Eldorado Sertanejo Garimpos E Garimpeiros Nas Serras De Jacobina (1930-1940)
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ZENEIDE RIOS DE JESUS ELDORADO SERTANEJO GARIMPOS E GARIMPEIROS NAS SERRAS DE JACOBINA (1930-1940). UFBA – 2005 ZENEIDE RIOS DE JESUS ELDORADO SERTANEJO GARIMPOS E GARIMPEIROS NAS SERRAS DE JACOBINA (1930-1940). Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação do Profº Dr. Antonio Guerreiro M. de Freitas, para a obtenção do grau de Mestre em História Social. Salvador – Ba 2005 Aos meus pais, Ariston Ribeiro de Jesus e Águida Rios de Jesus. SUMÁRIO AGRADECIMENTOS..........................................................................................................5 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................9 CAPÍTULO I “VOU PARA O OURO”.....................................................................................................30 Seguindo a trilha do ouro e rumando para o progresso.........................................................36 As serras, a cidade e os garimpos..........................................................................................43 “Jogatinas”, prostituição e “bebedeiras”: os “males da civilização” que atrasavam o progresso...............................................................................................................................51 CAPÍTULO II “QUEBRANDO A ORDEM”.............................................................................................72 “Joaquim Azougue: um caboclo azougado, nortista, moderno e disposto”..........................76 Garimpeiros brigões: “indivíduos de má procedência que não passaram pela bateia do alfabeto, da educação, da civilização”..................................................................................88 CAPÍTULO III “A VIDA POR UM FIO”.................................................................................................113 A vida em perigo: das estradas dos garimpos aos incêndios nas barracas..........................117 Entre médicos e curandeiros: as doenças no garimpo.........................................................124 Explosões e desabamentos: os temores mais diretos que afligiam aos garimpeiros...........139 CAPÍTULO IV “DISPUTANDO O OURO”.............................................................................................147 Tensões e conflitos na disputa pelo ouro nas serras de Jacobina........................................148 Garimpeiros, compradores de ouro, políticos e Companhia das Minas de Jacobina na disputa pelo ouro.................................................................................................................167 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................192 FONTES E BIBLIOGRAFIA .........................................................................................199 Agradecimentos Não obstante as afirmações de que o ato de escrever é extremamente solitário, torna-se impossível concluir esse trabalho sem contrair dívidas de gratidão. Muitas delas difíceis de resgatar. Mesmo elaborando uma lista considerável de agradecimentos corro o risco de não contemplar nesse espaço todos os que contribuíram para a concretização desse estudo. Gostaria de agradecer aos que não poderei citar nominalmente: os funcionários de arquivos, bibliotecas e demais instituições nas quais garimpei os dados dessa pesquisa. Dentre eles, pelo menos um nome não pode deixar de ser mencionado, o da bibliotecária do Mestrado, Marina, que aliando competência e gentileza torna a nossa busca mais suave e produtiva. Na fase da escolha do tema e elaboração do projeto, foi fundamental a colaboração de Maria Conceição ou Cristina, - para atender os dois nomes que ela porta com audácia -. A ela devo a generosa indicação dos primeiros sinais de viabilidade dessa temática. Ao presentear-me com várias notícias copiadas do jornal O Lidador, essa ex-aluna e amiga me deu as primeiras pistas para rastrear o brilho do ouro em Jacobina, a ela toda a minha gratidão. Em seguida, o amigo Edimilson Moraes foi obrigado a ouvir por telefone todas as minhas inquietações e pretensões acerca dos garimpos jacobinenses. Com a calma que lhe é peculiar, ouviu tudo e como sempre, me incentivou a seguir adiante. Feito o projeto, sobrou para Ana Lúcia, colega de Departamento na Universidade do Estado da Bahia, dar o seu parecer ao fazer a revisão do mesmo. Seu olhar de não historiadora deu-me a certeza de que o mesmo estava compreensível. Ainda nessa fase, as conversas com a colega Sara Farias e a nossa participação nos Encontros de História Oral, foram fundamentais para esclarecer várias questões na montagem do projeto. Ao amigo Marlon Marcos agradeço a forma carinhosa com