eosta do Sol
. HOTEL PARIS The Hotel Paris Hôtel Paris Hotel Paris ESTO R I L - PORTUGAL P ELO •apõr AlWBA, esperado ômanhã, devemos re- ceber a ..nossa ~o.stumada rem~s~ a '!_len_;;al desta acre ditada marca de papel de fumar, que continua mereéendo a preferência de todos os fumadores de bom gôsto, como o testemunha o seu consumo sempre crescente. Esta prefe rência é plenamente justificada, porquanto o nosso ZIG ZAG é o único papel de fumar que não é prejudicial à saúde, ao con trári ~ çi<> que sucede- com as. numerosas imitações que abundam no mercado e que são altamente noci\las para a garganta e bronquios do fumador. A combustão do papel ZIG ZAG não deixa resíduos, enquanto que a das marcas concorrentes produz uma cinza mais ou menos ne %1G gra, pro\la evidente de que ingredientes nem sempre sau dáveis entram na sua composição.
BRINDES - Aos fumadores do nosso papel reco· mendamos que não deixem de \le!._íficar se entre as folhas ·ZAG dos livrinhos se encontra uma senha que dá "direito aos interessantes brindes· que continuamos a distribuir como recordação da nossa casa. É esta a única forma por que fa. zemos a -distribuição dos nossos brindes, de nada servindo, portanto, remeterem-nos as capas vasias.
TUBOS - Para comodidade dos fumadores que, apre ciando o tabaco de onça, não tenham paciência para enro lar os seus cigarros, lançámos no mercado tubos fabri cados com os nossos papeis ZIG ZAG branco e ALCA TRÃO, que vendemos em cai xas de 100. T ambém temos as máquinas para os encher. Queiram, pois, dirigir os seus p~dos aos - ·- Unicos importadores em Portugal A C asa Havanesa
LISBOA 24, Largo do Chiado, 25 E n d e r e ç o Te 1e g r á f ie o : H A V A N E Z A Telefone: 2 0340 i ANO 1 J,ISBOA, 3 DE ABBIL DE J9SS N.0 9
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Administrador: JOSl B. \'ICENTE DIRECTOR Editor RAUL DE LYZ E Propriedade da CARLOS DO AMARAL Redacçto " admlnlslraç(Jo e oficinas s RUA Emprtt1a da •Semana Portuguesa. (em orga. LUZ SORIANO, núfTUlro 91 ~ l l S 8 O A • Red1tlor Jrlnclpal: Bandúra de Tóro • nuardo) li Rua lu• Sorlano, número !H Horn enagem ao nosso compan·heiro de trabalho, chefe da redação da <~Semana Portugueza» pela maneira brilhante e alta competência com que organizou êstt: número especial, e _algumas palavras de agradecimen to ás entidades oficiais e particulares, bem como a todos que por in termédio do Sr. B an deira de Tóro, nos prestara m o seu valioso auxilio
A •S-.111·1111 />m·t11y111'""" deforma al1:uma p<>dcn;t dl'l'.\ar de pres brilhante. fos;1imcnte conqui>lando um logar de destaque na «Re ta r a >Ua homenagem au J"t 1nto 'all'ara,~a .•'nr. Bandeira de Tóro, ''ista de Monas Gernos•. no •Parafusm• e em muitos outros jornaes que P'~r l1 das as íon1l,1s, cc.rlscgu1 u ~on1 Ô M.:u ttho pn:~tJgio, tena aonde trah.111,.,u, tendo ali escrito diversos panfletos em prosa e cidade e persistência, ur1o::1ni1.ar l!stc num~ru, d~ 1:, '/" du :;o1 que verso sempre com hr1lhante e~1to. C••m orgulho h•11e clamo> a puhh· Quando da Grande Guerra, c1JaJe. ei-lo a caminho para as principaes Ha muiln que na nos,;\ terra cidades do BrnLil. onde realiwu não 'e <"Jota uma puhl;~;1.;.íu n~slc brilhantes conferencias patrióticas 1-1énero, rei<• facto ele •t•r d"pcn· aJ,ogando a causa dos aliado>. cliosa e ainda porque 111íc:h1mente Mais tarde loi o mesmo esco os seu' ori;an11adores. faltos de lhido pelos governos dos Snrs. Drs. persistê:>cia. dcs:~tcm ao encontra E pitacio Pessoa e Artur Bernardes, rem o primeiro ob>liículo, e18 por para cargos da mais absolucta con- que em tudo e ror tudo nau pode Íia n~ a, que destmpenhou .:om ria íicar no esquec.menlo e seria tõda a lealdade. zelo e nob r~za de osso uma ongrati
• • • A todos aqueles que por qualquer formam contribuiram com o seu esforço durante a confla gração europeia para que tão alto se erguesse o nome de Portugal e se dignificasse a Republica! Ao Ex.'"º Presidente da Republica e ao Governo do meu Paiz que tomaram a iniciativa da entrada de Portugal na Grande Guerra, concorrendo plra que praticassemos o ado mais notabílitante, de ha um seculo a esta parte! A todos aqueles, finalmente, que, em 9 de Abril, souberam escrever na Historia Patria, mais uma pagina de epopeia, o preito da mina sincera admiração e profunda homenagem. - Seja-me permitido dizer, que da Inglaterra fazendo um esforço consciência, no dia em que os he ainda temos, felismente, homens colossal, sem que tal nos fosse so roicos Combatentes da Grande honestos e bem intencionados, licitado. Guerra e muito principalmente os dentro dos •Partidos da Republica> Como se fôsse mais honroso, para orfãos, as viuvas, os mutilados e e seja-me permitido, tambem, inal nós, satisfazer qualquer pedido que invalidos obtiverem dos poderes tecer como merece, um dos maio nos fizesse a nossa secular aliada, constituidos, o bem estar o carinho res actos que praticaram, senão o do que pegar expontaneamente em e a prott>ção que merecem e a maior, com o qual dignificaram a armas contra aquêles que, valendo que tem incontestavel direito e Pátria e a Republica, refiro-me, co se da força, pretendiam esmagar, o exige o brio e a honra da mo devem calcular, à nossa com com ela, os Povos contra os quais Pátria e da Republica. participação na Grande Guerra. se lançaram numa lucta cruél, con Da Pátria, cuja Historia no<\ en Apesar da a·titude de certos por denou-se, por uma fórma criminosa vaidece e que tão engrandecida e tuguezes, que, embora Portugal o acto mais notabilitante, que pra glorificada recebemos, dos nossos estivesse em guerra com a Alema ticámos de há um seculo a esta antepassados, pelo que, temos obri nha e a combater heroicamente, ao parte. gação. de lega-la nobilitada a nos lado dos aliados, defendiam no en E o mais interessante é que êsse sos filhos ; da Republica que se tanto, aquêles que se batiam contra acto de decisão e de heroísmo, foi irmana, com ela de tal forma, que os seus compatriotas, esquecendo condenado e malsinado, tôrpemen• chega a parecer impossível, que se, miseravelmente, dos que tom te, como um acto de servilismo, possa conceber-se, a existência bâvam gloriosamente nos campos por aqueles que esqueciam que torpe com outro regimem que não seja o de Batalha, e pagavam assim, com e hediondo, foi ter-se deixado atra que em 5 de <:)utubro de 1910, foi a perda da vida, a honra que tra vessar, no tempo da monarquia conquistado, heroicamente, pelo ziam a Portugal. as nossas colonias, o exercito ín• Povo PortuQuez. glez, para esmagar os bóers, quan Da Republica, sim, que não foi a Como se alguma coisa mais alta do épicamente se batiam pela sua consequência de um impulso emo do que a, defesa exclusiva da Pátria independência. cional e irrefletido de radicalismo não nos impuzesse o dever, de coo mas a reação lógica contra a des perar na lucta tremenda, travada Porque fui um dos que, em terri nacionalisaçãl) deprimente em que entre a Raça Germanica, e a Raça tório estrangeiro, mais propaganda ha mais de meio século se estava Latina, à qual pertencemos, aquela fizeram, quando da Grande Guerra degredando a vida oortuguêsa. representada pela Alemanha e ésta sinto-me no dever de me referir a Da Republica, finalmente, que pela França imortal; como se fôs• ela, com o desassombro com que tão firme está enraisada na alma se justo cruzar-mos os braços, dei o estou fazendo, pois não é sómen• nacional, e tão firme tambem, está xando os barbaros impunemente, te com as armas que se ganham ba na solidariedade eurClpeia. que pa assolarem a Europa e não deves talhas, o incitamento à luta· e as pa ra manter-se invulneravel como semos juntar-nos aos que, em no lavras convictas dos propagandis disse Teofilo Braga, cbasta apenas me da Razão e da justiça, se ba tas, formam exércitos, e a êsse é premunir-se contra o jôgo dos ha tiam, contra a força bruta e o mais que se deve a victória dos Aliados beis; para ser forte, basta-lhe nos descaroavel despotismo, houve e disso me confesso orgulhoso! seus homens de govêrno, morali quem dissesse, no propósito mise Mas, pesa sôbre mim, uma tre dade e bom senço•. ravel de n-0s deprimir, que fomos menda responsabilidade. arrastados_: para a guerra, ao lado . E ela só desaparecerá da minha BANO EIRA oe TÔRO SEMANA PORTU~UESA Pagina 5 A COSTA DO SOL Os Esto1ls do aparelho circulatório, pelos banhos contra-se tambem no Parque Estoril ass!m carbo-gasosos, idênticos às de Royat e como e instalação de Tir. aos Pratos de A ~ quilómetros de Lisboa, à beira do d:i Band Nanheim. cujo treino tem saldo excelentes atirado Atlllntico, adentro da mage.;tosa baia que Possui tambem uma grande piscina toda res de tiro aos pombos. da ponta da Rana se estende ao farolim envidraçada com água à temperatura de Desportos da praia. - São muitas as de Senta Marta, desdobrando-se pelas ZT •0 onde se realisam lindas festas despor praias da Costa do Sol mas as mais adap suaves encostas das colinas que sobem ti\'8s e concursos de nataçilo, debaixo da té'1eis oos desportos da beira-mar são as na direcção do norte, duas du;, mais for direcçilo de professor es competes. do Tamariz no Estoril, do Monte Estoril moS11s estâncias balneares e de Turismo as de Conceição e muilo principalmente de Portusiat: ESTORIL E O MONTE A Costa do Sol, estância de prazer a de Carcavelos e da Rainha em Cascaís ESTORIL. Areia muito fina, água llmpida e sem ar Ainda só há 50 anos, a<1 ueles terrenos Como e~t ância de prazer, a Costa do rebataçi'!o violenta, o que permite, duran ernm apenas um enorme e denso pinhal, Sol é completa. Entre os bons Hoteis, te todo o ano o exercicio de natação, que o 2.° Conde de Moser odquiriu para ocupa o primeiro lugar o Estoril-Palácio de co rrida~ de out-óoards, de jOgo de a Companhia Monte Estoril, por êle fun weter-polo, de reiiatas à vela e de remos Hotel ricamente construfdo1 classificado dado. oficialmente como Hotel ae L.uxo, com etc. O serviço da fiscalisação das praias é Os f..storis, ''istos do mar largo, pro todos os requesitos de elegância e con modelar. du1em um efeito surpreendente, tanto forto exigidos pela moderna ciVilisação, pela \'8riedade do arvoredo como pe!a num local previlegiado de beleza e como Passeios e excursões belt:78 do chateaux, das vilas, dos clialets di
