Dercy Gonçalves – O Corpo Torto Do Teatro Brasileiro

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Dercy Gonçalves – O Corpo Torto Do Teatro Brasileiro Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro VIRGINIA MARIA DE SOUZA MAISANO NAMUR DERCY GONÇALVES, O CORPO TORTO DO TEATRO BRASILEIRO Tese apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do Título de Doutor em Artes. Orientadora: Profa Dra Neyde de Castro Veneziano Monteiro. Campinas 2009 iii Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO INSTITUTO DE ARTES DA UNICAMP Namur, Virginia Maria de Souza Maisano. N152d Dercy Gonçalves - o corpo torto do teatro brasileiro. / Virginia Maria de Souza Maisano Namur. – Campinas, SP: [s.n.], 2009. Orientador: Profª. Drª. Neyde de Castro Veneziano Monteiro. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. 1. Teatro brasileiro. 2. Teatro popular. 3. Paródia. 4. Dialogismo Grotesco. I. Monteiro, Neyde Veneziano. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Título. (em/ia) Título em inglês: “Dercy Gonçalves - A devious character of the Brazilian Theater.” Palavras-chave em inglês (Keywords): Brazilian Theater ; Popular Theater; Parody ; Dialogical Grotesche. Titulação: Doutor em Artes. Banca examinadora: Profª. Drª. Neyde de Castro Veneziano Monteiro. Prof. Dr. Clovis Garcia. Prof. Dr. Alexandre Luiz Mate. Prof. Dr. Claudiney Rodrigues Carrasco. Profª. Drª. Sara Pereira Lopes. Prof. Dr. Mário Fernando Bolognesi. Profª. Drª. Regina Aparecida Polo Muller. Data da Defesa: 20-02-2009 Programa de Pós-Graduação: Artes. iv Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro v Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro DERCY GONÇALVES, O CORPO TORTO DO TEATRO BRASILEIRO vii Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro Ao meu avô materno, um homem de espírito; Ao meu pai, um erudito que amava o circo; Aos meus filhos, que admiram Dercy. ix Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro AGRADECIMENTOS Ao meu marido Sergio, que me deu todo o apoio e muitas vezes saiu de seu silêncio matemático para me acompanhar em aventuras animadas atrás de Dercy; À minha irmã Angela, que um dia me empurrou para falar com Dercy; À minha filha Ayune, que me deu a melhor das platéias acadêmicas; Às amigas Maristela e Fátima, que me ajudaram a não me afastar tanto deste trabalho; À Aurora, minha revisora de ouro; E, finalmente, mas nunca em último lugar, à minha orientadora, Profa Dra Neyde Veneziano, pela paciência, com que acatou minhas idéias mais extravagantes; pela sensatez com que as redirecionou e pelo entusiasmo com que sempre acolheu seus refluxos já moderados. Além disso, e de modo muito especial, pelo bom humor de nossas “paradas” intelectuais. Evoé, grandes parceiros! xi Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro SONETO 270 A DERCY GONÇALVES Recusa-se a morrer. Não morrerá. Talvez caricatura, a sua vida, vestal, velha vedete travestida, inverte o que o pariu pra puta vá. Vai ser a cibernética babá de toda meninice reprimida. Ninguém faz saturnal se não convida a nossa sideral gueixa dada. Mostrou a perereca da vizinha apenas pra alegrar a garotada. Com ela é pau no cu da carochinha. Pôs cada palavrão numa piada. Passou. Não passará. Brilha sozinha. Estrela d'Alva, salva da alvorada. Glauco Matoso xiii Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo o estudo da produção cênica de Dercy Gonçalves, uma das mais populares comediantes brasileiras. Estendendo-se do teatro de revista e de comédia para o cinema e a televisão e chegando depois de quase um século de atividades às mídias digitais como ícone de um tipo específico de humor, essa produção não foi até hoje devidamente aferida pela crítica e historiografia das artes cênicas no país. Tal desinteresse denuncia, no mínimo, a existência