação da Gabinete G Prefeito Assistente de 01 ASSI II Gabinete do legislação municipal, em vigor; Gabinete G Prefeito Art. 3º - As atribuições dos cargos criados pela VI - Desempenhar outras atividades presente Lei são as constantes no anexo I, parte correlatas. integrante desta LEI COMPLEMENTAR Nº 1.540/2018. Art. 4º - O vencimento do cargo de Procurador Geral do Município, passa a ser no valor de Ementa: Altera o art. 57, §5º da Lei R$8.090,82 (oito mil, noventa reais e oitenta e Complementar N.º1.190/2005, que dois centavos), equiparando-o ao valor percebido instituiu o Regime Próprio da Previdência por Procurador Judicial do Município. Social do Município de Bodocó e dá outras providências. Art. 5º - As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta dos recursos O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Estado consignados no orçamento do Município. de Pernambuco faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono Art. 6º - Esta lei entrará em vigor na data da sua a seguinte Lei: publicação. Art. 1º - O parágrafo quinto do artigo 57 da Lei Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário. Complementar N.º1.190 de 11 de Outubro de Gabinete do Prefeito, em 17 de dezembro de 2005, que instituiu o Regime Próprio da 2018. Previdência Social do Município de Bodocó, passa a vigorar com a seguinte redação: Túlio Alves Alcântara Prefeito Municipal “Art. 57.... ANEXO I - DA LEI Nº 1.539 DE 17 DEZEMBRO DE §5º - As contribuições previstas nos 2018. incisos I e III do caput serão creditadas na conta do FUNPREBO até o dia 20 (vinte) do mês ATRIBUIÇÕES DO CARGO subsequente ao mês de competência, observado ASSISTENTE TÉCNICO: o compromisso com o pagamento da folha de aposentados e pensionistas.” I - Analisar, elaborar e revisar as diretrizes, participando tecnicamente em assuntos Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data da sua relacionados ao planejamento publicação. organizacional; Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

II - Diagnosticar a situação e prestar Gabinete do Prefeito, em 17 de dezembro de assistência técnica aos órgãos da estrutura 2018. administrativa; Túlio Alves Alcântara Prefeito Municipal III - Planejar, executar e participar de reuniões, encontros, fóruns de avaliação, LEI Nº 1.541/2018. comissões e/ou grupos de trabalho formados EMENTA: Dispõe sobre diretrizes para para a o planejamento e acompanhamento formação humanística na educação de ações; infantil, elaboração do projeto pedagógico, formação complementar dos professores e dá outras providências.

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O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Estado materiais pedagógicos adequados à proposta de Pernambuco faço saber que a Câmara pedagógica com formação em valores morais e Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono éticos. a seguinte Lei: Parágrafo único. Havendo necessidade de CAPÍTULO I ampliação do quadro de professores, o Município deverá fazer uso de critérios complementares de DISPOSIÇÕES PRELIMINARES seleção avaliando a capacidade do candidato de Art. 1°. Esta Lei estabelece normas gerais e lidar com crianças de forma a poder educá-las critérios básicos para o atendimento da com base nos exemplos de uma conduta obrigação deste Município em garantir educação humanística. de qualidade a todas as crianças de zero a seis CAPÍTULO III anos incompletos, bem como das disposições sobre a oferta de vagas e sobre o ensino de DO CONTEÚDO A SER DESENVOLVIDO NA qualidade na Educação Infantil, nos termos da EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA AVALIAÇÃO Constituição Federal de 1988, da Lei n° 9.394/96 Art. 5°. A Educação oferecida nos equipamentos – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de educação infantil, primeira etapa da educação (LDB), da Lei n° 13.005/2014, que aprovou o básica, deverá ter como finalidade o Plano Nacional de Educação e no PME Le nº desenvolvimento integral da criança até 06 (seis) 1.466 de 23 junho de 2015. anos, em seus aspectos físico, psicológico, Art. 2°. A Secretaria Municipal de Educação terá intelectual e social, complementando a ação da legitimidade para acompanhar e sugerir medidas família e da comunidade, garantindo a promoção para o cumprimento dos requisitos estabelecidos do desenvolvimento integral da criança. nesta Lei. Art. 6°. Todas as Unidades de Ensino que ofertam CAPÍTULO II as creches e/ou pré-escolas (oficiais ou conveniadas) deverão adequar o seu projeto DA GARANTIA DE ACESSO ÀS VAGAS EM pedagógico para que possam, além de seguir CRECHES E ESCOLAS rigorosamente as diretrizes pedagógicas já INFANTIS fixadas por este Munícipio, obrigatoriamente Art. 3°. Buscando cumprir o dever constitucional incluir um conteúdo pedagógico adicional de garantir o direito subjetivo à Educação, especificamente direcionado à formação dos especificamente no âmbito da Educação Infantil, valores humanos e do caráter das crianças. o Município de Bodocó deverá garantir, até o Art. 7°. Todos os alunos deverão ser avaliados, ano de 2025, a oferta regular de vagas em pelo menos 03 (três) vezes ao ano, pelo professor creches e pré-escolas a todas as crianças de até 6 responsável e pelos pais, tomando por base o (seis) anos de idade, através da elaboração de um perfil do egresso de cada faixa etária. planejamento estratégico, a ser apresentado pela Art. 8°. Nas avaliações a serem realizadas, Secretaria de Educação do Município no prazo de nota/conceito média dos alunos da turma deverá 180 dias a partir da publicação da presente Lei. ser atribuída como nota do professor para efeito Art. 4°. Em conformidade com o artigo 16 da Lei de levantamento quanto à necessidade de Federal n° 13.257, de 8 de março de 2016, a reciclagem do referido profissional, o que visa expressão da educação infantil deverá ser feita atender à missão da escola como entidade de de maneira a assegurar a qualidade da oferta, formação do ser humano integral, solidário, com instalações e equipamentos que obedeçam cidadão exemplar, com vivências éticas e com os padrões de infraestruturas estabelecidas pelo conhecimento de si. Ministério da Educação, com profissionais CAPÍTULO IV qualificados conforme dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e com currículo e

