Universidade Federal De Minas Gerais Programa De Pós-Graduação Em Antropologia

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Universidade Federal De Minas Gerais Programa De Pós-Graduação Em Antropologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA RIBAMAR RIBEIRO JUNIOR “Nós estamos igual kapràn” UM ESTUDO DA TERRA INDÍGENA MÃE MARIA NO CONTEXTO DOS NEOALDEAMENTOS BELO HORIZONTE 2020 Ribamar Ribeiro Junior “Nós estamos igual kapràn” UM ESTUDO DA TERRA INDÍGENA MÃE MARIA NO CONTEXTO DOS NEOALDEAMENTOS Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Antropologia; área de concentração em Antropologia Social. Orientador: Prof. Dr. Ruben Caixeta de Queiroz. Belo Horizonte - MG 2020 Ata de defesa AGRADECIMENTOS Aos meus pais José Ribamar Virgínio Ribeiro e Genesia Lima Virgínio (in memória): pelo esforço e dedicação, por sonhos e pela realização. Dedico-lhes com carinho e agradecimento por ter se deslocados de onde não havia muita perspectiva de estudo para nos orientar e acreditar na possibilidade de dias melhores. Esta tese não seria realizada sem a cooperação e a sinergia de várias pessoas em diferentes momentos. Quero agradecer a cada uma delas, nominalmente e de forma geral. Aos Parkatêjê, Kyikatêjê e Akrãtikatêjê pelo caminho etnográfico proporcionado nestes últimos dez anos. Ao professor Cristiano Bento (UNIFESSPA) meu colega de mestrado que me deu pista, o sinal, e assim fui estimulado a fazer na UFMG. Aos membros do Grupo de Pesquisa Territórios Indígenas e Etnoenvolvimento (GPTIE), em especial aos professores e pesquisadores Ronnielle Lopes de Azevedo, Rayane Gomes da Silva, Maria Cristina Alencar, William Bruno Silva Araújo, Laécio Rocha de Sena, Tatiane de Cassia Costa Malheiro, Milton Pereira Lima, Josélio Ramos, Marlene Borges, Richelly de Nazaré, Leni Feitosa, José Rodrigues, Quelvia Tavares, Tayana Cortez, Mara Pereira, e Marcos Landin, todos eles com envolvimento em pesquisa junto aos “Gavião” e outros povos indígenas da região. Aos amigos e amigas que me receberam em Belo Horizonte: a professora Carla Dias, Karla Biver, Regina, Lilia, Hudson, Paulo e tantos outros que com muito afeto me acolheu, assim como meus irmãos (Eldimar, Elziane e Joel) em Goiania (GO) em tantas passagens por ali. Ressalto a importância da companhia de meu irmão Edmael no cuidado um com outro em dois momentos diferentes, foi muito importate na minha estadia na capital mineira. Agradeço à antropóloga Iara Ferraz por ter cedido parte de seu acervo pessoal para digitalização antes de ser doado para Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), atividade realizada com o apoio de Juliano Almeida da Silva (FUNAI), pelo qual sou muito grato. Aos professores das escolas indígenas da Terra Indígena Mãe Maria (TIMM): Jael Sanches, Aikem, Deuzimar Tarracana Karajá, Amxyti Toprãmre, Cicero Terezo, Elisangela Soares Sampaio, Loide de Souza e Silva, Takwyiti Homprynti, Kupepramre, Tuxati, Elenita; Diomar, pelas contribuições com informações e articulações junto aos indígenas. Aos colegas do PPGAn: Fernandinha, Harold Maurice, Juliana Campo, Juliana Brandão, Igor, Tereza (Tetê) João, Dani Vieira. Às lideranças indígenas: Tônkyre (Katia); Kuwexere; Rõpré; Nenzinho; Katêjuprê Burjack; Awpiê Burjack; Concita Sompré; Mpotomanti; Zeca Gavião; Kyikyré; Ricardo Totoré; Bebká. Aos indígenas que de alguma forma contribuíram nesta caminhada: Kryty Gavião; Pempkóti; Tutuka; Aikapatati (Alacid); Jorunti. Aos colegas que em alguns momentos cruzamos no campo: Paula Fernandes, Madson (Kokiniré); Ao Ruben Caixeta de Queiroz, orientador que embarcou comigo nesta missão, de orientar, estimular leituras, olhar os indígenas no campo antropológico e me fazer repensar situações postas inicialmente apenas com o olhar sociológico. Um agradecimento especial a quem também se dedicou nestes últimos anos junto comigo a trocar ideias, tirar dúvidas e refletir sobre os “Gavião”: Rayane Gomes da Silva, antropóloga e minha companheira. Aos meus irmãos: Ismael Lima Ribeiro pela inspiração de um mundo melhor; Israel Lima Ribeiro pelo exemplo de persistência. Esta pesquisa contou com apoio do IFPA através da licença para estudos de pós-graduação, a quem, sobretudo, sou grato. A Jê (Deus) Aos “Gavião” A Sophia Havanna A Rayane Gomes da Silva Ao GPTIE Notas sobre a grafia A família Jê é um dos doze componentes do tronco Macro-Jê, que é dividida em quatro subgrupos, sendo que um deles são os Jê do Norte que constituem cinco línguas nesta classificação feita por Airon Rodrigues (1999). A primeira língua é a Timbira e seus dialetos que constituem a fala dos Ramkokamekra; Apãniekra; Pukobyê, Krikati, Krahô, Krenyê, Parkatêjê, Akrãtikatêjê e Kỳikatêjê. CORRESPONDÊNCIA DE GRAFIA E DE FONÉTICA Alfabeto “Gavião” A E H I J K M N O R T U W X Y Na língua Jê Timbira as consoantes Os diacríticos usados são são