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Claudio Bartolomeu Lopes.Pdf PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC – SP Claudio Bartolomeu Lopes TRABALHO FEMININO EM CONTEXTO ANGOLANO: Um possível caminho na construção de autonomia. MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL SÃO PAULO 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC – SP Claudio Bartolomeu Lopes TRABALHO FEMININO EM CONTEXTO ANGOLANO: Um possível caminho na construção de autonomia. Dissertação de Mestrado apresentada à banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de MESTRE em Serviço Social, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação da Professora Doutora Maria Lúcia Martinelli. SÃO PAULO 2010 Banca Examinadora: Mulher é trabalho. 1 Mãe e filha Foto 1 - Claudio Lopes – Agosto/2009. 1 Depoimento de Maria Sofia Mendes em Agosto/2009 – Devidamente autorizado pela autora À todas as mulheres angolanas, em especial as da Província do Bié e do município de Kuito, pois com a convivência cotidiana apreendi de suas histórias um novo olhar de seu amplo universo feminino, que é marcado por lutas, vontade de singrar na vida e conquistar o respeito da sociedade com dignidade. Com elas aprendi que “VALE A PENA SER MULHER E LUTAR POR SUA AUTONOMIA”. AGRADECIMENTOS Ao Ser Supremo, que transcende ao entendimento do mais qualificado intelectual, que a cada dia me proporciona um novo sopro de vida. À Professora Doutora Maria Lúcia Martinelli, mulher, orientadora, professora e mão amiga nos momentos difíceis, que tanto me motivou e incentivou, com suas palavras e todo o seu conhecimento, para a realização desta pesquisa. Aos Professores do Departamento de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, que no decorrer desta caminhada me proporcionaram conhecimentos para fundamentar a minha pesquisa. À Professora Carmelita Yazbek, o meu agradecimento especial, por ter me acolhido com todo o seu carinho ao chegar na PUC, e me mostrar os primeiros caminhos a seguir, e a sua importante contribuição em minha Banca de Qualificação. À Kátia e a Vânia do Departamento de Serviço Social, que não mediram esforços para oferecer todo apoio administrativo necessário. Às agências de pesquisa CAPES E CNPQ, sem cujo apoio não teria sido possível concluir com esta pesquisa. Às minhas amigas angolanas, Francisca Santos, Marcelina Amaro, Inge Van Cawenberg, e ao amigo José Maria, pois o vosso apoio em Angola foi fundamental para que eu pudesse concretizar esta pesquisa no terreno. Às mulheres sujeitos desta pesquisa que muito me ensinaram e me fizeram ver a situação das mulheres em geral, em especial as africanas com um novo olhar, um olhar crítico e de comprometimento com a causa feminina. À minha mãe (in memorian), e as minhas irmãs, que mesmo inconscientemente foram a minha primeira fonte de inspiração para me dedicar aos estudos sobre as mulheres. À Marilene, Luciana, Carol, Mariana e Fernandinho, que cada qual, a seu modo próprio me ajudaram nesta pesquisa. À todas as amigas e amigos aqui não nominados, que no decorrer deste caminho me prestaram apoio e incentivo, cada qual a seu modo, para que eu pudesse chegar a este importante momento de minha vida. RESUMO Título: TRABALHO FEMININO EM CONTEXTO ANGOLANO: Um possível caminho na construção de autonomia. Autor: Claudio Bartolomeu Lopes A presente dissertação busca mostrar como as mulheres de Angola, em especial as da Província do Bié se apropriam do seu trabalho como uma forma de construir caminhos que possam fortalecer a sua luta pela busca de autonomia. A pesquisa foi realizada na sede municipal de Kuito e contou com a participação de onze mulheres trabalhadoras, sujeitos desta pesquisa que através de suas próprias experiências contribuíram para o entendimento deste complexo mundo das relações de gênero, em um contexto angolano, fortemente marcado pelas influências patriarcais e da cultura africana. Adotou-se a metodologia de história oral, a partir da qual, através de interativos diálogos com as mulheres, foi possível entender como elas vêem e reagem as situações de opressão, exploração e discriminação da qual são frequentemente vitimas, e que caminhos buscam para ultrapassar esta problemática. Esta dissertação apresenta, na própria fala das mulheres as alternativas por elas concebidas como possibilidades de construir autonomia, como acesso à educação ao trabalho e a participação política. PALAVRAS CHAVE : Relações de gênero, opressão/exploração, trabalho, autonomia. SUMMARY Title: FEMALE WORK IN ANGOLAN CONTEXT: A possible way to build autonomy Author: Claudio Bartolomeu Lopes The present dissertation tries to show how the Angolan women, especially from the Bié Province, taken possession of their work as a form of to build possible ways that could strengthen their fight to get autonomy. The research was carried out at the