Monografia -O Bonde De Trilhos Atravessa a Cidade.Pdf
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Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Curso de Graduação em Antropologia MILLENA PESSANHA DO NASCIMENTO O bonde do Trilhos atravessa a cidade: a reinserção social nos espaços urbanos Niterói 2017 i Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Curso de Graduação em Antropologia MILLENA PESSANHA DO NASCIMENTO O bonde do Trilhos atravessa a cidade: a reinserção social nos espaços urbanos Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do título de Ba- charel em Antropologia. Orientador: Alessandra Siqueira Barreto Niterói 2017 ii N244 NASCIMENTO, MILLENA PESSANHA DO. O bonde do trilhos atravessa a cidade: a reinserção social nos espaços urbanos / Millena Pessanha do Nascimento. – 2017. 62 f. ; il. Orientadora: Alessandra Siqueira Barreto. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense. Departamento de Antropologia, 2017. Bibliografia: f. 61-62. 1. Centro de Convivência e Cultura Trilhos do Engenho (Rio de Janeiro, RJ). 2. Saúde mental. 3. Estigma. 4. Cidade. 5. Rede de Atenção Psicossocial (Brasil). I. Barreto, Alessandra Siqueira. II. Universidade Federal Fluminense. Departamento de Antropologia. III. Título. iii Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Curso de Graduação em Antropologia MILLENA PESSANHA DO NASCIMENTO O bonde do Trilhos atravessa a cidade: a reinserção social nos espaços urbanos BANCA EXAMINADORA ............................................................ Prof. ª Dr. ª Alessandra Siqueira Barreto Universidade Federal Fluminense ............................................................ Prof.ª Dr.ª Deborah Bronz Universidade Federal Fluminense ............................................................ Prof. Dr. Nilton Silva dos Santos Universidade Federal Fluminense Niterói 2017 iv AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente àqueles que me possibilitaram à realização desse trabalho, toda equipe do Trilhos e os aos amigos que fiz em mim estada lá como Gabi e Fabi que me deram muita força e atenção, me ajudando em tudo que precisava fora do horário de trabalho. À minha Tainá Caldeiras quem me apresentou o Centro de Convivência, À Edson, Patrício, Alexandre, Diego, Aluísio, Paulo Roberto, Elisama dentre tantos outros, que me acolheram com muito carinho se tornando pessoas muito queridas para mim. Aos meus pais, Beatriz grande guerreira que abdicou de sua carreira e criou a mim e meus três irmãos sozinha com todo amor e carinho que poderia e não poderia dar. A meu pai Wilson, que sempre me incentivou a seguir com os estudos me dando a liberdade de escolha e a possibilidade de estudar em uma Universidade Federal fora de minha cidade. Aos meus amados irmãos, Bruna meu eterno orgulho, fonte de inspiração para seguir com meus estudos, a Junior que apesar de toda sua braveza sempre me deu muito carinho e amor, cuidando de mim em diversos momentos, a Eduardo, palhaço da casa, meu neném grude da vida, obrigada por serem meus irmãos amo vocês demais. Ao meu companheiro Mário Henrique, que esteve presente em grande parte da minha graduação, aturando por anos minha grande falação sobre tudo que acontecia comigo, comemorando cada passo meu, me apoiando e me segurando em momentos de grande tensão. Obrigada por ser quem você é e por representa tudo que representa para mim, obrigada por me dar o prazer de ser madrasta do Hugo, que com toda sua inocência, brincadeira e carinho me foi um grande terapeuta me ajudando a seguir alegre nessa jornada árdua da graduação. Eu amo vocês. Aos meus familiares, minha avó Rose, meus tios, e tias, por todo o carinho e acolhimento. Aos meus amados primos em especial Ana Gabriela e Ana Carolina por serem muito mais do que família. Às minhas eternas companheiras de apartamento por serem minha família em todos esses anos, Julia e especial Flávia, minha companheira de quarto, grande parceira nos estudos, obrigada por me ensinar veterinária. v Às minhas queridas amigas presentes da UFF Ana das Fadas, Amanda, Day, Mari, Ana Rita, Mayte, Annelise, Camille, Renan, Marcela, Barbara, dentre tantos outros nomes de tamanha importância que carregarei para sempre com muito carinho ao se lembrar da minha graduação. Obrigada por estarem presentes nessa jornada, ela não seria a mesma sem vocês. À Louise e Diogo, por abrir a porta da casa de vocês para mim em diversos momentos, com muito carinho, doces, comidinhas, cuidado, atenção e amor. Sou eternamente grata a tudo que vocês fizeram e fazem por mim e principalmente por me proporcionarem ser madrinha do meu amado Arthur. Аоs meus amigos e pelas alegrias, tristezas е dores compartilhas. À