Música Popular Brasileira Dos Anos 1940 E 1950 (*) the “B

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Música Popular Brasileira Dos Anos 1940 E 1950 (*) the “B UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Artes ADELCIO CAMILO MACHADO O “LADO B” DA LINHA EVOLUTIVA: NELSON GONÇALVES E A “MÁ” MÚSICA POPULAR BRASILEIRA DOS ANOS 1940 E 1950 (*) THE “B-SIDE” OF THE EVOLUTIONARY LINE: NELSON GONÇALVES AND THE “BAD” POPULAR MUSIC OF THE 1940s AND 1950s (*) (*) Conforme instrução do Art. 1º, I, 1 da Inf. CCPG nº 1/2015 CAMPINAS 2016 Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): FAPESP, 2012/05841-0 Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas Biblioteca do Instituto de Artes Silvia Regina Shiroma - CRB 8/8180 Machado, Adelcio Camilo, 1986- M18L MacO "lado B" da linha evolutiva : Nelson Gonçalves e a "má" música popular brasileira / Adelcio Camilo Machado. – Campinas, SP : [s.n.], 2016. MacOrientador: José Roberto Zan. MacTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. Mac1. Música popular - Brasil. 2. Música popular - Brasil - História e crítica. 3. Gonçalves, Nelson, 1919-1998. I. Zan, José Roberto,1948-. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em outro idioma: The "B-side" of the evolutionary line : Nelson Gonçalves and the "bad" popular music of the 1940s and 1950s Palavras-chave em inglês: Popular music - Brazil Popular music - Brazil - History and criticism Gonçalves, Nelson, 1919-1998 Área de concentração: Fundamentos Teóricos Titulação: Doutor em Música Banca examinadora: Heloísa de Araújo Duarte Valente Eduardo Vicente Antonio Rafael Carvalho dos Santos Jorge Luiz Schroeder Data de defesa: 26-02-2016 Programa de Pós-Graduação: Música Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) DEDICATÓRIA Ao meu irmão Adelton, cuja recuperação foi a maior conquista desses últimos anos. AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus, por guiar e acompanhar os meus passos. Em diversos momentos de minha vida pessoal e profissional, vejo Sua mão me orientando e auxiliando. Muito obrigado! Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo período que financiou a pesquisa que resultou neste trabalho. Ao Prof. Dr. José Roberto Zan, agradeço por todas as orientações na condução desse trabalho. A você se devem todas as qualidades dessa tese. Agradeço também por todas as conversas, orientações, aulas, pela condução das reuniões do grupo de pesquisa e por tudo o que ele fez por mim durante minha trajetória acadêmica. Espero um dia poder representar a meus alunos tudo o que você representa para mim. Agradeço ao Prof. Dr. Rafael dos Santos por também acompanhar minha trajetória dentro da UNICAMP. Particularmente em relação a este trabalho, agradeço por suas imensas contribuições nas duas bancas de monografia, na qualificação e pela brilhante arguição que preparou para a defesa, apontando diversas possibilidades de ampliação desta pesquisa. Apresento meus agradecimentos ao Prof. Dr. Jorge Schroeder por suas contribuições como banca da primeira monografia e por toda sua generosidade na defesa, momento de “tensa celebração”, como você mesmo definiu. Obrigado por todas as correções e também pelas palavras elogiosas que dirigiu ao trabalho! Ao Prof. Dr. Eduardo Vicente, agradeço por sua generosidade em todos os nossos contatos desde a minha qualificação do mestrado. Agradeço especialmente pela séria e contundente discussão que preparou para a minha defesa, trazendo reflexões muito instigantes! Agradeço à Profa. Dra. Heloísa Valente pela atenção que dedicou ao meu trabalho em várias ocasiões e por gentilmente contribuir com o mesmo na defesa, tendo até que enfrentar o trânsito de Campinas e uma “generosa” pancada de chuva. Ao Prof. Dr. José Adriano Fenerick, agradeço imensamente por ter participado da banca de qualificação. Muito do que aqui foi feito devem-se aos seus comentários sempre esclarecedores. Agradeço também por todo o apoio e estima que você tem demonstrado para comigo e para com meu trabalho. Agradeço ao Prof. Dr. Sérgio Freitas, que participou da banca de minha segunda monografia. Guardo com carinho todos os seus ensinamentos, com a mágoa de não os ter incorporado como gostaria, mas com a esperança de os assimilar futuramente. Agradeço ao Prof. Dr. Márcio Coelho, à Profa. Dra. Regina Machado e ao Prof. Uassyr de Siqueira que prontamente aceitaram a suplência da banca de defesa. Apresento meu imenso agradecimento a todos os amigos e familiares que estiveram presentes na defesa da tese! Muito obrigado aos amigos que fiz na UNICAMP, Adriana Barea, Alberto Ferreira, Almir Côrtes, Budi Garcia, Daniela Vieira, Guilherme Freire, João Neves e Sheyla Diniz. Foi um prazer – e também uma responsabilidade – compartilhar minhas ideias com vocês e contar com suas boas vibrações! Obrigado aos amigos Marlos Mateus, Cássia Batalha e José Euclésio, amigos de Itu e Indaiatuba, que se deslocaram até Campinas para dividir comigo as angústias e alegrias da defesa. Obrigado às amigas (tia) Karina Almeida, (gamarada) Lívia Pasqua e Priscila Akemi, as quais fazia tempo que eu não encontrava e que deram a alegria de sua presença! Agradeço à Thais Nunes, docente e minha colega