de lapsos entre a teoria e a prática, a partir dos quais melhor se pode compreender tanto a importância do discurso dialógico ou paródico para a sobrevivência da cena popular, quanto a trama entre popular e erudito que malgrado as pretensões oficiais, sempre caracterizou o teatro brasileiro, explicando inclusive a dessacralização que permeia suas expressões mais genuínas, das comédias de costume ao teatro “inteligente” que nas últimas décadas do século XX se impôs no panorama internacional. Encontrada nas estratégias cênicas da comediante em sua forma mais radical, ou seja, em procedimentos de carnavalização e realismo grotesco, o que já justifica seu atávico desconcerto com a oficialidade, a paródia é, conseqüentemente, o conceito emergente no estudo. Como canto paralelo ou cena que se enuncia sempre “à sombra” de outra, com a qual se identifica e simultaneamente se alterna, sugere através do caso em exame a urgência e os prazeres de descobrir, à luz corrosiva das vertentes populares, a pluralidade e o hibridismo que fecundam os palcos nativos. Palavras-chave: teatro brasileiro, teatro popular, discurso dialógico/paródico, comédia popular, grotesco. xv Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro ABSTRACT The present research aims to study the scenic production of Dercy Gonçalves, one of the most popular Brazilian comedians. Extending from the revue and comedy theater to the cinema and the television and coming after nearly a century of activities to the digital media as an icon of a specific type of humor, this production has not been properly measured by the critics and historiography until now. The neglect, to say the least, denounces gaps between theory and practice in the panorama officially traced to drama in the country, from which we can better understand both the importance of dialogic or parodic speech for the survival of the popular scene and the weft between popular and scholarly which, despite the official claims, has always characterized the Brazilian scene, explaining inclusively the tradition of unsacredness that permeates its most genuine expressions, from the custom comedies to the "smart" drama that integrated her, in the twentieth century, into the international panorama. Found in the scenic strategies of the comedian in its most radical form, namely in procedures of carnivalization and grotesque realism, which has justified its atavistic uneasiness with the accepted/canonical standards, the parody is, consequently, the emerging concept in the study. As a parallel chant or scene that always enunciates "in the shadow" of another, with which it simultaneously identifies and switches, suggests, through the case under consideration, the urgency and the pleasures of discovering, by the corrosive light of the popular aspects, the plurality and hybridism which fertilize the native stages. Key words: Brazilian theater, popular theater, dialogical or parodic speech, popular comedy, grotesque. xvii Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro LISTA de FIGURAS A presente pesquisa resultou em copiosa coleta iconográfica, a partir da qual dois blocos de imagens foram construídos: um de imagens impressas na abertura de cada capítulo e subcapítulo, outro em CD, com fotografias e fragmentos de vídeos usados ora como ilustração, ora como elemento de apoio às análises e, por isso, devidamente registrados em nota de rodapé. Sendo o espaço de coletivização inevitável da web a fonte primordial de tais imagens, considera-se essa iconografia de domínio público, pertencente ao hiper-repertório anônimo e desautorizado da nova cultura digital que embora uma agonizante cosmovisão autoritária e individualista ainda insista em segmentar e controlar por propriedade, recupera e expande princípios da cultura popular. IMAGENS IMPRESSAS AGRADECIMENTOS Figura 1. Caricatura de Dercy/Mona Lisa, de Fernandez. Menção honrosa no 1o Salão de Humor de Bragança – Pará, 2004. CAPÍTULO I AMBIVALÊNCIAS DE ORIGEM: DE DOLORES À DERCY, A INOXIDÁVEL 1.1. E TUDO COMEÇA COM DOLORES... Figura 1. Dercy aos treze anos. In KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 37. 