pronunciadas como em ^ (acento circunflexo): e e o Português com exceção de: `(acento grave) : y e a ~ (til): a, e , i, o , u, y (como vogais h Aspirada faringal nasais) x Como se fosse a “TCH” / oclusiva Sistema Fonológico palatal j A pronúncia varia entre “I” e “J”/ O Sistema consonantal não apresenta semivogal palatal oposição de sonoridade. w Como se fosse “U” / semivogal velar As vogais também se pronunciam como em português y Como “U”, com os lábios distendidos como em “I”/ posterior não arredondada alta. ỳ Como “O”, com os lábios distendidos como em “É” / posterior não arredondada média fechada. à Como “Ó”, com os lábios distendidos com em “É”/ posterior não arredonda média aberta. Fonte: Ferraz (1983; 2008) e Araújo (1989; 2016) - Adaptado por Ribamar Ribeiro Junior RESUMO Este trabalho versa sobre o processo de neoaldemento do povo “Gavião” na Terra Indígena Mãe Maria, no município de Bom Jesus do Tocantins, PA. O objetivo mais geral é compreender os processos de formação de novas aldeias a partir das cisões/fusões anteriores ao deslocamento para a Terra Indígena Mãe Maria (TIMM) e a dissolução contemporânea da “comunidade Parkatêjê”. Para tanto, apresento dados etnográficos que trazem elementos para entender a atual situação de reorganização do povo “Gavião”. Mais especificamente, a partir da categoria "neoaldeamento", procuro compreender: i) a situação anterior ao deslocamento compulsório deste povo para a TIMM, em perspectiva comparada com outros povos Jê-Timbira, que se diferenciaram através do pêndulo fissão/cisão; ii) o movimento de aldeamento como forma de diferenciação ocorrido entre 2001 e 2009; iii) as cisões que vêm ocorrendo na TIMM desde 2012, diferenciando-as de outros tipos de fragmentação que marcaram a trajetória dos “Gavião” antes desta data. Palavras chave: Neoaldeamento. Cisão. Povo “Gavião”. ABSTRACT This work deals with the neo-village process of the “Gavião” people in the Mãe Maria Indigenous Land, in the municipality of Bom Jesus do Tocantins, PA. The more general objective is to understand the processes of formation of new villages from the splits/mergers before the displacement to the Indigenous Territory Mãe Maria (ITMM) and the contemporary dissolution of the “Parkatêjê community”. Therefore, I present ethnographic data that bring elements to understand the current situation of reorganization of the “Gavião” people. More specifically, from the "neo-village" category, I try to understand: i) the previous situation of the compulsory displacement of this people to ITMM, in a perspective compared to other Jê-Timbira people, who differentiated themselves through the fission/split pendulum; ii) the new-village movement as a form of differentiation that occurred between 2001 and 2009; iii) the divisions that have been taking place at ITMM since 2012, differentiating them from other types of fragmentation that marked the trajectory of the “Gavião” before this date. Keywords: Neo-village. Split. “Gavião” people. LISTAS GRÁFICO Gráfico 1: Evolução da população na Terra Indígena Mãe Maria (1996-2014) ................. 30 Grafico 2: As Aldeias e Seus Fluxos .................................................................................75 MAPAS Mapa 1: Localização da Terra Indígena Mae Maria ............................................................ 17 Mapa 2: Vale do Tocantins-Araguaia ................................................................................... 33 Mapa 3: Território de ocupação tradicional dos “Gavião” ................................................ 48 Mapa 4: O Etnoterritório “Gavião” ....................................................................................... 62 Mapa 5: Terra Indígena Mãmkatêjê – anexa a TIMM..........................................................117 Mapa 6: Empreendimentos na TIMM .................................................................................. 125 Mapa 7: Terras Indígenas no Estado do Tocantins – Localização dos Krahô-Kanela 192 Mapa 8: Aldeias na Terra Indígenas Mãe Maria (2020) .................................................... 201 FIGURAS Figura 1: Decreto que concede terras aos “Gavião”. ........................................................ 50 Figura 2: Processo Judicial a favor dos “Gavião” ............................................................. 51 Figuras 3 e 4: O Olhar dominicano sobre os “Gavião” ..................................................... 55 Figura 5: Genograma Akrãtikatêjê - Tônkyre ...................................................................... 90 Figura 6: Aldeia Ladeira Vermelha ..................................................................................... 100 Figura 7: Genograma Família Kuwêxêre ..........................................................................
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