Universidade De Brasília Emerson Dionisio Gomes De
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA EMERSON DIONISIO GOMES DE OLIVEIRA Memória e Arte: a (in)visibilidade dos acervos de museus de arte contemporânea brasileiros. Tese de Doutoramento apresentada ao Programa de Pós‐Graduação em História da Universidade de Brasília, na Área de Concentração de História Cultural, sob orientação da Profa. Dra. Eleonora Zicari Costa de Brito Abril de 2009 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA EMERSON DIONISIO GOMES DE OLIVEIRA Memória e Arte: a (in)visibilidade dos acervos de museus de arte contemporânea brasileiros Banca Examinadora: Profa. Dra. Eleonora Zicari Costa de Brito (PPGHIS/UnB – Presidente) Profa. Dra. Maria T. Ferraz Negrão de Mello (PPGHIS/UnB) Profa. Dra. Dária Gorete Jaremtchuk (ECA/USP) Profa. Dra. Luciene Lehmkuhl (PPGHIS/UFU) Profa Dra. Maria de Fátima Morethy Couto (PPG‐Artes/Unicamp) Prof. Dr. José Walter Nunes (PPGHIS/UnB – suplente) Catalogação na publicação elaborada por: Dina Yassue Kagueyama Lermen (CRB 9/1.138). Dados Internacionais de CatalogaçãonaPublicação (CIP) O48m Oliveira, Emerson Dionisio Gomes de. Memória e Arte : a (in)visibilidade dos acervos de museus de arte contemporânea brasileiros / Emerson Dionisio Gomes de Oliveira. –Brasília, 2009. 286f. : il. Orientador: Eleonora Zicari Costa de Brito. Tese (Doutorado em História) Programa de Pós‐ graduação em História, Universidade de Brasília, 2009. Agradecimentos Este trabalho é uma construção coletiva; minha capacidade de agradecer é infinitamente menor à ajuda recebida. Ao CNPQ, pela concessão da bolsa, crucial para o financiamento desta pesquisa Ao PPGHIS‐UnB que acolheu minhas ambições. As instituições e seus funcionários, que abriram suas portas, arquivos e confiança aos questionamentos desta tese: Arquivo Público do Distrito Federal (SEC‐DF); Arquivo Municipal de Ribeirão Preto; Arquivo Histórico do Estado do Mato Grosso do Sul; Biblioteca Central (UEL); Biblioteca do Instituto de Artes da UFRGS; Biblioteca Leopoldo Lima (Ribeirão Preto); Biblioteca Pública do Paraná; CEDUC ‐ Diário do Povo; Fundação Barbosa Rodrigues – MS; Fundação Bienal de São Paulo; Fundação Joaquim Nabuco; Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE); Museu de Arte Assis Chateubriand (MAAC), Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MACG); Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MACPE); Museu de Arte Contemporânea do Mato Grosso do Sul (MARCO); Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MACPR); Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS); Museu de Arte Contemporânea do Ceará; Museu de Arte de Belém (MABE); Museu de Arte de Goiânia (MAG); Museu de Arte de Londrina (MAL); Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP); Museu de Arte de Santa Catarina (MASC); Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (MAMAM); Museu Regional de Arte de Feira de Santana e Museu Victor Meirelles (MVM). A todos os profissionais, artistas, pesquisadores e gestores que me ajudaram a produzir questionamentos, muito mais caros e úteis que as respostas. São eles: Adriana Guimarães (MARP); Adriana Verri Maciel (MIS/Campinas); Adriane Camillo Costa (UFG); Adriano Paiva (Fund. Barbosa Rodrigues – MS); Ana Paula Portugal (MAP/BH), Antônio da Mata (MAG); Carolina Araújo (MARCO); Célia Labanca (MACPE); César José Leal (Fundação Joaquim Nabuco); Cristiane Tejo (MAMAM); Dulceana Resende (MACC); Ester Troib Knopfholz (MACPR); Eugênio Manuel Siqueira (Arquivo FUNDARPE); Fátima Cruz (SIM/SECULT/Pará); Fernando Martinez (MAL); Flávia Cohen (Arquivo do DF); Gilberto Elias (MACRS); Francisco e Dirce Biojone; Gilmar Camilo (MACG); Heloísa Torres (MAG); Honorato Cosenza (MABE); João Evangelista de Andrade Filho (MASC, ex‐MAB); João Rosa (MACG); Letícia Pires Fonseca Viveiros (MACC); Lílian Rodrigues de Oliveira Rosa (Arquivo Municipal Ribeirão Preto); Lourdes Rosetto (MVM); Marcela Aguiar Borela (UFG); Marcelo Arruda Camargo (Diário do Povo/Goiânia); Marcelo Moscheta, Maria Helena Motta Paes, Maria de Pádua (MAG); Maria do Carmo (MAG); Mariorone Ferreira Barbosa (MAG); Maysa de Barros (MARCO); Moacyr dos Anjos (MAMAM); Nilton Campos (MARP); Renata Zago (Arquivo – Fundação Bienal de São Paulo); Ronaldo Linhares (MASC); Sandra Joiá (MAL); Sandra Torres (Arquivo do DF); Sheila Romeiro (Arquivo Histórico do MS); Simone Regina Flipin (Arquivo Municipal R.Preto); Thomaz Perina; Vera Regina Biscaia Vianna Baptista (MACPR) e Waldereis Araújo (MABE). A Vera Regina Biscaia Vianna Baptista, Carolina Araújo e Renata Zago pela indicação de novas fontes documentais. Aos colaboradores: Luciana Ferreira Pinto da Silva, David Peter Lewindon, Yvone Greis e Dina Kagueyama Lermen, que me ajudaram nas revisões deste trabalho. Aos meus colegas do PPGHIS, pelo estimulante convívio durante o curso. Aos educadores e pesquisadores