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DA FORMAÇÃO COMPLEMENTAR DO EMENTA: Estabelece regulamentação para PROFISSIONAL DA distribuição de água por meio de Caminhão Pipa disponibilizado pelo EDUCAÇÃO INFANTIL Município e dá outras providências. Art. 9°. O Município de Bodocó desenvolverá um programa pedagógico de formação O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, complementar específica para os profissionais ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas que atuam em creches e pré-escolas da rede atribuições legais, e em especial as que municipal de ensino, programa esse voltado ao estabelecidas na Lei Orgânica do Município aprimoramento do conhecimento e da atuação CONSIDERANDO que são necessárias adoções de na formação integral do caráter da criança até 6 medidas regulamentadoras para que se busque (seis) anos de idade. maior eficiência na distribuição de água por meio § 1°. O programa mencionado no caput terá de Caminhão Pipa, para a população carente como finalidade essencial permitir a todos os residente no interior do Município, que da profissionais do ensino infantil, do sistema mesma necessita: municipal de ensino, a obtenção de uma visão DECRETA: humanística da educação que os afaste de um conceito utilitarista; Art. 1º - Para que interessado receba água fornecida pelo Município por meio da distribuição § 2°. O programa pedagógico em questão que é realizada por Caminhão Pipa, deverão ser deverá ser desenvolvido no prazo máximo de até tomadas as seguintes providências: 12 (doze) meses após a publicação do Planejamento Estratégico previsto no Art. 3º da I - O interessado deverá se presente Lei. apresentar na Secretaria de Governo e Articulação Política do Município, para Art. 10. Com base no programa pedagógico apresentação do pedido, que fará parte de citado no artigo anterior, todos os professores relação a ser elaborada e preparada por ordem que atuem na Educação Infantil, independente da cronológica de inscrição; sua formação acadêmica, deverão receber uma formação complementar e continuada, visando a II – Na solicitação deverá formação dos valores humanos e do caráter da informar o nome completo, apelido com que é criança na fase do zero aos 06 (seis) anos de conhecido e apresentar cópia de documento de idade. identificação, endereço completo com eventual referência do local onde deverá ser feito o Parágrafo único. O primeiro módulo da formação abastecimento, a capacidade máxima do citada no caput deverá ser iniciado e concluído reservatório existente no local onde a água será em até 13 (treze) meses a contar da publicação colocada e a destinação na qual a mesma será da presente Lei. utilizada; Art. 11. O Município de Bodocó poderá buscar III – Na oportunidade do parceiros na sociedade civil, visando a promoção recebimento da água na propriedade indicada, o da referida formação complementar dos solicitante deverá assinar o protocolo de professores, desde que garantidos os ditames e recebimento, que constará em relação com as diretrizes estabelecidos nesta Lei. identificação do solicitante, além de outras Gabinete do Prefeito, em 17 de dezembro 2018. informações, como data e quantidade de água Túlio Alves Alcântara entregue, que lhe será apresentada pelo Prefeito Municipal motorista encarregado da entrega, a qual, deverá ser devolvida para a Secretaria de Governo e DECRETO N° 054, DE 14 DE DEZEMBRO DE Articulação Politica, para fins de conferência e 2018. medição.

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Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de Parágrafo 1º - Fica vedada a estilização ou sua publicação, revogadas as disposições em alteração de cores, tonalidades ou forma do contrário. Brasão do Município. Gabinete do Prefeito, em 14 de dezembro de Parágrafo 2º - A forma de aplicação do Brasão 2018. são as estabelecidas e definidas no Anexo V, da presente Lei. Túlio Alves Alcântara Prefeito Municipal Parágrafo 3º - Além do Brasão e uso da PROJETO DE LEI Nº 020/2018. expressão Prefeitura Municipal fica permitida a utilização de símbolos e cores diferenciadas, EMENTA: Cria o Brasão do Município e quando se tratar de aplicação exigida por estabelece os Símbolos Oficiais do programas que tenham a participação do Município de Bodocó e dá outras governo federal e/ou estadual e o seus objetos providências. assim o exijam. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Art. 4º - Os bens móveis e imóveis pertencentes ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas ao Município já existentes e os que doravante atribuições legais, submete à apreciação da adquiridos, só poderão ser pintados com as cores Câmara Municipal de Vereadores, o seguinte que predominam na Bandeira do Município. Projeto de Lei: Parágrafo único – Os veículos e máquinas Art. 1º - Fica criado o Brasão do Município, na municipais, quando adquiridos, deverão ter cor forma como definido no Anexo I da presente lei, prioritária como definido no caput deste artigo, cuja descrição dos elementos que o compõem, mas se por impossibilidade forem adquiridos suas respectivas especificações e características e bens nos quais estejam aplicadas outras cores, as histórias, são as que estabelecidas e definidas no mesmas poderão ser mantidas. Anexo II, que também faz parte integrante desta Art. 5º - Esta Lei entra em vigor produzindo Lei. efeitos, depois de decorridos 60 (sessenta) dias Art. 2º - São Símbolos Oficiais do Município de de sua publicação oficial. Bodocó: o Brasão, a Bandeira e o Hino. Parágrafo único. A presente Lei não se aplica às Parágrafo único – A Bandeira e o Hino municipais obras, serviços e produção de bens, cuja são os que especificados nos Anexos III e IV da prestação ou procedimento de aquisição, presente lei. aplicação, produção, construção, reforma, Art. 3º - O Brasão oficial do Município é de uso fabricação, recuperação ou ampliação e afins que exclusivo do Poder Público Municipal e será tenham sido iniciadas anteriormente à sua utilizado obrigatoriamente: vigência. I) nos documentos, impressos, placas de obra, Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário placas comemorativas, correspondência oficial e e em especial a Lei Nº 1.402/2014. demais papéis; Gabinete do Prefeito, em 06 de dezembro 2018. II) no Gabinete do Prefeito Municipal e da Sala de Túlio Alves Alcântara Sessões da Câmara de Vereadores; Prefeito Municipal III) na fachada dos edifícios públicos; DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | IV) nos veículos oficiais, sítios ou portais da rede DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO municipal de computadores e todos os demais OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | bens e serviços que de alguma forma tenham que DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO identificar o poder público municipal; OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFI|

Diário Oficial do Município de Bodocó - PE 19 de Dezembro de 2018 ANEXO I - PROJETO DE LEI Nº 020 DE 23 NOVEMBRO DE 2018

BRASÃO DE BODOCÓ, PERNAMBUCO

AUTORIA

Renato Carvalho Lócio de Albuquerque Wellem Pinheiro Macena Ferreira

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ANEXO II - PROJETO DE LEI Nº 020 DE 23 NOVEMBRO DE 2018

HISTÓRIA E ANÁLISE DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O BRASÃO