da UFSCar, que se deslocou de São Carlos para participar da defesa! Obrigado ao ex-aluno e colega Felipe Galeno, que foi informado da defesa pela manhã e à tarde estava lá para assistir! Obrigado, Julia Palhares, que deu uma “paradinha” em Campinas, saindo de São Paulo e indo para Poços de Caldas, para participar da defesa e muito me alegrou! Agradeço ao Pedro Zan que também me honrou com sua presença! E agradeço aos meus familiares, minha mãe Ana Maria, meu irmão Adelton, minha cunhada Janaina e minha esposa Ana Elisa, que também tiveram a paciência de participar da defesa, trazendo-me mais alegria e tranquilidade! Estendo meus agradecimentos ao Prof. Dr. Claudiney Carrasco, ao Prof. Dr. Marcos Nobre e ao Prof. Dr. Sergio Miceli que ministraram disciplinas durante o doutorado e contribuíram muito para minha formação acadêmica. Obrigado a todos os colegas do grupo de pesquisa Música Popular: história, produção e linguagem, por todas as discussões, trocas de conhecimentos e pela amizade de cada um de vocês. Em especial, agradeço àqueles com que tive mais contato: Almir Cortes, Bia Cirino, Daniela Vieira, Guilherme Freire, Ismael Oliveira, João Neves, Junior Patreze, Laura Cascaes, Leandro Barsalini, Mateus Mapa, Rafael Tomazoni, Saulo Alves, Sheyla Diniz, Sheila Zagury e Thaís Nicodemo. Agradeço em particular aos colegas Gabriel Sampaio e Rodrigo Vicente, que partilharam muitas informações comigo devido à proximidade de nossos objetos de pesquisa. Agradeço também aos coordenadores e membros dos grupos História e Música e Grupo de Estudos Culturais, da UNESP de Franca, com quem pude realizar trocas muito enriquecedoras e que em muito contribuíram para a realização deste trabalho. Estendo meus agradecimentos aos meus ex-colegas de trabalhos da Universidade Federal de Uberlândia. Muito obrigado por todo acolhimento que vocês me deram e por terem me ensinado tantas coisas no dia a dia da universidade. Agradeço aos meus atuais colegas da Universidade Federal de São Carlos, em especial aos professores do curso de Licenciatura em Música: Alessandro Gonçalves, Carol Joly, Daniel Gohn, Daniela Dotto, Eduardo Néspoli, Eduardo Conegundes, Fernando Galízia, Fred Cavalcante, Glauber Santiago, Junior Leme, Ilza Joly, Isamara Carvalho, Jane Borges, Natália Severino, Renata Severo, Suzana Miranda e Thais Nunes. Tenho aprendido muito com vocês a cada dia. Meus agradecimentos a todos os alunos que passaram por mim, especial aos estudantes da UFU e da UFSCar. Espero, com o doutorado, poder realizar novos projetos junto a eles. Agradeço a todos os funcionários do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes, que sempre acolheram com atenção as minhas demandas. Meus agradecimentos ao amigo e médico Dr. Júlio, que não deixou que eu negligenciasse meu corpo e minha mente durante esse período de estudos. Muito obrigado a todos os meus familiares, que souberam compreender meu maior distanciamento nesse período de elaboração da tese. Em especial, ofereço meus mais sinceros agradecimentos à minha mãe, Ana Maria, por tudo o que ela fez e faz por mim. Tenho muita sorte em ser seu filho! Se consegui chegar a algum lugar, foi só porque você e papai (quanta saudade...) investiram e acreditaram em mim! Muito obrigado! Ao meu irmão Adelton, agradeço por todo o carinho e amizade que ele teve e tem por mim! Obrigado por todo apoio que você me dá! Sem eles, não teria tido condições de fazer muitas coisas! Obrigado mesmo! Por fim (achou que eu ia esquecer?), agradeço a minha esposa, Ana Elisa, por ter aceitado viver ao meu lado, por compreender todas as tensões desse período de transformações e especialmente pela paciência nessa reta final de elaboração da tese. Obrigado por ser a minha companheira e parceira em todos os momentos! RESUMO Uma parcela significativa das narrativas sobre a música popular brasileira se orienta pela suposta existência de uma linha evolutiva nesse repertório, que teria se iniciado na geração dos anos 1930 e atingiria um ponto de maturidade na MPB da década de 1960. Nessa construção histórica, grande parte da música popular produzida durante as décadas de 1940 e 1950 acaba sendo excluída. Contudo, trata-se de um período no qual a música popular foi atravessada por diversos embates simbólicos, os quais dão indícios de uma segmentação de gostos e da formação de uma hierarquia de legitimidades nesse cenário. Diante disso, a presente pesquisa buscou estudar esse repertório, procurando evidenciar de que maneira se construíam, naquele contexto, as distinções entre a “boa” e a “má” música popular brasileira. Para orientar essas discussões, tomou-se como eixo central o repertório interpretado pelo cantor Nelson Gonçalves, que foram transcritas, analisadas e cotejadas com outras canções do período. Tais análises, articuladas a um levantamento da crítica musical dos anos 1940 e 1950, puderam revelar algumas das tensões simbólicas que marcaram a produção musical do período. Palavras-chave: música popular brasileira; samba-canção; gosto musical. ABSTRACT The supposed existence of an evolutionary line guides a significant portion of narratives on Brazilian popular music.
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