DICIONÁRIO HISTÓRICO DE INSTITUIÇÕES DE PSICOLOGIA NO BRASIL
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 1 222/6/20122/6/2012 14:20:0814:20:08 DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 2 222/6/20122/6/2012 14:20:2214:20:22 DICIONÁRIO HISTÓRICO DE INSTITUIÇÕES DE PSICOLOGIA NO BRASIL
1ª Edição
Rio de Janeiro 2011
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 3 222/6/20122/6/2012 14:20:2214:20:22 Copyright © Conselho Federal de Psicologia, para esta edição
Capa: Luciana Mello e Monika Mayer
CIP-Brasil. Catalogação na fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
D542 Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil/Coordenação geral: Ana Maria Jacó-Vilela. – Rio de Janeiro: Imago; Brasília, DF: CFP, 2011.
ISBN 978-85-312-1068-6
1. Psicologia - Brasil - Associações, etc. - Dicionários 2. Psicologia - Brasil - História - Dicionários. I. Jacó-Vilela, Ana Maria, 1950-. II. Conselho Federal de Psicologia (Brasil).
10-4280. CDD: 150.6081 CDU: 159.9:061(81)
Reservados todos os direitos. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida por fotocópia, microfi lme, processo fotomecânico ou eletrônico sem permissão expressa da Editora.
A pesquisa para este Dicionário foi realizada no período de 2006 a 2009, com o apoio dos Editais CAPES/PROCAD de 2005 e 2007, envol vendo três instituições — UERJ, UFMG e PUC-SP —, contando ainda com a participação de pesquisadores do Grupo de Trabalho em História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Gra- duação em Psicologia (ANPEPP) e com o apoio do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
2011
IMAGO EDITORA Rua da Quitanda, 52/8º andar — Centro 20011-030 — Rio de Janeiro-RJ Tel.: (21) 2242-0627 — Fax: (21) 2224-8359 E-mail: [email protected] www.imagoeditora.com.br
Impresso no Brasil Printed in Brazil
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 4 222/6/20122/6/2012 14:20:2314:20:23 DICIONÁRIO HISTÓRICO DE INSTITUIÇÕES DE PSICOLOGIA NO BRASIL
Organização Ana Maria Jacó-Vilela (UERJ)
Coordenações locais Rio de Janeiro: Francisco Teixeira Portugal (UFRJ) São Paulo: Maria do Carmo Guedes (PUC-SP) Paraná: Mitsuko Aparecida Makino Antunes (PUC-SP) Minas Gerais: Regina Helena de Freitas Campos (UFMG) e Érika Lourenço (UFMG) Rio Grande do Sul / Santa Catarina: William Gomes (UFRGS) Norte-Nordeste: Nádia Maria Dourado Rocha (FRB) Centro-Oeste: Mariza Monteiro Borges (UnB) Espírito Santo: Edinete Maria Rosa (UFES)
Colaboradores Alexandre de Carvalho Castro (CEFET-RJ) Carmem Silvia Rotondano Taverna (PUC-SP) Cristina Lhullier (UCS-RS) Daniela Ribeiro S neider (UFSC) Heliana de Barros Conde Rodrigues (UERJ) Julia Maria Casulari Mo a (PUC-SP) Marisa Todescan Dias da Silva Baptista (PUC-SP) Mônica Leopardi Bosco de Azevedo Raul Albino Pacheco Filho (PUC-SP) Sérgio Dias Cirino (UFMG) Silvia Vasconcelos Carvalho (UFF)
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 5 222/6/20122/6/2012 14:20:2314:20:23 Apoio técnico Assistente de pesquisa – Irene Bulcão Revisão de texto – Isabel Cristina de Oliveira Secretariado – Alice Helena do Nascimento Auxiliar de pesquisa – Alessandra Gracioso Tranquilli Auxiliar de pesquisa – Ronaldo Decicino Auxiliar de pesquisa – Sérgio Domingues Auxiliar de pesquisa – Sunna Prieto de Azevedo
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Abigail Alvarenga Mahoney Ana Teresa A. Venancio Adailson Medeiros Andrea Cristina Coelho Scisleski Ademir Pacelli Ferreira Andréa dos Santos Nascimento Adriana Alves Santos Andréa Gonçalves Adriana Amaral do Espírito Santo Andréa Soares Wuo Adriana Rosa Andressa Siqueira Gonzaga Adriano Furtado Holanda Angela Marques Aidyl M. Q. Pérez-Ramos Argentina Rosas Albenise de Oliveira Lima Arlindo Carlos Pimenta Alessandra Dafl on dos Santos Arnaldo Alves da Mo a Alessandra Gracioso Tranquilli Arrigo Leonardo Angelini Alexander Jabert Arthur Arruda Leal Ferreira Alexandra Ayach Anache Augusto Costa Conceição Alexandra Valéria Vicente da Silva Aurora Telles Herkenhoff Alexandre de Carvalho Castro Bárbara Brandão Amanda dos Santos Gonçalves Beatriz de Andrade Rabelo Ana Carla S. Silveira da Silva Bernadete Aparecida de Castro Ana Cristina Costa de Figueiredo Bernardete Ga i Ana Gabriela Nunes Fernandes Carina Márcia Magalhães Nepomuceno Ana Laura Prates Pacheco Carla Sardinha Siebra de Souza Ana Maria Gageiro Carlos Monarcha Ana Maria Jacó-Vilela Carmefran Viana Araújo Teixeira Ana Maria Rudge Carmem Silvia R. Taverna Ana Maria Sarmento Seiler Poelman Carmen Lucia Montechi Valladares de Oliveira Ana Mercês Bahia Bock Cassiana Léa do Espírito Santo