1. FORMATO DO BRASÃO (ESCUDO) O formato deste escudo, tão peculiar aos brasões tradicionais com origem medieval, remete à forma polaca europeia. Por observação: com ponta e recortes arredondados simétricos nas laterais. Não se sabe ainda o porquê da escolha desse formato, mas pode ter sido uma aproximação do brasão do Estado de Pernambuco (passível de análise mais aprofundada). Dentre as alterações, foi mantido o formato do brasão já contido na parte direita inferior na Bandeira de Bodocó. Segundo a Heráldica, ciência que descreve os brasões, todo brasão deve possuir um escudo (parte principal), uma referência aos escudos dos soldados nas batalhas, e outras partes externas como suportes laterais que sustentam o escudo. Outros elementos figurativos também o compõem. Na construção do brasão de Bodocó, por se tratar de um design mais contemporâneo, foi mantida a estética tradicional. Contudo, nem todos os elementos que obrigatoriamente compõem um brasão medieval foram inseridos. Neste caso, configura-se um brasão moderno, com elementos tradicionais: escudo e suportes. Além de um design da época atual, do tipo simples: um único brasão de domínio territorial admitido pela própria entidade que representa.

2. AS TRÊS ESTRELAS Representam geograficamente os três distritos do Munícipio de Bodocó sendo a estrela central e maior a Sede: área urbana, agrovila Várzea do Meio e adjacências; as outras estrelas laterais representam o segundo distrito Claranã: Vila Bom Jardim, Vila Sipaúba e adjacências; por fim o terceiro distrito Feitoria: Vila de Cacimba Nova, Vila Feitoria, Vila Né Camilo e adjacências. (PREFEITURA DE BODOCÓ, 2018).

3. INFLUÊNCIA INDÍGENA, AFRICANA E A ORIGEM DO NOME BODOCÓ

A origem do nome de nosso município está relacionada a três explicativas e algumas derivações. A primeira é bastante popular e amplamente aceita pelos residentes. Ela cogita que o nome do lugar faz referência a uma planta aquática abundante na região chamada bodocó. A segunda é aceita entre os habitantes mais

2 velhos, eles contam que o nome se originou a partir de um grupo indígena denominado de bodorocós os quais habitaram nosso território. A terceira vertente foi construída a partir da inclusão da palavra bodocó no dicionário da língua Bantu. Este dialeto trouxe uma expressiva representatividade negro-africana em nossa região (OLIVEIRA, 2014).

A influência indígena é um traço marcante em boa parte das cidades brasileiras, inclusive nos seus topônimos (TIBIRAÇÁ, 1985). De acordo com Djalmira Sá Almeida (2018) através de algumas pesquisas sobre municípios do sertão pernambucano, a palavra bodocó significa ―preparo de carne na roça‖ onde ―bo‖ seria o verbo rasgar; ―odó‖ é a carne; e ―rocó‖ traz o espaço rural ou roca. Esta premissa foi extraída do dicionário da língua Tupi de Orlando Bordoni. Ainda conforme Almeida (2018), esta tradução também faz referência à outras três colocações: ―região de cortar carne‖, ―objeto para cortar carne‖ e ―carne de sol‖.

Os índios sabiamente davam nomes a todo estado de natureza, especialmente plantas e animais. O imaginário dessas populações associava os seus conhecimentos aos hábitos rotineiros. Conforme Ana Suelly Cabral (2017), especialista na linguística indígena, destaca a relevância da prática cultural. Inclusive, o espaço da língua nativa nos níveis de ensino é uma de suas bandeiras.

A influência foi muito lexical com nomes de coisas desse mundo rico, desconhecido para os portugueses, que era o Brasil. Com uma diversidade ambiental e ecológica muito grande. E não só os nomes das plantas, mas também os processos e as técnicas agrícolas. A coivara, por exemplo, foi aprendida com os índios, de como plantar, de como colher (...) A gente também tem verbos, como pipocar, cutucar. (CABRAL, 2017)

Partindo de tais premissas, pôde-se chegar à etimologia do termo bodorocós, junção silábica BÓ + ODÓ + ROCÓ, traduzindo mais uma origem do nome Bodocó. Os bodorocós também eram chamados de ‗caboclos brabos‘, o grupo era contrário ao trabalho evangelização portuguesa. Outro aspecto peculiar era o uso de bodoques1 para matar passarinhos, segundo Almeida (2018). Os índios bodorocós possivelmente eram cariris fugidos da dominação portuguesa. Esta tese é reforçada pelos relatos de como João Humberto Aires Pedroza (2018).

1Instrumento que atira pedras, composto por um arco com um elástico esticado e preso nas extremidades, acionado por um gatilho; estilingue, atiradeira.

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As perseguições aos índios do interior tinham como objetivo a desocupação das terras, para formação de fazendas. Tudo era administrado com a ajuda dos vaqueiros da Casa da Torre de Garcia d‘Ávila localizada no litoral da .

Da casa da Torre partiram as primeiras bandeiras sertanistas que introduziram a pecuária no Nordeste: Francisco Dias D´Ávila II (c. 1646-94), na segunda metade do Séc. XVII, após dominar os índios Cariris, amplia as fronteiras deste latifúndio familiar até os sertões de Pernambuco (GARRIDO Op. cit., p. 83).

Muitos povos indígenas foram dizimados, por isso muitos fugiam e mudavam de nome. Segundo Gaspar (2003), as relações entre os criadores de gado e os índios, no entanto, eram bem menos hostis do que com os senhores de engenho da região litorânea. Entretanto, a sobrevivência dos povos que não se refugiavam em locais remotos, só era possível quando atendia aos interesses dos criadores, o que não era assegurada aos indígenas a posse de suas terras. Durante os dois primeiros séculos do Brasil Colônia, as missões religiosas jesuíticas eram a única forma de proteção com que os índios contavam, além de sua própria resistência. Eis o paradoxo da conversão.

Os índios cariris eram Tapuias, do tronco linguístico Macro-Jê2. Há uma passagem escrita pelo bandeirante Domingo Jorge Velho (1694), que escreve ao rei de Portugal o significado de Tapuia como um ―gentio bárbaro e comedor da carne humana”. Eles eram vistos como ―bárbaros, inimigos, aqueles fugidos da aldeia‖. Tais considerações atribuem ao grupo a prática do canibalismo3. Tapuia também é referido no Sermão de Santo Antônio aos Peixes, de Padre Antônio Vieira, em 1654: ―cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros‖. A partir destas evidências consideramos a possibilidade de ter conexão com o termo ―caboclo brabo‖ – citado anteriormente neste artigo. Embora existam limitações que merecem um aprofundamento científico, diante de algumas informações que apresentam contradições, este trabalho faz um esforço em expor a diversidade da origem linguística de Bodocó.