Parede pn sa supériorité sur Jes clímats de Nice, tions techniques sont excellentes sur un'> Biarrltz et Catania (en Sicíle) et en fait étendue droite de plus de 2 kilomêtres, No extremo leste da Costa do Sol, en climat te ptu s temperé de l'Europe. avec des parcours de 150 à õ50 mêtres contra-se a estância balnea r da Parede, entre les trous, et il n'est traversé pa onde está instalado o magnifico ~ana t ór io Cõte du Soleil station hydrol ogl ~o e rancu ne voie ferrée ou route qui sont de Santa Ana para doentes pobres, cc ns toujours génantes. truido a expensas da benemérita Senhora La Côte c'u Soleil est aus·i une impor Champ ffippique et Polo. - La piste D. Amélia Chamiço Biester, muito digno tante Station thermale minérale: Estoril adaptée à ces sports est située sur Ja de ser visitado. Termas dont la source est d'eau minéro route de Bicesse tout pres du Champ du A Comissão de Iniciativa de Cascais, -medicínal-hypersalines, chlororée sodi Golf. Les concours hippiques sont des mandou construir o «Solario ca Ptdra que, magnésique su lfatée et bicarbonatée, fêtes qui ont lieu au príntemps et à l'au Alta» com o intuito de prestar um sP.rViço calcique et lithinique, d'apres la classifi tomne. importante pelo tratamento hélio-mariti cation et l'analyse officielle du Professeur Lawn Tennis. - li y a plusieurs courts, ,mo, à semelhança de Larch le Louquet Charles Lepierre. avec entraineurs, oi1 on peut joueur Paris Ploge, e que depois entre~ou á moyennant le paiement d 'une taxe fixe. Câmara Municipal de Cascais. i:.' um La Socie!e Estoril·Plage Les plus fréquentés sont ceux du Pare enorme terraço cuja balaustrada está vol Estoril, Pavillon Estoril et Sporting Club tada ao mar, apetrechado com todos os L Sociéte Estoril-Plage, concession à Cascais. requesitos necessários aos enfermos da naire de la so urce, a fait edifier pour Caurses de Chevau:r. - Ont toujours tuberculose externa. A helio- terápia é son utilisation, au centre d'une pare, un Jieu dans la saison appropriée à l'Hippo regida pelo esquema Rollier. magnifique établissement de bains mo drome ele «Marinha», situé a 12 kilometres A Parede devido ao seu clima ideal é derne, en style anglais, ouvert toute l'an cl'El'toril. C'est le rendez-vous de la So de há muito utili-ada pelos doentE-s dt:sta née et dirigé par des médecins érnínents. ciété élégante de Sintra et des colonies categoria; é muito de louvar a Co mi $~ão Cet établissement de bains élégant, sum ba ln eaires de la Côte du Solei!. que empreendeu tão importante melhora ptueux et confortable est un des plus Automobilisme. - On organise de fré mento. importants . li posséde des installations quentes courses cl1ins le Pare Estoril sur Carcavelos d'usa~e thérapeutique des plus modernes de magnifiques routes. pour les bains de chaleu r, de lumiere, Escrime. - La salle d'armes est instal E' a povoação que abre as portas da traitements électriques, massege, ~ymnas lée dans l'établissement de bains d' Estoril. Cosia do Sol, mostrando·nos desde lo~o o tique, etc.; celles de mécanothérapie Elle est trés fréquentée en Eté. Elle est seu grande poder de salubridade, não só êtante entre toutes exemplaires. diri!lée par un tres bon maltre d'armes. para adultos como para crianças. O Sana On a obtenu, dans cet ét11blissement Equilation. - li y a au~l'i au Pare Es tório de Carcavelos desempenha um par des bains carbo-gazeux semblables á toril nne é cole d 'Equitation pour les importante papel na luta contra a tubercu ceux de Royal et de Bad-Nanheim, la dames et les enfants, dirigée par un hab ile lose óssea e gan~lionar. ~uérison de rheumatismeF, gouttes, mala professeur. Numa bela quinta junto à praia e~tá dies de la femme, de l'apareil ~astro-intes 'l ir-a11x-Pigeo11s. - ~on Stand se trouve instalada a estação do Cabo Submarino. tinal, de névral~ies, sciatiques, lympha aussi dans le Pare Estoril de même que Em Carcavelos produz-se um afamado tisme, rachitisme et maladies de l'Hpareil l'installation pour le. vinho de mês\arinha, La propriété «Penha Longa ~ , ges, toutes pleines de coulenr et de vie, «Bôca do Inferno», ~P lag e do Guincho», commençant à la sortie de la barre de Casino «Cabo da Roca», te promontoire le plus occidental de l'Europe, Sintra, que Byron Lísbonnt;,_ et allant sans interruption ter Le Casino Estoril est une b. lle cons miner à 1,..;ascais. a appelée le «Paradis sur la Terre», le truction, artistement décorée, doü on somptueux Couvent de Mafra, avec ses découvre un splendicle panoram:: mariti concerts de carrillon, le palais de Queluz, Côte do Solei! station climatérique hydralogique me. li possede des sa lons apropriés pour imitation de Versailles, et enfin par le et de tourisme soirées, expositions, théatre , cinema et chcmin de fer éléctrique une excursion à pour les jeux réglementés : roulette e Lisbonne, un des plus belles villes du La Côte dn Soleil grâce à ses qualités baccara. monde! climatériques, est aussi une station tonico Tamarii!. 1 Belle esplanade re~a rd ant sedative. La situation particuliere et le Côte do Suleil , station sporlive la mer. Elle possede Bar et Restaurant courant du Gulf-Stream lui procurent une a11ec service specialisé de coquillai;!e. On température Ires tempérée et la séche Ootf. - Le golf, jeu préfére de$ anglais y trou11e encore un cemplacement résérvé resse nécessai re á une bonne atmosphere. et des americains, adopte par la France, aux jeux pour enfants. P~otégée par les montagnes de Sintra qui et qui gagne tant d'amateurs en Portugal' lm servent de condensateur pour presque qossMe, à Estoril, un des plus beaux SuHxpress tout l'hnmidité venant du Nord, la Côte champs de l'Europe. Sa superficie actuelfe du Soleil jouit de caracteristiqu esclimaté est de 200.0:JO metres carrés et il est La station d'Estoril, étant le centre de riques tout á fait exceptionelles. situé dans Jes terrains qui dominent le la Cõte du Solei!, est aujourd'hui la sta Ses- températnres moyennes sont: en Pare Estoril. De tous les endroits du tion terminus du Sud-Express Paris-Lis autonine et en hi11er C-12<' F-55,6 au prin· champ on jouit d'un éblouissant panorama boa-Estoril, ce qui permete le voyage temps et l'été C-17° F-62,6 ce qui prouve soit de la terre, soít de la mer. Ses condi- direct de Paris à Estoril. Pagina "I
Propagande de la Cõte du Sol ei! Fifty years ego this landscape was bu\ tuolion of beauty ond cornforh li must also e veste ond dense pine-wood that the 211.i be recommendended the Park H otel, mo La commission d'lniti11ti11e de Cascais Earl of Mo!'er bought for ,\,onte Estoril dern, elegunt, and comfortoble, situated installée à Mont'&itoril met à la dbposi Society, \\'hich he has founded. near the sprinlo(, the Tennis Courts, lhe lion des touribies 1111 serviced'informotions The Es1oris, seen from out side at sea, Golf-Links ond the Estoril Casino. parfait et un confortable salon de lecture offer a surprising '1iew, either for the \la There are other,, comfortable hotels, ayant des om•ra!!es en plusieure~ langues, ried tinis of their trees or for the beauty Grande Hotel de Italia, Hotel Estrade, ainsi que diver.. es illustrations et 1our of their chaleaux, \'illas, cottages, and of Hotel ,\\iramar, Hotel Paris, Atlantico, naux. 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Á l'ouest des Etitori•, à l'extremité This sarne landscape unfold~ it~elf on Casino occidentale de la bJtie e;;t l>ituée la \'ille both side, ali along the Sunny Coas! in a de Cascais, siége du Conseil Municipal. sequence of egreable shores, ali full of E'toril-Casino, is a beautiful construc Cétai jadis la plage de la Cour qui rési colour and life, which begin leaving Lisbon tion, nicely decorated, from where we dait à la Citadelle, aujourd'hui residence Bli:t and .!!o without interruption to finish can see a splendid panorama. lt has also de Monsieur le Président de la l~épubli et 1,.;asca1s. maguificents sulloons for evening parties, que, est toujours fréquentée par notre expositions, theater, cinema 1111d also for . meilleure société. regulated games (roulette and baccará). Cette ville est éléganle svec des belles l he Su nn1 Cml Climlic, Hydro and l ourist maisons et ses jolis 1ardins. 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From every of the spots along its' for the most of the moistness coming course, we can enjoy a delightful pano Parede from the north, give to Sunny Coast ex rama, either of land or oi sea. lts techni ceptional climatic charecteristics. cal conditions are splendid. ln a streight Á l'extrémité Est de la baie de lo Côte lts middling temperature is 12•h-C 53,6 liue of more thnn 2.200 Yards \Vith a dis du Soleil se trouve le séjour belneuire de F, during Autumn end Winter, and duriug tance of 166 to 5õ8 Yards bel\veen lhe Parede, ou est installé le m11g11ifique :-.a Spring and Summer, J71h e. 32,6 F, Which holes, it is uot crossed by any railway or natorium de Sainte A une, pour les molodes shows by its superiority upon the climates rood, elways enbarrassing. pauvres. li a été construi! aux frais de of Nice, Biarritz, and Catania(in Sicile) to l'ilustre dame O. Amelia Chorniço Bies· be lhe most temperate climate of Europa. Hlppodrome and Polo ter, et il est di~ne d'être visité. La Commiss1on d'l nitiative du Conseil The field adequated to these sports is MuniC!pel de Cascais a fait construire le l he Sunny Coast Hydrologic Resort situeted in the Bicesse Road, close to the Solarium de la Pedra Alta, dens le des The Sunny Coast possess also an im Golf Link. There take always place Hyppic sein de rendre un important service eu port1111t minero-medicinal Hydro Centre festivais in Spring and Autumn. traitement helio-rneritirne, le livrant apres Estoril Thermas - \\'ith the1r spring of à la Municipalité de Cuscais. li est ,em \\/ater ,\\inero-,\\edicinal, H)'persaline So Lawn l ennis sable à ceux de lerch·f.e- rouquels Paris díum Chlorate ,\lagnesian Sulphated Bi 1 Plage. C'est une énom1e terra,se cerbonated Calcic and Lithate accordini;! There are se\'eral Courts \\ ith trainers; ayant une três belle ran!lée de colonnes the classificat1on and official analysis of \\lhere every one can pley upon payment et face de la mer J)Ol>.~édant toutes les Professor Charles Lepierre. of a fixed iee. The most frequented ere those or E~toril-Park, Estoril Pavillion at conditions les plus néces:;eíres pour les The Estoril Plage Society, Conce~:;io malades de la tuberculose exterieur. L'hé naire of Thermal Spring, has ordered to ,\'\onte E~toril and Sporting at Cascais. liothérápie est appliquéa selon le régime be built near the sarne, and within a Park, Rollier. e splendid end modem Bath Establlshrnent, Horse·R1cing Parede à cause de son cli mat idéal cst in the English Style, open ali the year, utilisée depuis long·temps pour les mala· under the direction oi distinguished phisi The}' teke ah,•ays place in the appro des de ce genre. cians, for the use of Therrnal Spriug. priated se3so11 at the Hyppodrome of «Ma-· La Commission. qui 11 cntepris de si The elegant building, planed wich sump rinha» situeted at 7 nnles end a half from importantes, améliorntions est cli:.!ne eles tuousness and comfort, is one of the Jr .<1 Estoril. 1t is the «rendez-\IOUS» or the ele plmi grilds éloges. important of that kind in the count. u1lo g1111t Society from Sintra 11nd of the Bath pos~ess the mos! modem apparalusfo,s colouies of Sunny Coust. 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Palauras memrnas ~ijueles ~ue ~elo seu trabalho e honestrna~e. o rnnielho ~e ~asia ls multo ~eue Engenheiro: Raul Ca1·doso ltes- DI'. :tlario Cândiclo ele Sousa. Isso não o impede porêm, dê já 11ano Garcia (Veterinário Municipal) ter no seu activo relevantes servi E' um funcionário cujo aprumo e Têm a paixão da sua profissão. ço s prestados. honestidade pódem e devem ser Pertence à pleiade dos novos Consciente do seu valor que é exemplo de todos os que desejam que prestigiaram a classe. grande, não transige nunca com os bem servir. Se não fôra êle e o Dr. Piadeiro hábitos do passado que nêste Con Quando no meu espirito surgem outro novo de grande valôr intele cêlho eram regra em assuntos de duvidas sôbre qualquer assunto é ctual e morai, a Câmara e muito estética. ao seu consêlho seguro e ordena principalmente eu, terí amos sosso Meteu na ordem aquilo que dela do que recorro para as dissipar. brado na luta que susten tamos para andava arredado, ponda ca da qual Trabalhador infatigável alicerça meter na ordem os Serviço s do no seu logar : os mestres d' obras, essas faculdades numa inteligência Matadouro e impor o Regímen de os amadores de projectos e os brilhante e numa modéstia sem li Municipalização de Carnes que hoje creadores oe estilos . . . mites. está st: ndo copiado por outras Câ• Tem em mim um admirador. A obra da Câmara é em grande maras. parte obra sua. Devo-lhe o fa vôr de uma bôa Dr. Antonio Pere ira Conth1ho Honro-me com a sua amizade, amizade pessoal nascida nas rela (Medico .lf1111iâ pal) muitas vezes demonstrada. ções de serviço. Emíclio l<~ rancisco tl' Almeiclll. E' um funcionário co m quem o (Secretário da Câmara) Dr. Alberto •ltlmu•do \ ' alatlo Câmara conta em todas as emer Impõe-se pela orientação e mé Nava1·l'o (A dvo1rado Sindico) gências. todo que imprime aos serviço a Transcrevo-as faz endo-as minhas Inteligente e honesto, nunca a seu cargo. as palavras do Senhor Presidente sua profissão foi um balcão de ne Nunca precisei de qualquer infor da Câmara de Oeiras : gócio. mação ou documentos relativos a •Especializado em a ssunto s E' o médico dos pobres e dos assuntos das suas atribuições que administrativos, alia à sua notável desprotegidos. me não fóssem dados imediatamen proficiência, qualidades de inteli · Devo-lhe como Presidente da te. gência preciosas, honesteni - side sports are lhose oi Tamaríz at Es Sud-E1press Parede toril Estoril and at Cascais th ose oi Con ceição and Rainha; they are beaches of Estoril Raihlla)l stalion beinSI the centre At the extreme East side of Sunny ver; fine sand, of limpid water Wiihout of Sunny Coast is at present the termi· Coast is the bathing place of Parede 11iofenl crash, which allow, during lhe nus of Sud-Expr8'>8 Pari11-Lisbo:1-Es1oril, where is situated the splendid Sanatorium most of the year. swimming exer cises, which allo'\I the direct journey from Paris of Sant'A na for poor ratients. lt Wd'I out-boards matches, water-polo, sa iling to Estor il. built at the expense~ o lhe noble L ady and rowing matches. D. Amelia Chamiço Biester. Walks and excurslons Sunny Coas! Propagande Cascais Inicialille Comm ission order ed the construction of Pedra Alta Solarium, Estoril Park situated just opposife to Cascais lniciati11e Commission. fatabli in the pur pose to help the treatment He Estdril Railway Stalion (Generai Joffre shed at Monte Esforil, 1>laces 11 1 th e tou lio-marilimo similar to th at ot l erclt Sequare) is lhe most pleasant place to r ists disposa l a perfecf infornrn líon ser vice /e Touquei Paris P/oge, clelivering it walk or dri11e due to its beautíful a11en11 es a comfortable Reaclin!! 