1.2. LONAS E MAMBEMBES - ESCOLAS DO POPULAR Figura 1. Os Pascoalinos – 1932. In KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 43. 1.3. OS PASCOALINOS – CHANSONIEURS DE REVISTA Figura 1. Os Pascoalinos em Santos – 1929. In KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 43. xix Dercy Gonçalves – o corpo torto do teatro brasileiro CAPÍTULO II E VIVA A VIDA DE ARTISTA, VIVA O TEATRO DE REVISTA! Figura 1. A Dercy de aspirações sublimes. In KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 33. 2.1. DE PAULISTAS E CARIOCAS - A REVISTA REGIONAL Figura 1. Dercy na década de 30. In VENEZIANO, Neyde. Não adianta chorar: teatro de revista brasileiro...Oba! Campinas-SP: Editora da Unicamp, 1996, p. 263. 2.2. REVISTA CAIPIRA, REVISTA PAULISTA. Figura 1. Dercy jovem. In VENEZIANO, Neyde. Não adianta chorar: teatro de revista brasileiro...Oba! Campinas - SP: Editora da Unicamp, 1996, p. 262. 2.3. A CASA DE CABOCLO: REGIONALISMO FEDERAL Figura 1. Dercy e Ratinho em quadro cômico na Casa de Caboclo. In KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 80. CAPÍTULO III REVIRAVOLTAS: DOS CIRCOS E CABARÉS PARA O SHOW-BUSINESS Figura 1. Dercy em multifoto. In AMARAL, Maria Adelaide. Drecy de cabo a rabo. São Paulo: Globo, 1994 e em KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 80. 3.1. A PARADISE DE JERCOLIS Figura 1. Dercy, a baiana do Icaray (web). 3.2. DA COMPANHIA DE WALTER PINTO, CASSINOS E OUTROS SHOWS. Figura 1. Dercy, a anti-vedete (web). 3.3. A REVISTA DE BOLSO E A CIA DERCY GONÇALVES Figura 1. Dercy como Dr. Jacarandá, na revista É fogo no pandeiro, de 1946. In KHOURY, Simon. Bastidores: Dercy Gonçalves, Rubens Correa, Suely Franco, Renato Borghi. Rio de Janeiro: Letras e Expressão, 2000, p. 95. CAPÍTULO IV ARREPIANDO CARREIRA: DA REVISTA À COMÉDIA BRASILEIRA Figura 1.
Recommended publications
  • Louise Cardoso Capa.Indd 1 25/10/2008 08:22:14 Louise Cardoso
    Louise Cardoso capa.indd 1 25/10/2008 08:22:14 Louise Cardoso A Mulher do Barbosa Louise Cardoso miolo.indd 1 24/10/2008 11:14:27 Louise Cardoso miolo.indd 2 24/10/2008 11:14:27 Louise Cardoso A Mulher do Barbosa Vilmar Ledesma São Paulo, 2008 Louise Cardoso miolo.indd 3 24/10/2008 11:14:30 Governador José Serra Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho Louise Cardoso miolo.indd 4 24/10/2008 11:14:30 Apresentação Segundo o catalão Gaudí, Não se deve erguer monumentos aos artistas porque eles já o fize- ram com suas obras. De fato, muitos artistas são imortalizados e reverenciados diariamente por meio de suas obras eternas. Mas como reconhecer o trabalho de artistas ge niais de outrora, que para exercer seu ofício muniram- se simplesmente de suas próprias emoções, de seu próprio corpo? Como manter vivo o nome daque- les que se dedicaram à mais volátil das artes, es- crevendo, dirigindo e interpretando obras-primas, que têm a efêmera duração de um ato? Mesmo artistas da TV pós-videoteipe seguem esquecidos, quando os registros de seu trabalho ou se perderam ou são muitas vezes inacessíveis ao grande público. A Coleção Aplauso, de iniciativa da Imprensa Oficial, pretende resgatar um pouco da memória de figuras do Teatro, TV e Cinema que tiveram participação na história recente do País, tanto dentro quanto fora de cena. Ao contar suas histórias pessoais, esses artistas dão- nos a conhecer o meio em que vivia toda uma classe Louise Cardoso miolo.indd 5 24/10/2008 11:14:31 que representa a consciência crítica da sociedade.
