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2015 Áustriarodriguesbrito.Pdf UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB INSTITUTO DE LETRAS – IL DEPTO. DE LINGUÍSTICA, PORTUGUÊS E LÍNGUAS CLÁSSICAS – LIP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA – PPGL PERDAS, ATITUDES E SIGNIFICADOS DE VITALIZAÇÃO ENTRE OS KYIKATÊJÊ Brasília 2015 ÁUSTRIA RODRIGUES BRITO Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Linguística do Programa de Pós-Graduação em Linguística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Linguística. Orientadora: Profa. Dra. Ana Suelly Arruda Câmara Cabral. Co-orientador: Prof. Dr. Sanderson Castro Soares de Oliveira Brasília 2015 ÁUSTRIA RODRIGUES BRITO Esta tese foi julgada adequada à obtenção do título de Doutor em Linguística e aprovada em sua forma final pelo Curso de Doutorado em Linguística, do Programa de Pós-Graduação em Linguística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Brasília, 24 de agosto de 2015 ______________________________________________________ Profa. Dra. e orientadora Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (UnB) (Presidente) Universidade de Brasília ______________________________________________________ Prof. Dr. Sanderson Castro Soares de Oliveira (UEA) (Membro externo) Universidade Estadual do Amazonas ______________________________________________________ Profa. Dra. Maria Risoleta Julião (UFPA) (Membro externo) Universidade Federal do Pará ______________________________________________________ Profa. Dra. Socorro Pimentel da Silva (UFG) (Membro externo) Universidade Federal de Goiás. Profa. Dra. Enilde Leite de Jesus Faulstich (UnB) (Membro interno) Universidade de Brasília (UnB) ______________________________________________________ Profa. Dra. Rozana Reigota Naves, UnB (membro interno) (Suplente) Universidade de Brasília (UnB) DEDICATÓRIAS Aos meus amados filhos Nilinha e Manduquinha pela felicidade que me proporcionam a cada dia, pelo companheirismo singular, compreensão pelas decisões que tivemos que tomar em nossas vidas e por alguns momentos difíceis de crise familiar, mas que graças a Deus estamos seguindo nossas vidas. Obrigada filhos amados pela força e carinho e me desculpem por alguns acontecimentos tristes que presenciaram (tentem esquecer!); sou muito grata pelo que vocês me ensinam e me perdoem pelos momentos que suportaram as minhas ausências. À minha mãe Erondina que há anos me acompanha nesta caminhada sedenta pelo conhecimento. És minha mestra e meu porto seguro, grata por me dá força para continuar lutando por meus sonhos e objetivos. Perdão por minhas ―rabujices‖. Ao meu pai Expedito Bertozo Brito (In memorian) que até hoje me faz muita falta. Ao meu professor Aryon Dall’Igna Rodrigues (In memorian) que nos cativava com sua gentileza e humildade. Com ele tive o privilégio de estudar sobre a Linguística Histórica das línguas indígenas e conhecer sua trajetória de Línguísta e pesquisador das línguas indígenas. AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, meu grande mestre e companheiro que permitiu que mais este sonho se realizasse; Às lideranças e a todos os moradores da Krĩ (aldeia) Kyikatêjê Amtatí, nomeadamente: o Cacique Kykyiré que em 2009 juntamente com outros líderes da comunidade permitiu que essa pesquisa fosse iniciada; Ao atual Cacique da comunidade Kyikatêjê Zeca Gavião que em 2011 permitiu que eu desse continuidade a pesquisa iniciada; Ao diretor administrativo da Escola Estadual Indígena de Ensino fundamental e médio Tataktí Kyikatêjê: Rikpàrti Kôkaprôti (Líguido) À diretora pedagógica: Conserlene Iguarací Piguara Sompré (Concita Sompré) À coordenadora pedagógica: Conserlei Aracipiguara Sompré À diretora administrativa da Associação Indígena Gavião Kyikatêjê: Concita Sompré Aos professores indígenas da Língua Kyikatêjê: Rikpàrti Kôkaprôti, Alacid, Jõprara Kwykre Tahoti, Prekrôre Kutampre Jokahinti (Tóco), Prekrôti Amjererê Jokahinti que se dispuseram e possibilitaram o meu acesso as suas lembranças, histórias de vida, opiniões, suas alegrias, tristezas e superações. E aos professores indígenas que tive contato em 2013 por ocasião da aplicação dos questionários: Claudio Xankrare Poprereajanare, Conserlei Aracipiguara Sompré Às professoras e professores Kupẽ (não-indígena) da Escola Tataktí Kyikatêjê, particularmente: Joelma, Isaac, Maurício (professores que estavam na comunidade em 2009, que marca nosso primeiro com a comunidade e que ficaram até 2012); Simone Lima, Clebson Peixoto, Adelayde Nascimento, Julio Alves de Oliveira, Letícia Cunha, Elaine Leite e Maria José Barbosa. À professora e secretária da Escola Tataktí Kyikatêjê: Arlete Peixoto que sempre se mostrou prestativa na ocasião que a procurei pessoalmente ou por email. Minha estima pela amizade que construímos e minha eterna gratidão; Ao Ropré que nas entrevistas com os ―velhos‖ sempre estava disposto