Revisão Nomenclatural E Taxonômica De Liquens Foliícolas E

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Revisão Nomenclatural E Taxonômica De Liquens Foliícolas E ACla bol. bras. 13(2): 115-128. 1999 115 REVISÃO NOMENCLATURAL E TAXONÔMICA DE LIQUENS FOLIÍCOLAS E RESPECTIVOS FUNGOS LIQUENÍCOLAS REGISTRADOS PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL, POR BATISTA E COLABORADORES Robert Lücking1 Marcela E. da Silva Cáceres2 Leonor Costa Maia2 Recebido em 12/11/1998. Aceito em 07/04/1999 RESUMO - (Revisão nomenclatural e taxonômica de liquens foliícolas e respectivos fungos liquenícolas registrados para o Estado de Pernambuco, Brasil, por Batista e colaboradores). Foram revisadas as coleções de liquens foliícolas realizadas pelo micologista Augusto Chaves Batista e seus colaboradores no Estado de Pernambuco. O estudo foi desenvolvido em três partes: (I) compilação e revisão nomenclatural dos nomes aplicados por Batista et ai.; (2) revisão taxonômica dos espécimes determinados por Batista et ai. ; (3) identificação dos espécimes também presentes nas coleções, porém não registrados por Batista el ai. As coleções estudadas compreendem 474 exsicatas com I. 130 espécimes identificados por Batista e seu grupo, nas quais esses autores aplicaram 55 nomes genéricos e 159 nomes específicos. A revisão nomenclatural aqui apresentada demonstrou que esses correspondem a 36 nomes genéricos e 101 nomes específicos válidos, mais II nomina dubia. No entanto, a revisão taxonômica desses 1.130 espécimes revelou que apenas 37 espécies em 16 gêneros foram corretamente identificadas, enquanto que os demais nomes representam determinações incorretas. No presente estudo, foram identificados 1.670 espécimes adicionais que não haviam sido registrados por Batista et aI. Como resultado final da pesquisa, foram revisados 2.800 espécimes, os quais atualmente agrupam-se em 37 gêneros e 134 espécies de liquens foliícolas e/ou fungos liquenícolas. Palavras-chave - liquens foliícolas, Brasil, nordeste, Chaves Batista ABSTRACT - (Taxonomic revision of foliicolous lichens and their lichenicolous fungi as registered for Pernambuco State, Brazil, by Batista and co-workers). We revised the collections offoliicolous lichens made by the Brazilian mycologist Augusto Chaves Batista and his coworkers in Pernambuco state, Brazil. The study was divided into three parIs: (I) compilation and nomenclatural revision of the names published and used by Batista el ai.; (2) taxonomic revision of the specimens determined by Batista el ai.; (3) identification of specimens present in the collections but not registered by Batista et aI. The studied material comprises 474 collections, with 1,130 specimens identified by Batista and his group, to which these authors applied 55 generic and 159 specific names. The nomenclatural revision presented here showed that these correspond to 36 valid generic and 101 valid specific names, besides II l10mina dubia. However, the taxonomic revision of these 1,130 specimens revealed that no more than 37 species in 16 genera were correctly identified, whereas the remaining names represent incorrect determinations. In the present study, we identified an additional 1,670 specimens not recognized before by Batista et aI. As a final result of this investigation, we revised 2.800 specimens which actually belong to 37 genera and 134 species of foliicolous lichens andlor lichenicolous fungi . Key words - foliicolous lichens, Brazil, Northeast, Chaves Batista I Institut fur Ptlanzensystematik, Universitat Bayreuth, 095447 Bayreuth, Alemanha Departamento de Micologia, CCB, Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Moraes Rego s/n°, CEP 50670-420, Recife, Pernambuco, Brasil 116 Lücking, Cáceres & Maia: Revisão nomenclaturaJ e taxonômica de Jiquens foJiícoJas Inrodução originalmente faixa contínua desde o nordeste até o sudeste do Brasil, mas hoje em dia cOlTesponde Em 1952, o liquenologista sueco Rolf a apenas 5 % da sua cobertura original (Whitmore Santesson publicou sua monografia mundial sobre 1990). O grau de desmatamento é ainda maior em liquens foliícolas, os quais crescem sobre folhas Pernambuco, onde restam somente 2 % dessa de plantas vasculares e têm maior diversidade nas vegetação (FIDEM 1987). O grande número de florestas tropicais úmidas (Sérusiaux 1989; liquens foliícolas registrados para esse Estado por Lücking 1995). Logo depois, em 1954, o Batista e seu grupo (Silva & Minter 1995) indica micologista Augusto Chaves Batista fundou o elevada diversidade desses organismos nas áreas Instituto de Micologia, em Recife (Carneiro 1968; de Mata Atlântica. Por outro lado, os resultados Singer 1969). Batista começou a estudar os liquens da revisão realizada por Lücking ef aI. (1998) foliícolas do Brasil e criou um grupo de trabalho colocaram em dúvida a validade das respectivas com vários colaboradores que coletaram e identificações. identificaram