    [Show full text]
  • Carlos Alberto Soffredini
    12083460 capa A Soffredini.indd 1 13/1/2011 20:51:23 Carlos Alberto Soffredini Serragem nas Veias 12083460 miolo A Soffredini.indd 1 13/1/2011 20:57:02 12083460 miolo A Soffredini.indd 2 13/1/2011 20:57:02 Carlos Alberto Soffredini Serragem nas Veias Renata Soffredini Colaboração: Eliana Pace São Paulo, 2010 12083460 miolo A Soffredini.indd 3 13/1/2011 20:57:02 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho 12083460 miolo A Soffredini.indd 4 13/1/2011 20:57:02 No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democra- tização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, di- retores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será pre- servado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram impor- tância fundamental para as artes cênicas brasilei- ras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequente- mente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a impor- tância e a qualidade da Aplauso.
    [Show full text]
  • Carta Aberta Aos Ministros Do Supremo Tribunal Federal - Stf
    CARTA ABERTA AOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF Assunto: Recurso Extraordinário (RE) nº. 1.017.365 Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal Dirigimo-nos respeitosamente a Vossas Excelências na condição de cidadãs e cidadãos não-indígenas deste território em que se constituiu o Estado Brasileiro e envergonhados com a forma com que, há séculos, tratamos os povos originários e os assuntos que são de seu interesse e direito. Os indígenas foram tratados pela lei brasileira como indivíduos relativamente incapazes até a Constituição de 1988. É verdade que esse tratamento poderia se justificar como uma proteção do Estado-guardião contra práticas enganosas e fraudulentas a sujeitos sem a plena compreensão dos parâmetros sociais da sociedade dominante. Entretanto, a história de expulsão, transferência forçada e tomada de suas terras pelo Estado ou por particulares sob aquiescência ou conivência do Estado evidenciam os efeitos deletérios de uma tutela estatal desviada de sua finalidade protetiva. Segundo o último Censo do IBGE (2010), 42,3% dos indígenas brasileiros vivem fora de terras indígenas e quase metade deles vive nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país. Essas regiões foram as primeiras e as mais afetadas pelas práticas de expulsão e ocupação não-indígena das terras dos povos originários. Embora boa parte da sociedade brasileira, por simples desinformação, pense que a tomada e a ocupação das terras dos indígenas tenham ocorrido nos primeiros anos da chegada dos europeus a este território, isso não é verdade. Foi sobretudo com as políticas de expansão para o Oeste iniciadas sob Getúlio Vargas e aprofundadas na Ditadura Militar, com grandes obras de infraestrutura e abertura de frentes agropecuárias, que os indígenas sentiram com mais vigor e violência o significado do avanço da “civilização” sobre suas terras e seus recursos.
