Dissertação Defesa

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Dissertação Defesa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ROMULO GABRIEL DE BARROS GOMES MUITO PRAZER, PORNOCHANCHADAS: RELAÇÕES ENTRE MORAL E BONS COSTUMES NA CONSTRUÇÃO DA CENSURA ÀS PRODUÇÕES ERÓTICAS BRASILEIRAS (1975 – 1982) RECIFE 2017 ROMULO GABRIEL DE BARROS GOMES MUITO PRAZER, PORNOCHANCHADAS: RELAÇÕES ENTRE MORAL E BONS COSTUMES NA CONSTRUÇÃO DA CENSURA ÀS PRODUÇÕES ERÓTICAS BRASILEIRAS (1975 – 1982) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, strictu sensu, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Orientador: Profº Dr. Renato Pinto RECIFE 2017 À Velhinha, Tia, Mel, Suvs e Fil AGRADECIMENTOS Estranhamente, eu não me lembro de quando pisei pela primeira vez na UFPE ou mesmo nos andares cinzentos do CFCH, não me lembro quando senti pela primeira vez o vento frio de seus corredores lambendo-me da pele aos ossos. Estranho, pois, lembro-me geralmente deste tipo de detalhes e estes acabam povoando minha escrita e todo o restante do meu trabalho. A única explicação que ora encontro para tal lapso de memória é o fato de que, possivelmente, eu já havia estado aqui antes e que esta passagem presente seja apenas uma continuação daquilo que fui destinado a fazer. Não sei se minha ligação com este lugar é de todo boa, muita amargura recobre estas paredes. Mas acre ou doce, foi este que me fez crescer e, a ele, sou grato. Contudo, os lugares não são feitos somente de pedra, madeira ou papel, são feitos de pessoas e, a elas, devo direcionar meus mais verdadeiros agradecimentos. Agradeço primeiramente àqueles que tentaram me quebrar, destruir meus sonhos e convencer-me de que sou incapaz. Creio que não conseguiram, mas agradeço de todo modo por ter me ensinado como não ser, por ter me mostrado como não agir quando estiver seus lugares, posto que lá estarei num futuro não tão distante. Mas nem só de agruras foi feito este trajeto, muito pelo contrário. Durante este trajeto, tive a felicidade de encontrar pessoas que me acompanharam e me deram forças para seguir e, a elas, também devo agradecer. A primeira delas deve ser a de Renato, meu orientador, com sua humildade em ler, ouvir e sugerir, construiu comigo, passo-a-passo toda esta dissertação ajudando-me das mais diversas formas possíveis. Aproveitando a figura do professor, devo lembrar de outros que foram decisivos para que eu aqui estivesse. São eles, Marcília, que me orienta e me acolhe desde a graduação, com seu sorriso meigo, sua voz mansa e seu carinho de mãe; Lucas, que me adotou em idade temporã, mas que fora decisivo para os rumos de minha caminhada; Antônio Paulo, que também com sua doçura e afetividade encheram de poesia, prosa e sorrisos as manhãs sonolentas das aulas do décimo andar e que, por sorte, destino ou merecimento meu, irá me acompanhar no passo seguinte; Flávio, que, com seu bom-humor e experiência, me fez ampliar meus horizontes e construir novas rotas em meus estudos. Agradeço também às meninas da secretaria, Sandra e Patrícia, sempre solicitas, acessíveis, competentes e dispostas a ajudar. Agradeço também ao importante apoio financeiro da CAPES, que embora ainda modesto, foi de grande valia para a minha manutenção exclusivamente como pós-graduando nesses dois anos de curso. Mas nem só de professores, secretárias e órgãos federais foram feitos tais encontros, tive o prazer de encontrar novas amizades e de prosseguir com antigas, não poderia deixar de citar Gabriel, Pedro, Cícero, Rafael, Calado e peço desculpas se esqueci de mais alguém. Nessa altura da escrita, não se deve esperar demasiado de nenhum mestrando, nem em termos de memória, nem mesmo de sanidade. Sanidade esta que pude manter com ajuda de Sandra, não poderia deixar de agradecê-la pela escuta atenta e pelas conversas sempre francas. Além dos amigos, também tenho outros amores. Alguns desde que me lembro, outros que são mais recentes, diz o calendário, mas que, do mesmo modo, parecem acompanhar-me deste o início da minha existência. Falo então de Mel, minha companheira, amor que nunca pensei encontrar ou ser merecedor; de Ana, minha velha, minha mãe, pessoa na qual pude me espelhar e almejar iguais força e sabedoria; de Tia, que me acolheu como filho e tudo que pôde me dedicou; de Gabi, minha irmã e amiga, com quem dividi boa parte da vida; de Vó, que, depois de um século de vida, nos deixou a lembrança de sua alegria infantil. Agradeço, por fim a Deus, a força superior, ao cosmos, ou como queira você que lê estes agradecimentos até o fim queira chamar, por ter sido de esplêndida benevolência e por tudo ter me proporcionado. Agradeço a vida, gracias por me ha dado tanto. Oh! sejamos pornográficos (docemente pornográficos). Por que seremos mais castos Que o nosso avô português? Oh ! sejamos navegantes, bandeirantes e guerreiros, sejamos tudo que quiserem, sobretudo pornográficos. A tarde pode ser triste e as mulheres podem doer como dói um soco no olho (pornográficos, pornográficos). Teus amigos estão sorrindo de tua última resolução. Pensavam que o suicídio Fosse a última resolução. Não compreendem, coitados que o melhor é ser pornográfico. Propõe isso a teu vizinho, ao condutor do teu bonde, a todas as criaturas que são inúteis e existem, propõe ao homem de óculos e à mulher da trouxa de roupa. Dize a todos: Meus irmãos, não quereis ser pornográficos? Carlos Drummond de Andrade RESUMO Esta dissertação tem como objetivo investigar a construção dos discursos de proteção à “moral e os bons costumes” durante a ditadura civil-militar brasileira, especificamente, no que tange à sua influência na montagem e justificativa de manutenção do aparato censório. Utilizando-se como objeto de análise para filtrar a aplicação de tal discurso, o gênero cinematográfico erótico denominado pornochanchada. Produções de baixo orçamento, conteúdo humorístico, forte apelo sexual e grande retorno financeiro, que fora realizado do final dos anos de 1970 à meados dos anos de 1980. O recorte temporal ora levado em consideração refere-se ao momento do ápice produtivo e da maior interação do gênero fílmico em questão com o aparato censório. As pornochanchadas, produções comumente relegadas ao limbo dos estudos acadêmicos durante muito tempo, atualmente passam por fase de revisão dentro dos escritos historiográficos, é neste esteio que se insere o esforço deste trabalho, com o intento de evidenciar a multiplicidade deste gênero, bem como as muitas possibilidades de interação destas produções com os milhões de expectadores que atingiu durante mais de uma década e em mais de um milhar de películas produzidas. Evidenciando-se, assim, o não esvaziamento completo de mensagens e a possibilidade da presenta de conteúdo contestatório em determinadas obras, o presente estudo ora esforça-se em observar os embates entre táticas dos produtores da Boca do Lixo – região da capital paulistana onde se instalaram as produtoras deste gênero – para exibir suas produções em meio ao recrudescimento moral/político do regime e as estratégias governamentais focadas não só em dirimir qualquer perigo que estes filmes pudessem representar, mas de canalizar suas mensagens para a manutenção do discurso que os legitimava. Para realizar tal investigação, o presente trabalho conta com o aporte documental, além dos próprios longas-metragens, de pareceres, ofícios e outros documentos gerados pela Divisão de Censura e Diversões Públicas – DCDP, além de matérias jornalísticas acerca da temática veiculadas tanto em jornais de grande circulação, quanto em jornais alternativos de poucos exemplares ou de circulação restrita, conformando este último conjunto os textos redigidos por críticos cinematográficos especializados, os editoriais assinados pelo próprio periódico e também as cartas dos leitores comuns emitindo opiniões pessoais acerca dos filmes, buscando-se deste modo evidenciar as diversas possibilidades de apropriações e interpretações observáveis em relação à esta situação-problema. Palavras-chave: História. Cinema brasileiro – História. Cinema – Censura. Governo militar – Brasil. Pornochanchada. ABSTRACT This thesis aims to investigate the construction of the speeches of protection to the "moral and good manners" during the Brazilian civil-military dictatorship, specifically, concerning the influence on assembly and justification of maintenance of the censorship apparatus. Using as object of analysis, to filter an application of this discourse an erotic cinematographic genre called pornochanchada. Productions of low budget, based on the comedy, with strong sexual appeal and great financial return that was realized in the late 1970s to the mid-1980s. This temporal fraction refers to the interaction of this film genre with the censorial apparatus. The pornochanchadas, commonly relegated to the limbo of academic studies for a long time, are passing to a revision phase within the historiographic writings, is in this movement the efforts of this work is inserted. With the intent to evidence the multiplicity of this genre, as well as many possibilities of interaction of productions with a millions of spectators that reach for more than a decade and in more than a thousand of produced sequences. Evidencing the possibility of the presence of contributory messages in some of this movies, this essay represents an effort to observe the chock between the tactics of the producers of Boca do Lixo – Brazilian region where this movies where produced – to exhibit them productions in a period of moral/political recrudescing,
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