1~ 00 111 \llith works ofter to th e Coun cí l. li is a 11ery large end to lhe abundant and 11aried floro in several lauguasies, as well ns 11a rious Terrace ha11in!! 11 beautiful pillars- line which adorns lhem. lllustrations and Newsp1pers. Cloi.e to it facing the Ocean, pos.'lessing ali the r e AI the entrance of th e Park on both is the telegraph end th ~ posl ofíice. quisite for the patients of e.~te rn e tuber sides, lhere are two splendide galleries oi culo5i•. The 1l éliothcrapie is applied under modern and luxurious shops, fitted Wilh cm.Is Rollier regímen. ali 111ay be necessar}' to lhe life. Parede ha~ been since Iong tili •ed by For longer excursions l here abound the patients of that kind of diseuses. picturesques spots: «Mar inha» Estate, At the West side oi Esioris in the \llest • Penha L onga•. «Praia do Guincho•, extreme of tne b3}' is bitnated the Ili lage The Commi' A obra levada a cabo pela Camara Municipal sob a presidencia do Sr. Antonio Cardoso Administrador do Conselho Comissão Administrativa: Antonio Cardoso - Presidente; Franklim Lamas -Vice-Presidente -Fer nando Bravo - Vogal; Eduardo Maria Rodrigues - Vogal. Antonio Lopes Martins - Vogal; Joaquim A maneio Salgueiro Junior - Vogal. Ão tenho a pretensão de apresentar uma obra Alargamento da Avenida Emídio Navarro, num pnfeita. troço compreendido entre a Rua dos Navegantes e o Tenho apenas o orgulho de poder afirmar Largo do Gama, com expropriação dum prédio. N que ela tem sido realizada dentro dos mais Construção completa dos colectores para esgôtos escrupulosos principios de honestidade. a poente da Avenida Vasco da Gama com prolonga Como não podia dei' Calcetamento do Largo anexo à Igreja da Fr1::gue1ia. Ajardinamento do Largo d'Assunção. Demoliçl\Q do muro que circundava os fôs• sos da Cidadela e construção dum novo com revestimento de azulejo. Construção duma placa central no Largo da Fre~ue zia e destinada à memória de Costa Pinto. Construção dum a p e - quena memória à Travessia do Atlantico. Trans orrnação doe: jdr dins da Parada e lJ. Diogo de Menezes. Transformação do Ma· tadouro e construção da casa de matança de porcos e lavagem de 111iudezas, de harmonia com os mais mo dernos ensrnamentos. Aquisição de toda a apa- , relhagem necessária para tal fim, !>em como de ba Ca.u;ols- Buia de Cascais lanças para pezo VÍVO e Baia de cascais Cascai•' Bay morto. La Beie de Case.is Die Bucht Yon Casctis Sinalização do transito feita em postes de cimento armadl\ devidamente pin Cl)Jnp·A de um cilindro mecânico a óleos pesados tados. de 12 toneladas. Substituição das condutas de agua destinadas a Compra de um auto-Ianque para es\laseamento de abastecer os prédios s11uados n<1 Estrada da Bôca do fossas e dum ~rupo molo-bomba. Inferno, Criação de viveiros de ro~eiras e outras flô• Compra de um automôvcl para serviço ca.narãrio. res nos terrenos anexos á Abegoaria. Compra de uma camiont-te própria para o trans Reparação das Escolas Latino Coelho e Conde porte de carnt's. Ferreira. Pequenas olm1c: na Secção de Engenharia, Finanças, Pagamento de metade da despesa de conservação Po~to Pvlic1.tl, Guarda Republicana e Inspecção de do alcatroamento das ~uas Municipais. Saúde. Arranjo Arranjo ela T ravessa que liga o L ar~o do Pinhe•ro com a Avenida Soboia. Pavimentação de ioda a Avtmda que circunda o Largo e Bairro Escolar. Arborização da mesma. Pavimentação da Rua que r onduz do Largo Carloc; An jos à Avenida que circunda o Kairro Escolar. Alcatroa111ento do Largo Os tende. Alcatroamento e arranjo da Estrada que liga l'S.e à Amoreira. Reparação do t inque público da Amoreira, des tinado á lavagem de roup!l. Arranjo da Rua que cond11z dêste á Estrada Nac•onal. Aranjo e alca troamen to da Rua do Va le. Arranjo e al catro ~ m e nt o da Rtrn que lig" a A,·enida de S. Pedro à Rua Conde Móser. Calce tamt-nto da Rua que partin do da Avenida d~ S. Pedro Ca~c:.is Jardim Candiclo dos Rei s termina no local denomina- Jardin Candido Reis The Garden of Candido Reis do •Cocheiras da Campa- Jardin .candido R~is>> Garten «Candido Reis» nhia•. Alargamento da li>a- cão da Avenida de S. Pedro c1·m a Avenida Saboia. seios em frente do Chalet O'Neil. Compra do Largo A rr.rnjo da Rua do Banco. Arranjo da Travessa que da,, Palmeiras por 80.000$Ü(}. liga a Avenida Trouville com a Rua de N•le. Alt o Estori l Arranjo da Rua Bryton. Arranjo d" Rua que liga a Rua de Nice com11 Avênida dos estrangeiros. Arbo Arranjo lit.teiro de toda a Avenida dos Bombeiros. rizacào de al N. R. - Por absol uta fa lta de espaço, somos obrill,aéos a reti rar uma pa rte do relatorio do ilustre administrador de Ca.cuis, espeq1ndo que sua Ex." nos rtleve a sua co ntinuação no proNimo numero. Cascais Miradouro sobre o mar 111101111 at 11 uldadO o la p1111 ,.,:uu111 ,u11111ar War 1:011111l'l Miradern sobre el mar A view over the Sea l1u11<111ll 1.1 li 11111 Pui1111l11 lrt1ttrl11Ul1I Vue sur la me< Blick auf da~ M.eer P agina i 3 SEMANA PORTUGU€SA A Minha Terra "S EMANA PORTUGUE· SA• pede-me, nem eu sei bem porquê, um as pala vras sôbre Cascais, sôbre esta terra a que tanto quero e que no seu melancolico viver de «velhinha senhora>, parece desconhecer-se e re cear-se, quando pretendem tocar seus pergaminhos ou cascais - •Boca do Inferno> torna-la cmenina do nosso La •Boca de Inferno> The •~\outh ar Hell• tempo•. •Bouche de L'Enfen Bollenrachen Nem «rouge•, nem • ba- ton•, nem •cremes>, nem cessencias• caras, consome de Cascais, não é empreendimento de tomar a serio, a predilecta da antiga côrte, tão certa está de que, por muito grnnde que fosse a competencia !iteraria tendo por mãe a Natureza, não carece, para merecer que a tanto se propuzesse. a nossa dedicação ilimitada, de se mascarar, de se Cascais, a par da sua \lida intima, isto é, da sua cobrir de enfeites, bastando-lhe seus encantos, suas ex1stencia ci\lil e burguesa, tem historia honrosa no belezas naturais. campo militar e nas lutas entre os que, em epocas Velho rincão, burgo pobre e honradinho que tem varia~, pretenderam chamar seu • ao •nosso querido visto e sentido como poucos o embate violento do Portug~I. Mas não interessa ao fim que destinaram marulhar continuo da intriga e do despeito entre os esta re Jistu, !embrar os feitos heroicos que Cascais homens, só pede lhe concedam a calma que gosou prest:nceou, nem, filo pouco, relembrar os seus tem em tempos idos, a p11z que foi seu bem principal pos felizes, em que desconhecia a fome, em que se quando era a pacata aldeia pescatoria, apenas ani bastava a si propria, á custa des.>e mar que foi pro- mada nos curtos mêses do verão em que via colori das e aristocratisadas as suas lindas praias, encanto e sedução que o tempo lhe roubc;u, para os entregar sem pejo nem remorsos, a outras que foram chegando atrasadas de muitos anos, mas mais audaciosos, mais impudicas, mais • dernier cri.,.>, consrguirarn lançar a vila-mat: num quasi esquecimento, no cêsto dos papeis velhos ... Rememorar, em meia duzia de linhas o passado Cn.;ra/s ·Monumento a Sac:õura Cabral CaJcals Preia da Conceição Pra)>,, de la Concepción The beach oi Conceição lhH••·•· 1 $1:1hn Cabril MHll•Hl 1 S3tdtrt Catrr La plalle de la Concep\ion cCenceiçlio>-Strund Mm•lll dt l'n1tm httdm tairal Du1ut d11 fllll.111 Si:adm Çjlr>l di::dosamente amigo dos que lá iam procurar o pilo e o conforto dos filhinhos. Hoje, por entre a luz que scinula nesta •Costa do Sol•, quanta vez Cascais tem saudadt>s dessas epo cas recuadas de mi:nos re· clam.- mas, t11mbem, de me· nos fantasia ! ? O Mar até o M11 -dd· xcu d~ ser, tal llt'Z por ver· gonha e hu1111ldade, o ilm1go dileto da gi:nte pobre de Cascais! As praias perde ram a sua a1111ga ani mação! Cascais cosmopo pol1t11 nào con:;t'guiu esquf' cer Cascais familid-unica ! Antt's pelo contrario! •.. Limpinha, dt>ct:nte, r1::11en do·se na •l>Ua~ e só «sua baía; serena. St'mprl'! bur guêsa, rt:cosl ASSINEM A Semana Portuguesa Cascai• - O Fdrol de Santa Marta El faro de Sanai Marta 1'he Light·hou'c oi Sunla Martho l.e phare de >•mie Mur.hec l.euchllurm ::>anlu Murtu P1'lglna u; Sl<~ llANA PORTUGUESA O..,MUSEU..,BIBLIOTECA Cti>cols \'isto i:erol do Museu ll\unicipal Conde Csstro Guimarães Vista general d~I M11•e11 Municipal General \'ie": 'f the M1111ic1par Mu1o-t•rm "'us(e t-lunicíJ LI-\lle aentrLle UeM.mtan!->icht dt'~ Munit11 t.I Mt. •tum Alguns dados B iograficos do Conde de Castro Guimarães Dr, Manoel de Castro Guimarães, formado em direito pela Universidade de Coimbra e antigo Di rector do Banco Lisboa & Açores, faleceu em 15 de Agosto de 1927, foi u111 apaixonado músico tocando pri morosamente orgào, tendo em Paris recebido lições de Eugeoio Gi~ont e Alexandre Guillerman, publicou em edição comemorativa, fazendo anteceder um prefácio na Cronica dt:! Afonso l lenriques, por Duarte Galvão, legando após a sua morte à Vila de Cascais a sua casa, que é hoje o museu. Além disso dividiu a sua fortuna em três partes, duas das quais para a família e uma para a Vila de Cascais. O Palácio denominado Torre de S. Sebastião, habitação predilecta do Conde de Castro Gui· marães, legada por êste titular á Vila de Cas cais em 1927. reúne num ambiente de intimidade algumas obras de arte que formam u111 conjunto decorativo bastante aprecia ver. A sua arquitectura mais pitoresca do que cor rec.:ta dispõe bem o visi!ante pelo imprevisto e variedade de aspectos. Cercado per um formoso parque de alto arvoredo e prespe: tivas inespera das, torna-se, sobretudo no verão um lugar apra zível pela sombra das suas árvores que simultânea• mente o abrigam dos ventos predominantes na região. Cruseiro de C•pelo pc Museu Castro Gu1merães Pagina 16 SEMANA POllTUGlJESA Logo á entrada do par que encontra-se uma cape linha do sec. 17 com azule jos policromos da mesma epoca revestindo a aboboda da capela-mór. As paredes da nave ostentam três be l•>S paineis do mesmo mate rial - sec. 18 - r~presen tando scenas da vida de S. Sebastião. Das pinturas existentes no Museu destacam·se: um Bassano encantador, dois paineis flamenqos co sec. 17, retratos de Pdlegr111i, duas grandes paisagens da escola holandesa e outras no ge nero de Poussi11. Dos mo dernos ha obras de Lupi, F. Chaves Vaz. Madrazzo, e Bounat. Cascai$- 1 ·ma entrada do Mu>eu Ca•troJ (iu•merães Algumas esculturas, assi· Uma entrada dei .