    [Show full text]
  • O Í DIO No Cinema Brasileiro E O ESPELHO RECE TE
    JULIAO GOÇALVES DA SILVA O ÍDIO no cinema brasileiro E O ESPELHO RECETE Dissertação apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do Título de Mestre em Multimeios Orientador: Prof. Dr. Fernão Pessoa de Almeida Ramos CAMPIAS 2002 iii FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO ISTITUTO DE ARTES DA UICAMP Silva, Juliano Gonçalves da. Si38i O índio no cinema brasileiro e o Espelho Recente. / Juliano Gonçalves da Silva. – Campinas, SP: [s.n.], 2002. Orientador: Fernão Pessoa Ramos. Dissertação(mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. 1. Índio. 2. Cinema. 3. Imagem. 4. Estética. I. Ramos, Fernão Pessoa. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Título. (lf/ia) Título em ingles:“The indian in brazilian cinema and the recent mirror” Palavras-chave em inglês (Keywords): Indian – Cinema – Image - Aesthetic Titulação: Mestre em Multimeios Banca examinadora: Prof. Dr. Fernão Pessoa de Almeida Ramos Prof. Dr. José Soares Gatti Junior Profa. Dra. Neusa Maria Mendes de Gusmão Data da defesa: 28 de Agosto de 2002 Programa de Pós-Graduação: Multimeios iv Instituto de Artes Comissão de Pós-Graduação Defesa de Dissertação de Mestrado em Multimeios, apresentada pelo Mestrando Juliano Gonçalves da Silva - RA 994951, como parte dos requisitos para a obtenção do título de MESTRE EM MULTIMEIOS, apresentada perante a Banca Examinado:ra: Prof. Dr. Fernão Pessoa de A Ramos -D:MM:/IA Presidente/Orientador Prof. Dr. José Soares Gatti Junior -Artes/UFSCar Membro Titula:r Profa. Dra. Neusa Maria Mendes de Gusmão -FE Membro Titula:r 2 \..9 ~ ,f) UNrCA.MP (\- BmUOTECA CeNTRAL CtSAH LXtTES ~ v DESFNVOLVr:'~E;'iTO'MU_____--.--[jE COLf:ÇAO ,.
    [Show full text]
  • O Teatro Adulto Na Cidade De São Paulo Na Década De 1980 / Alexandre Mate
    Alexandre Alexandre Mate A seleção do que é exposto no livro é bastante Este livro é resultado de pesquisa e reflexão prodigiosas sobre Conheci Alexandre Mate em 1985, quando estáva- feliz, pois apresenta um aspecto geral do teatro durante mos envolvidos na realização de um trabalho extrema- os anos de 1980, em que cabem tanto as experiências o teatro em São Paulo nos anos de 1980. A elaboração analítica mente difícil e desafiador: apresentar novas propostas radicais de um Gerald Thomas, como os trabalhos mais de um panorama exaustivo da produção comercial produz os curriculares para professores da rede estadual de escolas singelos do chamado “besteirol”. Na amplitude que dis- critérios necessários ao exame da trajetória de dois grupos – do estado de São Paulo, dentro de um órgão pertencen- tancia vivências teatrais quase antagônicas, um ponto em te à Secretaria de Educação denominado Coordenadoria comum: a incompreensão apressada da crítica que reage Teatro União e Olho Vivo e Apoena/Engenho Teatral –, que, por de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp). Ele fazia parte segundo o senso comum, negando-se a reconhecer “o opções ética, política e estética, atuaram à margem do circuito, da equipe de Educação Artística que tentava construir a que não é espelho”. A acertada preocupação do autor proposta para essa disciplina, e eu compunha a equipe de está na questão tanto da acessibilidade do teatro, ou pagando o preço da incompreensão crítica e da invisibilidade História com o mesmo propósito. Estávamos, portanto, seja, a quem ele consegue atingir, bem como daquilo social. Em reviravolta histórica, esses mesmos grupos se torna- em meio àquela que não foi uma “década perdida”.