minha orientadora Alessandra por acolher minhas ideias, me apresentar meu campo de estudo e me orientar nas minhas confusões. Às grandes professoras que foram fonte de inspiração me influenciando a seguir no curso de antropologia, não me deixando desistir, me mostrando outras alternativas como Alessandra Barreto, Renata Gonçalves e Deborah Bronz. E em especial Ana Lúcia Ferraz, que hoje apesar da distância, com suas aulas inspiradoras me apresentou a antropologia que resolvi segui, obrigada pelo apoio, incentivo de estudar o que gostaria, por me mostrar alternativas para não desistir da Antropologia. E Hélène Petry que com suas aulas nada convencionais me proporcionou e incentivou a partir da Somaterapia e Comunicação não violenta, a possibilidade de autocuidado, de grande valia para conseguir chegar até aqui com a saúde mental saudável. A todos as pessoas que estiveram presentes nessa jornada acrescentando um pouquinho de vocês na minha vida. Enfim, agradeço aos deuses, e ao universo por me darem o dom da vida. vi EPÍGRAFE “Não se curem além da conta viu? Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu não convivi com pessoas muito ajuiza- das. ” Nise da Silveira vii RESUMO Por meio de um estudo etnográfico, busca-se exaltar a relevância das ativida- des culturais, artísticas terapêuticas e a interlocução da loucura com a Cidade no âm- bito das relações sociais advindas de um processo de reinserção social de usuários da rede de saúde mental. Tal estudo se deu a partir do acompanhamento das ativida- des do Centro de Convivência e Cultura Trilhos do Engenho, localizado no atual Insti- tuto Municipal Nise da Silveira, zona norte do Rio de Janeiro. Agindo como um potente agenciador da clínica itinerante que se dá nos interstícios do tecido urbano atua no processo de desinstitucionalização e desestigmatização da loucura. Procuro demonstrar como as atividades artísticas terapêuticas, por sua vez, dispõem de uma competência que vê e propicia um potencial à loucura. Potencial esse que reflete diretamente na personificação de um eu estigmatizado em prol de uma ressocialização positiva. Palavras-chave: Centro de Convivência; Desinstitucionalização; Desestigmatização; usuários da RAPS; Cidade; viii LISTAS LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fluxograma Circuitos urbanos traçados pelo Centro de Convivência e Cultura Trilhos .45 Figura 2: Fotografia Primavera LouCarioca. ...................................................................................48 Figura 3: Fotografia Primavera LouCarioca. ...................................................................................49 Figura 4: Fotografia Primavera LouCarioca. ...................................................................................49 Figura 5: Fotografia Primavera LouCarioca. ...................................................................................50 Figura 6: Fotografia Palácio da Republica. .....................................................................................52 Figura 7: Fotografia Palácio da Republica. .....................................................................................52 Figura 8: Fotografia Palácio da Republica. .....................................................................................53 Figura 9: Fotografia Palácio da Republica. .....................................................................................53 Figura 10: Fotografia Feira de São Cristóvão. ................................................................................55 Figura 11: Fotografia Feira de São Cristóvão. ................................................................................55 Figura 12: Fotografia Feira de São Cristóvão .................................................................................56 Figura 13: Fotografia Feira de São Cristóvão. ................................................................................56 Figura 14: Fotografia Feira de São Cristóvão .................................................................................57 ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11 2 DO HOSPÍCIO A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DA LOUCURA ....................... 18 3 CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA TRILHOS DO ENGENHO .............. 31 4 CLÍNICA, CIDADE E SUBJETIVIDADE ............................................................. 39 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 59 6 FONTES ............................................................................................................. 61 6.1 Referências Bibliográficas ...........................................................................