que sempre me incentivou e acreditou em mim. Por não poder encaixá-lo numa única fase dessa trajetória, já que ele a antecede e permanece até hoje, cito o nome do professor Alberto Heráclito, grande responsável pelo meu envolvimento com a pesquisa histórica. Descobrindo-me no primeiro semestre do curso de licenciatura em História na UCSAL, Beto com olho clínico, me fez perceber o quanto eu poderia trilhar nos caminhos da história. Incentivando, emprestando material, 5 orientando, sempre esteve presente nos momentos mais significativos em relação aos aspectos acadêmicos. Com ele, a minha dívida é enorme e o meu carinho também. Ao professor Antonio Guerreiro agradeço a orientação paciente. Sem pressões, aguardou o final de uma longa licença maternidade, para, finalmente, receber a produção dos textos que deram corpo a esse trabalho. Com a coordenação desse programa tenho uma outra dívida. A sensibilidade com que trataram a minha gravidez gemelar, compreendendo não só os riscos dela, mas, principalmente as limitações que essa situação me impunha, foi fundamental para que eu pudesse não só concluir o trabalho, mas, viver a maternidade sem culpa. Agradeço especialmente as professoras Maria Hilda e Lina Aras, que no período atuaram como coordenadoras. Agradeço a professora Regina Beatriz, por ter atendido gentilmente meu pedido, enviando-me via e-mail a sua tese de doutorado. Ao amigo Marco Trindade agradeço por ter me apresentado a lenda de Pedro da Silva, referente aos garimpos de Rio de Contas. A Marina, colega de orientação, agradeço pela gentileza em conceder-me materiais raros. Também no que toca a empréstimo de materiais, agradeço a Clovis Ramaiana. Obter acesso aos processos crimes se constituiu uma tarefa delicada e por várias vezes dificultada, pelo fato desses documentos se encontrarem sob a guarda do Poder Judiciário no Fórum Jorge Calmon em Jacobina. A consulta a esses processos teria sido quase impossível sem a autorização da juíza Luciana que com a intermediação da colega Graça Cavichiolli permitiu que esses documentos fossem consultados, a elas agradeço a colaboração dispensada. E por falar em processos crimes, quero registrar a ajuda inestimável de Laudicéia Santos pelo competente trabalho de transcrição dessa documentação. Também agradeço a Rogério Santana pela participação que teve na coleta de dados para essa pesquisa. Aos colegas do Departamento de Ciências Humanas do Campus IV da UNEB em Jacobina, agradeço a colaboração traduzida na liberação das minhas atividades docentes durante o período de realização do mestrado. E principalmente pela compreensão ao conceder-me mais um ano de licença. A amiga Cléa Inês agradeço o interesse pelo meu trabalho, sempre disposta a procurar depoentes para a pesquisa. A ela devo o contato com a família Barberino, detentora de um expressivo acervo documental sobre Jacobina. 6 Agradeço as pessoas que durante o meu afastamento, deram prosseguimento às atividades do NEO – Núcleo de Estudos Orais, Memória e Iconografia. Principalmente, as professoras Eliene Maria e Ana Lúcia, a aluna Carla Côrte e o funcionário Ronaldo, que, digitalizaram todos os números de O Lidador, doados pela família de Dr. Florivaldo Barberino. Os quatros CD ROOM’s contendo esse jornal foram largamente usados nessa pesquisa. A essas pessoas e a essa família os meus agradecimentos. Agradeço também aos colegas de turma do mestrado. Apesar das pressões que pairavam sobre as nossas cabeças, o pouco tempo que passamos juntos foi muito prazeroso. Com os colegas Denílson e Andréia travei várias discussões sobre oralidade, certamente bem aproveitadas durante o trabalho. Ao compadre e amigo Jackson a gratidão pela generosidade e disponibilidade com que sempre se colocou para ler meus textos e procurar documentos. A Adriana agradeço a forma naturalíssima e carinhosa com que recebeu a notícia dos gêmeos. Enquanto para uns a situação era de extrema loucura, para ela, que veio a tornar-se comadre, o caso era de comemoração, sua opinião realmente fez diferença. A minha família agradeço pela ajuda indispensável nos primeiros passos desse trabalho. As constantes viagens entre Serrolândia e Salvador no início do curso, só se tornaram possíveis graças ao apoio recebido. Com os meus sogros, José Carlos e Milena certamente a dívida contraída é imensa e com certeza jamais poderei resgatá-la. Ao trocarem o descanso dos finais de semana pelo cuidado com os gêmeos enquanto eu escrevia esse trabalho, Milena e Zé não demonstraram apenas parte dos zelos de avós, mas, sobretudo, atos de generosidade que agradeço imensamente. Finalmente, a Ricardo Behrens, companheiro de todas as horas, e também colega de mestrado, sou grata pela força, pelo estímulo, cumplicidade, carinho e dedicação