    [Show full text]
  • Rádio Nacional Fm De Brasília
    Rádio Nacional FM Brasília RÁDIO NACIONAL FM Data Hora Descrição Intérprete Compositor 01/09/16 00:02:27 For Emily Luiz Eça Trio Pacífico Mascarenhas 01/09/16 01:56:02 Ser Brasileiro George Durand George Durand 01/09/16 02:54:31 A Última Dança Paula Nunes Vanessa Pinheiro / Lidiana Enéias 01/09/16 04:01:21 Uma Gaita Sobre O Morro Edu da Gaita Edu da Gaita 01/09/16 05:00:26 Pressentimento Grupo Toque de Salto Elton Medeiros / Hermínio Belo de Carvalho 01/09/16 06:00:56 Fita Amarela Martinho da Vila & Aline Calixto Noel Rosa 01/09/16 06:03:38 Tim Tim Por Tim Tim Leonel Laterza Haroldo Barbosa / Geraldo Jaques 01/09/16 06:07:43 Verdade, Uma Ilusão Carlinhos Brown/Paralamas do Sucesso Carlinhos Brown / Marisa Monte / Arnaldo Antunes 01/09/16 06:11:31 O Que Se Quer Marisa Monte Marisa Monte / Rodrigo Amarante 01/09/16 06:14:12 Geraldofla Mário Adnet & Lobão Mário Adnet / Bernardo Vilhena 01/09/16 06:18:14 Pagu Maria Rita Rita Lee / Zélia Duncan 01/09/16 06:22:27 Ela Gilberto Gil & Moska Gilberto Gil 01/09/16 06:25:16 Onde A Dor Não Tem Razão Mariana de Moraes & Zé Renato Paulinho da Viola / Elton Medeiros 01/09/16 06:29:06 Dois Cafés Tulipa Ruiz & Lulu Santos Tulipa Ruiz 01/09/16 06:32:46 Lenha Zeca Baleiro Zeca Baleiro 01/09/16 06:36:42 Milagreiro Djavan & Cássia Eller Djavan 01/09/16 06:42:26 Capitu Zélia Duncan & Hamilton de Holanda Luiz Tatit 01/09/16 06:47:27 Terra Caetano Veloso Caetano Veloso 01/09/16 06:53:55 Pavão Misterioso Ednardo, Amelinha & Belchior Ednardo 01/09/16 06:57:56 Estrelar Marcos Valle Marcos & Paulo Sérgio Valle 01/09/16
    [Show full text]
  • De Copacabana a Aparecida
    Pereira, M.A. (2006). Do Titicaca ao Rio: imagens culturais de uma tradição. Memorandum, 10, 131-135. Retirado em / / , do World Wide Web http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a10/pereira01.pdf 131 Do Titicaca ao Rio: imagens culturais de uma tradição From Titicaca to Rio: cultural images of a tradition Maria Antonieta Pereira Universidade Federal de Minas Gerais Brasil Resumo Análise das aproximações existentes entre as culturas peruana e brasileira, a partir do culto a Nossa Senhora de Copacabana que, sendo trazido da região do lago Titicaca para o Rio de Janeiro pelos peruleiros no início do século XVII, deu origem ao nome da praia mais famosa do país. Exame dessas trocas culturais tendo como base o filme Copacabana, de Carla Camuratti. Análise de outros intercâmbios significativos para Brasil e Peru, tais como as relações estabelecidas entre o romance El zorro de arriba y el zorro de abajo, de José María Arguedas, e o conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa. Palavras-chave: tradição; religiosidade; literatura; trocas culturais. Abstract Analysis of the approximations that exist between Peruvian and Brazilian cultures, based on the cult of Nossa Senhora de Copacabana which, being taken from the Titicaca lake region to Rio de Janeiro city by peruleiros, in the beginning of XVII century, originated the name of the most famous Brazilian beach. Examination of those cultural exchanges, based on the movie Copacabana, directed by Carla Camuratti. Analysis of other expressive interchanges between Brazil and Peru, like the relationships established by the novel El zorro de arriba y el zorro de abajo, by José María Arguedas, and the tale “A terceira margem do rio”, by João Guimarães Rosa.