\Ili.eu Conde Chtro Guimuràe~ An entraucc to lhe Museum nadas, merecem atenção, En:rü du'Mu~éc Einganiiznm Mu,eum assim como as belas porcelanas da China, mais co- d'Obidos, os formosíssimos paineis quinhentistas por- nhecid'as pela designaçâo da «da Companhia das ln- tugueses duma boa tecnica. dias ~, sec. 18, e uma valiosa colecção de pratos por· 1la na Igreja bons azulejos do secu lo 18, mas os tugueses dos sec. 17 e 1~ e princípios do 19. mais lindos d'essa epoca, policromos e de molduras D'entre as peças apreciaveis no mobiliario men· historicas rodeando figuras, são os que revestem a cionaremos o formoso contador indo-português do fachad 1 do Palacio de Conde da Guarda, hoje per· sec. 16 e o biombo acharoado do tipo designado tencente á Camara Municipal de Cascaes. de Coronwndel, scc, 18; comodas Luiz Jl:i, sotás e Na Igreja de Santo Antonio do Estoril n'um cor- Cfldeiras D. João V, O. José e o. Manuel 1, buietes, redor abobadado que deita para o claustros veem·se cadeiras de couro, etc. os curiosos azulejos, de motivos isolados, datados A Biblioteca contem perto de S.000 volumes, mas de 1719. a especie mais apreciada é a valiosa cronica de D. Mencionamos tambem, por estarem ainda dentro Abnso Henriques por Duarte Galvão iluminada !)Or do concelho, os azulejos policromos da Igreja de um artista do sec. 16 que nela ddxou pintada uma Carcav~los. vista de Lisboa das mais antigas que se conhecem. Carlos Boul'alot Conservador interino do Museu * * * Não longê do Museu e a Caminho da Vila encon tra-se a Igreja paroquial, digna de ser visitada por possuir, alem da colecção dos quadros de Josefa ' OMuseu Conde Castro Guitnarães é digno de ser visitado por toda a gente Jorro~ d'1~ua no Jardim do Muse11 MERCE ARIA AL UTA DE ALFAIATARIA A PRO CURADORIA A NTO 10 B E RNARDINO DE r AMPOS - - ALN E I DA - A1 R ES Generos de !.ª qualid1-le DE CHÁ ECAFe lltS P ltO • A. L.1 S A C A Bo l qch~s e Bisco.to> 1 D• CAMPOS Encarre11a-i;e de todos os es a: CV. Chocola te.~ de fanrazia, etc. Compluto sortimento de fuen· sumploi a tratar junto dos Conservas. queijos, frutas do dn~ naciono·s o estra11~eir. s OHAS, CAF"ÉS tribunais ou de quai ~ qu er ces <' s~cas em d iversi-s e.~pu - fVI .,. ,~T SCIQ A S dos 1111i~ modernos e chfcs outras repartições pu cialida des. Cha m pa11ne~. a: licores e vinhos de diversas pad r ões P ... S TICL.A R I A blicas - Cobrançes procedencies FATOS BAR·\ TISSl.V\O; de dividas, R e 51i stos TABACOS NACIONAIS GAR ANTINDO A BOA n11s conservatórias, vend11 E E.;,TRANGEIROS F.XF.CUÇÀO E ELEGAN· e a1u11uel de propriedades C I A üO CORTE Rui Re!limento Des1.1ove37, 59 VenJa de selo" e valores sela LOUÇAS DE ESMALT E ;r;:;. 1.. l . n h: d <' C nmõe«. :;7 TELl!FONE OASO\IS, oo dos I~. Visconde da Luz, 9 e l l -- CASCAIS --- CASCA IS CAS CAE S - GERMANO S. 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Joan, na corlezia, Enamorado pela sua companheira. «Doly» assim se chama o maganão, Dum olhar vivo, inteligente e sabedor; Ao que parece, conquistou-lhe o coração, Porque olha para os homens com rancôr. Oh 1 Ceus 1 Porque razão êste cachorro, Adormece n'um regaço perfumado 1 Abre os dentes para mim êsse malvado, Na certeza de que tem logo socorro ? Que fazer? As donzelas hoje em dia, Não se fiam nas cantigas dos rapazes; Ha meninos que de tudo selo capazes, Se lhes df: o azas para a sua fantasia. Hoje é moda, as senhoras mais honestas, Julgam estar no usufruto d'um direito; Afagando os cãesinhos contra o pe:to; Desperdiçando muito embora as suas festas. Porque não fazes tu de mim, êsse cãosinho, Agasalhando-me nos teus braços selinosos; Fazendo-me antever os sonhos mais dictosos, Na ventura e no prazer do leu carinho? Não córes, deixa o rubôr d'essc teu pejo, E dá-me cm troca d'êsle amor a lua vida; Num longo abraço, o mais profundo beijo, E eu serei leu cão, oh! minha querida. Depois êsse Doly, é irracional, A quem trazes com coleira e com corrente; E cu se sou no mundo um animal, E' por te amar, meu amôr perdidamente. LARAMA LAMPA POUPAM A VISTA DE CORRENTE Paglna 23 SEMANA PORTUGUESA '! M0NTB BST0 RIL EDEM-ME um artigo, um artigo a mim, modesto sa e tentadora, que sabe que é bonita, porque atingiu prosador, a quem faltam qualidades e conheci todos os encantos o máximo das perfeições e a graça mentosP para cantar em linguaqem sonorosa e elegante, inteira de sua mãe, a Natureza. as belezas peregrinas do Monte Estoril pequenino Mas se tem a engrinalda-lo um conjunto tão perfei rincão cuja paisagem nos encanta como um país de to de belezas naturais, quiz Deus pela mão dos ho sonho e de quimera! mens completar tão encantador efeito, e assim, nêste pu-. Meu Deus! nhado atri1en Um artigo se -e•,. te de perfei eu não sou ... ção harmqpio-. poeta, se não / sa, não 1h e tenho a ilumi faltou a foote nar-me a ri 1um inosa do quesa cintilan progressó. te (!um Apolo, A enrique a 1i r a apaixo ce-lo a bele nada e quente zá modernista duri Olimpo. dos seus. 1u~ Vaiei-me, xuosos e1 oon~ Senhor! fortáveís h .ô~ Mas, se ' , teis e c o·m o Deus não me d a s pensões, ajudar no cum entre·os quais primento i n - c i tarei . o grato desta ta Comi ssão de iniciativa e Tu r ismo do Conselho de Cascais iniciativas se conjuguem pa ra que a Costa do Sol pos sa vir a ser o espoente ma ximo da riqueza do nosso paiz. •:.:~•~llíll.05lll1e,;iz: 11iot;u1at.o N b ; ~ ;~ . . .e ~ ~sta l~~ i Ua i : 1 =1: ;~ foi executada " ut! i w nas oficinas ll< S gráficás d e ã 1 Alvaro Si 1v a ~ llf ~ : e J. B. Vicente e ~ ;5 J, i m i t a tl a f1 111 Telef. 2 8650 ~ = ~ Monte Estoril - t-lall da Séde da Comissão de Iniciativa Despacho de la Com!sión de Iniciativa Tne Office of the lnici11tiv.! Comission ª • • ~ Bureau de la Comission de lniciotive Bilro der Propagand11 Gessellschaft ...... ~-~~~~!HS!f~ i_,aglna ~IS A TERRA ENCANTADA E toda a e Costa do Sol>, é sem dúvida alguma Do Monte Estoril a princêsa encantada, e que nos inebria e i.eduz, não só pelos colori dos da sua frondosa vege tação como enfim, por todas as belesa'> que encerra, o que demonstra bem, que a obra do Criador, perfeita e onipotente de coisa alguma se esqueceu. O Monte Estoril, vigilante como qualquer guerreiro or gulhoso pela vitória, recur vado sôbre a montanha, olha atentamente o Atlântico, que ftlonte Estoril - Comíssilo de ln!ciati\>a - Sala da Biblioteca de vez em quando lhe vem Comi~ion de lnicialilla Sala de 11 Biblioteca Jniciative Comission Librori :;aloon beijar os pés, umas vezes Co:ni-;sion d'lniciutive - Salle de 13 bibliotheque Biblíothek im AtBkunftsbilro impetuosa, outras mansa mente. reabrir a não ser que, transformado em mais um Hotel. Pena é que os seus encantos e são êles tantos É pena, mas o seu rival o Estoril, que afinal não tem que me é impossivel descrevê-los não sejam reconhe tantos encantos, apesar da grande maquilhage que os cidos por aquêles qu.: tinham obrigação e o dever de homenc; lhe imprimem conseguiu porém, tirar-lhe a pri não esquecerem a princesa encantada da bela Costa masia. do Sol. Todavia, para mim, que sou franco e justo o Monte O seu Casino que out'róra recebia em seu seio não Estoril é e será sempre a princesa encantada da mais só os turistas de tofo o mundo que nos visitavam, bela costa de Portugal. como as pessoas da nossa mais alta sociedade, dórme fechado e com escritos sem esperança sequer de jámais A le.randre d' Oliveira Anunciar na «Semana Portuguesa» é recla mar bemo s seus pro du c tos e leva-los ao conheci mento do pú blico. Monte Estoril - Combsllo de lniciatilla - Sala de Leitura Comi~ion de Iniciativa - Salon de lectura lniciati11e Combsion Reading Slloon Comission de Jniciative - Salon de lecture Leseraum im Au~kunftsl>flro , Página 26 1 A is======~======-• : •-======:::=::~ São LuJz - « l F l nfJo respon· rei, é a continuação dos •5 Mos inter<>sse conseguiu dar-nos uma de •. queteiros>, fita que teve um exito agradável pelicula de exteriores, absoluto. semeada aqui, duma cena de ele Um film esperado com interesse A •Milady• està certamente re vada ternura, além d'uma cena de e que d'uma maneira geral corres servado um· triunfo identico, aten baixa espéculação financeira. pondeu á espectativa. dendo ao interesse que no publico A história desenrola-se em volta - Dizemos duma maneira geral porquanto a técnica e1r1pregada não nos trouxe nada de novo. Com isto não pretendemos tirar o valõr á fita onde ha a destacar depois da interpretação, os jogos de luz e a fotografia impecável. É principalmente na segunda parte, quando surge no meio do mar, a gigantesca plantaforma da Ilha Flutuante para servir de escala aos aviões transocianicos, que Eric Pommer afirma as suas qualidades de bom realizador, conjugando com perfeito equilibrio a interpretação com o lado técnico. Charles Boyer, Jean Murat e Daniéle Parola, três valôres do ci nema francêz, são os principais in térpretes e fazem-no de forma a me recêr louvores. Charles Boyer em primeiro pla José Mojica, o slmpatico e popular tenor tam querido no, representando com um realis do nosso publico. mo impressionante. (Cliché 11entilmente cedido pela Com O publico, que tem enchido to panhia Cinematografica de Portugal) das as noites o S. Luiz, encontra nêste filme emoção e algumas pas dispertam certas figuras de roman de •Tommy• cavalo de corridas. sagens de bom cinema. ce criadas num ambiente de heroi A destacar o bom trabalho de Er cidade. nest Torrence e a excelente foto A interpretação ainda a cargo de grafia. ()entra 1- •Nilo quero sabBr Bienche Montei, Aiméc Simon V. C. quem és• .. . Girar'! e Harry Baur, está entre gue a bons artistas. - A dentro da sua categoria é Cenários bem organizados e bôa um bom film. Todo êle num am fo tografia. biente de verdadeira alegria e fres 'rlvoJi - «Tarzan, o homem macaco» cura denota bem o gosto artístico S. Luiz- 11.Tarzan, o homem macaco» do seu realízador. Odeon e Palaeio - «O au/oma Central - «A melhor cliente» Geza Von Bolvary dirigiu com to do amôn, G iná 1do - -.O filho da lndia» elegância esta linda historia côr de Odeon - «Uma alma livre• rosa que inspira e enternece o es Vê-se com pouco agrado, e es Condes «0~ 3 de casaca» pirito, e onde ha paisagens magnl taríamos talvêz muito perto dum Roy ll l -«Se~redos d'uma secretália» ticas. fracasso se não fôsse a bôa inter Palaeio - «Uma alma livre» Encontro e beleza são os princi pretação do actor Max Hansen que Chil\dO Te1•1•mo1c-«A Frente in11i· pais factores desta obra que tem consegue por vêzes amenizar um sivel• ainda a valoriza-la a feliz interpre pouco a insípidêz do argumento e J ,y11 «Ama-me esta noite> tação dos simpaticos artistas; Lia a monotonia de certas cenas. Olimpi1t -A~ulho em palheiro-Casa- ne Haide, e Gustav Frohlich e a No Odeon, em fim de espectacu mento síngular graça do ímpagavel comico Szoke lo, apresen tam-se a coupletista Pn1:h1 - «A Cortezil Szakall. Pefiíta de Andalucia e Douglas et Euro1•"-'º príncipe da Arcádia~ A viagem de automovel da Ale Josephine, bailes amerir.anos e Ca1•ltólio - «ffapa1. ou rapariga~ manha para a ltalia é um lindo poe acrobáticos. .Jardian C in<'mn «Titans do Céu» ma visual. A. F. Palatln o - Santo Amáro - Filmes sen· sacionais CondeM - •tftilady•. Th'oli - •Puro Sangue•. Sah'io Portni:uul - C. da Memória. Promotora Calvário. Lição de história que relata as Reside o valôr dêste filme na Cine Uocio - Arco do Bandeira. iutas entre o astuto Cardeal Riche excelente realisação de Charles B e lgicll Ciue m a. R. da Beneficencia. lieu e os valentes M osqueteiros do Brabin, que d'um tema sem grande Ide al - Rua do Lo reto. ~~~~~~~~~~~~=.'1 GRANDE HOTEL ESTRADE MONTE ESTORIL Riviera de Portugal (proprietor) - MANUEL G. FERNANDEZ Telefone Estoril 9 The Hotel is beau l!full y situated, wi th TARIFF uniterrupted sea ard landscape \iiews. 