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Célio Garcia Francisco Teixeira Portugal Celso Francisco Tondin Gabriela Neiva Orrico Cesar Mussi Ibrahim Gisela Maria Guedes Cristiana Facchine i Giselle B. Petri M. Costa Cristianne Almeida Carvalho Giselle Silva Sanches Cristina Lhullier Gustavo Gauer Daniel Kupermann Helena Beatriz Kochenborger Scarparo Heliana de Barros Conde Rodrigues Daniela Ribeiro Schneider Helio Roberto Deliberador Deise Mancebo Henrique José Leal Ferreira Rodrigues Denis de Carvalho Hilusca Alves Leite Denise Pereira de Alcantara Ferraz Iarlis Brandão Diemerson Saque o Iramaia Santos Rodríguez Diogo Esmeraldo Cavalcanti Irene de Melo Pinheiro Edinete Maria Rosa Íris Barbosa Goulart Edmar Oliveira Irme Salete Bonamigo Edson Soares Lannes Janira Siqueira Camargo Eduardo A. Tomanik Jeff erson Bernardes Eduardo Mourão Vasconcelos Joana Branco Gongora Edvaldo Nabuco João Batista de Mendonça Filho Elayne Magaldi Daemon João Bosco Monteiro Eliana Rodrigues Pereira Mendes João Paulo Sales Macedo Eliane Gonçalves Cordeiro José Jorge de Moraes Vieira da Cunha Eliane Rodrigues da Silva José Renato Barros Silva Elicarlos Coutinho de Oliveira Júlia Maria Casulari Mo a Elison Antonio Paim Karina Pereira Pinto Elizabeth Cruz Müller Kátia Vergal Furtado Elizabeth da Silva de Alcântara Larissa Alcantara Lavrador Emanuelle Figueiredo Socorro Larisse Seixas Laura Cristina de Toledo Quadros Emílio Nolasco de Carvalho Leila de Andrade Oliveira Emmanuel Zagury Tourinho Leonardo Majdalani Sacramento e Nascimento Érika Lourenço Lídia Maria Teixeira Lima Coelho Ernani Henrique Fazzi Ligia Maria do Nascimento Souza Esther Maria de Magalhães Arantes Lígia Rocha Cavalcante Feitosa Eveline Correa Miranda Luana da Silva dos Santos Fábio de Cristo Lucia Ghiringhello Fernando Ramos Lúcia Willadino Braga Filipe Degani Carneiro Luciano Ferreira Piccoli Flávia Moreira Oliveira Lucila Lima Flávio Durães Ludmila Cerqueira Correia Francis Moraes de Almeida Luiz Alberto Pinheiro de Freitas Francisca Monteiro de Albuquerque Luiz Fernando Pinto
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Lygia Maria de França Pereira Mariza Monteiro Borges Mab Amália Alencar Sacramento de Souza Marta Maria Telles Marcela Peralva Aguiar Marta Zappa Marcela Reuter Ferreira Mathilde Neder Marcelo de Almeida Ferreri Mercedes Cunha Chaves de Carvalho Marcelo Moreira Takahashi Michelle Menezes Wendling Marci Dória Passos Mitsuko Aparecida Makino Antunes Márcia Antonia Piedade Araújo Mônica Leopardi Bosco de Azevedo Márcia Biavati Messias Mônica Nogueira dos Santos Vilas-Boas Márcia Ferreira Myriam Augusto da Silva Vilarinho Márcia Moraes Nádia Maria Dourado Rocha Marcos Almeida de Sá Nair Iracema Silveira dos Santos Marcos Goursand de Araújo Natália Alves dos Santos Marcos Vieira Silva Nayara Gomes dos Santos Marcus Vinicius de Oliveira Silva Ode e de Godoy Pinheiro Margareth Uarth Christoff Paola Vargas Barbosa Maria Antonieta Antonacci Paula Coimbra da Costa Pereira Maria Aparecida Fernandes Martin Paula Eugenia César Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro Paulo José Carvalho da Silva Maria Cláudia Almeida Orlando Magnani Paulo Roberto de Andrada Pacheco Maria Cláudia Novaes Messias Polianne Alves Silva Maria das Graças Barbosa Moulin Priscila Rocha Mendonça da Frota Maria das Graças Victor Silva Rachel Nunes da Cunha Maria de Fátima Almeida Braga Rafael Mendonça Dias Maria de Fátima Belo de Morais Rafael Pinheiral Maria de Fatima Lobo Boschi Raquel Cavalcante Freire Maria de Nazaré Santos de Souza Raquel Martins de Assis Maria do Carmo Guedes Raquel Wrona Maria do Socorro Brito Raul Albino Pacheco Filho Maria Eveline Cascardo Ramos Regina Célia Passos Ribeiro de Campos Maria Inês Badaró Moreira Maria Lucia Boarini Regina Helena de Freitas Campos Maria Lucia Seidl-de-Moura Regina Nazaré Damasceno da Silva Maria Luísa Oliveira Abrunhosa Regineide Marques Simões Maria Luisa Sandoval Schmidt Rejane Sousa da Silva Maria Neusa Monteiro Renata Alves Lima Maria Stella Brandão Goulart Renata Castelo Branco Araújo Marilene Proença Rebello de Souza Renata Monteiro Garcia Marina Massi Renato Diniz Silveira Marisa Lopes da Rocha Ricardo Campelo Auto Marisa T. D. S. Baptista Ricardo Gorayeb Maristela de Souza Pereira Rita de Cássia Teixeira Valente Maristela Nascimento Duarte Rita de Cássia Vieira