    [Show full text]
  • Globo Parte Para O Ataque a Regina Duarte E Divulga Manifesto De 500 Artistas Contra Ela No Jornal Nacional
    Globo parte para o ataque a Regina Duarte e divulga manifesto de 500 artistas contra ela no Jornal Nacional Caetano Veloso, Emicida, Chico Buarque e Rita Lee, entre outros mais de 500 artistas assinaram manifesto de repúdio a Regina Duarte, que teve ampla divulgação no Jornal Nacional deste sábado Regina Duarte em entrevista à CNN Brasil (Foto: Reprodução) 247 com Fórum – O Jornal Nacional da TV Globo reproduziu, neste sábado (9), trechos de uma manifesto assinado por mais de 500 artistas contra a secretária Especial de Cultura, Regina Duarte, e as declarações feitas por ela durante entrevista concedida à rede CNN Brasil. “O grupo diz que faz parte da maioria de brasileiros que ‘não tolera os crimes cometidos por qualquer governo, que repudia a corrupção e a tortura e que não deseja a volta da ditadura militar’”, disse o apresentador Flavio Fachel ao ler trecho do manifesto. “O manifesto termina dizendo: ‘Ela não nos representa’”, acrescentou. O telejornal deu destaque à pluralidade do grupo, que é formado por atores, cantores, compositores, escritores, roteiristas, cineastas, artistas plásticos, fotógrafos e dançarinos. Entre os signatários estão os cantores Caetano Veloso, Emicida, Chico Buarque e Rita Lee, as atrizes Marieta Severo, Elisa Lucinda e Patricia Pillar, os atores Paulo Betti e Tonico Pereira e os autores de novela Walter Carrasco e Maria Adelaide Amaral. Confira aqui a relação completa. Leia o manifesto na íntegra: Somos artistas brasileiros e fazemos parte da maioria de cidadãs e cidadãos que defende a democracia e apoia a independência das instituições para fazer valer a Constituição de 1988. Fazemos parte da maioria que entende a gravidade do momento que estamos vivendo e pedimos respeito aos mortos e àqueles que lutam pela própria sobrevivência no país devastado pela pandemia e pela nefasta ineficiência do poder público.
    [Show full text]
  • Rio: Foi Uma França Que Passou Em Nossa Vida
    rio: foi uma frança que passou em nossa vida Ah! As voltas que dá a história dos povos, das gentes – e de cidades como o Rio... Fala-se agora, mais do que nunca, de um importante personagem: Ni- colas Durand de Villegagnon. O almirante – é sabido – fundou na Baía de Gua- nabara a França Antártica, cujos 450 anos deveriam ser celebrados, com pom- pa e circunstância, no ano que vem. Aliás, em 2005, a França estará homenage- ando o Brasil com dezenas de eventos. Mas por que Villegagnon passa agora a ser tratado como benfeitor do Rio, ele, que foi considerado pela História oficial, por séculos, um aventureiro e inva- sor? Porque só agora estão sendo levantados os véus do preconceito religioso imposto pelos (inegavelmente) sedutores adversários de Villegagnon, os tam- bém franceses, mas calvinistas, Jean de Léry e Jean Couvin, o próprio Calvino, o primeiro seu comandado quando a instalação da França Antártica, e o segundo, seu amigo de bancos escolares. A verdadeira história de Villegagnon lança um novo olhar sobre sua aventura na Guanabara, nome indígena que os franceses adotaram. E com o acento oxí- tono dos índios: Guana-bará. Ele foi um dos personagens mais interessantes da França no século XVI. Cavaleiro da Ordem de Malta (1523), Villegagnon tem uma biografia épica. Seqüestrou a rainha católica Maria Stuart na Escócia e le- EsqUina do ricardo vou-a para a França, livrando-a das garras do rei anglicano Henrique VIII. Tor- nou-se um personagem quase mítico: foi o galante guerreiro que humilhou os ingleses e ajudou a redefinir o mapa político do seu tempo.