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Que111 nuncii, tivesse viajado Dor êsse mu ndo fóra,- e pela primeira vez pisasse a mans;dào do relvado que se esten de vi::rdejante pela Costa do Sol - decerto que a sua aln•a há vida de prazeres e de sensações ficaria estupefacta pelo que viu - pelo que avistou - e pelas grandezas que aqui e ali se desen rolctm meigamente. Estoril - Estoris - abençoado e mimoso torrão que das maravilhas sôbre nrnravilhas - belezas sôbre belezas - praze r es sôbre prazeres - a todos aquêles, do estran~H r o e de Portugal que, numa hora de bom espírito soubt ram encami nhar seus inci::rtos passos, rara tão encan tadores s iti o ~. Esta e~tânc ia maravilhosa que fica a tres quilometros da nossa linda e ~a rri da Lisboa, servida por um confo rtA r te e m.Jdernis-imo com' oio electr co - b<:inhada-se suavemente de las aguas tranquilas do atlAntico, que e n~o lfa lda n· ma baia cheia de 111agestade que vai da no 11 te de Rana e se enttn ·e deleitosamente a•ê ao farolim de Santa M <: rta = é inco ntestá- \·elmente com todos ê s te s riquíssimos pre d i cados u n s dados p e 1a própria naturtza ou tros pe 10 tra- t>alho de f'n- J·'a n" to á tar de e pela noite adiante r efrescar-se nas suas limpi das aguas que o 11tlanhco num dia de inspirada poe sias ali aconchegou O Estoril como é já s11b i do pos s u~ clima t-xr ell'n.e, comparado ao de L isboa, do M onte Estoril, de Bt!ar ritz, de Nice de Batarias, dft Sicilia, por um es 1u .10 fPi to e publicado em IOC G e 1907 pelo dr. Dals;iado, da Academia de Ciêiicias de Lisboa. T ambe 111 êste lindo Para· zo é já hoje conhecida e acredi te.da t'Stância hidr omi neral - com uma eN • b rnn te n E fdnto assim que n s11a Es toril - ~ m a t•11 t;11c1u tio !'arque fama vem já do St'CUIO XVII f Una Prttrad 1 dei Parque An rnlrace to lhe Par'.< por testamentr s que ali se Fi.trét du Purc Eingang zu m Park fizeram - e dela fez uso terapeutico el-rei D. José 1, que sofria duTa ec zem:i, E iissim - Ele deu-1os o Estoril - esse amontoado e que se curou usando 11 quelct a!.(ua. d .. !lrnndez·is que se estende sobre um r elvado en M as o formoso Estoril deve-st- incontestave!mente carilador. á ten11cida de, à int<.>l i(.!t!ncin dum l lomem. T odas as palavras são poucas par a engradecermo' Esse Homem é Fausto Fiqu1»redo, 1rntir10 parlamen o esforço titrnico di>sse l lomem, que a po1i1ica numa tar homem de acção e de emprt>endimento- que arros hora má e per \1l' rsa ia vict•mando. tando com todos os ol>s taculos s uhe dar a Portur1al a Um monum<'nto !lrn ndroso um dia lhe s0 rá er guido marnvilha mais bela que se 1,ode Qosar. ~ e estamos certos que todos, seja quem fôr lhe irão tri Fau5to de Fi ~ue ir e do que sonhando um di'l oue bmar as suas ho11ena~ens pelo seu grandioso em devia construir um t: clen ou uma outra marndlha do preendimento. mundo, em Portuga l não desanimou enquanto o seu A •Semana Portu 11u za•, conscia dos seus d<' Veres sonho não fôsse urra autên ti ca r alidade. - nào póde deiNar de lhe rega1ear os mais sinceros aplausos, pela grandios"' obra, que constituiu e que hoje representa o orgulho de todos os Portugueses. Um outro H omem que ao Estoril es tá ligado de alm:.i e coração. Guilherme Cardim = Ho .. mem dum >1 vo ntade patrio r tica que tem Pedem-me aqui do lado, um ar tigo para o número que es ta linha out'róra abandonada e trist - -u~ i "' · es pecial da •Semana Portugue2 a dedica do ao formo'so ás circunstancia ~ de grandeza e de ma~ r ficc .eia. E.; Estoril. ses homt:ns que todos devem conhecer. e QU t' a •St-· Va cilámo; ainda um momento, nesse pedido porque mana Portuguesa , arquiva ::.s seus n"r.' · •1H s 'LS o assunto não é dos mais fáceis - visto tratar-se duma modestas páginas são: estanda dé prazer e de ale~ri a , onde as mulheres bo Fausto Fii;lueiredo - o transformador nitas. sã o sempre uma côr diferen.e ao ambiente, que perior, possuido duma vontade de vencer ali se respira. um momento sequer emquanto nào Vi li s Actualmente o Estoril. graças ac e m p r ~end i me :i to que muitos desdenhosamente é «impossi é e de dois homens , que noutro pais teriam sido já $!u in \'el • - e fo i. dados aos postos mais altos do T urismo, fizeram com Fausto Figueiredo então ouvindo por t clamôres de !> ' daqueles que dec;e! f. Portugal no seu ve, a t' r pedestal - animavam-. o - encorajavam-no, davan. lhe al en tos na campanh;i .... que a sua alma de intrepic1o batalhador se tinha um difl metido - e que a todo C• ins tantr. pensav-1, planeando, arquitectando e ouvindo este e aauêle. O Estado indiferente a todas as manifestações d .. vitalidade, não dava um passo para que a realidade do sonho de Fausto de Fi gueirt>do fôsse concebida! Mas Fausto de Figuei· redo, duma tenacidade de espanto. consegue derrubar todos os obstaculos e vence - Vf'nce como um heroi. A sua il,- roicidade LJltra passa todos os sentimentos hum a no ~ , porque hoje toda a gente - pcrtuguêses e es tran ~ei r os perguntam. Como foi possível reali zar tão grande sonho? Jantar- • Amerlc•na no~Caalno E foi. Paglnl\ 36 O sonho tinha-se realisado. A sua obra gigantesca e luxuosa dava novo alento á Nação Por tuguesa. O seu nome começa a ser respeitado. E aquêles que vacilavam, nas respostas, quando se lhe dirigia, pedindo-lhe conselhos, começavam então a certificar-se, que as suas respostas dubias e incE.rtas não tinham razão de ser ditas. E então a inveja surgiu na penumbra de muitos outros - mas Fausto de Figueiredo pas· sou indene a tudo - porque não só realisou a mais formi davel obra de turismo que se tem realisado em Portugal, como 1 1 construiu umct fonte de inesgo· táveis recursos. Dotou êste verdadeiro en canto, com um comboio - mas um comboio moderno, confor tavel e luxuoso. o Grande Casino do E storil Foi o primeiro comboio elec trico que Portugal teve: geiros, dêsses que não passavam da Costa Azul - d.is Depois disto feito-o Estoril esse formoso Eden praias americanas - das alemãs-de Nice- de Monte essa formosa maravilha de Portugal, depressa se re Cario, e mais nada. cheiou de elegantes palzcics e cllalets. Guilherme Cardim, animado dum $Ó pensamento, Lindos passeios e avenidas á beira mar se delinea dum heroísmo indomavel, consegue que êsses estran ram, - e com êstes encantos o Estoril se impôz -se geiros julgando Portugal uma província doutro país - engrandeceu - não só para que os portuguêses gozas o visitem - para visitarem a bela estancia do Estoril. sem as suas delicias mas tambem para os estrangeiros. Mas Guilherme Cardim - não só possue as quali E actualmente é um vai-vem de gente que chega - ou dades de artista e bom português - tem acima de tudo tros que partem. um coração riquíssimo - pois raro é o dia que da sua Príncipes, Duques, Lords, Grnerais, escritores, jor algibeira não saiam centenas de escudos para minorar nalistas o visitam, - e as suas impressões depois es o sofrimento e as lagrímas daqueles que precisam de critas, têm servido para compensar decerto as canceiras viVfr-e que a desgraça e a doença os tolheu. e as luctas do grande homem que é Fausto de Figuei É actualmente Presidente da Sociedade de Propa· redo. Um outro nome de homem que não ç:odemos ol ganda da Costa do Sol- e aqui de camaradagem com vidar, é Guilherme Cardim, que dotado dum éspírito alguns amí~os, elabora planos - arquitecta ideias - artístico e de grande empreendedor - não descançou cria sugestões - para que o Estoril nunca deixe de na lucta que se propôz vencer. E tem vencido a sua rr.arcar o primiro Jogar em estância de prazer. publicidade no estrangeiro exaltar.do as belezas do E assim vimos logo qt.;e um Principe seja hospede formoso Estoril, tem chamado a atenção dos estran- desta linda e formosa estância, Guilherme Cardim, o grande organirndor-realiza em honra dos regios visitantes fes tas que calam bem no interior dos portuguezes. Chamam-se as tricanas da linda cidade de Coimbra. Orfeões. ranchos de minhotas não faltando o fado-para que C'S visitantes ilustres levassem agarrados nas suas almas. não só o cantar melodioso das canções regionais de como a certeza absoluta que Portugal é um lindo paiz e que as suas tradições gloriosos nunca des me1 eceram de ninguem. Já agora devemos recordar a visita dos Duques Counau~ht, e a festa que Guilherme Car· dim organisou com a sua sábia competencia. . ,. Não foi só o almoço ofereci do no legar pitoresco que é a Penha Longa, foi tambem o ine· Canpo de Golf dito das surprezas, a que a to· SEMAKA PORT~G~ES A do o m1Jmento surgiam como encanto e como i:'eleza, nunca vista. Fausto de Fi$iueiredo: Guilherme Cafdim, terão ainda um dia a justa apo teose dos seu esforco e da sua vontade:de vencer. * * * Numa pequena digrc>são que fizemos atravez de tan to encanto da Costa do Sol - sentimos logo ao che star ao Estoril, o centro de Turismo, que vai desde Cascais a Carcavelos. E' Servida esta encanta dora região pr r um snviço de comboios - electricos- a toda a hora, comboios luxuosos no qual os pasrn si eiros como·damente insf P lados, se deleciam a l on~an do a vista para o mar tran A Praia em frente ao «Tamariz» - Uma regale quilo, que de lado se esper· swiça- e do outro o verdejante arvoredo, que nos faz São as regatas - pequeninos barcos baloiçando inibriar e absorver o ar mais confortante e mais puro. sôbre as suas aguas tranquilas que numa hora certa, Tudo aqui é belo desde a atmosfera e clima que é peslisam suavemente para a corrida numa ancía de Santo até às ma~nificencias das instalações dos mo vencer. numentos Hoteis - Casino, Parques, jardins, Pala E vencem. cios, Museus niío falando na ridente Praia que com O entusiasmo então é louco milhares de lindas a sua fina areia de côr d'oiro, faz extasiar docemen mulheres com indumentarias garridas e com um alegre te todos aqueles, que visitem a Costa do Sol. sorriso a brincar nos lábios - aclamam - dão palmas E' nêsse mar que se baloiçam docemente no seu e recebem em magote os vencedores. leito, encantadoras festas que ali se tem realisado. E isto tudo se deve ao esforço de Guilherme Car dim, mas ha mais. Todos os domingos os comboios despejam gen te- :e ainda porque Gui lherme Cardim, organisou um programa de festas. Ontem foram as corri das de moto-hoje é na tação - amanhã á noite é a quei ma dê fogo de artificio. A Costa do Sol incon testávelmente es tá em permanente fes ta. E o que seria a Costa do Sol, sem o esforço titanico, o de querer vencer senão tivesse ha vido dois homens: Fausto de Eigueiredo - Guilherme Cardim? Que respondam os detractores, a que 1e s mesmo que noutros tem pos, vacilavam em dar uma resposta para que a grande obra fôsse um facto consumado. Não queremos lam bem esquecer o nome de Virgílio Soares, ilus- 1re Secretario Geral da Sociedade de Propagan· Almoço no Campo oferecido dOS Príncipes ile Counaught pelo ~ r. Guilherme Cardim Presi dente da Sociedade Propa~ande da Costa do So\ realisado em uma quinta de Penha Longa, da da Costa do Sol. ao ciual assistiu lambem ~ir Russel \vilhinson, medico de sua altezas. A. Oclima da Costa do Sol eos cl imas europeus ( OMPARADO o cFma da Cosia do Sol com o cli geral portugues, comparemo lo agora com os climas do res to da Europa. Pa lermo, em latitude pou co superior à da Costa de Sol, tem de média anual 17,5, do mês mais frio 10,5 e do mês mais quente 24,8. A Costa do Sol tem, res pecli\lamente, 16°,6 - 10,7 22,4. Isto é, a Costa do Sol, um pouco ao norte de Palermo, tem média anual superior à que resullar:a da pequena diferença de lati tude, com ln\lerno mais tem perado e Verão mais fresco, dando um menor des\IÍO anual: 14°,5 em Palermo e sómente de 11°,7 na Costa do Sol. 1 Ater as, ainda mais ao sul, Esforíl - Partido do Sud-Express rEstoril-Paris) tem média anual de 17º,6; Partida dei ~ud-Express Estoril-Pari~ The Departure of lhe Sud-Fxpress Estoril-Paris do mês mais frio 8°,5; do] Départ do Sud·Express (Estoril-Pari•) A.bfahrt des Sud-Express (fatoril-Paris) mês ruais quente 27°,5. lsto1 é, Atenas, a pezar de estar mais ao sul que a Costa do sua maior regularidade com ln\lerno mais temperado Sol, tem ln\lerno muito mais frio e des\lio anuel muito e Verão menos quente, mais acentuado, que é de 18",8. Contraste ainda maior resulta se compararmos o Constantinopli>, em latitude superior à da Costa clima da Cosia do Sol com o de New-York, \isto que do Sol, tem de média anual 14",l; do mês mais frio ficando New-York a uma latilude pouco superior à da 5",2; do mês mais quf nle 25º,5. Isto é, Constantinopla, Cesta do Sol, tem média :inual menor: 100,6; tem o ao norte da Costa do Sol, tem Verão mais querte, mês mais frio de termalidade extraordinàriamente com des\lio térmico mais acEntuado ou :eja ISº,5. n ais hri.