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Roberta Santos de Oliveira Sonia Vieira Coelho Roberta Scaramussa Sunna Prieto de Azevedo Roberto Alves Banaco Suzana Maria Vale Lima Roberto Heloani Tácito Augusto Medeiros Roberto Sagawa Tatiane Dias Bacelar Rogério Centofanti Telma Avelar Ronaldo Ribeiro Jacobina Terezinha Féres-Carneiro Therezinha Andrade Rosa Maria Stefanini de Macedo Thiago Ferreira dos Santos Rosane de Azevedo Neves da Silva Thiago Monteiro Pithon Rôsanny Moura Vanessa Leite Rosaura Maria Braz Veline Filomena Simioni Silva Rosimary Paula Ferreira Vargas Vilma Rangel Sandra Cristina Soares de Oliveira Viviane Costa Saulo de Freitas Araujo Walkyria Camaro i Saulo Luders Fernandes Walter Mariano de Faria Silva Neto Sergio Carrara Walter Melo Sérgio Domingues Wedja Josefa Granja Costa Sheila Antony William Barbosa Gomes Sheila Maria Rosin Wilma Mascarenhas Silvia Vasconcelos Carvalho Wilson Ferreira de Melo Simone Neno Zélia Pereira Barbosa
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 1010 222/6/20122/6/2012 14:20:2314:20:23 Sumário
Apresentação...... 13 Introdução ...... 15 Instituições de A a Z ...... 19 Sobre os Autores ...... 453 Índice Onomástico ...... 463 Índice Remissivo de Instituições ...... 499
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 1111 222/6/20122/6/2012 14:20:2314:20:23 DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 1212 222/6/20122/6/2012 14:20:2314:20:23 Apresentação
O Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil, que agora temos o prazer de apre- sentar, foi organizado após o lançamento do Dicionário Biográfi co da Psicologia no Brasil, publica- do em 2001. O apoio do Conselho Federal de Psicologia (CFP) aos dicionários insere-se em um projeto do Conselho chamado Memória da Psicologia Brasileira, que tem por fi nalidade contri- buir para resgatar e ampliar o conhecimento sobre a evolução histórica da área da Psicologia no Brasil, em seus aspectos de produção intelectual, científi ca, institucional e profi ssional. Ao lado dos dicionários, fazem parte do projeto as coleções de livros Clássicos da Psicologia Brasileira, Histórias da Psicologia Brasileira e Pioneiros da Psicologia Brasileira, além de vídeos bio- gráfi cos. O projeto Memória tem contado, desde o seu início, com a colaboração do Grupo de Trabalho em História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia. O investimento na pesquisa histórica e na produção de materiais abrangentes que subsidiem estudantes, acadêmicos e profi ssionais, é uma decisão estratégica do Conselho, tomada pelo XI Plenário (1999-2001) e acatada pelos Plenários posteriores, que tem como objetivo contribuir para a superação das lacunas de materiais que registrem e analisem o caminho percorrido pela Psicologia no Brasil. Produzir e tornar disponível material histórico é essencial para que os profi ssionais tenham elementos para situar sua atuação no tempo, identifi car soluções já testadas para problemas que ainda existem, contextualizar os desafi os que enfrentam no dia a dia, logrando produzir respostas cada vez mais qualifi cadas às demandas profi ssionais e acadêmicas. O conhecimento do desenvolvimento histórico da Psicologia é essencial para o processo de construção de uma profi ssão engajada com as realidades brasileira e latino-americana, que te- nha sempre em vista o compromisso social da profi ssão na superação das desigualdades e com a garantia dos direitos humanos para toda a população. No marco do Projeto Memória da Psicologia Brasileira, este dicionário ganha sentido ainda mais especial pela perspectiva de comemoração dos 50 anos da profi ssão no Brasil, que serão
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completados em 27 de agosto de 2012, cinco décadas depois da publicação da Lei 4.119, que regulamentou a profi ssão no Brasil. Para o Sistema Conselhos de Psicologia, a comemoração dessa data é essencial para reunir a categoria na refl exão sobre o sentido da profi ssão. Nada mais apropriado, para subsidiar este processo, do que ter registros do passado que nos ajudem a traçar caminhos para a profi ssão que queremos construir. O presente volume deixa à vista a quantidade de instituições que estão para ser conhecidas, exploradas, analisadas, pesquisadas em seus diversos aspectos. O Conselho Federal de Psicologia agradece e parabeniza todas as dezenas de pesquisadores que se engajaram nesse trabalho hercúleo de recolher informações sobre as 264 instituições que deram origem a verbetes no Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil.