material de várias partes do país, Em vista dessa situação, os objetivos do especialmente da região Amazônica (Estados de presente trabalho foram: (1) compilar lista dos Roraima, Amazonas, Rondônia, Amapá, Pará e nomes de liquens foliícolas registrados por Batista Maranhão) e do Estado de Pernambuco, na região et aI. para o Estado de Pernambuco, e realizar a nordeste. Acumularam cerca de 9.000 coleções revisão nomenclatural desses nomes; (2) localizar com 18.000 espécimes e publicaram em torno de as coleções e espécimes determinados por Batista 250 nomes de liquens foliícolas entre 1960 e 1975, et aI. e fazer revisão taxonômica desses; (3) entre os quais 38 gêneros e 68 espécies novas observar espécies adicionais eventualmente (Silva & Minter 1995; Lücking ef aI. 1998). presentes nas coleções e identificá-las. Os Em estudo anterior, Lücking et aI. (1998) resultados deste estudo também servem como revisaram os táxons de liquens foliícolas referência para comparação com levantamento descritos por Batista et aI. e verificaram que a atual dos liquens foliícolas de Pernambuco, que maioria deles constitui sinônimos de gêneros e está sendo elaborado pela segunda autora deste espécies previamente descritas. A grande quanti­ trabalho. dade de sinônimos se deve ao fato de Batista e seu grupo tratarem teleomorfos (indivíduos com Material e métodos reprodução sexuada) e anamorfos (indivíduos com reprodução assexuada) como táxons Foram localizadas e revisadas todas as nomenclaturalmente separados. Este procedi­ coleções de liquens foliícolas do herbário URM mento é permitido em fungos não liquenizados registradas para Pernambuco por Batista e seus devido ao grande número de espécies cujas fases colaboradores. Como base para consulta dos assexuadas têm importância econômica e, nomes publicados por esses autores foram usadas tradicionalmente, são identificadas com nome as referências de Silva & Minter (1995) e Lücking diferente dado à fase sexuada. Nesses casos, o ef ai. (1998). A validade de cada nome foi nome do anamorfo é considerado artificial e não verificada em Lücking et aI. (1998) e em lista de tem prioridade nomenclatural em relação ao espécies em nível mundial de Farkas & Sipman nome do teleomorfo (ICBN Art. 59.1). No entan­ (1997), com versão atualizada disponível na to, essa mesma regra exclui os fungos liqueni­ Internet (Lücking et al. 1999). Os nomes não zados (liquens), de maneira que, nesses orga­ encontrados nessas listas e os apenas usados no nismos, não é possível a existência de nomes arti­ herbário foram identificados com base no material­ ficiais para anamorfos ou nomes diferentes para tipo designado, quando acessível. o anamorfo e o teleomorfo do mesmo táxon. A característica das coleções de Batista e seu Os ambientes principais para liquens grupo é que cada exsicata geralmente contém foliícolas em Pernambuco são os remanescentes várias folhas da mesma matriz, com diversos da Mata Atlântica. Esse ecossistema formou espécimes. Por esta razão, o primeiro passo do Acta boI. bras. 13(2): 115-128. 1999 117 trabalho taxonômico foi relacionar os nomes foliícolas, incluindo descrições, preparações escritos na etiqueta da exsicata com os espécimes anatômicas e fotografias. Foram reexaminados os correspondentes na coleção e reconhecer espé­ espécimes-tipo de espécies que haviam sido cimes adicionalmente presentes, porém não descritas por Batista e seu grupo com base no registrados por Batista et aI. material de Pernambuco. A identificação de cada espécime foi Por limitações de espaço, não é apresentada realizada mediante estudos de morfologia e neste trabalho a nomenclatura detalhada das anatomia_ Para separar grupos maiores, foram espécies identificadas durante este estudo (ba­ observados o tipo do corpo de frutificação, do asco siônimos, outros sinônimos, localização de e do ficobionte. A separação das espécies foi feita espécimes-tipo). Estas informações podem ser observando-se o tipo de ascosporo, assim como encontradas em Farkas & Sipman (1997) e cor, forma e tamanho dos corpos de frutificação e Lücking et aI. (1999). Descrições e discussões do talo. As observações foram realizadas com o detalhadas da taxonomia de cada espécie estão em auxílio de microscópio estereoscópico e micros­ elaboração. No entanto, lista completa de todas cópio de luz. As preparações anatômicas foram as coleções e espécimes revisados e suas feitas em água destilada. Para a observação de respectivas correções, está depositada no herbário alguns caracteres estruturais específicos, assim URM do Departamento de Micologia da UFPE. como a presença ou não de determinadas reações químicas, foram empregadas soluções de lugol a Resultados 2 % e de KOH a 10 %. Durante a revisão das coleções do herbário As espécies foram identificadas de acordo URM foram encontradas 474 exsicatas de liquens com as chaves de Santesson
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