-.:a: Iº; P, a pesar disso, tem o mês mais Assim ccmpa1 ado o clima da Costa do Sol com quentP de termalidade superior: 22°,9. o clima d€stes cic!zdfs do Medittrrârto, vur.cs que o Es:e contriste tão acentuado não c!e\le, pcrém, desla região é superior ao das cic:ladEs citacas, r t-la acmirrr, visto a Costa do Sol apro\leilar da termali dade r e~u lado ra da corrente do Golfo, como tôda a costa ocidental da Europa, e de que a América não apro \leita. Mas se compa rarmos o clima da Cosia do Sol com o resto da cos ta oci dental da Europa, que igual mente apro\leita desta cor ren te oceânica quente, \le mos que ainda, sôbre o destas, o clima ·da Costa do Sol pre\lalece pela sua maior termalidade e regularidade. Aqui a difert-nça é devida à Cosia do Sol estar mais sul, mas a pesar da sua maior termalidade anual, da do mês mais frio e da do mês mais Qll!'nte, est1mos na presença dum clima que nào pode ser classificado de quente, mas sim de tempe· rado e equilibrado ... ». (Do capítulo IV do •Clima da Cosia do 1 Dn. Costa do Sol falação terminus do comboio eletrico (Cais Sodré Sol•, elos Srs Estaçion terminus dei tren eletrico (Cai~ Sodré) The Terminus of lht Eletric trains- Cais Sodré Armando Narciso e La gare de Cisis-do-Soáré - Train eletríque Bahnhof des elektrischen Zngues Cais Sodré Marques_da Haia). 1 K~RMmu~ mm A. RIBEIRO DA cosTA ~ MO D AS ALFAIATARIA ~ ~ HUMBERT O R. DUARTE crJ ~ IMPORTAÇÃO DIRECTA DE ~ ~ - Brinquedos - - Quinquilherias - ~ ~ Bijuterias Hua S. justa, (À) ~ Objectos p.~ brindes Fogo de artificio 45, l .º ~ ~ Artigo.., para carnaval Telefone 210~0 - LISBOA ~ ~ P a r q u e E s t o r i 1 , 7 Rua crJ ~I3;~;;;~13~;; · w~I3~d Padaria F1•an eeza Antonio Ro~rlgues &C.ª ormao.) 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E st o1·il - Poça Mande tingir ou limpar os seus VESTIDOS, FATOS, CASACOS HOTEL GABARDINES, CARPETES, etc. NA ---- Tinturaria PORTUGALIA PARIS com fabrica em Lisboa (Avenida de Cheias) Sucursal no Pal'que Esto1•il (aberto todo o ano) Veja o edificio na capa desta Revista Os nossos tintos são só em cores absolu tamente fixes e de forma que os forros não des· Situado no melhor ponto do ESTORIL botam para a roupa branca. P astelaria AR TIGOS REGIONA IS RETROSARIA AUREA DE F. FERNANDEI DAVID, LIMITADA C olossal sortido Preços os d e Lisboa PARQUE ESTORIL Portugal, após um largo e · 1 tormentoso período de indife rentismo pela propaganda da~ belezas da nossa linda terra, parece fínalmente despertado dêsse letargo criminoso, prc curando por todas as formas recuperar o perdido e mar cando a sua posição como cidade cu lta e civilizadora. Hoje por toda a pa rte se ca nt a já co:n entusiasmo a amen idade do nosso clima, o ca lor conv·dati110 do nosso lindo sol e a beleza peregrina desta Lisboa de mármore e de gra- f nito que tem a estreitá-la num amoroso amplexo esse peoue nino mimo que se chama Cin- tra, e a beijá-la num carinhoso enfeio o mar azul e cristalíno que banha permanentemente a •Costa do Sol.• Não devemos porem esquecer aqueles que lu•aram com ga lhardia e intemerato patriotismo Porlu4al - Curie - Palace Hotel e Jardins contra ~ssa corrente de indife- rença durant€ tantos anos e que ao cabo de Os seus Hoteis, autenticas maravilhas e porfiados sacrificios conseguiram que o turismo muito principalmente os do Bussaco e da Curia em Portugal, não fôsse finalmente, uma palavra vã. onde se vive com luxo, comodidade e conforto. Há nomes que devem figurar num alburn com Semana Portugueza não pode de maneira al letras douro e entre eles, Fausto de Figueiredo guma esquecer êstes trez nomes nêste numero e Cordins os s:mpáticos animadores do progresso especial que dedicou aos Estoris, tanto mais que dos Estoris. se propõe arquivar nas suas páginas Iodas as A lexandre de Almeida, outro nome que sirn belezas do nosso formoso paiz e o nome de to bolisa o trabalho honesto e digno, urna vontade dos aquêles que rendem a portugal o culto fer de ferro a quem Portugal muito deve como pro voroso do seu grande amôr. pagandista e optirno organizador. C. A. HOTELS RECOMENDED IN PORTUGAL Lisbon: Hotel de l'Europe Beautiful situation. Up-to-dale cornfort. Bussaco: Suits with priv. bath and sitting-roorn. The best rest sojourn in Europc Lisbon: Hotel Metropole Palace Hotel : The best situated in Lisbon. ln centre of Strictly first class. Situated ln lhe cen tre Town. 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Devem sentir-se conso· CREMILDA DE OLIVEI RA lados os nossos irmãos brazileiros pela justiça com que foi premiado ilustra hoje a nossa página teatral a foto da grande actriz que-se o seu consciente trabalho ao som chama Cremilda de Oli11eira1 como homena~em á simpatica artista pelo seu conscenciorn trabalho no vibrante e cnloroso das palmas lis d, sempenho da interessar.te boetas. operda •A Viela dos Gatos•. Do~ •Morangos com créme•, outra coisa não posso dizer, senão Satisfez-nos em absoluto a naturaliúade com qU..! d.-sem penhou o papel de «Miquelina~ não só n11s passagens dramati cas da peça em que soube 11r rancar lágrimas ao publico co mo lambem pela consciencia e perfeição do sotaque tripeiro• . A critica da peça foi rdta jà pdo nosso critico, motivo por que nos dispensamos de diur o que já foi dito. Apraz-nos contudo regis~ar êste louvor á inleligente actril pt'IO prazer que St'ntimos ao constatar c;ue a arte no tea tro ainda fdizmente e1d , f(', t que como muitos prett'ndem, náo morreu nunca poderá cer tamente fén~cer tnquanto hou· ver em Portugal artistas com Arocy Cort:z v,rntade de trabalhar, com toda a sua dedic.ição pelo teatro, como Cremilda de Oiiveira c,ue nos tem que terão cartaz até que sejam honrado por d versa> vezes não só em Portugal como lambem no E$1ran obrigados a sub!'titui-lo pard nos geiro. darem a conhecer o seu variado CARLOS ALBERTO reportório, e fd•citar muito since ram ente os SE'US autores jar.j.-( jarcolys e Lui_z lg'ezias pelo magni· fico trabalho apresentado. COLISEU DOS RECREIOS MORANGOS COM CRÉ:ME . .. Noite de festa, noite de alegria e de prazer a de trinta do passado mê1. no Coliseu dos Recreios. E' que se apresentou pela vêz primeira ao publico de Lisboa, uma pleide de art stas nossos irmãos pela rap e pelo san,Jue, que trazem consigo, na bagagem, o amôr e a frat~rnidade d~ doi; povos que se es timam calorosamente. Nunca no nosso papel de critico de teatro nos senumos num fau teuil tão emotivamente. Tratava·se de fazer critica, de diZE'r com sinceridade o leal verdade qual o quilate dos artistas que para nós iam representar e ... meu Deus ; eu ttnh:i mê1o de ser forçado a dizer mal dêsse punhado de queridos Brasileiros. Tratado largos anos no Brazil com acrisolado afecto e profundo carinho, nada mais triste, nada mais confran~edor para o nosso coração agradecido, do qJe ter que ser severo e m'..lito imparcial na espinhosa Jardel jercolh missão de jornalista. Felizmente, que para tran ~uilidade da nossa alma e scssêÂo do nosso Dos artistas ... dos artistas direi espírito, a Companhia de Re11ista Brazileira Tró·ló·ló agradou em cheio sem favôr a:gum, que !" dos me e dispensa sem fa11 ôr o mais insignificante elogio da crítica. agradaram. Atestá-lo, a> duas 11ibra1tcs, quente3 e e:itusiásticas apote:>ses do Para todos, sem o:cepção algu público. ja11ais igualadas em palcos portuguezes e que nasceram espon ma, o nosso melhor abraço de sin· t3neas, naturais no coração sincero de todos os luzitanos que à prern ere ceras feiicitações. Aglna .t,.t s. JO ÃO E s. PEDRO DO ESTORIL São João e São Pedro do Estoril são duas pe quenas povoações entre o E.' toril e Parede, cujo gresso deixa ainda muito a deseiar e se alguma coisa têm dê belo, é o que a N Jtureza lhes con cedeu, porque os homens infelizme:ite teem-se esquecido dessas duas l ocalidades e sómente! ago ra a Camara de Cascais lhe entroduziu alguns melhoramentos que passo a expõr. Reparação da estrada de S. João do Estoril Alapraia-Tires. C•.>nstrução da estrada de ligação da Galiza á estrada de Bicesse. Construção da rêde de colectores. Alargamento dos gavêtos de concordância de várias ruas. Reparação da es trada que dá acesso á Praia de S. João. A 1arga men to e reparação das Ruas 9 dê Abril e Aspi rante Mota Freitas. Construção da Avenida da República e Rua dos Lusíadas. Construção de S . João do E;toril - Visto Parcidl mais quatro Ruas, ainda sem nome. Construç\\o Vista Pdrcial Partia! 1Jiew dum Miradouro em S. Pedro do Estoril. Repa Vue Partiele Teilanscht ração da captação da Fonte do M ato em S. Pedro. Construção dum chafariz em S. Pedro do Estoril. Inverno, como o é em toda a cCosta do Sol> torna S. João e S. Pedro do Estoril, tal como estão, quási essas duas povoações privelig1adas e recomendadas que não tem razão de extstência e deveriam ser lega para as pessôas que necessitam de bons áres e ás das ao Estoril, fazendo dessas localidades reunidas que sofram de Tuberculose, etc. etc. um grande centro de turismo. S. João e S. Pedro do Estoril, tem porém um largo Só assim S. João e S. Pedro do Estoril entrariam futuro se porventura aparecer alguem, de vontade num período de prosperidade, porque tal qual estão, firme, disposto a trabalhar pelo seu progresso. só podem despertar o interêsse que a amabilidade da No entanto tem um belo hotel, como seja o Savoy, Natureza lhes deu, e nada mais. e várias pensões, escolas aonde se aprende uma edu e pena porque de fa cto são duas povoações que cação esmerada, como o colégio da Costa do Sol, bem merecem o cuidado dos homens, que não sabem colégio da Ba fureira, (secção feminina), estabelecimen ou não querem ter a iniciativa de Fausto de Figueiredo tos importantes e palacetes de diversos estilos. o percursor do turismo e o génio máximo de iniciativa. No verão são muito concorridas por pessôas da Tem todavia, essas duas loca lidades, alguns pe nossa melhor sociedade qu ~ ali Vão fazer curas de quenos pedaços de praia encantadores, cheios de ca repouso. prichosos roche:los, que abund1111 principalmente em De toda a linha da linda Costa do Sol S. João e S. Pêdro do Estoril. S. Pedro do Estoril, tem sido muito ingratamente tra O seu ár puro e o seu clima tempera lo mesmo no tados pelos homens e pena é que assim seja por quan to lhes não faltam condições nem belezas natu raes mui:o aproveitaveis Estes dois pequeninos mimos da Costa do Sol, há muito já que teriam tido em seu favor a fonte civilisadora do progresso se tivessem nas cido em qualquer parte do es trangeiro. Em Portugal porem muito raramente aparece um Fausto de Figueiredo, ou antes um milagroso Messias da beleza e do progresso. Oxalá que S. Pedro e S. João do Estoril ve jam muito em breve a força civilisadora do tra balho invadir as suas terra s, transformadoras em lindos parques e jardins, e os seus edifícios em Hoteis e Casinos afim de que os turistas possam encontrar o conforto de que são dignos. S. Pedro do E;toril - Vhta dos Rochedos OSORIO DE LIMA ~m;i~~~ ~~~~ ~~~ Cette magnifique Ho- ~ tcl cst la meilleure de Lisbonne por son con- ~ fort, se( Chambres ~ luxueuses et sa Cui- ~ cr~cnauíl1 sine soignée. - - - ~ ~ S . JOÃO PRIX ffiODÉRÉS ~ ~ DO ESTORIL Hotel S a voy Maison fran ça ise ~ ~ Port ugal Telefone N. 6542 ~ i colegio MERCEARIA ALVES ~ ~ da Costa - DE - ~ FRANCISCO ALVES ~ ~ .d o So 1 Géneros de ta qualidade ~ -==~,.....!UL Importação directa ~ Directoras: ~ Tabaco, carvão, Louças, etc. - Quei- ~ D.