    [Show full text]
  • Stolen Dreams Stolen Dreams a Film by Sandra Werneck
    stolen dreams stolen dreams sandra werneck a film by Studio: Cineluz Distribution: Europa Filmes 2009 · Brazil · Drama 90 min · 35 mm · color cast Jessica Nanda Costa Daiane Amanda Diniz Sabrina Kika Farias Dolores Marieta Severo Uncle Pery Daniel Dantas Horacio Nelson Xavier Mr. Germano Ângelo Antônio Aunt Socorro Lorena da Silva Wesley Guilherme Duarte Andresson Silvio Guindane Mrs. Jandira Zezeh Barbosa Presenting MV Bill fact sheet Producer and Director: Sandra Werneck Script: Paulo Halm, Michelle Franz, Adriana Falcão, Sandra Werneck, José Joffily, Mauricio O. Dias Executive producer: Elisa Tolomelli Production director: Fernando Zagallo Photography director and cameraman: Walter Carvalho Art director: José Joaquim Direct sound: Leandro Lima Editor: Mair Tavares Sound editor: Waldir Xavier Soundtrack: Fabio Mondego, Fael Mondego, Marco Tommaso Studio: Cineluz Co-producers: Estudios Mega, Labocine Sponsors: BNDES, Petrobras, Secretaria Especial das Mulheres, Bayer, Childhood 2 introduction During the shooting of the documentary Teen Mothers, in 2005, about low- income teenage pregnancy in Brazil, Sandra Werneck read Corner Girls – A diary about the Dreams, Trials and Adventures of Six Adolescents in Brazil, written by the journalist Eliane Trindade. Upon reading the first chapter, the director immediately recognized the book’s potential for a cinema adaptation. The work presents intimate and personal accounts of adolescents who found in prostitution a way to survive. While the book narrates the lives of six girls, the script of Stolen Dreams portrays three characters. The protagonists of the feature film – Jessica, Sabrina and Daiane – live in a low-income community in Rio de Janeiro. Their daily lives are similar to those of many young women in other regions of Brazil, where dysfunctional families, early pregnancy, domestic violence, lack of education and the banalization of life are common factors.
    [Show full text]
  • (Gustavo Amaral) O Autor De Telenovela Brasil
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES GUSTAVO SILVA BARRANCO (GUSTAVO AMARAL) O AUTOR DE TELENOVELA BRASILEIRA Identificação e análise da obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu São Paulo 2016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES GUSTAVO SILVA BARRANCO (GUSTAVO AMARAL) O AUTOR DE TELENOVELA BRASILEIRA Identificação e análise da obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu Dissertação apresentada à Área de Concentração: Teoria e Pesquisa em Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências da Comunicação, sob a orientação da Profª Drª Maria Cristina Palma Mungioli São Paulo 2016 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Dados fornecidos pelo(a) autor(a) Barranco, Gustavo Silva (Gustavo Amaral) O autor de telenovela brasileira: Identificação e análise da obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu / Gustavo Silva Barranco (Gustavo Amaral). -- São Paulo: G. S. Barranco, 2016. 229 p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação - Escola de Comunicações e Artes / Universidade de São Paulo. Orientadora: Maria Cristina Palma Mungioli Bibliografia 1. Autor 2. Roteiro 3. Telenovela 4. Estrutura narrativa 5. Folhetim I. Palma Mungioli, Maria Cristina II. Título. CDD 21.ed. - 791.45 FOLHA DE APROVAÇÃO Gustavo Silva Barranco (Gustavo Amaral) O Autor de Telenovela Brasileira: Identificação e Análise da Obra de Walther Negrão, Lauro César Muniz e Silvio de Abreu Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências da Comunicação.
    [Show full text]
  • Célia Helena
    Célia Helena Uma Atriz Visceral Célia Helena Uma Atriz Visceral Nydia Licia São Paulo, 2010 Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democratização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, diretores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será preservado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram importância fundamental para as artes cê- nicas brasileiras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequentemente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a importância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti. Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a edição especial sobre Raul Cortez ganhou na categoria biografia. Mas o que começou modestamente tomou vulto e novos temas passaram a integrar a Coleção ao longo desses anos. Hoje, a Aplauso inclui inúmeros outros temas cor- relatos como a história das pioneiras TVs brasileiras, companhias de dança, roteiros de filmes, peças de teatro e uma parte dedicada à música, com biografias de com- positores, cantores, maestros, etc.
    [Show full text]