Carcavelos E Da Rainha Em Cascaís ESTORIL
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eosta do Sol . HOTEL PARIS The Hotel Paris Hôtel Paris Hotel Paris ESTO R I L - PORTUGAL P ELO •apõr AlWBA, esperado ômanhã, devemos re- ceber a ..nossa ~o.stumada rem~s~ a '!_len_;;al desta acre ditada marca de papel de fumar, que continua mereéendo a preferência de todos os fumadores de bom gôsto, como o testemunha o seu consumo sempre crescente. Esta prefe rência é plenamente justificada, porquanto o nosso ZIG ZAG é o único papel de fumar que não é prejudicial à saúde, ao con trári ~ çi<> que sucede- com as. numerosas imitações que abundam no mercado e que são altamente noci\las para a garganta e bronquios do fumador. A combustão do papel ZIG ZAG não deixa resíduos, enquanto que a das marcas concorrentes produz uma cinza mais ou menos ne %1G gra, pro\la evidente de que ingredientes nem sempre sau dáveis entram na sua composição. BRINDES - Aos fumadores do nosso papel reco· mendamos que não deixem de \le!._íficar se entre as folhas ·ZAG dos livrinhos se encontra uma senha que dá "direito aos interessantes brindes· que continuamos a distribuir como recordação da nossa casa. É esta a única forma por que fa. zemos a -distribuição dos nossos brindes, de nada servindo, portanto, remeterem-nos as capas vasias. TUBOS - Para comodidade dos fumadores que, apre ciando o tabaco de onça, não tenham paciência para enro lar os seus cigarros, lançámos no mercado tubos fabri cados com os nossos papeis ZIG ZAG branco e ALCA TRÃO, que vendemos em cai xas de 100. T ambém temos as máquinas para os encher. Queiram, pois, dirigir os seus p~dos aos - ·- Unicos importadores em Portugal A C asa Havanesa LISBOA 24, Largo do Chiado, 25 E n d e r e ç o Te 1e g r á f ie o : H A V A N E Z A Telefone: 2 0340 i ANO 1 J,ISBOA, 3 DE ABBIL DE J9SS N.0 9 Crítica SS E MAINI A Arte Actualidades IPOlfU@UIESSA Literatura Administrador: JOSl B. \'ICENTE DIRECTOR Editor RAUL DE LYZ E Propriedade da CARLOS DO AMARAL Redacçto " admlnlslraç(Jo e oficinas s RUA Emprtt1a da •Semana Portuguesa. (em orga. LUZ SORIANO, núfTUlro 91 ~ l l S 8 O A • Red1tlor Jrlnclpal: Bandúra de Tóro • nuardo) li Rua lu• Sorlano, número !H Horn enagem ao nosso compan·heiro de trabalho, chefe da redação da <~Semana Portugueza» pela maneira brilhante e alta competência com que organizou êstt: número especial, e _algumas palavras de agradecimen to ás entidades oficiais e particulares, bem como a todos que por in termédio do Sr. B an deira de Tóro, nos prestara m o seu valioso auxilio A •S-.111·1111 />m·t11y111'""" deforma al1:uma p<>dcn;t dl'l'.\ar de pres brilhante. fos;1imcnte conqui>lando um logar de destaque na «Re ta r a >Ua homenagem au J"t 1nto 'all'ara,~a .•'nr. Bandeira de Tóro, ''ista de Monas Gernos•. no •Parafusm• e em muitos outros jornaes que P'~r l1 das as íon1l,1s, cc.rlscgu1 u ~on1 Ô M.:u ttho pn:~tJgio, tena aonde trah.111,.,u, tendo ali escrito diversos panfletos em prosa e cidade e persistência, ur1o::1ni1.ar l!stc num~ru, d~ 1:, '/" du :;o1 que verso sempre com hr1lhante e~1to. C••m orgulho h•11e clamo> a puhh· Quando da Grande Guerra, c1JaJe. ei-lo a caminho para as principaes Ha muiln que na nos,;\ terra cidades do BrnLil. onde realiwu não 'e <"Jota uma puhl;~;1.;.íu n~slc brilhantes conferencias patrióticas 1-1énero, rei<• facto ele •t•r d"pcn· aJ,ogando a causa dos aliado>. cliosa e ainda porque 111íc:h1mente Mais tarde loi o mesmo esco os seu' ori;an11adores. faltos de lhido pelos governos dos Snrs. Drs. persistê:>cia. dcs:~tcm ao encontra E pitacio Pessoa e Artur Bernardes, rem o primeiro ob>liículo, e18 por para cargos da mais absolucta con- que em tudo e ror tudo nau pode Íia n~ a, que destmpenhou .:om ria íicar no esquec.menlo e seria tõda a lealdade. zelo e nob r~za de osso uma ongrati<láo ela nossa parte se não l1vessc1nos o bom 'cnso ele caracter, tendo como recompensa dedicar e'l •. página, .:01110 homc· (após uma s6rie Je intrigas) o ter nag<:1n du «8t•mmm l'ol'luyufl'tl» uo de ver-se na conting.lncia de aban· seu ilustre c hefe da rcdaeÇÍIP, Snr. donar o Bratil, apesar de estarem Bande ira de Tóro, ao jornalista hri no p>-ler os seus amigos. lhJnle, ao escritor, ao poeta e ao l'atroeinndo polo saudoso Or. panfl Aista qae pM ve1e• nos< hega Anl6nio ,Jo~IÍ do Almeida ingressa a elcctnsar. M u Diário do :\oticias... ali colabo· Carlos