ª Guilhermi ~ na Henriqueta jos frutas doces e secas em todas as ~ qualidades ~ de 011 ve Ira ~ Leone e D.ª ~ . Champagnes, Licores e ~ [?@! de Leonor L. Vinhos de todas as procedencias [?@! 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Os nacl:ulores 11ort ugneses Ye ncem brilhante m ente em \ ' igo 0 RealízoLJ -se no passado dom ingo Class ificnção l•' inal 5. ) = 10 pontos 0 0 a 12.ª jorn ada do Campeonato de 0 2. - E. Veiga Beirão (2.ºX5. X 1. Black (Rudge), de Lisboa 1 h. 0 Lisboa que comportava o encon· 16'40"115. 6. ) - 11 pontos tro S po r ti n g-Be m ~ i ca - •Drcby• do 2.0 Aranha (Rudge), de Barce lo foot-ball lisb0eta-o qual termi nou na, 1 h. 17'51 "1(5. Cross inter - Clubs pela victoria do primeiro por 3-1. 3.0 Teixeira (Norton), de Lisboa. 1.0 Vencedores (Esteves, Carva Os outros resultados fôram os 4.0 Bastos (Rudg : ) de S. joão da lho e Fonseca) 29'5"215 seguintes: Madeira. · 2.º Bemfica (Angelino Lopes e Carcavelinhos - Casn Pia 4 O 5.0 A. de Almeida (Royal Expield Ri beiro) Belenenses - Luso 4-2 do Porto. 5.0 Sporting M arcelino, Figueire- Barreirtnse - União 2-1 6.° Campos (RuJge), do Porto. do e Bernardo) A classificação a d ual, é : 7.0 M. Teixeira (Rudge), do Por 4.0 Vencedores B I.º - Sporting ...... 51 pon tos 0 0 to. 5. Hockey 2. - Belenen ~ es. . . 29 6.0 Ven dedores C 0 Or~an i sação, policiamento e vi 5. - Bemfica ...... 27 0 gilancia, do ci rcuito excelente. Para Vigo <>eguiu a equipe por 4. - Barreirense . .. 25 0 tuguesa que vai dispertar o Cross 5. - Carcavelinhos 24 que se r ealiza em Vigo na próxima 0 6. - Casa-Pia ..... 25 Atletismo 0 quinta-feira. 7, - Lnso ...... 22 Ct·oss- Con cetl'ey A equipe é formada por Manuel 0 8. -Uniào . ... _. ... 20 A raculdade de Ciências e o Dias, Antonio d'Almeida, Adelino A silo Maria Pia ganharam os Tavares e Armando Silva. campeonatos escolares, tendo o ~~ma~a ~orlu1u~H Vendedores ganho a prova de Ao Publico esta/elas. Aos nossos presados leitores No campo do jockey Club rea apresentamos as nossas desculpas em m1~ lizaram-se ontem os campeo natos pela informação reduzida que apre Os natluelo 1·es }Wl't ngneze s escolares e numa prova d, as pela fa lta de espaço com que luta ,·a s enl que t oma r a m provas que foram interressantes de mos em virtude de ser um numero pn1•te seguir, 1i veram os seguintes resul especial. Resultados: t.dos. 100 M. Livres - 1.0 Alberto Azi- C1•oss escolnl' Portugal - Espanha E >ic o h~"' •mpe rio r e s nhais em 1' 5' 4/5. A Es piuah n v ence Portugal 2.° Consejo (Espanhol} llldivid ai. Estafeta (4X50) em quatro estilos. I." - Francisco Paulo (Ciências) por 3-0 J.ª Equipe de Lisboa em 2'16 315 10'55"415. Realizou-se no Do mingo, 2 em 0 0 (Sacadura, S. Marques, Azinhais e 2. - Varzea (Ciências) Vigo o 9. Portugal - Espanha que Mártinho). õ." - Graça (Direito). terminou pela victoria dos espa 0 0 2. Equipe de Vigo em 2'56"515 4. - Stucky (Financeira). nhois pelo resultado desolador 0 Estafeta (5X50) estilos lh'r( s 5. - Martins (Direito). pa ra as côres portuguesas de 5-0. J.º Equipe de Lisboa em 2'35"515 ti .º - Magalhaes (Ciência). A equi pe portuguesa desiludiu 2.0 • A de Vigo em 2'45" 7." - Calheiros (Direito). completamen te. 3.º • B de Vigo em 5'2 l '515 8.'' - Trovisco ($ciências) Roquete, C. Alves e Pinga j oga Em e Water-Polo» o magnifico 9." - A Martins (Ciências). ram abaixo das suas possibilidades. se te do Foot-ball Club do Purto Dos portugueses A. Silva foi o P o 1· e qnitH~li! venceu por 4-0 o Maritimo de Vigo. 0 melhor, provando a sua grande 1." Ciências ( 1. X 2.ºX6.º) 9 po n classe. tos. Especial Motociclismo 0 0 0 2. Direito (5.º X 5. X 7. ) 15 pon O c iunpeão J>ol'tugn ez Ale tos. Semana Portuguesa em Vigo x auulre Ulnc1': foi o ve n ce E !Cch lu ;c Sec11111l1í. ..i a !!! dot· cla 1u•o,·a inter u a cio- /ndiFitfual: Atletismo 0 n a l el o J PAREDE • e~ta encantadora po voc.ção da beira-mar, :. cA o u b e ra m na partilha da «Costa do Sol>, as terras, cu jo contacto com o Oceano nr s dá o úhimo prolongo da linha que define a baia de Cascais. Constitut m e 1as uma larga fa ixa c-om escoante para o mar, cor det• ás da qual se levanta em de ~raus êsse i;i igantesco an fi tea tro, que vai até f. S cumiadas de Sintra, com enormes que bradas e afun dimentos. Desde a imensa praia do Guincho, do lado de cá ela Ponta da Se rra, ar é a barra do T ejo, a r egiAo é carn cte riza<'a pela aridez própiia das costas varridas óra pelos ventos fortemente iod• cio~. que sopram do mar, ora pt-lo Parede Enlra Solário el a • P.-dra Alta>, mandado construir pela Segundo um traba lho do professor D r. Arm ando Comissão de lniciAti 11a do concelho de Cascai ~ , Narciso e cio sii;!natário, as ca r acteristicas ge rais do Oauxili ada pelo M . D. Concelho Nacio nal de Turismo e clima, t-xlraíclas de dez anos ele obser 11ação, são re pela Cam ar a Mu11 cipa l de Cascais, foi inaugurado em presentadas pelas 111 écl ias se~uintes : méd ia anual da 16 de O utubro ele 19õ0. No dia 20 de j aneiro de 19õl , tempera turr, 113",6; desvio térmico. 11 °,7; pressão, a Comissão de Iniciativa do Concelho de Cascais ofe 765"'"' 5; hum:dadt-, G:l,2; direcção dominan te cio vent•, receu-o á respectilla Caman·. norte e noroeste; dias de chuva, 35; dias de céu limpo, E' um es tahelecimento único, no seu género, em • 273,5; dias d<' céu coberto, 21l.2; dias de ne11oeiro, Portugal um externato para cura helio-marilima. En 1,4; dias de trolloada, 0,8; dias de temptral, 1,9. Está. contra-se situado na •Pedra Alta>, .. mre a praia da por t11nto. o Solário situado numa r .. giAo de e primavera Parede e a praia das ,\ vencas, numa situação adm i quási permanente onde o sol brilha, de manhã á noite, rallel, junto ao arrebentar elas ondas. T em a protege-lo num céu sem nuven- •. dos ventos dom i nant ~·s, o norte e noroE>ste, muros, O Salário é um 11asto terr.iço em betonilh11, com •marquises• e, num plano superior, um •écran• de pi uma superfície, aproximadamente de 1.000 metros ni'al. Tem uma orientação francamente S. S. E. Está quadrados. junto ao mar tem balaustrddas e ao fundo aberto desde as 8 ás 20 horas. •marquises• para protecçào dos doentes, em caso de Sob o ponto de vista climatórico, encontr.imos mudança brusca de tempo. Em frente d11s e mar quises• nesta região todas as ca racterísticas dos climas medi ficam as cabine~. onde os adultoc: fazem a sua expo terrânicos: sua11idade de temperatura, pureza de atmos sição solar. junto das balaustradas ha uma secção es fera, raridade de dias encober tos, grande número de pecial para as crianças. O Solário tem água encanada, horas de sol, raridade de dias de chu 11a e secura de esgôtos, dei/idamente assegurados, c 11bine telefónica, atmosfera. electricidade, etc. Para pr oteção da cabeça dos doen- te s, ha pequenos toldos, adaphi\leis aos carros dos imobilizados, e o e écran >, em suportes especiai s, para os doentes mo\liveis. A higiene, dentro do So lário, é rigorosa. Os doentes contagiosos não são admi tidos. A-fim-de aumentar a perman encia no Solário e evitar deslocaçõe s incomo dadas, podem os doentes tomar nê!e as suas r tfeições. 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O tratamen to helio-ma ri f mo é especialmrnte indi ca do em todas as fo rmas da tuber cu lose osteo - articula res, anrites, coxa'gias, mal de Pett, na ademopatia tra queo-bronquica, na conva lescença da pleurisia sere fbrinosa, na tuberculose Um aspecto do «Solario» renal, no lupus, nes tuber- Un 8$pectodtl «Sotariun» One af pect of the «Solar íum» cu loses cutaneas, no raqu i- Un a~plct do So lariun Ein Ansicht des [olariums ttsrr.o, nas crianças débeis, nas ulceras varicesas, nas feridas citUrgicas, etc. ~ôtre a impc rl zncia éos ~o l ~rio<, diz jautcr t, que A técnica seguida na Este numero da «S emana Portugues » constuue o mais belo Catalogo da Costa do Sol O «Solarío:o visto do pot!nte Vista dei Solarium Solarium see n from West Sotarium vu de l'ouest Solarium vom Westen aus gesehen GARAGE Depositário de gazolina e de todos os produtos da Companhia SHEELL Pneus Englebert Michelin, ~ osta ~o ~oi RÓial e d'outras m ~ rcas, DE assim como todos os acessórios para f ramim Manuel ~ e nzeue~o automóveis Cervejas, Aguas mine· n uenl ~ a ~a R e ~ u ~li1a rais, Vinho, Tabacos Es'r<11la .\'ac:o11ol Nacionais e Telefo ne N.° 66 E strangeiros Pare de PENSÃO LUSO-ITALIANA MERCEARIA LISBOA DE --- CE Agosti nho Rodrigues SILVA & C .A (IRMÃOS > Rua Heleodoro Salgado= PAREDE , ...... -· .. ·---. , . .. 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Internato recome 11 uad? em \li5ta da situação Dl r c sor do Liceu Camões, Pubhc1:. 1 Paghaa 1>'1 SEMANA POBTUG~ESA PENSAME NTOS A hipocrisia é ainda uma home ... . nagem que o vício presta á verdade. .. O cam inho mais curto para fazer A felicidade ou infelicidade da . . muitas coisas é fazer só uma de nossa velhice nrio é muitas vezes cada vez, senão o extracto da nossa vida pas A vida é como uma rosa em que sada. .. cada pêtala é uma ilusão e cada ...... espinho uma realidade. Só os grandes corações sabem quanta alegria proporciona o seu Quando o livro da esperan ça es· bem. tá fechado, a vida já não é mais do que uma agonia. Uma mulher é franca quando não .. diz mentiras inúteis. Aquêles que são sempre severos ... . para com os outros não se escra visaram nunca de perto. E' tão dificil fixar ideias firmes numa alma agitada pela desco n As censuras, fornecendo novos fiança e pelo medo romo escrever pretextos á inconstância, acabam num papel que treme. por apagar o amôr no coração Tem-se sempre vinte anos em al pronto a mudar. gum canto do coração. ... . Quais são as desgraças que nos são assás sensiveis, por isso que A mais nobre vingança é o deli Se supostas injustiças consola-te; nos surpreendem mais ? as que so cioso perdão. a verdadeira in ellcidade é fazê-las. fremos por haver cumprido os nos sos deveres. Em matêria de amôr, o contrârio .... do que se afirma é sempre possí• O amôr é o primeiro capitulo do vel. grande livro das ingratidões. As pa1xoes teem sempre em si uma certa injustiça, um interesse proprio, que faz com que seja pe A liberdade consiste menos em rigoso segui-las, e se deva mesmo dar muito, do que em dár a propo A mais garan tida das «coquette desco nfiar daqu e l a~ que parecem sito. ries• é a inocencia. até as mais rasoaveis. SONETO lm mem oriamdo raid aéreo Lisboa - Rio de Janeiro Quando naquela noite, molmente Dos longes, entre a brúma, a méta demandando. Como quem sente pena de partir Cheios de patrio amôr, os lusos nautas vão ; O barco se afastou, tímidamente a sacrosanta Fé lhes enche o coração, Que mudança se fez no meu sentir! de olhos no altar da Pá tria a Gloria vão sonhando; Eram saudades tuas, certamente! os versos de Camões, baichinho, murmurando, Bailava-me na mente o teu sorrir por sôbre o c;àlso argento, em mútua comunhão; Onde há volúpia, amôr, e se pressente aguardam o bom termo á sua alta missão, O requintado gôsto de mentir. por sôbre mar e ceu, suspensos, navegando. E já no meu Algarve, pequenino. Bem cêdo hão de chegar os éco s da Victoria, Como um beijo dos teus, pensei num hino nesse momento augusto e soléne da Historia, Ofertar-te êste sol que não tem par ! salvé, Patria, os Herois na hora triunfal : Mas não me deu o estro comesinho Navegantes do ar, irmãos, a intrepidez, M ais que um sonêto pobre, tão mesquinho raça peculiar do po vo portuguez, Que me envergonho, até, de t'o levar! e a razão de sêr do velho Portugal: ,\\ARIO 01.:ERRA ROQUE ARTUR CAMAR A J)agtna ?SIS SEMANA ~OR'l'UGUESA C AR C A V E L· OS Sua situação, particularidades, agricultura, Comercio, Industria e Melh oramentos • • • que escrevo sôbre Carcavelos, é o que fiel men te sinto impulsionado nào só pelo O amôr bairrista, mas imparcial, mas rnmbém orgulhoso e embevecido pe1 as particularídcJdes qu1: ca racterizam e tornam conhecida e terra que me serviu de bêrço. O seu reclame, é feito por aquêles que nela têm passado os seus momentos de ó< iu ou de trabalho, gosando das fresquidões e delícias dos seus locais mais aprazíveis. Carcavelos, é, sem favôr, depois de satisfei tos alguns dos melhoramento!