Diplomacia Do Império No Rio Da Prata (Até 1865) Víduos Constituem O Ponto Alto Da Obra, Pela Universidade Do Rio De Janeiro
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
Álvaro Teixeira Soares Teixeira Álvaro Nesta obra, publicada originalmente em 1955, Teixeira Soares apresenta uma B I C E N T E N Á R I O B I C E N T E N Á R I O visão panorâmica sobre a atuação brasileira B R A S I L B R A S I L na região do Prata do período colonial até o início da Guerra do Paraguai (1864-1870). O autor foi um dos primeiros no Brasil a deli- 1822 | 2022 1822 | 2022 mitar a bacia do Prata como um subsistema das relações internacionais essencial para compreender os processos de construção das nacionalidades da região. Álvaro Teixeira Soares O autor descreve os erros, virtudes e Álvaro Teixeira Soares nasceu em 10 realizações dos estadistas na região do Rio de outubro de 1903, no Rio de Janeiro, e Álvaro Teixeira Soares da Prata até 1865. Os perfis desses indi- formou-se em 1925 em ciências jurídicas Portaria nº 270 do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de Diplomacia do Império no Rio da Prata (até 1865) víduos constituem o ponto alto da obra, pela Universidade do Rio de Janeiro. Amarço de 2018 (modificada pela Portaria nº 339, de 26 de janeiro desde as lisonjeiras descrições do Presidente Ingressou por concurso no Itamaraty de 2021), criou o Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independên uruguaio Bernardo Berro e do Visconde do em 1929, tendo servido em Lisboa (1934-36), - cia, incumbido de, entre outras atividades, promover a publicação Rio Branco, Ministro do Império em Mon- Washington (1936-39), Montevidéu (1942- de obras alusivas ao tema. tevidéu, até as comparações entre os líderes 48), Nova York (1950-52), La Paz (1954-58), Atenas (1958-59), Bogotá (1960-64) e Tó- Foi no contexto de planejamento da importante efeméride que, argentinos Juan Manuel Rosas e Domingo quio (1964-65). Na Secretaria de Estado, no âmbito da FUNAG, criou-se a coleção “Bicentenário: Brasil 200 Sarmiento e entre os presidentes paraguaios foi oficial de gabinete dos ministros Mello anos – 1822-2022”, abrangendo publicações inéditas e versões fac-simi- Diplomacia do Império Carlos Antônio López e seu filho, Francisco Franco e Oswaldo Aranha, duas vezes chefe lares. O objetivo é publicar obras voltadas para recuperar, preservar Solano López. da Divisão Política e chefe do Departamen- e tornar acessível a memória diplomática sobre os duzentos anos da no Rio da Prata (até 1865) Teixeira Soares examina aspectos to Político e Cultural. Notabilizou-se, na história do país, principalmente de volumes que se encontram esgo- específicos da história da região, como a carreira, pelo grande conhecimento sobre tados ou são de difícil acesso. Com essa iniciativa, busca-se também neutralização da ilha de Martín García e as fronteiras brasileiras e sobre relacio- incentivar a comunidade acadêmica a aprofundar estudos e diversificar as negociações sobre as fronteiras entre o namento político do Brasil com os países as interpretações historiográficas, promovendo o conhecimento da Brasil e a Bolívia, mas seu principal objetivo vizinhos. história diplomática junto à sociedade civil. é contrapor-se à historiografia revisionista Atuou por vários anos na imprensa que buscava atribuir ao Império do Brasil a como colunista do Diário de Notícias, de culpa pelo início da Guerra do Paraguai. Por A Nação e do Jornal do Commercio, onde fundou, em 1939, a seção “Política inter- essa razão, é importante a sua interpretação nacional”. sobre os “verdadeiros fatores que precipi- Foi autor de 41 livros, opúsculos e mo- taram a crise dramática de 1864”, particu- nografias. Destacam-se, além desta obra, larmente a teia de interesses de Paraguai, Diplomacia do Império no Rio da Prata: até Argentina e Brasil na disputa entre colorados 1865 (1955), O drama da Tríplice Aliança: 1865- e blancos no Uruguai, estopim do conflito 1876 (1956), O Marquês de Pombal (1961), Um que arrasaria a região nos anos seguintes. grande desafio diplomático no século passado: Esta 2ª edição, revista com base no navegação e limites na Amazônia, missão de Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Nascentes de Azambuja a Bogotá: 1840-1928 ISBN 978-65-87083-17-9 de 1990, resgata a importante obra de Tei- (1971), História da formação das fronteiras do xeira Soares sobre a diplomacia do Império Brasil (1972), O Brasil no conflito ideológico 9 786587 083179 > do Brasil na região do Prata, que estava há global: 1937-1979 (1980), e Organização e admi- muito esgotada e pouco acessível. nistração do Ministério dos Estrangeiros (1984). Faleceu em março de 1988. Fundação Alexandre de Gusmão Álvaro Teixeira Soares Teixeira Álvaro Nesta obra, publicada originalmente em 1955, Teixeira Soares apresenta uma B I C E N T E N Á R I O B I C E N T E N Á R I O visão panorâmica sobre a atuação brasileira B R A S I L B R A S I L na região do Prata do período colonial até o início da Guerra do Paraguai (1864-1870). O