Humberto Verona Presidente do Conselho Federal de Psicologia
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 1414 222/6/20122/6/2012 14:20:2314:20:23 Introdução
Este Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil é um projeto do Grupo de Tra- balho (GT) de História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) em parceria com o Conselho Federal de Psicologia, parceria esta que já gerou, em 2001, o Dicionário Biográfi co da Psicologia Brasileira – Pioneiros (coeditado pela Imago/ CFP). Este novo Dicionário contou também com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio dos Editais Procad 2005 e 2007, envolvendo o Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da UERJ, o Programa de Educação da UFMG e o Programa de Psicologia Social da PUC-SP. Tal aliança é, sem dúvida, indicativa do entendimento de que nossos atuais fazeres acadêmi- cos e profi ssionais geram perguntas que muitas vezes necessitam interrogar sua história, seu passado, para melhor compreenderem e, se necessário e possível, modifi carem seu presente. Neste sentido, a expressão “Psicologia” no título do Dicionário tem um sentido amplo, abar- cando aquilo que é normalmente referido como “saberes psi”. Para os fi ns deste Dicionário, “instituição” refere-se tanto a estabelecimentos, associações e organizações públicas, privadas e não governamentais, de pesquisa, de formação, de prestação de serviços etc. quanto a publicações seriadas (periódicos), congressos e legislação. Contudo, tendo em vista o montante de investigação necessária para cobrir todos esses aspectos, decidi- mos que este volume tratasse somente de estabelecimentos, associações e organizações, deixan- do periódicos, congressos e legislação para um volume subsequente. A confecção do Dicionário revelou-se um desafi o, dada a inexistência de pesquisa prévia sobre muitas instituições. O funcionamento seguiu a lógica anteriormente utilizada no Dicionário Pio- neiros, quando membros do GT foram encarregados de áreas temáticas ou regiões geográfi cas. Assim, membros do GT de alguns estados/regiões foram encarregados de buscar pesquisadores que pudessem redigir verbetes sobre instituições de determinados estados/regiões (destaque deve ser dado aqui à colega Nádia Rocha, que assumiu, sozinha, a responsabilidade pelas re- giões Norte-Nordeste). Contudo, foi necessário lançar mão de dois pesquisadores de fora do GT nos casos do Espírito Santo e da Região Centro-Oeste, casos que nos interessavam particu- larmente porque não constava no Dicionário Pioneiros nenhum personagem destes dois lugares. Neste sentido, consideramos que este Dicionário não é uma obra acabada. Muitas instituições
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certamente não constam dele e algumas informações estão incompletas. Procuraremos suprir essas defi ciências com o projeto de construir uma versão online deste Dicionário o mais rapida- mente possível, tornando-o disponível através da BVS-Psi. Neste caso, alterações e acréscimos poderão ser realizados, como explicaremos mais adiante. O cotidiano do Dicionário fi cou a cargo de uma equipe constituída pela Coordenadora Ge- ral, junto à qual trabalharam um assistente e um auxiliar de pesquisa, e pelos Coordenadores de estados/regiões específi cos, com os respectivos auxiliares de pesquisa. Todos os verbetes passaram por parecer duplo – do Coordenador do estado/região e da Coordenadora Geral, e muitas vezes solicitou-se parecer de algum outro membro do GT. Realizou-se pelo menos uma reunião anual de avaliação dos trabalhos; em 2008 e 2009, ocorreram duas reuniões para revisão conjunta de todos os verbetes. Por que a opção de fazer “dicionários”? Os dicionários reúnem uma gama considerável de informações que devem ter sua coerência interna. Se bem-sucedidos, tornam-se obras de refe- rência e podem mesmo, pela evitação de ambiguidades e posições contrárias, tornar-se autori- dades e fontes da verdade. Este risco foi claro para nós desde o princípio, quando orientamos os responsáveis a utilizarem uma redação em linguagem direta, na afi rmativa, sem adjetivações, e quando cuidamos da revisão interverbetes nas reuniões acima mencionadas. Por outro lado, e aqui se situa a justifi cativa de nosso interesse, os dicionários possibilitam uma difusão democrática do conhecimento. Em vez do acesso restrito a teses ou artigos cien- tífi cos, ainda não visibilizados como alternativa para boa parte da população, mesmo a “edu- cada”, a informação está ali, num livro impresso ou disponível na internet, com quantidade considerável de dados. Dicionário, em suma, é uma fonte organizada de consulta sobre dife- rentes temas (em nosso caso, diferentes instituições), os quais foram pesquisados com o uso de diferentes fontes. Os autores são os responsáveis pela feitura do retrato de uma instituição, para o qual tiveram que recorrer a determinadas estratégias de obtenção de dados e optar por uma determinada forma narrativa. Neste sentido, tanto as estratégias quanto a narrativa utilizadas podem ser consideradas como indicativas de nosso desenvolvimento na pesquisa em História da Psicologia, o que denominamos caleidoscópio, visões diversas sobre como fazer história. E, esperamos, podem possibilitar novos estudos sobre as instituições aqui apresentadas. Enfrentamos alguns desafi os na construção deste Dicionário. A Psicologia é um campo re- cente de produção e prática no Brasil, da mesma forma que a Psicanálise – anos de 1920/1930. Mesmo a Psiquiatria – de onde se originam, em boa parte, os outros campos – também tem ori- gem não tão distante, já que sua primeira cátedra surgiu no último quartel do século XIX. São, portanto, atores e fontes muito próximos, alguns atores fi gurando como autores dos verbetes. Em muitos casos, para os próprios autores a história de vida mescla-se com a história da insti- tuição. Ou seja, a história do tempo presente aqui se realiza. Embora se conheçam os cuidados a serem tomados, a explicitação das implicações, essa história é uma das principais formas de conhecimento de eventos tão próximos ainda de nós. Além disso, na falta anteriormente mencionada de pesquisas sobre instituições, recorrremos, em boa parte dos casos, à contribuição de autores sem experiência de investigação e escrita ou de pesquisadores cuja experiência investigativa não era referida à pesquisa historiográfi ca. Não podemos deixar de mencionar quantas descobertas positivas surgiram deste universo. Chegando, fi nalmente, aos critérios de escolha das instituições a fazerem parte do presente Dicionário, consideramos como critério de inclusão a criação da referida instituição até o ano de 1980. Isto se deve a que, pelo que sabíamos da História da Psicologia no Brasil, ocorrera uma grande expansão de instituições de Psicologia e de Psicanálise na década de 1980, o que nos obrigaria a, além de uma dedicação mais exaustiva a esta década, enfrentar diferentes casos de