2O Brasil possui dois grandes troncos linguísticos: O Tupi e o Macro-Jê. O Tupi-Guarani compreende dez famílias distribuídas pelo nosso território e se divide em oito sub-grupos. O tronco linguístico Macro-Jê abrange doze famílias e tem uma peculiaridade hipotética, devido ao seu descobrimento recente e poucas pesquisas relacionadas ao mesmo. De acordo com Boswood (1973) Lévi-Strauss e Nimuendajú afirmam que os grupos Jê ocupam a metade leste do planalto Brasileiro. 3Não é objetivo deste trabalho atribuir qualquer termo que venha a caracterizar, em definitivo, grupos, etnias ou povos que fazem parte de nossa história. Todas as colocações estão referenciadas através da ótica dos historiadores, os quais fazem parte do arcabouço teórico. Enfatizamos que podem existir outros aspectos marcantes nos tapuias, em versões diferenciadas, que não foram inseridas neste artigo.

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Ainda conforme Almeida (2018), também houve no topônimo bodocó4 uma referência aos índios botocudos que usavam rodelas labiais. Os botocudos também eram Tapuias do tronco Macro-Jê e habitavam a região do sul da Bahia, norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Almeida (2018) alerta que há versões de alguns antropólogos de que esses índios teriam mudado de nome para não serem descobertos pelos colonos ―despovoadores‖, como dizia Capristano de Abreu.

Através de declarações da munícipe Eliza Araújo, na região atrás da Pedra do Claranã, precisamente no olho d´água, também havia índios (Secretaria de Cultura de Bodocó, 2017). De acordo com as observações foram vistos alguns cacos de potes grossos que chamaram sua atenção.

Outras narrativas trouxeram evidências interessantes: nas Serras do Tucano e do Pequi, no final do Séc. XVIII, após o desmatamento para o plantio de mandioca, foram encontrados enormes potes com árvores robustas dentro da mata. É o que cita João Humberto Aires Pedroza, em um breve histórico sobre essa cidade na atual página oficial da Prefeitura de Bodocó (2018).

Como apontado anteriormente, outras hipóteses sobre a origem do nome Bodocó são vinculadas a elementos da natureza. Esta proposição incide em possibilidades de influência: a indígena; a nomeação de um instrumento de caça; e por último, a influência africana, ainda não tão explorada e popularizada. As hipóteses associadas aos elementos naturais ainda pode ser melhor detalhadas.

ELEMENTOS NATURAIS  A) ao nome de uma planta aquática regional Pistia Stratiotes, popularmente conhecida como Bodocó;  B) nome derivado do Riacho Bodocó, afluente do Rio Brígida.  C) a revista Movimentto (2014) traz uma referência ao açude Bodocó. Este local é próximo de onde Antônio Peixoto de Barros e a família viveram. Barros foi protagonista na Emancipação Política5 de Bodocó.

4Gaspar (2003) aponta que há relatos também da passagem dos índios Argus pela Serra do Araripe, mas sem identificação fonética e escrita com o termo em estudo – bodocó. 5No início do século XX, Antônio Peixoto de Barros, fundou o povoado de Bodocó, em terras do Município de . Seu desenvolvimento foi rápido, graças à facilidade de acesso, o que ocorria para maior intercâmbio comercial. (Fonte: IBGE).

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INSTRUMENTO DE CAÇA Há também ligação ao instrumento bodoque ou badoque (estilingue), pela aproximação fonética e escrita, usado pelos índios locais.

INFLUÊNCIA AFRICANA Bodocó tem relações com elementos africanos por aproximação fonética e simbólica. Há registro da palavra bodocó no dicionário de língua Banto do Brasil, de Nei Lopes, elucidado por Alexsandra Flávia Bezerra de Oliveira (2016) cuja tese de doutorado ―Feira Livre de Bodocó como Espaço Educativo das Africanidades Bodocoenses‖ (2016), contribui:

Bodocó ‗está provavelmente relacionado ao quicongo mbodoko, coleira, golilha de prisioneiro‘. Não traz um significado muito agradável, pois remete-se a algo que prende, aprisiona, mas traz algo muito importante para nós: mais uma relação com o continente africano, com a africanidade (OLIVEIRA, 2016, p 16).

A palavra mbodoko também faz referência a o nome de um exército africano, citada no livro ―História da Súdafrica” de Robert Ross (2006). É também possível encontrar vocábulos do Yorubá, língua africana, que se assemelham foneticamente ao termo bodocó. ‗OKO‘ em yorubá significa roça, fazenda; uma referência ao orixá da agricultura. O termo ‗BODO‘ no dicionário da (religião afro-cristã brasileira) significa ―planta de raiz africana com grandes propriedades de proteção‖. Pode ser uma alusão à Pistia Stratiotes, chamada pelos nativos de Planta Bodocó – já citada anteriormente. Ela é usada em rituais afro-brasileiros conhecidos como ―Feitura de Santo‖, para purificação e passagem simbólica do estágio de homem comum para um servidor de um orixá. Ressaltamos que são informações preliminares e que seria prudente construir um arcabouço teórico mais consistente.

4. CICLOS ECÔNOMICOS: DA MANDIOCA À AGROPECUÁRIA A engrenagem econômica é inerente à atividade de desenvolvimento de uma cidade. A mão do homem transforma matéria prima em produto desde a luta pela sobrevivência nos tempos idos.

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Bodocó já possuiu pequenos engenhos com a exploração da cana-de-açúcar para produção de cachaças e rapaduras, em ciclos regulares de chuvas, nos sítios Araruna e Boa Rama. Também contou com o uso da planta Caroá e mão de obra negra para produção artesanal de cordas e derivados. Ainda teve no algodão um catalisador econômico, dos anos 1930 até o final dos anos 1970, com duas indústrias de beneficiamento. Tal importância é ratificada pela Enciclopédia brasileira dos municípios (1958). Esta era a tabela de produção municipal em 1955:

Fonte: IBGE - Enciclopédia dos Municípios, 1958.