autor foi um dos primeiros no Brasil a deli- 1822 | 2022 1822 | 2022 mitar a bacia do Prata como um subsistema das relações internacionais essencial para compreender os processos de construção das nacionalidades da região. Álvaro Teixeira Soares O autor descreve os erros, virtudes e Álvaro Teixeira Soares nasceu em 10 realizações dos estadistas na região do Rio de outubro de 1903, no Rio de Janeiro, e Álvaro Teixeira Soares da Prata até 1865. Os perfis desses indi- formou-se em 1925 em ciências jurídicas Portaria nº 270 do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de Diplomacia do Império no Rio da Prata (até 1865) víduos constituem o ponto alto da obra, pela Universidade do Rio de Janeiro. Atuou Amarço de 2018 (modificada pela Portaria nº 339, de 26 de janeiro desde as lisonjeiras descrições do Presidente por vários anos na imprensa como redator de 2021), criou o Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independên - uruguaio Bernardo Berro e do Visconde do Diário de Notícias, de A Nação e do Jor- cia, incumbido de, entre outras atividades, promover a publicação de do Rio Branco, Ministro do Império em nal do Commercio, onde fundou, em 1939, obras alusivas ao tema. A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) Montevidéu, até as comparações entre os a seção “Política internacional”, mantida atua como secretaria de apoio técnico ao grupo. até 1957. Ingressou por concurso no Itama- lideres argentinos Juan Manuel Rosas e raty em 1929, servindo em Lisboa (1934-36), Foi no contexto de planejamento da importante efeméride que, Domingo Sarmiento e a realizada entre Washington (1936-39), Montevidéu (1942- no âmbito da FUNAG, criou-se a coleção “Bicentenário: Brasil 200 Diplomacia do Império os presidentes paraguaios Carlos Antônio 48), Nova York (1950-52), La Paz (1954-58), anos – 1822-2022”, abrangendo publicações inéditas e versões fac-simi- López e seu filho, Francisco Solano López. Atenas (1958-1959), Bogotá (1960-64) e Tó- lares. O objetivo é publicar obras voltadas para recuperar, preservar no Rio da Prata (até 1865) Teixeira Soares examina aspectos quio (1964-65). e tornar acessível a memória diplomática sobre os duzentos anos da específicos da história da região, como a Na Secretaria de Estado, foi oficial de história do país, principalmente de volumes que se encontram esgo- neutralização da ilha de Martin Garcia e gabinete dos ministros Mello Franco e Os- tados ou são de difícil acesso. Com essa iniciativa, busca-se também as negociações sobre as fronteiras entre o waldo Aranha, duas vezes chefe da Divisão incentivar a comunidade acadêmica a aprofundar estudos e diversificar Brasil e a Bolívia, mas seu principal objetivo Política e chefe do Departamento Político e as interpretações historiográficas, promovendo o conhecimento da é contrapor-se à historiografia revisionista Cultural. Notabilizou-se, na carreira, pelo história diplomática junto à sociedade civil. que buscava atribuir ao Império do Brasil a grande conhecimento sobre as fronteiras culpa pelo início da Guerra do Paraguai. Por brasileiras e sobre relacionamento político do Brasil com os países vizinhos. essa razão, é importante a sua interpretação Foi autor de 41 livros, alguns com mais sobre os “verdadeiros fatores que precipi- de uma edição, panfletos e monografias. taram a crise dramática de 1864”, particu- Destacam-se, além desta obra, “Diploma- larmente a teia de interesses de Paraguai, cia do Império no Rio da Prata (até 1865)” Argentina e Brasil na disputa entre colorados (1955), “O drama da Tríplice Aliança (1865- e blancos no Uruguai, estopim do conflito 1876)” (1956), “O marquês de Pombal” (1961, que arrasaria a região nos anos seguintes. 1983), “Um grande desafio diplomático no Esta 2ª edição, revista com base no século passado: navegação e limites na Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Amazônia, missão de Nascentes de Azam- ISBN 978-65-87083-17-9 de 1990, resgata essa importante obra a buja a Bogotá (1840-1928)” (1971), “História muito esgotada e pouco acessível. da formação das fronteiras do Brasil” (1972, 9 786587 083179 > 1973, 1975), “O Brasil no conflito ideológico global: 1937-1979” (1980), e “Organização e administração do Ministério dos Estran- geiros” (1984). Faleceu em março de 1988. Fundação Alexandre de Gusmão B I C E N T E N Á R I O B R A S I L 1822 | 2022 Diplomacia do Império no Rio da Prata (até 1865) Ministério das Relações Exteriores Fundação Alexandre de Gusmão Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais B I C E N T E N Á R I O B R A S I L 1822 | 2022 Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência Portaria nº 270 do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de março de 2018 (modificada pela Portaria nº 339, de 26 de janeiro de 2021) O grupo de trabalho é coordenado pelo Secretário de Comunicação e Cultura e conta com representantes das seguintes unidades: Gabinete do Ministro de Estado; Secretaria-Geral das Relações Exteriores; Cerimonial; e Fundação Alexandre de Gusmão.