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instituições com duração mínima. Além da data, foram critérios também utilizados a existência de sinais de pioneirismo da instituição, como formação de pessoal, publicações, criação de no- vos campos de atuação etc. Por outro lado, como critério de abrangência do verbete, ou seu limite temporal, para utilizarmos o termo empregado no Dicionário Pioneiros, consideramos que deve- ria ir desde a criação da instituição até seu fechamento (se fosse o caso) ou até os dias de hoje. Alguns critérios secundários também foram estabelecidos. Instituições de âmbito nacional, mesmo que tenham subdivisões regionais, têm um único verbete. Exemplos: ABRAPSO, APAE, Conselho Federal de Psicologia, DETRAN. Instituições com uma grande capilaridade no terri- tório nacional, como a Santa Casa de Misericórdia, a Escola Normal, o Serviço de Orientação Educacional, mereceram um verbete específi co, que denominamos “genérico”. Por outro lado, tendo em vista que um dos poucos verbetes possíveis em diferentes estados era o referido à Escola Normal, optamos por deixá-los no Dicionário. No caso de seminários católicos, institui- ções espíritas e instituições protestantes, tendo em vista haver presença da Psicologia, porém pequena, em cada um deles, decidiu-se por um único verbete sobre cada forma religiosa. A proposta é que verbetes específi cos de instituições subordinadas venham a ser colo- cados no Dicionário de Instituições de Psicologia no Brasil, em sua forma virtual, na BVS-Psi (www.bvs-psi.org). Nele também poderemos oferecer fotos das instituições. O resultado fi nal, no sentido de representatividade do território nacional, é bem positivo. Corresponde, ao nosso ver, à ordem de expansão da Psicologia pelos diferentes estados. A maior parte dos verbetes é do Rio de Janeiro, seguido por São Paulo e, logo depois, por Minas Gerais, lugares por onde a Psicologia começou a se constituir entre nós. O Rio Grande do Sul vem logo a seguir. Os demais estados das regiões Sul e Sudeste têm poucas instituições relacionadas em cada um. Da região Nordeste, a Bahia tem um grande número de verbetes, seguido por número razoável ou pequeno nos demais estados. A região Centro-Oeste apresenta poucos verbetes de cada estado e do Distrito Federal, observando-se que não há nenhum de Goiás. Por fi m, da região Norte só temos verbetes do Pará – não foi possível nenhum registro de instituição nos demais estados. É importante lembrar, todavia, que isso não signifi ca que não haja ou não tenha sido fun- dada nenhuma instituição de Psicologia nesses lugares antes de 1980. Tem-se clareza de que o Dicionário poderá ser acrescido por inúmeros outros dados, tanto sobre as instituições aqui re- lacionadas quanto pela inserção de novas instituições. Por isso a proposta do Dicionário virtual, como já dissemos. Quanto à estrutura e apresentação do Dicionário, os verbetes – em um total de 265 – encon- tram-se em ordem alfabética. Esta segue o nome atual completo (ou o último) da instituição, seguido da sigla – ou forma como é mais comumente conhecida – entre parênteses. Em seguida, datas de criação e eventual dissolução. Abaixo, alinhadas à direita, mudanças anteriores de denominação, caso tenham ocorrido, sempre seguidas das datas de cada uma. Segue-se o texto narrativo, referências, nome(s) do(s) autor(es). Este procedimento pode gerar a impressão de uma história linear, na suposição de que as alterações de nome não tenham nenhum signifi cado, mantendo-se a mesma instituição. Este foi, todavia, um critério arbitrário, adotado tanto para a diminuição do número de verbetes quanto para uma coerência na escrita das instituições. Após os verbetes, há três anexos. O primeiro, intitulado “Sobre os Autores”, explicita a titula- ção e a inserção institucional de cada um. Nos 264 verbetes encontramos 186 autoras e outros 75 autores. Este dado aponta, sem dúvida, para a crescente feminilização do campo psi, não mais somente em termos de exercício profi ssional, mas também enquanto sujeitos que podem falar/ escrever sobre o campo. Coincidentemente, apresentamos quase o mesmo número de auto- res (261) e de verbetes (264).
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O anexo seguinte é o Índice Onomástico de personagens citados no Dicionário. Nele conta- mos com 139 personagens que também estão presentes, como verbetes, no Dicionário Biográfi co da Psicologia no Brasil – Pioneiros. Como este último tem 200 verbetes, parece-nos que nossa historiografi a está construindo um campo de conhecimento bastante sólido – que, por sua vez, traz os riscos da história-verdade que comentamos anteriormente. Para clarifi cação do leitor, colocamos um asterisco (*) após o nome presente no Dicionário que é também personagem com verbete no Dicionário Pioneiros. O último anexo é o Índice Remissivo de Instituições, em que estão listadas todas as institui- ções que fazem parte do Dicionário, com seus nomes atuais e os nomes que porventura tenham tido no passado. Além disso, no Índice Remissivo constam também todas as instituições citadas no corpo dos verbetes, o que, ao nosso ver, favorece pesquisas futuras que entrelacem as dife- rentes instituições que aqui relatamos. Quanto aos critérios de redação, esclarecemos, que usamos a grafi a já utilizada no Dicionário Pioneiros para a redação de nomes de pessoas. Finalmente, ao considerarmos este trabalho terminado – na medida em que é possível conside- rar um “fi m” em um trabalho deste tipo –, algumas pessoas e instituições devem ser lembradas:
z A Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tanto seu Instituto de Psicologia, na pessoa de sua Diretora, Profa. Dra. Neusa Eiras, que forneceu condições de infraestrutura básica e de equipamentos para a execução deste projeto, quanto o seu Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social;
z A Universidade Federal de Minas Gerais, através de seu Programa de Pós-Graduação em Educação;
z A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, através de seu Programa de Pós-Gra- duação em Psicologia Social;
z A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através de seu Programa de Pós-Graduação em Psicologia;
z A Faculdade Ruy Barbosa, pela infraestrutura fornecida;
z A equipe técnica que colaborou conosco, cujos nomes constam no início deste Dicionário.