> de que mais ca rece, e a que tem jús, a localidade mais per feita e completa da Costa do Sol. Com um bom serviço médico, bem recheada de estabelecimentos indispensáveis, com a sua proximidade de campo, pinhal e mar, etc., Carca velos torna-se recomendável. tanto mais que não Carraoe/os - Senatorio José de Almeida Sllarto 11. Jtl4 •• A!e1'da Tio Smlorto ti Dr. Jol4 j'Alu!ia é inferior a qualquer das outras e mu ito mais Sanet•ri•• º'· Jtsi •• Ala1lda UI Smlort•• ,, Dr. Jtsl d'Ale11d1 próxima do que elas, da capital. A sua praia, sem duvida a melhor da Cost1 do Sol é preferida para o estagio de creanças, sendo para * isso muito recomendada. Carcavelos, é uma pequena vila situada a 18 qui Estendida desde o Sanatorio à Torre de S. julião lómetros de Lisboa com ó.imas comunic11ções, perten da Barra, numa extensão de cerca de 2.000 metros e cendo ao concelho de Cascais, e formando a sua mais docemente osculada pelo Oceano, a praia de Carca pequena freguezia, que toma o seu nome. velos, é limpa e agradavel, plana e reta. O seu facil Com uma população aproximada de 2.000 habitan acesso, por entre alas de pinheiros, atravez da Quinta tes, Carcavelos tem encantos especiais, que a carac Nova, aonde esU instalado o Cabo Submarino, per tenzam e a tornam preferida de quem aprecia paisa mite-Ih<: ser visitada durante a epoca calmosa por gens e cenas marítimas e campestres, singulares bele milhares de veraneantes, que nela encontram repouso zas que a Natureza pródigamente lhe proporcionou. e agrado. é muito mais facil se tornará a visita que A sua amenidade e ar puríssimo, silo atestados es!t:ja terminada a Avenida jorge V, a aspiração mà• pela circunstância de, no antigo forte do Junqueiro, xima do povo Carcavelense. estar instalado o Sanatório M arítimo. e1t1 local esco Muitos são os seus locais, dignos de serem visita· lhido e preferido pelo fa lecido médico Dr. Josê Joa dos. quim de A lmeida, à beira-mar e cujo fim é a cura de Alem da praia, Ca rcavelos. mostra nos os pa nora tuberculoses ósseas. mas à roda do Sanatório, o pinhal denso e muitas ve zes fechado em aboboda, da Quinta Nova aonde o sol nalguns pontos não penetra, os seus jar dins, e como Vd ra solt2, a dividir propriedades d:! poucos metros quactrados. e por toda a parte o campo, aparece cober to de boninas, formando curioso matiz•. * lru ta h na l Fue li tarc111•11 "2 E Carcavelos, para quem vem de Lisboa, a '1Ulú • na• 11bklll •·t111tt lrta• primeira localidade da costa do Sol. Bonita e Pagina li6 SEMANA PORTUGllE~ Á sedutora, abre com vislumbres a certa importância os seus estabele do o 1-airro dos Lombos, á beira mais formidavel zona de turismo cimentos. da linha ferrea, o que, além de portugueza. A parte industrial, conquanto se r.o n1ribuir grandemente para o de- Grande localidade com ares de ja menor é exiensi\fa a algumas oli pequena vila, assente em terreno cinas, e a uma importante fabrica absolutamente plano, e situada en de moagem movida a electricidade tre pinhais densos e luxuriantes com maquinismos dos modelos qumtas e hortas, confronta ao S. mdis modernos. com o Oceano, a N. com a peque O meio colecti\fo é tambem im na povoação da l~.:belva, a L. com portante, sendo composto de 4 t 'arede e a O. com Oeiras. agremiações, duas humanitárias, 1 Acravessada por dois Ribeiros recrc!at.va e uma desporti\fa. b::n-=:111..ia Carcavelos, dos ventos A Associação de Bombêiros Vo da Serra de Sintra, que muito pu luntários, com um bem montado ntlcdm o seu ambiente. serviço de prontos-socorros, a si Oa ::.ua antiguidade e passado nistros marítimos e terrestres, dis A\lenida Combat~ntes da Grande h1stur1cu, pu..ico se conhece supon põe para a sua altr.,ista cruzada, Guerra á pouco inaugurada do-se ser bastante antiga, talvez ae 5 viaturas: pronto-socorro, auto do cempo do Marquez de Pombal, maca. ~e nl)olvimento d> comércio e da que unha o seu valor em Oeiras, O grupo d'escotciros, colectivi Industria da localidade aumentou e que, vor ele, se não foi fundado dade nova, é composto da mociaa o seu va lôr, debaixo de outros o que e 111u1to provavel, pelo me de da terra, que a êle dispensa to pontos de vista. nos, 10! intensamente aesenvolví• da a sua a1iv1aade. Contudo, os poderes publicos da. Conta grande num ero d'acam têm olhado com reduzido carinho ütim1mente servida de agua po pamentos, realizados fóra da vila, para Carcavelos, que, se fôsse tão tável que durante o ano, não es aonde tem estagiado alguns dias. melhorada como qualquer das ou casseia, está Carcavelos, quási to A Sociedade Musical, é a unica tras localidades da Costa do Sol, talm::nte servida pela rede desgos Colecti\fidade recreativa, tendo si seria sem duvida superior a elas. tos, que já se estende em larga do fundada há já alguns anoi:. Poucos molhoramentos, e esta escala. O grupo-Sportivo, tem um pas Vila só t" m de bonito o que a Na O seu movimento escolar, é fdto sado glorioso, pelos seus triunfos tureza lhe deu ; a mão dos homens por 2 escolas, cada uma, para um alcançados em várias modalidades tt!m passado para mais longe, sem sexo, e que runcionam regularmen desportivas, por diversos pontos se preocupar com uma localidade te, com grande trequencia, do paiz. E' em numero aproximado qut', podia ser, um dos principais Produzem os seus Vinhedos, o a 45, o total de taças e outros tro atrativos desta zona de turi$mO, apreciavel nectar, que tem larga feus, com que foi premiado, alguns porqu ~ possui locais adotaveis a exportação e reputação mundidl. t:' de grande valõr. construçõ 'S e aformoseamentos de o vinho generoso de Carcavelos, Carcavelos, só há muito pouco qualquer especie. conhecido e apreciado no conti tempo começou a progrodir, gra Uma grande obra, que está em nente, ilhas, e colonias, no Brazil, ças à obra elogiávd d.! E1md10 - vesperas de ser uma realidade, Inglaterra, etc, aonde todas as suas Pimentel de Figueiredo. que fun f'ra a construção já iniciada da marcas, tem grande consumo. dou o Bairro da Cartaxeira, hoje Avenida Jorge V, o que muito va O comercio tem tido grande in muito aumentado, e aonde, num lorisarà a ótima praia local. cremento nos ultimos anos, mercê 1 1 Endereço Teleg. DO BA,RÃO ·-- --. LARBAC ~uinf a ~o ~arão Carcavelos earcavelos PAULO JORGE Mar ca Reghfad a Menç8&• Honr o~as Real Assoc'.l a9áo da A.9rio11fü1ra 'Por fogoe2a em 11:170 EJtposi çlio d' EJ Puis c>m 1678 G Ex posição Agrfoola da Li&boa em 1aa t Quinta de Paulo Jorge em Carcavelos CONSEL.HO OE C.ASCAIS }; a 111 1\rci\ nl 1~i " n n t l.&:I\ e '' q u e t1>J•n o u conhcchl 1>!! º" v l nloo !il tl c C1u ·ca.vel0 '4 e a r e a ve 1 o s da Quinta da Alagôa Proprietario E. Vasco da Camara Belmonte. Este Vinho foi prêmiado com a medalha de prata na Exposição do Rio de janeiro de 1908' meda lhas de Ouro na Exposição do Rio de Jantiro de 1922 e na das Caldas da Roinh3 de 1927 e Diploma de Honra na Exposição de Sevilha de 1929-1950. E' uma das marcas mais antigas de vinhos desta região, e, pelas suas excelentes qualidades, é sempre o preferido em toda a Costa do Sol. Excelente como aperitivo. fi. de Cffranço ©oría CARCAVELOS VINHO GENEROSO QUINTA DA BELA VISTA S a s s o ei r o s PORTUGAL CARCAVELOS -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~MI * * ! """""';,,.,,.;,,, CARLOS MENDES PANEIRO i * Vinhos e seus d t.> rivados, por grosso ~ = D.:r osiUrio gt>ral dos vinhos de Carcavelos •LEÃO• da firma ; ~ Manuel Rodrigues Pinho, Ld. - Cdrcavelos * ~ * ~ * $~ E$ori{ócio: Rua du Cuufru., 2t-Arm. T. Santo Ao.looio da Sé, 8-10 * * Tddone 2 2462 = = Tel. Refinaçlo *~ * •* : Dr. Marques da Mata Dr. João A. JJrge m Dr. Bruto da Costa : i ""'"'.e;..,";" Médico-cirncgião BP. 'i!Z Ailonseia i ~ Delegado de Saude Casa "a n1amn11a· ' Médico-ci rurÂião * ~ do Conc ?lho de CAsCAIS U ~U CLINICA GERAL Esrecialista * ~ cliaiolll qeral ~ ~ Residenc1. 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I ; PRE.\\10 .\\AIOR • CUQ.~OS: ·COMERCIAIS:· DQATICO> • 3 . 000. 0 :. 0 $ 00 : D •u RNO ..t> e- GuARl>A • llVROs / , : 1Jill1e t e>1 n ...... ~ooso o : .... OC T URMOc/' I \ J U D A l-ITES ~ =' ' ii:e11 >1 imo>1 1\ 4 0 SOO = ACTl L 06R.AFAS • Pedidos aos cambistas • ~a/wzo /: I ORRESPONDfNT f-f. exectltando 1IJ4 - .RU A JG. PAL~A -16 4 i Campeão & C.ª ~ /!rJficdmea!é tilif. 2ô034 l IJ'l?Üjl a C:sctUTURA_CÀO ~ - LIS BO A - j1 E ~ -~...... i!811 ...... %~···-~- r~~~~~~~~~~~~~~ : Alvaro Silva b 1 ~ ~ 1 ]. B. Vicente, L.da : Trabalhos tipo gráficos para o Comércio e para a Indústria • Li vro-Jornal-Revista ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ Oficinas: 94, RUA LUZ SORIANO - LISBOA ~ ~ Telefone automático: 2 8650 ~ . L~~~~~~~~~~~~~d .. Pagina 66 SEJIANA FORTUGUESA Ambição do Nom ln•ugurou • OOMPl"hl• nu r uaa Mu tev• d• m1ntftr f1Hr 1lg11· d• eeplt•I 11tes ~ules"u ea. mu tloutro mocfelo • • • ti••• u P• H ou que • vo,.fad• dee•)•"' falar ao 1elefor1e. e cfH pHs611 lmportantH. Um eeso sem soluç'o • atendtir 111 r t1Clsmaç6H d .. fUIOtllll 1 111'1 • •Ji E e •• cab ines para 0 1 qu e fi la ndo du • r1>1>ta horu com •aquela pe116 a• sireeisam da 1lgum11 eomodidadH. Mas se nào estiver ainda satisfeito .. . o melhor é Instalar um telefone em sua casa; é uma bagatela, uma pequena mensalidade ... Oiri;a-se é Companhia dos Telefones - Rua Nova ·da Trindade, 43 lan adil sôt> re o ma r e va corrida de motos- qu e foi desputada pelos me· a parte deslinada para deve rti 111t>n tos pa ra creanças- lho res cam peões . ~ qualquer coisa de grande devido aos esfo rços con Venceu Blech - campeão portuguez. jug.1dos de dois Homen s : Fausto de Figueiro e Gui Este match chamou ao Estoril milhares de pes lherme Cardim. soas, que nllo se ca nçaram de admirar as belezas de A praia do Estoril que é um verdadeiro mimo - lá que o Estoril é orgulhosamt.:! nte detentore. tem pa ra a valorisar uma elegante esplanad2. E linha de sêr assim, ô Estoril está sempre en1 ffst<1 - a Socitdade de O::; comboios que partem da es taçã o do Cais do So dré (Lisboa) de h'lra em ho ra - e que sobre um ceu ra dioso e 1 indo avança atravez de tanto encanto e 11unca se afasta da doce beira do rio. E aqui e ali vê·se o vasto mar ondul ar, ba tendo os pectra gulhos negros da C os ta inundando-as de fina e:; puma. A atmusft!ra fresca que se ab!:orve. picante de sal traz nos o perfume das algas. A' medida quP. o luxuoso • - íl comboio a•1ança, ao longe nes;! reja uma extensa linha .... ---- """' :Ili\ como a rl e um fo;migueiro, de pequenos barcos à pes· ca. E a pouco e pouco vai-nos penetrando a luminosa ale· gria do ar. em que pi:lrece andar diluída uma poesia aquat•ca. dia fana, de pno· l as líquidas douradas pela luz. E:>toril - Palacio Hotel Aqui e alem, mar o pare. Estoril -Palacio Hotel f.storil-Palace Hotel dão de um quebra, ·destina Estoril -Palacr Hotel Estoril-Patacio Hotel do a faz er na co$ta algum SEMANA PORTUGUESA Pagina 33 pequenino porto de abrigo para as lanchas e catraias. A' beira·mar da estrada que o caminho de ferro sul ca, as edificações destacam· ·se pitorescamente do fun do verde negro de pinhais. E é por isto que os Esto ris se enchem de ge nte ele· gante. Ao finalisarm os estas des pretenciosas linhas. nào de vemos deixar de lembrar a necessidade que há de se construir novos hoteis - para que o Estoril possa conresponder à imporlílncia que já hoje di ~ puta, quer em Portugal quer no es tran geiro. L. A COSTA DO SOL Homenngem nos 111·0· cn1•10.;o1•e s do Ttll'ls- t:storil Hotel do Pa rque mo e m Po..tugnl Hotel dei Parque Thé Par" Hotel Hotel du Pare Park Hott ' Fa~sto de Fig[eiredo Guilherme Cardlm