Na década de 1950 estavam ocupadas ramo agrícola e pecuário, cerca de 30% dos residentes (a população total era de 20.971, Censo 1950). Outros setores como a indústria, comércio e prestação de serviços, estavam distribuídos no restante da população economicamente ativa. Algodão, mandioca, mamona, milho e feijão, eram as principais culturas. O caroá também agregava valor a produção. Na época existiam dois estabelecimentos do comércio atacadista, 22 varejistas e 17 estabelecimentos industriais estavam em atividade (Enciclopédia brasileira dos municípios, 1958, p. 62). O primeiro industrial de Bodocó foi Antônio Bezerra da Rocha, fortemente ligado à politica e a emancipação municipal. Foi ele quem trouxe as primeiras folhas de palma que aqui se plantaram (essencial para o gado sobreviver na seca) e as primeiras mudas da planta avelós, usadas como cerca nas roças (Revista Movimentto, 2014). Luiz Lócio de Miranda e a Indústria Lócio se destacou na usina de beneficiamento, que chegou a exportar produtos para Europa e empregar mão de obra local. A expressividade dos empregos e da produção possibilitou os anos de sucesso. A banana, plantada na região de Feitoria e na Araruna, também teve seu destaque nos anos 1960 até o final dos anos 1970, era cultura de ―renda extra‖, assim como o animal Mocó que também foi representativo na economia local. As suas vísceras e a barriga (bucho) eram usadas para produção de queijo coalho. O dinamismo econômico da agricultura, tem como expoentes os produtores de frutas, verduras, raízes

7 e grãos que atendem demanda interna e regional. Os apicultores e a Associação de Apicultores de Bodocó (AAPIB), também merecem destaque. A AAPIB detém o Selo de Inspeção Federal (SIF) junto ao Ministério da Agricultura desde 2011, um importante registro de padrão de qualidade, permitindo que o mel seja vendido em gôndolas e prateleiras de forma segura. E por fim, há também a atividade de mineração e olarias que fortalecem a economia.

Os ciclos mais relevantes são o da Farinha (início do Séc. XX, especialmente nos anos 1910-1920), e o Ciclo da Pecuária, com a sua bacia leiteira, produção de laticínios e corte de gado. Estes são responsáveis, até os dias atuais, pelo aquecimento econômico local mesmo em períodos de estiagem.

4.1 A FARINHA, A FEIRA E A GUERRA DO AMPARO A mandioca, tuberosa muito usada na cultura indígena, era plantada nas serras pertencentes ao lugarejo de Bodocó. Da espécie é extraída a farinha, uma das bases alimentares da culinária brasileira até hoje. Em 1908 foi travada uma guerra, a ―Guerra do Amparo‖, em disputa pela feira que era movimentada pela farinha. O alimento, comercializado nas feiras, passou a ser motivo de discórdia entre a localidade do Amparo, pertencente à cidade de , e o lugarejo de Bodocó, na época ainda sob território de Granito. Próximas, mas separadas pelo Riacho do Amparo, as duas entraram em conflito pela disputa comercial. A farinha produzida na serra era trazida em comboios de mulas para a feira de Bodocó, mas no Amparo, onde havia a Cacimba da Simôa com água boa, era parada obrigatória dos comboieiros para descansarem e beberem água. Esse fato credenciou as vendas iniciais na feira do Amparo e posteriormente em Bodocó (ALENCAR e BRITO, 2008; OLIVEIRA, 2014). Sendo assim, Bodocó estava perdendo espaço para o Amparo, já que os fluxos maiores de compradores e fornecedores de farinha concentravam-se na localidade amparense. A prioridade era atender o Amparo e o excedente de baixa qualidade era vendido na feira de Bodocó. Como a farinha de qualidade atraía muitas pessoas e também diversos outros comerciantes e compradores, permitiu prosperidade ao Amparo em detrimento da feira de Bodocó. A partir daí travou-se um conflito. Do lado bodocoense, Zeca Maia e Chico Romão, eram comerciantes enciumados contra a prosperidade econômica da feira do Amparo, já João Roberto, que também era comerciante próspero se colocou no lado amparense. Ambos se fortaleceram belicamente e recrutaram capangas e cangaceiros

8 para o início da guerra. Durante dois meses e doze dias, muitos tiros de bacamarte foram fincados nas paredes das casas e da igrejinha do Amparo, deixando muitas mortes no embate. Algumas narrativas retrataram a existência de ossadas dos combatentes, enterradas no fundo de um riacho. Ao final do conflito, Bodocó saiu vitoriosa e passou a sediar a feira, fato que trouxe crescimento econômico e populacional. (ALENCAR e BRITO, 2008; OLIVEIRA, 2014).

4.2 A PECUÁRIA No Brasil Colônia, Séc. XVI, à medida que a produção da cana-de-açúcar ia crescendo no litoral, crescia também a demanda de gado - peça essencial para a sobrevivência da colônia e para o acúmulo de lucros da Coroa Portuguesa. O primeiro gado do Brasil veio das Ilhas de Cabo Verde e se desenvolveu na povoação de São Vicente, São Paulo. Porém, foi no Recôncavo Baiano, a partir do ano de 1549, a gênese da criação de gado, por meio de D‘Ávila - um fidalgo português.

No final do século XVI as rotas de gado adentraram no interior de Pernambuco. A Casa da Torre de Garcia d‘Ávila estabeleceu algumas fazendas á margem esquerda do Rio São Francisco e depois, transpondo as serras da Borborema, Cariris e Ibiapaba, atingiu a Paraíba e o Ceará.

CAMINHOS DO GADO (SÉC. XVI – XVII)

Fonte: Atlas Histórico do Brasil - FGV, 2018.

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A criação bovina gerava grandes lucros, o que incentivou os pernambucanos das áreas mais próximas ao litoral a investirem na instalação de fazendas de criação de gado e feiras no interior, na região onde estão localizados os sertões: do Pajeú, Central e do Araripe.

Segundo Cavalcanti (2015), a estrutura social e econômica pernambucana, a princípio, foi fundamentada em grandes latifúndios e na monocultura de exportação nas regiões litorâneas, conhecidas como Zona da Mata e pela criação de gado no Sertão, região de Caatinga. O gado entrava em território nordestino por Salvador (BA) e por (PE), a partir desses dois núcleos urbanos seguia para o interior, principalmente (BA) e região do São Francisco6.

Segundo Arraes (2012) a retirada do gado do litoral para o interior foi oficializada no início do século XVIII, através da Carta Régia de 1701. Fato que levou à interiorização da criação de gado e a consequente colonização do sertão.