que acompanharam esta pesquisa, com preciosos conselhos: Adalberto Paranhos, Fátima Couto, Luciene Lehmkuhl, Márcio Pizzaro Noronha, Márcia Kuyumjian, Maria Bernardete Ramos Flores, Mário Bonomo, Paulo Knauss, Rosemary Fritschbrum, Selma Alves Pantoja, Thereza Negrão e Vânia Quintão Carneiro. Aos mestres orientadores do passado, sempre grato: Manoel Luiz Gonçalves Corrêa, Janira Fainer Bastos, Odete Penha Coelho, Jorge Coli e Elliane Moura. À banca da qualificação que me ajudou a orientar minhas tarefas e minhas ambições: Thereza Negrão, Maria de Fátima Morethy Couto e Pedro Alvim. Aos membros da banca de defesa, pelo pronto atendimento ao convite da leitura deste trabalho. Aos amigos, que me amaram sob todas as penas: Adriana Moellmann, Aida Morales, Alberto Pacheco, Antônio Bravo, Carlos Alberto Milhor, Cinthia Maria Dias Lourenço, Dina Kagueyama Lermen, Fábio Eduardo Delgado, Giliard da Silva Prado, Ivan Casarini, Fabiana Komesu, Flávia Biroli, Maria Hangai, Marcelo Tokarski, Nancy Kaplan, Patrícia Ceolin Nascimento, Patrícia Garcia Leal, Sérgio Akio Hyodo e Simone Chen. A Mirna Vasconcellos, por ter me apresentado o mundo dos museus. A Profa. Thereza Negrão, que com sua generosidade me acolheu e abriu as portas da UnB. A minha orientadora, pelo entusiasmo e confiança com que recebeu esta pesquisa, pelas oportunidades de desenvolvimento intelectual e profissional que me propiciou, assim como pelo afeto e pela amizade, um dos grandes presentes em minha vida. Por fim e o mais importante, a minha família, pelo amor e apoio. Resumo A presente pesquisa pretendeu compreender como museus de arte contemporânea, vistos como instituições de memória, representam suas coleções – e por fim, algumas vezes, a si mesmos – no intuito de construir um projeto narrativo que ao mesmo tempo “constitua um passado” e corteje uma arte de hoje. O processo que compromete a visibilidade da arte sob a responsabilidade desses museus guarda algumas singularidades reveladoras, pois expõe um trânsito de representações institucionais e para‐institucionais, as quais se movem para criar uma rede de comunicação entre os “sujeitos que vivem os museus”. Na intenção de compreender como tais museus operam essas narrativas de suas memórias, por meio de suas coleções permanentes, depara‐se com certas seleções, interpretações, celebrações e silêncios que voluntariamente ou não dão‐nos pistas da complexidade gerencial que afeta os museus de arte contemporânea na atualidade. Para tanto foram analisados nove museus regionais brasileiros de arte fundados entre 1965 e 1995. A análise pautou‐se por três elementos recorrentes na configuração dessas narrativas‐de‐si: os salões de arte; as exposições emblemas e os artistas‐modelos. Palavraschave: museus de arte, acervos, memória. Identidade, representações Abstract This research was undertaken to understand how contemporary art museums, seen as memory institutions, represent their collections – and finally, sometimes, they themselves – in the quest of constructing a narrative project that at the same time “constitutes a past ” and courts current art. The process, which compromises the visibility of art under the responsibility of these museums, reserves some revealing singularities, as it exposes a transition of institutional and para‐institutional representations, which act to create a communication network between the “subjects who live the museums". When seeking to understand how such museums handle these narratives in their memories, through their permanent collections, one comes across certain selections, interpretations, celebrations and silences, which voluntarily or not give us clues about the managerial complexity that affects the current contemporary art museums. We therefore analyzed nine regional Brazilian art museums, founded between 1965 and 1995. Three recurring elements in the configuration of these self narratives were analyzed. The art exhibitions; the emblem exhibitions and the artists‐models. Keywords: art museums, collections, memory, identity, representations. Abreviaturas AMAB (Associação dos Museus de Arte do Brasil) CABC (Ciclo de Arte Contemporânea Brasileira ‐ MACRS) CCLA (Centro de Ciências Letras e Artes ‐ Campinas) CCMQ (Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre) CNMR (Campanha Nacional de Museus Regionais) FCDF (Fundação Cultural do Distrito Federal) FCMS (Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul) FUNDARPE (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) MAB (Museu de Arte de Brasília) MABE (Museu de Arte de Belém) MACC (Museu de Arte Contemporânea de Campinas) MACCE (Museu de Arte Contemporânea do Ceará) MACG (Museu de Arte de Contemporânea de Goiás) MACN (Museu de Arte Contemporânea de Niterói) MACPR (Museu de Arte Contemporânea do Paraná) MACPE (Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco) MACRS (Museu de Arte Contemporânea