Bandeir<1 de Tóro, !ilho rnndo no luqu.;ril-0 à [udustria :\a. de uma familia d1stint;>>1ma eh oional. dJlga. nüo o 1m;>ed1u a sua heral· l::~tando por muito tempo afas dia de colahc1rar ard< r.is1mente ao tado da vida jornal istica ingrei!i!a l.odo da mocidade da su·i gern~ü·i na s,111n11n Pmtuyuha•, à qual tem luctando com abnegac;lio. h.;ro"mo dado todo o seu eafor~o e dedicação. e emu-;oasmo para a queda da Mo Tal, é pois, a brilhaote folha narquia e Jdvento d~s novas 1n,11- cl~ eondueta do prestimo;o eidadão tu1çõt>s. <(llC â Pátria i1 Repilbli<>a e à lluma· Senhor de 1n,.ulgar cultura. nidado tem prestado os mais rele· começou a suJ c1rreora 1orn ,1Js11ca no lornal 1epublicln•i •A C 1p1tal•, vantcs •cn ic0t1. E para t.crminar, a cSfm<wa l'ur· ma-; d1,:.1J 1J Jc: um c,p.r1to 1rrc- quoet~, por d1veras c1rcun>t 1nçia;,, Cario• B a n -::l e: Jra de Toro l11911i~a· agradooe todos os au:.ilios emi~rou, um ano a;x\s a 1npl.im 1~áo da Repilhloc.1. percorrend" os prcsta<fo•, ao or;._'1\nirador Mste numero, <' R todas as pc~soas que prrncipa1s p,115e, da Europa, Americ 1 <l·• ~ui <' Ccntr.I etc. etc. concorreram atinai. 1>am pnderinoij levar a ~abo a nosSR obra, produto Foi no lt:o de J:ln~1ro, 0:1d~ ;, sua d;,mrn .oda pum;rnência, dcs- de trabalho e pre•ietcn~ia, qmlei 11m11 verdadeira andacia, para uona re- penou a atenção puhlica, crcou ami~'" devotados e admiradores vista 11uc catá no 8eu principio, Ull\ij qu-i u:io olha áll dificl1ldadeJl qu1; cio se1.1 talento, rnic1ando·oc um 1ornali~t·\ d(i cqm1•at~. p~ lemi~ta se lhe. antepõem, porr1uo o sen lema ú bem s~ rvir o publitºo. P agina 4 SEMANA P ORTUGUESA aos eomba= • • • A todos aqueles que por qualquer formam contribuiram com o seu esforço durante a confla gração europeia para que tão alto se erguesse o nome de Portugal e se dignificasse a Republica! Ao Ex.'"º Presidente da Republica e ao Governo do meu Paiz que tomaram a iniciativa da entrada de Portugal na Grande Guerra, concorrendo plra que praticassemos o ado mais notabílitante, de ha um seculo a esta parte! A todos aqueles, finalmente, que, em 9 de Abril, souberam escrever na Historia Patria, mais uma pagina de epopeia, o preito da mina sincera admiração e profunda homenagem. - Seja-me permitido dizer, que da Inglaterra fazendo um esforço consciência, no dia em que os he ainda temos, felismente, homens colossal, sem que tal nos fosse so roicos Combatentes da Grande honestos e bem intencionados, licitado. Guerra e muito principalmente os dentro dos •Partidos da Republica> Como se fôsse mais honroso, para orfãos, as viuvas, os mutilados e e seja-me permitido, tambem, inal nós, satisfazer qualquer pedido que invalidos obtiverem dos poderes tecer como merece, um dos maio nos fizesse a nossa secular aliada, constituidos, o bem estar o carinho res actos que praticaram, senão o do que pegar expontaneamente em e a prott>ção que merecem e a maior, com o qual dignificaram a armas contra aquêles que, valendo que tem incontestavel direito e Pátria e a Republica, refiro-me, co se da força, pretendiam esmagar, o exige o brio e a honra da mo devem calcular, à nossa com com ela, os Povos contra os quais Pátria e da Republica. participação na Grande Guerra. se lançaram numa lucta cruél, con Da Pátria, cuja Historia no<\ en Apesar da a·titude de certos por denou-se, por uma fórma criminosa vaidece e que tão engrandecida e tuguezes, que, embora Portugal o acto mais notabilitante, que pra glorificada recebemos, dos nossos estivesse em guerra com a Alema ticámos de há um seculo a esta antepassados, pelo que, temos obri nha e a combater heroicamente, ao parte. gação. de lega-la nobilitada a nos lado dos aliados, defendiam no en E o mais interessante é que êsse sos filhos ; da Republica que se tanto, aquêles que se batiam contra acto de decisão e de heroísmo, foi irmana, com ela de tal forma, que os seus compatriotas, esquecendo condenado e malsinado, tôrpemen• chega a parecer impossível, que se, miseravelmente, dos que tom te, como um acto de servilismo, possa conceber-se, a existência bâvam gloriosamente nos campos por aqueles que esqueciam que torpe com outro regimem que não seja o de Batalha, e pagavam assim, com e hediondo, foi ter-se deixado atra que em 5 de <:)utubro de 1910, foi a perda da vida, a honra que tra vessar, no tempo da monarquia conquistado, heroicamente, pelo ziam a Portugal.