As empreitadas de interiorização eram enviadas pelos grandes proprietários de terras e gado, que muito se utilizaram da mão de obra escrava. O vaqueiro que, em sua grande maioria eram negros, nesse momento era aquele que abria caminhos e fundava fazendas. No trabalho árduo precisava manter o gado tendo que produzir tudo que fosse necessário à sua sobrevivência no sertão (ANDRADE, 1979;2011; FALCI, 2000).

A criação de gado que adentrou áreas sertanejas, fez surgir uma sociedade pecuária que também desenvolvia outras atividades. Nem só de criação de gado se vivia no sertão, pois havia produção de tecidos a partir do algodão, de cestos e balaios com cipós, de utensílios de barro, objetos de madeira, mas principalmente em couro uma vez que "o homem do sertão criou seu vestuário, os acessórios e alguns mobiliários domésticos utilizando o curtume como matéria prima" (ARRAES, 2012, p. 92). O que fez Goulart (1959) afirmar que ―transformou-se o sertão do nordeste no reino dos homens encourados‖ (GOULART, 1959, p. 67).

A produção diversificada servia para a sobrevivência do vaqueiro e sua família no sertão, bem como para trocas (OLIVEIRA, 2016, p. 69).

6O caminho de Juazeiro (BA), fletido para o norte na direção do Piauí, até alcançar o Maranhão, conduzia as boiadas e outras mercadorias que abasteciam as populações ao longo de todo o trajeto. Surgida em virtude das penetrações de Garcia d‘Ávila para o norte, a estrada atravessava o Rio São Francisco no lugar conhecido por Passagem do Juazeiro (LOPES, 2011, p.73)

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Bodocó também se encontra nesse contexto, onde o vaqueiro e suas vestimentas de couro, os utensílios, barro e fibras naturais marcam a cultura de um povo. Nosso município, porém, especializou-se na criação de gado leiteiro, na produção do queijo e do doce que são marcas deste lugar. De acordo com o IBGE, em 2017 foram produzidos 14,2 milhões de litros de leite de vaca no município. Tal resultado o colocou na 16º colocação estadual (dentre 185 municípios) e 617º no ranking nacional (dentre 5.570 municípios). A tabela abaixo mostra o atual panorama pecuário bodocoense.

PANORAMA PECUÁRIO DE BODOCÓ (2017)

Pecuária Efetivo do Rebanho Posição no Estado Posição no Brasil Bovino 43.431 cabeças 5º/185 1042º/5570 Caprino 6.488 cabeças 55º/185 276º/5570 Equino 2.091 cabeças 12º/185 650º/5570 Ovino 23.423 cabeças 20º/185 122º/5570 Suíno 13.622 cabeças 8º/185 514º/5570 Galináceo 49.031 cabeças 85º/185 2013º/5570 Fonte: IBGE, 2017.

5. A GEOGRAFIA E A PEDRA DO CLARANÃ Bodocó, localizado na Mesorregião do Sertão e na Microrregião do Araripe, possui uma rica vegetação característica do bioma Caatinga. Com o clima Semiárido, tem boa parte do seu território situado na Unidade Geoambiental das Chapadas Altas.

A Pedra do Claranã, maior símbolo natural e identitário de Bodocó, se localiza no Sítio Pé da Pedra, com acesso a partir da sede municipal distante em 7km do centro. Possui grande afloramento rochoso e imponente, com cavernas, além de flora e fauna em abundância. O local se destaca por sua beleza, sendo considerada pelos bodocoenses como o principal atrativo da região. Além de toda a exuberância natural, a localidade é considerada mística pelos nativos. Muitos relatos hereditários, passados de pai pra filho, nos contam algumas lendas em torno do nosso maior símbolo. Há contos que afirmam que a Pedra era um castelo onde moravam um príncipe e uma princesa. A grande pedra caiu sobre o reino e o casal foi salvo, mas se transformaram em dois gaviões. Outra lenda é a do Carneiro de Ouro, que reluzia na Pedra. O imaginário popular possibilita uma série de outros contos que enriquecem nossa cultura.

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6. A MÃO DO HOMEM

Este elemento traz a força do trabalho, sem distinção de raça e credo, que promove o desenvolvimento de Bodocó. A mão também representa a musicalidade, a cultura e suas tradições, a saber: todas as manifestações populares, os poetas, cordelistas, o calendário festivo profano e religioso.

7. PLANTA BODOCÓ Temos em nosso município muitas questões históricas que foram transmitidas através da oralidade. As que envolvem a planta Bodocó é uma delas. Essa planta aquática é denominada cientificamente como Pistia Stratiotes. A partir de outras pesquisas a encontramos com denominações populares como: alface d‘água, repolho d‘água, erva de Santa Luzia. Ela traz uma forte simbologia para o nosso município, pois de acordo com a memória coletiva e, consequentemente transmitida nas escolas, essa planta emprestou seu nome ao município, como já supracitado. Portanto, também é mais um elemento identitário e histórico relevante.

8. CORES E TONS As cores escolhidas remetem as cores oficiais do Munícipio: o verde com suas tonalidades e o branco. Os tons terrosos e amarelos representam o sol e o solo da Caatinga, tão presentes na geografia regional. Sendo, portanto, uma alusão geográfica. O azul é uma ode à bandeira de Pernambuco e ao Brasão estadual.

9. ANO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA Após a Guerra do Amparo e o crescente desenvolvimento, em 01 de julho de 1909, Bodocó passou a ser vila, e no mesmo ano, em 17 de novembro, foi elevada a categoria de Distrito da cidade de Granito. Passados quinze anos, em 1924, Bodocó foi emancipada politicamente e tornou-se cidade em 12 de junho (PREFEITURA DE BODOCÓ, 2018).

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REFERÊNCIAS:

ALENCAR, Cristina P. L. B. de; BRITO, Alessandra Moura A. de. “A Saga do Amparo”: história local como conteúdo para as aulas de História no Município de Bodocó-PE. Petrolina (PE): UPE, 2008. (Trabalho Monográfico).

ALMEIDA, Djalmira Sá. Bodocó. Disponível em: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_41582/artigo_sobre_bodoco. Acesso em 30 nov. 2018.

ANDRADE, Manuel Correia de. O Processo de Ocupação do Espaço Regional do Nordeste. (PE): SUDENE, 1979.

_____. A terra e o homem no Nordeste: contribuição ao estudo da questão agrária no Nordeste. São Paulo (SP): Cortez, 2011.

ARRAES, Damião Esdras Araújo. Curral de Reses, Curral de Almas: urbanização do sertão nordestino entre os séculos XVII e XIX. São Paulo (SP): USP, 2012 (Dissertação Mestrado).

BORDONI, Orlando. Dicionário da Língua Tupi. Campinas (SP): Gráfica Muto Ltda [s/d], 1983.

BOSWOOD, Joan. Evidências Para a Inclusão do Aripaktsa no Filo Macro-Jê. Série Linguística, Associação Internacional de Linguística – SIL, Anápolis, n. 1, p. 67-78, 1973. Disponível em: http://www.sil.org/americas/brasil/publcns/ling/AKMcJe.pdf. Acesso em: 05 dez. 2018

CABRAL, Ana Suelly. Agência Brasil, EBC. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/video/2017-04/linguas-indigenas-devem-ter- espaco-em-todos-os-niveis-de-ensino-diz-professora . Acesso em 05 dez. 2018.

CAVALCANTI, Marcelo Antunes. Os sistemas logísticos de transporte e a reestruturação do território pernambucano: gênese e produção. Tese de doutorado— Recife, 2015. Disponível em: . Acesso em 05 dez. 2018.

FALCI, Miridan Britto Knox. A Escravidão nas Áreas Pecuaristas do Brasil. In.:SILVA, Maria Beatriz Nizza. Brasil, Colonização e Escravidão. : Nova Fronteira, 2000.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Atlas histórico do Brasil. Disponível em: https://atlas.fgv.br/ . Acesso em 05 dez. 2018.

GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.

GASPAR, Lúcia. Índios em Pernambuco. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/. Acesso em: 05 dez. 2018

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GOULART, José Alípio. Transportes nos engenhos de açúcar [Rio de Janeiro, Graf. Taveira] 1959. 104 p. il.

IBGE. Cidades@Bodocó. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/bodoco/panorama . Acesso em 05 dez. 2018

____. Enciclopédia dos municípios brasileiros 1958/ [Conselho Nacional de Geografia e Conselho Nacional de Estatística]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv27295_18.pdf . Acesso em 05 dez. 2018.

LOPES, Nei. Novo Dicionário Banto do Brasil. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.

LOPES, Sérgio Marcelino da Motta. Os “lugares” como dignos de preservação: a questão da preservação do patrimônio cultural em Juazeiro da Bahia. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011. 2 v. : il.

KOSTER, H. Viagens ao Nordeste do Brasil. Coleção Brasiliana Vol.221 595 p. 2003

OLIVEIRA, Alexsandra Flávia Bezerra de. Feira Livre de Bodocó: memória, Africanidades e educação. Curitiba: CRV, 2014.

______. Feira Livre de Bodocó como espaço Educativo das Africanidades Bodocoenses. Fortaleza: UFC, 2016. (Tese de Doutorado).

OLIVEIRA, M.T. Línguas indígenas: semelhanças e diferenças do tronco linguístico tupi e macro-jê. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/linguas-indigenas-semelhancas- diferencas-tronco-linguistico-tupi-macroje.htm. Acesso em 05 dez. 2018.

PEDROZA, J. A. História de Bodocó. Disponível em: https://www.bodoco.pe.gov.br/conheca-bodoco/. Acesso em 05 dez. 2018.

PREFEITURA DE BODOCÓ. Governo Municipal: Site oficial. Disponível em: https://www.bodoco.pe.gov.br/ . Acesso em 05 dez. 2018

REVISTA MOVIMENTTO. Bodocó: um povo que tem história. Disponível em: https://issuu.com/igorsantos62/docs/movimentto_bodoc____1_ . Acesso em 05 dez. 2018.

ROSS. R. História de Sudáfrica. Disponível em: https://www.akal.com/libro/historia- de-sudafrica_33848/ . Acesso em 05 dez. 2018.

TIBIRIÇÁ, Luíz Caldas. Dicionários de topônimos de origem tupi: significado dos nomes geográficos de origem tupi. São Paulo: Traço, 1985.

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ANEXO III - PROJETO DE LEI Nº 020 DE 23 NOVEMBRO DE 2018.

BANDEIRA DE BODOCÓ

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ANEXO IV - PROJETO DE LEI Nº 020 DE 23 NOVEMBRO DE 2018.

HINO DE BODOCÓ

No sopé dessa serra planalto Bodocó se afirmou e cresceu E é hoje o destaque mais alto No cenário erudito e plebeu Já contando alguns anos de vida Desde que por lei se emancipou É a nossa cidade querida A quem rendemos nosso louvor A cidade sempre adolescente Com orgulho costuma mostrar Sua juventude inteligente Que estuda e quer prosperar O seu povo é muito ordeiro Pois aqui só se pensa em crescer E o exemplo há de ser pioneiro Do progresso e do bom conviver

Música: Miguel Alves de Souza Composição: Lisléa Alves Saraiva

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ANEXO V - PROJETO DE LEI Nº 020 DE 23 NOVEMBRO DE 2018