Encerramos voltando ao CFP e à Capes, instituições das quais recebemos o apoio necessário para a concretização deste projeto. Nossos agradecimentos muito especiais pela confi ança em nosso trabalho, que se traduziu em condições para seu exercício.
Ana Maria Jacó-Vilela Coordenadora Geral do Dicionário
DDicionarioicionario Historico.inddHistorico.indd 1818 222/6/20122/6/2012 14:20:2414:20:24 Instituições de A a Z
Academia Paulista de Psicologia (APP) Ambulatório Central Roberto Resende Asilo Provisório de Alienados da Cidade de São Paulo Assistência a Psicopatas Associação Baiana de Psicólogos (ABAP) Associação Baiana de Recuperação do Excepcional (ABRE) Associação Brasileira de Análise do Comportamento (ABAC) Associação Brasileira de Daseinsanalyse (ABD) Associação Brasileira de Psicanálise (ABP) Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama (ABPS) Associação Brasileira de Psicologia (ABP) Associação Brasileira de Psicologia (SBP) Associação Brasileira de Psicologia Aplicada (ABRAPA) Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) Associação Brasileira de Psicoterapia de Grupo (ABPG) Associação Brasileira para Superdotados (ABSD) Associação das Pioneiras Sociais – Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação Associação de Assistência ao Excepcional do Paraná Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE) Associação de Psicodrama de São Paulo (SOPSP) Associação de Psicologia de São Paulo (ASPSP) Associação de Psicologia do Pará (APPA) Associação de Psiquiatria e Psicologia da Infância e da Adolescência (APPIA) Associação Milton Campos para o Desenvolvimento das Vocações (ADAV)
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Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) Asylo de Sant’Anna (ASA) Atheneu Norte-Rio-grandense Casa das Palmeiras Casa de Saúde Ana Nery Casa de Saúde Dr. Eiras Casa de Saúde Santa Mônica Ltda. (Espaço Bom Viver – EBV) Casa de Saúde São Pedro Ltda. (CSSP) Centro da Consciência e do Desenvolvimento Humano (INTEGRAR) Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff (CDPHA) Centro de Estudos de Antropologia Clínica (CESAC) Centro de Estudos de Gestalt-Terapia de Brasília (CEGEST) Centro de Estudos Freudianos (CEF) Centro de Estudos Freudianos do Recife (CEF-Recife) Centro de Informações Antiveneno da Bahia (CIAVE) Centro de Logopedia e Psicomotricidade da Bahia (CLPB) Centro de Orientação e Seleção Psicotécnica (COESP) Centro de Orientação Familiar (COFAM) Centro de Orientação Infantil Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (COMPP) Centro de Pesquisas e Orientação Educacionais da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (CPOE) Centro de Psicodrama de Brasília (CPB) Centro de Psicologia Aplicada (CENPA) Centro de Psicologia Aplicada (CEPA) Centro de Psicologia da Pessoa (CPP) Centro de Saúde Mental Oswaldo Camargo (CSMOC) Centro Dom Vital Centro Especializado de Habilitação Profi ssional Mercedes Stresser Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB) Centro Integrado de Assistência Psicossocial Adauto Botelho (CIAPS Adauto Botelho) Centro Juvenil de Orientação e Pesquisa (CEJOP) Centro Psicopedagógico (CPP) Centro Regional de Pesquisas Educacionais do Sudeste Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG) Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ) Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul (CPRS)
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Clínica de Orientação Infantil Clínica de Orientação Infantil (COI) Clínica de Orientação Psicológica e Social Ltda. (COPS) Clínica de Repouso da Tij uca Clínica Social de Psicanálise Anna Ka rin Kemper Colégio Abílio Colégio Estadual da Bahia (Central) Colégio Estadual Guaíra Colégio Freudiano do Rio de Janeiro (CFRJ) Complexo Hospitalar do Juquery Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira (CPJM) Conselho Federal e Conselhos Regionais de Psicologia (CFP/CRP) Curso de Habilitação para o Exercício do Magistério em Primeiro Grau do Colégio Estadual Emir de Macedo Gomes Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas da Fundação Mineira de Educação e Cultura (Psicologia/FCH/FUMEC) Curso de Psicologia da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) Curso de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL) Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) Departamento de Orientação e Treinamento do Banco da Lavoura de Minas Gerais (DOT) Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofi a e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG) Departamento de Psicologia da Faculdade ESUDA Departamento de Psicologia da Faculdade Frassine i do Recife Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Departamento de Psicologia da Universidade de Uberaba (UNIUBE) Departamento de Psicologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (DPI-UEM) Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Maranhão (DEPSI/UFMA) Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (GSI-UFF)
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Departamento de Psicologia da Universidade Gama Filho (UGF) Departamento de Psicologia do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC) Departamento de Psicologia do Centro Educacional Anísio Teixeira (CEAT) Departamento de Psicologia e Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Departamento de Recursos Humanos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (DRH/ Embrapa) Departamento de Trânsito (DETRAN) Divisão de Psicologia Edouard Claparède (Clínica Claparède) Divisão de Recrutamento e Seleção do Banco Econômico S.A. Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP/FGV) Escola de Aperfeiçoamento Escola Doméstica de Natal Escola Especial Ulisses Pernambucano Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo (ELSP) Escola Normal de São Paulo Escola Normal Modelo Escolas Normais Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO) Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras Sedes Sapientiae Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (FAPSI/PUCRS) Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) Federação Brasileira de Psicodrama (FEBRAP) Federação Psicanalítica da América Latina (FEPAL) Fundação Carlos Chagas (FCC) Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) Fundação Dom Bosco Fundação Helena Antipoff (FHA) Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (FUNDESTE) Grupo de Atendimento Psicológico (GAP) Hospício da Visitação de Santa Isabel Hospício de Diamantina Hospital Adauto Botelho (HAB) Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux
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Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCUSP) Hospital de Custódia e Tratamento da Bahia (HCT-BA) Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Heitor Carrilho Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) Hospital Especializado Mário Leal (HEML) Hospital Galba Velloso (HGV) Hospital João Viana Hospital Juliano Moreira Hospital Nacional de Psicopatas Hospital Nina Rodrigues (HNR) Hospital Psiquiátrico Dr. Garcia Moreno Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) Hospital Ulysses Pernambucano (Tamarineira) Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ) Instituições Espíritas no Brasil Instituições Protestantes no Brasil Instituto Brasileiro de Psicanálise, Grupos e Instituições (IBRAPSI) Instituto Central de Educação Isaías Alves (ICEIA) Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CAp/UERJ) Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (IASES) Instituto de Cegos da Bahia (ICB) Instituto de Doenças Nervosas e Mentais Instituto de Educação Caetano de Campos Instituto de Educação de Minas Gerais Instituto de Educação Estadual de Maringá Instituto de Educação General Flores da Cunha (IE) Instituto de Educação Professor Fernando Duarte Rabelo Instituto de Educação Rui Barbosa (IERB) Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília (IGTB) Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT) Instituto de Orientação Psicológica (IOP) Instituto de Orientação Vocacional (IDOV) Instituto de Proteção e Assistência à Infância (IPAI) Instituto de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo de Campinas (IPPGC) Instituto de Psicologia Aplicada de Minas Gerais (IPAMIG)
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Instituto de Psicologia Aplicada do Espírito Santo (IPAES) Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA) Instituto de Psicologia da Bahia (IPB) Instituto de Psicologia da Faculdade Salesiana de Filosofi a, Ciências e Letras de Lorena (FSFCLL) Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (IPPUC-SP) Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (IP/UnB) Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IP-UERJ) Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (INPSI/UFU) Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IP/UFRJ) Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IP/UFRGS) Instituto de Psicologia do Recife (IPR) Instituto de Psicologia do Trabalho (IPT) Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula (IPP-USU) Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ) Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPq) Instituto de Psiquiatria Forense (IPF) Instituto Decroly Instituto dos Cegos da Paraíba (ICPB) Instituto Freudiano de Psicanálise (IFP) Instituto Guanabara Instituto Médico-Pedagógico Paulista Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira (IMASJM) Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira Instituto Municipal Philippe Pinel Instituto Psicopedagógico da Bahia (IPPB) Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPFMC) Instituto Raul Soares (IRS) Instituto Sedes Sapientiae Instituto Superior de Educação Antonino Freire (ISEAF) Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro Instituto Superior de Estudos e Pesquisas em Psicologia da Fundação Getulio Vargas (ISOP/FGV) Laboratório de Biologia Infantil (LBI) Laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro Laboratório de Psicologia na Escola Normal Secundária de São Paulo Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM) Movimento da Luta Antimanicomial (MLA)
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Museu de Imagens do Inconsciente Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus (NACJ) Núcleo Central de Psicologia da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (NuCePsi-PMERJ) Núcleo de Estudos e Formação Freudiana (NEFF) Núcleo Paulista da Abordagem Centrada na Pessoa (NPACP) Pedagogium Psicoclínica Comércio Varejista de Livros e Testes Psicológicos Sanatório Cliff ord Whi ingham Beers Sanatório Maringá Ltda. Sanatório Recife Sanatório São Paulo (SSP) Santa Casa de Misericórdia Seminários Católicos do Brasil Colônia e Império Serviço de Ensino e Seleção Profi ssional da Estrada de Ferro Sorocabana (SESP/EFS) Serviço de Orientação Educacional do Colégio Santa Teresa (SOE) Serviço de Orientação Psicopedagógica (SOPP) Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental (SOHM) Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA) Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da Secretaria de Educação e Saúde Pública do Estado de São Paulo Serviço de Psicologia Escolar da Secretaria da Educação da Prefeitura Municipal de São Paulo Serviço de Psicologia Médica (COJ) Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha (SSPM) Serviços de Orientação Educacional Setor de Psicologia Aplicada do Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP) Setor de Psicologia Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Sindicato dos Psicólogos do Rio de Janeiro Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo Sociedade Brasileira de Biosofi a Sociedade Brasileira de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ) Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica (SBPA) Sociedade Brasileira de Psychanalyse Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Sociedade de Análise Transacional do Rio de Janeiro (SANTRARJ) Sociedade de Estudos Psicanalíticos Latino-Americanos (SEPLA) Sociedade de Estudos Psychicos Sociedade de Psicanálise da Cidade do Rio de Janeiro (SPCRJ)
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Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID) Sociedade de Psicodrama do Rio de Janeiro (SOPERJ) Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul (SPRGS) Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo do Estado do Rio de Janeiro (SPAG-E.RIO) Sociedade de Serviços Gerais para a Integração Social pelo Trabalho (SOSINTRA) Sociedade Mineira de Psicologia (SMP) Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA) Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro (SPRJ) Sociedade Psicanalítica Gradiva (SPAG-RJ) Sociedade Rorschach de São Paulo (SRSP) Supervisão de Avaliação e Acompanhamento aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (SAANE) Teatro Experimental do Negro (TEN)