a me ajudar nas traduções. Minha admiração estima e gratidão; À família Kôkaprôti, especialmente à Maria Gorethe que me recebeu em seu lar com muito carinho e pela nossa amizade. Aos chefes de famílias indígenas entrevistados: Pepkrakte Jakukreikspiti Ronore Konxarti ( Zeca Gavião ); Rikpàrti Kôkaprôti (Líguido); Ronore Ronjonkraktare Kanprere (Mamãe Grande); Roberto Cacau Mulato (Xukré) ; Jans Watãna Dias Karajá; Apreiré Joxatkraré Kwynkaprekré; Pahojimonkré Gavião; Amjikmti J. Kwynkapretiré; Kroakiniré Anikenti; Timóteo Mulato Gavião; Conserlene Iguaraci Piguara Sompré; Pahamré Gavião; Kwypamtaré Ronoré; Jôpeire Joxatkraré Kwynkaprekrê; Krekrare Ahkitkwyi Junuré (Pretinha); Renato Xerente; Claudio Xankraré Poprereajanare ; Jose Aianaré Kaktiti Popramre; Amjikrorê (Micrô; Tohar Kwynk Aprekré (Aparati); Januré Anjipeiti Jonkahyti; Pempti Kokaproti Jonkahynti; Prykaparé Horakraktaré (Karina); Kukakryre Horakraktare (Kroakô); Weilla Hawikyderi Sompré (Haw); Jose Urubatan Sompré; Jõprykatire Jokahyti Kôkaprôti ; Paulo Aritana Sompré (Arú); Pinduca; José Carlos Sompré. Aos chefes de famílias não- indígenas: Simone Martins Araújo; Jeferson Felipe de Araújo; Laíze Bezerra e Francélio de Souza Cavalcante. À profa M. Sc Rosani Fernandes , que em 2009 possibilitou-me conhcer o seu trabalho como coordenadora pedagógica da Escola Tatakti Kyikatêjê e pelo aprendizado e pelas reflexões que fizemos a cerca dos temas indígenas. À minha querida Professora e Orientadora Dra. Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, de quem tenho recebido, além de uma orientação segura, o carinho, a compreensão e, sobretudo a amizade. E por ter me dado a oportunidade de sair da minha zona de conforto e conhecer a Linguística Descritiva de uma língua indígena, mas que pelas minhas próprias limitações nesta área, consegui obter um conhecimento embrionário; tive ainda o privilégio de conhecer o seu trabalho de luta, dedicação, profissionalismo e amor incondicional pelos povos indígenas do Brasil, sobretudo na formação de pesquisadores indígenas nas suas próprias línguas. Também conheci o universo interdisciplinar de assuntos diversos fundamentados nos estudos indígenas como: aspectos linguísticos, culturais, étnicos, contato, planejamento linguístico, fortalecimento linguístico das línguas em estágio de obsolescência, assuntos desafiantes e que contribuíram significativamente para meu aprendizado e que foram decisivos na construção desta tese de doutorado. Meus sinceros agradecimentos ―minha eterna professorinha‖ e grande amiga. Ao meu Co-orientador Professor Dr. Sanderson Soares Castro de Oliveira pelas correções orientadas e reflexões linguísticas que foram fundamentalmente importantes para que eu repensasse novos direcionamentos e estratégias de análise qualiquantitativa dessa tese. Meus sinceros agradecimentos e serei ainda eternarmente grata pelas palavras de incentivo e apoio emocional que me fizeram acreditar que eu poderia elaborar um trabalho desta natureza, tão diferente de tudo que eu já tinha feito em toda a minha vida acadêmica. Aos professores Dr. Sanderson Soares Castro de Oliveira, Dra. Maria Risoleta Julião e Dra. Rosineide Magalhães de Sousa pela leitura cuidadosa deste trabalho e sugestões valiosas apresentadas por ocasião do exame de qualificação. Ao Programa de Pós-graduação em Línguística (PPGL-LIP/UNB) e ao Laboratório de Línguas e Litraturas Indígenas (LALLI); À Coordenadora do PPGL, Prof Dra. Viviane Rezende pela compreensão por ocasião de meus pedidos de prorrogação de qualificação e defesa desta presente tese; Às secretárias acadêmicas do PPGL-LIP/UNB: Renata e Ângela pela gentileza e auxílio nos momentos de dúvidas e pelas solicitações atendidas. A todos os pesquisadores do Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas (LALLI), em especial aos amigos e amigas: Fábio Couto, Ana Maria Aguilar, Suseile Andrade de Souza, Lucivaldo Costa, Chandra Viégas, Lidiane Camargos, Ariel Pheula, Andérbio Márcio Martins, Joaquim Kaxinauá, Paltu Kamaiurá, Wary Kamaiurá, Tisciane Alencar, Jorge Lopes, Kaman Nahukua, Rodrigo Cotrim pelos debates linguísticos e por tudo que vivemos nesse percurso. À CAPES e à UFPA pela Bolsa de doutoramento recebida por um ano e meio. Ao Instituto de Línguas, Literaturas e Artes (ILLA/UNIFESSPA) pela compreensão por ocasião de minha solicitação de prorrogação de afastamento. À Banca de doutoramento: Dr. Sanderson Soares Castro de Oliveira (UEA), Dra. Maria Risoleta Julião (UFPA), Socorro Pimentel da Silva (UFG) e Dra. Enilde Leite de Jesus Faulstich (UnB) pela leitura cuidadosa, aprendizado, contribuições positivas e relevantes apresentadas por ocasião da defesa desta tese. Aos professores Dr.Gilson Penalva e M. Sc Margarida pela amizade e os momentos de reflexão. Aos meus amigos Prof Dr. Roberto Vilhena do Espírito Santo e prof
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