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PORTARIA GP Nº 260 , de 12 de dezembro Interno, conforme dispõe o artigo 3º, I, II,III e de 2018. parágrafo único, da Emenda Constitucional nº. 47, de 05 de julho de 2005. O Prefeito do Município de Bodocó, Estado de Pernambuco, no uso das atribuições legais Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de conferidas pelo Art. 54, da Lei Municipal nº. sua publicação. 1.190, de 11 de outubro de 2005, e: Bodocó(PE) , 12 de dezembro de 2018. Considerando o requerimento de aposentadoria Túlio Alves Alcântara formulado pela servidora interessada; Prefeito Municipal Considerando o parecer exarado pela Assessoria PORTARIA GP Nº 262 , de 12 de dezembro Jurídica da Prefeitura Municipal de Bodocó, de 2018. resolve: O Prefeito do Município de Bodocó, Estado de Art. 1º Conceder Aposentadoria Voluntária por Pernambuco, no uso das atribuições legais Idade e Tempo de Contribuição, com proventos conferidas pelo Art. 54, da Lei Municipal nº. integrais, a servidora pública municipal, Sra. 1.190, de 11 de outubro de 2005, e: ESPEDITA PEDRINA DE OLIVEIRA , titular do Cargo de Merendeira, Faixa Salarial – Única, Considerando o requerimento de aposentadoria matrícula nº. 334 , lotada na Secretaria de formulado pelo servidor interessado; Educação, conforme dispõe o artigo 3º, I, II,III e Considerando o parecer exarado pela Assessoria parágrafo único, da Emenda Constitucional nº. Jurídica da Prefeitura Municipal de Bodocó, 47, de 05 de julho de 2005. resolve: Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de Art. 1º Conceder Aposentadoria Voluntária por sua publicação. Idade e Tempo de Contribuição, com proventos Bodocó(PE) , 12 de dezembro de 2018. integrais, ao servidor público municipal, Sr. JORGE FRANCISCO HORAS NETO, titular do Túlio Alves Alcântara Cargo de Assistente Administrativo e Financeiro, Prefeito Municipal Faixa Salarial – Única, matrícula nº. 213 , lotado PORTARIA GP Nº 261 , de 12 de dezembro na Secretaria de Administração, Gestão de de 2018. Pessoas e Controle Interno, conforme dispõe o artigo 3º, I, II,III e parágrafo único, da Emenda O Prefeito do Município de Bodocó, Estado de Constitucional nº. 47, de 05 de julho de 2005. Pernambuco, no uso das atribuições legais conferidas pelo Art. 54, da Lei Municipal nº. Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de 1.190, de 11 de outubro de 2005, e: sua publicação. Considerando o requerimento de aposentadoria Bodocó(PE), 12 de dezembro de 2018. formulado pela servidora interessada; Túlio Alves Alcântara Considerando o parecer exarado pela Assessoria Prefeito Municipal Jurídica da Prefeitura Municipal de Bodocó, PORTARIA GP Nº 263 , de 12 de dezembro resolve: de 2018. Art. 1º Conceder Aposentadoria Voluntária por O Prefeito do Município de Bodocó, no uso das Idade e Tempo de Contribuição, com proventos atribuições legais conferidas pelo art. 54, da Lei integrais, a servidora pública municipal, Sra. nº. 1.190, 11 de outubro de 2005, e: JOSILENE FERREIRA DOLINO DE MEDEIROS ALVES , titular do Cargo de Assistente Considerando as normas contidas no Art. 40, Administrativo e Financeiro, Faixa Salarial – §1º, III, “b”, da Constituição Federal na redação Única, matrícula nº. 130 , lotada na Secretaria de dada pela Emenda Constitucional nº. 41, de 31 de Administração,Gestão de Pessoas e Controle dezembro de 2003;

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Considerando o requerimento de aposentadoria Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de formulado pela servidora interessada; sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Considerando o teor do parecer exarado pela Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Bodocó (PE), 12 de dezembro de 2018. Bodocó, resolve: Túlio Alves Alcântara Art. 1º Conceder Aposentadoria Voluntária por Prefeito Municipal Idade, a servidora pública municipal, Sra. MARIA PORTARIA GP nº. 265 , de 13 de dezembro DE LOURDES DA SILVA TEXEIRA, titular do Cargo de 2018. de Merendeira, Faixa Salarial Única, matrícula nº. 498, desempenhando as suas atividades O Prefeito do Município de Bodocó, Estado de profissionais na Secretaria de Educação, Pernambuco, no uso das atribuições legais conforme dispõe o Artigo 40, §1º, III, “b”, da conferidas pelo art. 54, da Lei Municipal nº. Constituição Federal do Brasil de 1988, com 1.190, de 11 de outubro de 2005, e: redação dada pela Emenda Constitucional nº. Considerando o requerimento de aposentadoria 41/2003 e com o art. 17, da Lei Municipal nº. formulado pela servidora interessada; 1.190/2005. Considerando o parecer exarado pela Assessoria Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de Jurídica da Prefeitura Municipal de Bodocó, sua publicação, revogando as disposições em resolve: sentido contrário. Art. 1º Conceder Aposentadoria Especial de Bodocó(PE), 12 de dezembro de 2018. Professor, à servidora pública municipal, MARIA Túlio Alves Alcântara VALDEILDES DE MATOS SILVA, titular do Cargo Prefeito Municipal de Professora de Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1º ao 5º Ano, Nível 3, Classe B, PORTARIA GP nº. 264 , de 12 de dezembro matrícula nº 564, lotada na Secretaria de de 2018. Educação, conforme dispõe o artigo 6º, I, II, III, IV, O Prefeito do Município de Bodocó, Estado de da Emenda Constitucional nº. 41/2003 c/c art. 2º, Pernambuco, no uso das atribuições legais da Emenda Constitucional nº. 47/2005, c/c o conferidas pelo art. 54, da Lei Municipal nº. artigo 34, da Lei Municipal nº 1.190, de 11 de 1.190, de 11 de outubro de 2005, e: outubro de 2005. Considerando o requerimento de aposentadoria Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de formulado pela servidora interessada; sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Considerando o parecer exarado pela Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Bodocó, Bodocó (PE), 13 de dezembro de 2018. resolve: Túlio Alves Alcântara Art. 1º Conceder Aposentadoria Especial de Prefeito Municipal Professor, à servidora pública municipal, PORTARIA GP Nº. 266 /2018 AUZENIR BRÍGIDA DA ROCHA SOUZA, titular do Cargo de Professora de Educação Infantil e do O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Estado Ensino Fundamental de 1º ao 5º Ano, Nível 3, de Pernambuco, no uso das atribuições legais e Classe B, matrícula nº 348, lotada na Secretaria nos termos do Arts. 47,§2º e 51,§ Único, da Lei de Educação, conforme dispõe o artigo 6º, I, II, III, Municipal nº. 1.190, de 11 de outubro de 2005, IV, da Emenda Constitucional nº. 41/2003 c/c art. RESOLVE: 2º, da Emenda Constitucional nº. 47/2005, c/c o Art. 1º Autorizar o depósito em conta corrente artigo 34, da Lei Municipal nº 1.190, de 11 de da ex-segurada inativa, Espedita Pereira de outubro de 2005. Araújo Sampaio, falecida em 08/11/2018, do

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valor correspondente ao 13º(décimo-terceiro) OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | salário proporcional, em conformidade com o DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO Processo FPMB nº 41/2018. OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO Art. 2º Por não possuir dependentes habilitados OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | à pensão por morte, os herdeiros da ex-segurada, DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO deverão utilizar dos meios necessários para o OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | recebimento do valor, por quem de direito. DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | Bodocó(PE), 14 de dezembro de 2018. DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO TÚLIO ALVES ALCÂNTARA OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | Prefeito Municipal DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | ESTA EDIÇÃO CONTÉM 25 PÁGINA(S) DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | DIÁRIO OFICIAL | D|

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