Kuito town and counted with eleven workers women participation, subject of this research that through their own experiences contributed for the understanding of the complex world of the gender relationship, in an African context, strongly marked for patriarchal influences and African culture. Was adopted the oral history methodology, where through interactive dialogues with the women could understand how they see and react at the oppression, exploration and discrimination situations that them are frequently victims, and how the pathway they take to go beyond of this problematic. This dissertation shows, on own women speaking the alternatives that they conceive to be the possibilities to build autonomy, as education and work access and political participation. KEY WORDS : Gender relations, oppression/exploration, work, autonomy. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AU – African Union DAPESS – Direção Provincial da Administração Publica, Emprego e Segurança Social FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola IDH – Indice de Desenvolvimento Humano LIMA – Liga da mulher Angolana MINARS – Ministério da Assistencia e Reinserção Social MPLA – Movimento Popular pela Libertação de Angola NEPAD – Nova Estratégia para o Desenvolvimento de África SADC – Comissão para o Desenvolvimento da África Austral OIT – Organização Internacional do Trabalho OMA – Organização da Mulher Angolana ONG –Organização Não Governamental ONU – Organização das Nações Unidas OXFAM-GB – Oxford Family – Great Britain PIB – Produto Interno Bruto PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento UA – União Africana UNITA – União Total para a Libertação de Angola UNO – United Nations Organization LISTA DE FIGURAS, FOTOS, GRÁFICOS E TABELAS Figura 1 – Mapa do continente africano........................................................... 72 Figura 2 – Mapa de Angola, com destaque a Província de Bié....................... 77 Foto 1 – Mãe e Filha ........................................................................................ 3 Foto 2 – Onjango em uma comunidade........................................................... 12 Foto 3 – Seminários de direitos humanos em Kuito......................................... 38 Foto 4 – Seminários de direitos humanos em Kuito......................................... 39 Foto 5 – Disposição do novo mercado informal no Kuito................................. 43 Foto 6 – Mulheres a vender em frente ao novo mercado do Kuito.................. 43 Foto 7 – Mãe zungueira e sua filha.................................................................. 60 Foto 8 – Família recém chegada em campos de deslocados em Kamacupa.. 80 Foto 9 – Cemitério dos Mártires no Kuito......................................................... 82 Foto 10 – Estrutura do Governo na cidade do Kuito – 2001............................ 91 Foto 11 – Estrutura do Governo na cidade do Kuito – 2009............................ 91 Foto 12 – Igreja Católica – 2001...................................................................... 92 Foto 13 – Igreja Católica – 2009...................................................................... 92 Foto 14 – Edifícios habitacionais – 2001.......................................................... 93 Foto 15 – Edifícios habitacionais – 2009.......................................................... 93 Foto 16 – Escola Técnica de Saúde – 2001..................................................... 94 Foto 17 – Escola Técnica de Saúde – 2009.................................................... 95 Foto 18 – Aspecto do novo mercado informal no Kuito.................................... 95 Foto 19 – Largo central do Município do Kuito................................................. 96 Gráfico 1 – Grupo de Vigilância dos Direitos Humanos................................... 37 Gráfico 2 – Habitantes da Província do Bié...................................................... 84 Gráfico 3 – Distribuição da população masculina e feminina – 10/39 anos..... 86 Gráfico 4 – Distribuição da população masculina e feminina – 40/70 anos..... 86 Gráfico 5 – Distribuição demográfica por sexo (a partir de 10 anos)............... 127 Gráfico 6 – Distribuição demográfica por sexo (a partir de 15 anos)............... 127 Gráfico 7 – Distribuição demográfica por sexo (a partir de 20 anos)............... 128 Gráfico 8 – Distribuição de trabalhadores por setores..................................... 132 Gráfico 9 – Trabalhadores no mercado formal em função do total da 134 população...................................................................................... Gráfico 10 – Distribuição dos cargos políticos, direção e chefias por sexo...... 152 Quadro 1 – Objetivos e hipótese da pesquisa.................................................
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