Universidade Federal Do Rio De Janeiro Centro De Filosofia E Ciências Humanas Escola De Comunicação Programa De Pós-Graduação Em Comunicação E Cultura

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Universidade Federal Do Rio De Janeiro Centro De Filosofia E Ciências Humanas Escola De Comunicação Programa De Pós-Graduação Em Comunicação E Cultura Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Escola de Comunicação Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Marianna de Araujo e Silva Samba de calçada: malandragem e militância na obra de João Nogueira Rio de Janeiro 2017 Marianna de Araujo e Silva Samba de calçada: malandragem e militância na obra de João Nogueira Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutora em Comunicação e Cultura. Orientador: Prof. Dr. Eduardo Granja Coutinho Rio de Janeiro 2017 Marianna de Araujo e Silva Samba de calçada: malandragem e militância na obra de João Nogueira Banca Examinadora: _______________________________________ Prof. Dr. Eduardo Granja Coutinho (orientador) Escola de Comunicação – UFRJ _______________________________________ Prof. Dr. Mauro Luis Iasi Escola de Serviço Social – UFRJ _______________________________________ Prof. Dr. Luiz Ricardo Leitão Instituto de Aplicação – UERJ _______________________________________ Prof. Dr. Augusto César Gonçalves e Lima Instituto de Educação de Angra dos Reis - UFF _______________________________________ Prof. Dra. Adriana Facina Museu Nacional - UFRJ Para minha mãe, Maria Lícia, que já não está mais aqui. Porque (com o perdão do clichê), o meu medo maior é o espelho se quebrar. AGRADECIMENTOS É comum que neste espaço a escrita da tese seja lembrada como um momento marcado por isolamento e dificuldades. Não são estes, porém, os caminhos que percorri. Dificuldade só encontrei devido às exigências produtivistas e aviltantes das agências de fomento. Por outro lado, não me faltaram paciência, companhia e colaboração. Meus tios-pais, Cristina e Ronald, e minhas irmãs – Marcelle, Amanda e Nathália – foram os maiores entusiastas desta pesquisa, dedicados na hora de ouvir e de estimular. A primeira vez em que ouvi falar sobre pós-graduação foi através da Marcelle e a ela devo um agradecimento especial pelo tanto que me inspirou nos anos em que, estudantes de ensino médio ou na universidade, erámos vizinhas de quarto. Minha madrinha, Fátima, e Vânia, amiga desde sempre, também foram essenciais. Cuidaram dos meus dias e noites na reta final, com um carinho que me aqueceu e encorajou. Meus pais não tinham curso superior, bem como meus avós. É motivo de orgulho para mim concluir este trabalho ao lado da minha família. Encontrei enorme acolhimento nos balcões, sambas, calçadas, rodas e esquinas dessa cidade. Havia sempre alguém disposto a ouvir uma ideia, comentar uma letra, recordar uma história e cantar uma música. Do Méier à Tijuca, de Madureira a Vila Isabel, da Lapa a Copacabana, agradeço a Caio Dias, Camila Pizzolotto, Carol Costa, Cecília Oliveira, Fernanda Gomes, Isis Reis, João Felipe Brito, Letícia Serafim, Luciana Goiana, Luiz Antonio Simas, Pâmela Bressane, Patrícia Oliveira, Pedro Charbel, Raquel Willadino e Renata Braga pela parceria. Agradeço a Monique Carvalho que gestou o projeto que deu origem a essa tese comigo e me presenteou com ideias e carinho ao longo dela. Suzana Barbosa, Bebeto e Vitor Castro são cúmplices de vida, companheiros de luta e abraços. Nesses cinco anos não faltaram nunca, mesmo quando a função era apenas me acompanhar numa cerveja ou escutar pela terceira, quarta vez toda a discografia de João Nogueira. A Bárbara Lima agradeço pela presença cuidadosa e pelo afeto restaurador. Mais do que uma companheira, Bárbara é uma intelectual que admiro de longa data. É, por isso, um privilégio estar a seu lado na conclusão desta tese. Romilio Leite, amigo de um balcão que nos era cativo, entusiasmado com a pesquisa, me apresentou a Didu Nogueira, sobrinho de João Nogueira. Didu não foi apenas solícito e cedeu documentos, fotos, letras, como me ajudou com todos os entrevistados. Agradeço a ele e a Afonsinho, Antônio Carlos de Athayde, Cláudio Jorge, Eugênio Monteiro, Ivor Lancellotti, Jorge Simas, Moacyr Luz, Nei Lopes, Paulo César Feital, Paulo César Pinheiro, Sérgio Cabral, Gisa Nogueira e Ângela Nogueira por partilharem comigo suas memórias. Remando contra a maré, também na Escola de Comunicação encontrei companheiros e abraços. O inigualável Grupo de Estudos Marxista em Comunicação e Cultura (GEMCCult) composto por Leila Leal, Otávio Augusto, Bruno Cruz, Erick Dau, Vitor Castro e Eduardo G. Coutinho não só tornou a ECO um lugar mais agradável, como deu ideias que certamente resultaram no que de melhor há nesta pesquisa. Igualmente fundamentais foram os comentários na banca de qualificação com Ana Paula Goulart, professora que tenho como referência desde a graduação, e Ronaldo Coutinho, incansável mestre e militante. Agradeço ainda aos atenciosos funcionários do PPGCOM, Marlene Bonfim, Jorgina Costa e Thiago Couto. Fernanda Quinteiros, Diego Bion, Rebeca Rosa deram uma força fundamental, transcrevendo, levantando letras e me ajudando a organizar o mundo de informações que coletei e no qual me perdi. Agradeço ainda aos funcionários do Museu da Imagem do Som, da Biblioteca Nacional e do Arquivo Nacional pela presteza que encontrei durante o percurso. E também a Maria da Conceição, que me garantiu acesso a tantos livros ao longo desses anos. Finalmente, fica aqui registrado meu carinho e agradecimento a Eduardo Granja Coutinho pela parceria de 13 anos, pela paciência inesgotável, pela confiança e pelo franco acesso a sua biblioteca. Tive o privilégio de encontrar em Eduardo não só um orientador, mas um companheiro e amigo. Agradeço por tudo. Especialmente por me ajudar a descobrir que o que importa nesse mundo não é interpretá-lo, mas transformá-lo. Tempos piores virão, mas sabemos que urubu não há de comer folha. Não há nada mais político do que o samba. Martinho da Vila RESUMO SILVA, Marianna de Araujo. Samba de calçada: malandragem e militância na obra de João Nogueira. Rio de Janeiro, 2017. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017. Este é um estudo sobre a obra de João Nogueira. Tendo como ponto de ponto de partida sua relação com a tradição do samba carioca e sem pretensões biográficas, esta pesquisa buscou refletir acerca da significação social do trabalho do sambista. A perspectiva que nos orienta é de que as criações artísticas são sempre expressão de uma visão de mundo que encontra correspondência com as lutas de classes. Assim, procuramos analisar a obra do sambista no contexto em que se dá a inserção definitiva da economia brasileira no processo de internacionalização do capital. Para tanto, nos debruçamos sobre os 17 discos que ele gravou durante a carreira e sobre sua atividade militante enquanto fundador e presidente do Clube do Samba. Compondo e cantando durante o período em que o país viveu sob uma ditadura militar, João Nogueira acompanhou o intenso desenvolvimento da indústria de bens culturais no Brasil e fez parte da geração que emergiu com o boom provocado pelo “milagre econômico”. Nesse cenário, o mercado fonográfico cresceu exponencialmente, acompanhado do desenvolvimento de uma duradoura produção artística nacional. Este processo não se desenrola sem contradições e é em meio aos conflitos da decisiva década de 1970 que João Nogueira vai lançar as bases de sua obra. Ao longo da pesquisa, identificamos uma dialética particular entre malandragem e resistência na trajetória dele. Esta tese busca, portanto, investigar como, articulando o samba sincopado à militância em prol da música popular, João deu vida àquilo que chamou de samba de calçada, música urbana que não era do morro, nem da escola de samba, mas profundamente vinculada à tradição e às questões do seu tempo. Palavras-chave: malandragem, militância, João Nogueira, samba. ABSTRACT This thesis studies the work of the samba player, singer and composer João Nogueira. Starting from his relations with the tradition of Rio de Janeiro’s samba and without any biographical pretensions, this research was aimed at considering about the social signification of his work.The guiding perspective of this study is that all artistic productions are always an expression of a point of view related to class struggles. Thus, we’ve tried to analyse João Nogueira’s work in the context of the definitive insertion of the brazilian economy in the process of capital internationalization. Therefore, we’ve investigated seventeen albuns recorded during his career and also his political and militant activities as the Clube do Samba founder and director. Composing and singing during the brazilian military dictatorship, João Nogueira kept up with the intense development of the cultural goods industry and took part of the generation that emerged with the “economic miracle” boom. In that scenery, the brazilian phonographic market had exponentially bloomed, surrounded by a lasting national artistic production growth. This process did not happen without contradictions and, in between the conflicts of the meaningful 1970s, João Nogueira released the basis of his work. Throughout this research, we’ve identified a singular dialectic between trickery [“malandragem”] and resistance in his artistic path. This thesis aims, thus, to investigate how, articulating the syncopated samba to the militancy in favor of popular music, João Nogueira created the “samba de calçada” [“sidewalk samba”], a urban music that wasn’t born in the “favelas”, nor in the the samba schools [“escolas de samba”], but profoundly vinculated to the tradition and to his period issues. Key words:
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