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A
Academia Paulista de Psicologia (APP) científi cas ou didáticas de reconhecido valor – 1979- ou ainda que sejam personalidades de grande signifi cação na docência, na pesquisa, no exer- cício profi ssional e/ou na prestação de servi- A entidade, com sede na rua Pelágio Lobo, ços na área da psicologia. Tem por fi nalidade 107, na cidade de São Paulo, é pessoa jurídica, principal resgatar e preservar a história da sem fi ns lucrativos, regida por estatuto e regi- psicologia, como também estimular o progres- mento interno, ambos registrados no 1º Car- so dessa ciência no país, mediante outorga de tório de Títulos e Documentos, na cidade de prêmios, realização de produções científi cas, São Paulo. Foi fundada em 31 de dezembro de construção de acervo literário e iconográfi co, 1979, ano em que se comemorou internacio- implementação de projetos e ações em prol do nalmente o centenário da psicologia científi ca. reconhecimento público da ciência psicológi- A entidade é mantida por seus próprios mem- ca no país, em especial no Estado de São Pau- bros. A exemplo do que é verifi cado em ou- lo. O corpo acadêmico está estruturado em tras áreas do conhecimento, como a medicina, 40 cadeiras, identifi cadas por número, nome a história, as letras e a educação, um grupo de e patrono, além de um quadro de membros psicólogos paulistas julgou que era chegado o correspondentes e de membros beneméritos. momento de fundar uma academia devotada Os patronos foram escolhidos quando da fun- à psicologia. De fato, o desenvolvimento desse dação da academia entre eminentes fi guras da ramo do saber assumira considerável impor- intelectualidade paulista que contribuíram, tância, graças à existência de cursos univer- de modo destacado, com os primeiros passos sitários, especialmente de pós-graduação, à para impulsionar o progresso da psicologia atuação de especialistas no exercício profi ssio- no Brasil, especialmente em uma época histó- nal, à signifi cativa produção de pesquisas e de rica de pioneirismo. Exemplos de alguns pa- publicações e à frequente realização de con- tronos de diferentes áreas de especialidades: gressos e outros eventos científi cos, nacionais psiquiatria – Francisco Franco da Rocha; edu- e internacionais. Foi concebida (e permanece) cação – Manuel Bergström Lourenço Filho; como uma entidade que congrega psicólogos sociologia – Fernando de Azevedo; fi losofi a – proeminentes, que tenham publicado obras Laerte Ramos de Carvalho; pediatria – Pedro
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de Alcântara Machado; engenharia – Roberto pondentes, como também outorga de prêmios Mange; etnologia – Herbert Baldus; religião e homenagens póstumas aos ex-integrantes da – Paul Siwek. As cadeiras da academia são academia. Além do seu caráter formal, essas ocupadas por membros titulares, psicólogos sessões são abrilhantadas por um contexto notáveis residentes no Estado de São Paulo. científi co dos discursos pronunciados pelos O quadro de membros correspondentes tam- novos titulares, homenageando os patronos bém é constituído por eminentes profi ssio- e os acadêmicos falecidos, de cujas cadei- nais, mas residentes em outras regiões do país ras tomam posse. Acrescem-se as exposições ou no exterior, por serem assim designados. dos laureados sobre os temas respectivos dos É dirigida por uma diretoria eleita entre os trabalhos premiados. Quanto às realizações seus membros titulares para um mandato de científi cas, registram-se também conferências três anos, composta de presidente, vice-pre- e cursos intensivos de pós-graduação, sobre sidente, secretário-geral, primeiro e segundo questões históricas da ciência psicológica e secretários, primeiro e segundo tesoureiros. suas perspectivas futuras, novas teorias ou Desde sua fundação, em 1979, teve, respecti- atualização das conhecidas áreas da psicolo- vamente, os seguintes presidentes: Carlos Del gia, entre outros temas importantes. Nessa Nero, que ocupa a cadeira n. 7, cujo patrono mesma linha, encontram-se exposições do é Oscar Freire; Mathilde Neder (cadeira n. 14, acervo da academia, principalmente de suas patrono Anibal Silveira); Samuel Pfromm Net- publicações e de fotos raras e de incontestá- to (cadeira n. 5, patrono José Rodrigues Arru- vel valor histórico. Mais ainda, distinguem-se da); Oswaldo de Barros Santos (cadeira n. 15, nessas atividades os projetos que a academia patrono Roberto Mange); Nelson de Campos vem realizando para o resgate do legado de Pires (cadeira n. 40, patrono, Walter Barioni), vida e obra dos acadêmicos, mediante docu- e, atualmente, Arrigo Leonardo Angelini, que mental iconográfi co, gravações em áudio e ocupa a cadeira n. 4, cujo patrono é Antonio em DVDs. Destes, O legado da psicologia para Ferreira de Almeida Júnior. Existem quatro o desenvolvimento humano, sob os auspícios do comissões de trabalho, nomeadas pela direto- Ministério da Cultura, constando de DVDs ria entre os seus titulares, a saber: comissão de que contemplam a vida e a obra de acadêmi- contas, comissão de termos, comissão de pu- cos e que são distribuídos a cem bibliotecas de blicações e comissão de bibliografi a, e, atual- psicologia do país e aos Conselhos Federal e mente, duas comissões especiais: comissão de Regionais de Psicologia. Salienta-se também, cidadania e direitos humanos e comissão de entre as atividades da academia, com precisa eventos. Estas últimas foram criadas dada a regularidade, a publicação do Boletim Acade- importância destinada aos eventos e também mia Paulista de Psicologia, porta-voz de suas à defesa dos direitos humanos pelos acadê- realizações e, particularmente, de progressos micos, inclusive pelos comprometidos direta- científi cos alcançados pela ciência psicológica mente com essas ações. Em termos de rotina, no país. tem-se uma variedade de reuniões da direto- ria para deliberações sobre assuntos adminis- Referências trativos, indicações de membros correspon- dentes e de representantes de comissões de ACADEMIA PAULISTA DE PSICOLOGIA. Acervo trabalho, entre outros temas de sua competên- Técnico e Científi co. São Paulo: APP, 1979-2007. cia. Registram-se as assembleias ordinárias e ACADEMIA PAULISTA DE PSICOLOGIA. Dispo- extraordinárias, incluindo deliberações sobre nível em: