A Idade De Ouro Do Brasil BRASILIANA Volume J41

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A Idade De Ouro Do Brasil BRASILIANA Volume J41 A Idade de Ouro do Brasil BRASILIANA Volume J41 Direção: Dr. AMfRICO JACOBINA LACOMBE j • 'i- 1C~" ,, .[--,.... ~ Dom João V C. R. BOXER Professor Emérito · da Universidade de Londres A Idade de Ouro do Brasil (dores de cr(;!scimento de uma sociedade colonial) tradução de NAIR DE LACERDA prefácio de CARLOS RIZZINI 2,ª edição (revista) COMPANHIA EDITORA NACIONAL SÃO PAULO 11,0/41,A Do original em língua inglêsa eg~3 The Golden Age of Brazil - 1695 /1750 Growing Pains of a Colonial Society V 3'14 publicado em 1962 pela UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS Berkeley and Los Angeles (E.U.A.) Trabalho preparado sob os ausplcios da SOCitTt n'tTUDES _____________...., I:,;.:JliiiliSTORIQUES DOM PEDRO II l ô.J,.go Direitos para a llngua portuguêsa adquiridos pela COMPANHIA EDITORA NACIONAL Rua dos Gusmões, 639 - São Paulo 2, SP que se reserva a propriedade desta tradução 1969 Impresso no Brasil "( ... )No seu [D. João V] feliz rei­ nado, a que propriamente se pode· cha­ mar o Século de Ouro, se continuou a tirar das Minas abundante cópia de ouro ( ... )" (ANTÓNIO CAETANO DE S9USA, História Ge­ nea(ógica da Casa Real Portuguesa, Lisboa, 1735-1748, tomo VIII, pág. III da edição de Coimbra Atlântida, 1951.) Sumário Prefácio (de Carlos R1zzIN1) . 15 Agradecimentos . 19 I. Império do Atlântico Sul 23 Inferno dos negros - Purgatório dos brancos Paraíso dos mulatos - Os ameríndios, em servidão ou liberdade - A vaca leiteira de Portugal - O padrão triangular do comércio do Atlântico Sul - Crise econômica da década iniciada em 1680. II. O ouro das Minas Gerais 53 O Eldorado brasileiro - Os paulistas e seus críticos As primeiras des- cobertas de ouro e sua disposição geográfica - Métodos pioneiros na escavação e exploração das minas de ouro - Caminhos para as minas - A grande corrida do ouro e suas repercussões imediatas - Contrabando de gado e de escravos - Preços de fome - Condições de vida - Dias de sucesso - Clérigos contrabandistas - Preços em ascensão e carência de mão-de-obra - Os quintos régios - Exportação de ouro. Ili. Paulistas e emboabas 83 Os filhos da terra e os forasteiros - Um linchamento no Arraial Nôvo - Borba Gato e Nunes Viana - Incidente em Caeté - Intervenção malograda de Borba Gato - Mais transtornos em Caeté - Desarmando os paulistas - Ditadura de Manuel Nunes Viana - O Capão da Traição - Reações no Rio de Janeiro - Intervenção frustrada de D. Martins Mascarenhas - Reações em São Paulo e em Llsboa - Antônio de Albuquerque - Deposição de Nunes Viana - Pacificação das minas - Fracasso com os paulistas em Guaratinguetá - A campanha do Rio das Mortes - Albuquerque nomeado governador de São Paulo e das minas de ouro - Sua recepção em São Paulo ~ Fundação de novas vilas em Minas Gerais - Pacificação e consolidação. 10 A IDADE DE OURO DO BRASIL IV. Os franceses no Rio de Janeiro 106 Portugal e a guerra espanhola de Sucessão - A expedição de Duclerc - Sua derrota, cativeiro e morte - "Le parfait gentilhomme" - A expedição de Duguay­ Trouin - Raio tombado de céu azul - Bombardeamento, captura e resgate da cidade - A coluna de socorro de Albuquerque - Partida dos franceses - Reações na Europa - Albuquerque e a reabilitação do Rio de Janeiro. V. Senhores de engenho e mascates 128 Senhores de engenho, judeus e mascates - Rivalidade entre Olinda e Recife - Recife cria uma vila - Expulsão do governador - Uma República em embrião? - Reação dos mascates - Atitude do bispo - Cêrco de Recife - Repercussões na Paraíba e na Bahia - Uma questão de côr - Condições cm Recife - Chegada do nôvo governador - A política de repressão de Félix Machado - Os tunda­ cumbés e outros - Sofrimentos dos agricultores - A intervenção de Albuquerque - O perdão real - Um legado de amargura. VI. Bahia de Todos os Santos 147 A capital colonial - Igrejas e mosteiros - O clero colonial - As irman­ dades religiosas - A Misericórdia - A segregação das mulheres - Castigo para os escravos - Criminosos e vadios - A guarnição e a milícia - O vice-rei e a coroa - Os conselheiros municipais --; Senhores de engenho e destiladores de cachaça - Lavradores de tabaco - Fumantes da erva santa - Mineradores de ouro e mercadores de escravos - Contrabandistas e naus da Carreira da fodia - Comerciantes estrangeiros e residentes - Vida intelectual e a Academia dos Esquecidos. VII. Vila Rica de Ouro Prêto 183 Uma civilização sui generis - Minhotos, minas e mulatos - Paulistas, em­ boabas e carijós - O problema representado pelos filhos da miscigenação - Senhores e escravos - Igreja e clero - Pompa e cerimônia - Mineração e mi­ neiros - Doenças e médicos - Monopolistas e atravessadores - Taxas, direitos e impostos - De nôvo os quintos régios - Revolta em Vila Rica - Depois do temporal - Quinto e capitação - Contrabandistas, fundidores e cunhadores de moedas. VIII. Distrito Diamantino 222 Paternalismo e tirania régios - As primeiras descobertas - Atitude de Dom Lourenço de Almeida - Medidas preliminares - Demarcação do Distrito Dia­ mantino - Os Intendentes e suas funções - Os Dragões de Minas Gerais - A IDADE DE OURO DO BRASIL 11 Garimpeiros e Calhambolas - Métodos de mineração Escravos negros e con­ trabandistas - Vida no Arraial <lo Tejuco - O sistema <le contrato - "No tempo dos Caldeiras" - O alvará de agôsto de 1753 - A Real Extração - Produção e exportação de brilhantes. IX. As vacarias 242 Vaqueiros e sesmarias Os poderosos do sertão - A criação <le gado no sertão da Bahia - Pioneiros no Piauí - A pacificação do Piauí - O continente do Rio Grande - Colonos, degredados e soldados - Origens do gaúcho - Gado e ouro. X. Fronteiras movediças e monções 260 A luta por Sacramento - Os colonizadores de Santa Catarina - O ouro de Cuiabá - A vida na região mineira do Extremo Oeste - Monções <le São Paulo - Os vermelhos tomam desforra - A corrida do ouro cm Goiás e Mato Grosso - De Vila Bela a Belém do Pará. XI. Missionários e moradores na Amazônia 284 O Rio-mar - A costa Leste-Oeste - Maranhão e Grão-Pará - O problema ameríndio - As drogas da floresta - Regulamento missionário e trabalho ame­ ríndio - As aldeias dos jesuítas - Abusos e denúncias - Repercussões em Lisboa - Testemunho de La Condamine - A idade de ouro das missões - O avanço português em direção do oeste e a Linha de Tordesilhas. XII. A América portuguêsa por volta de 1750 304 Antecedentes do Tratado de Madri - Cartógrafos jesuítas e engenheiros militares - A Amazônia às vésperas da transformação O Nordeste em 1749 - Bahia e os seus sertões - Na jurisdição de Comes Freire - As frotas brasileiras e seus comboios - Contrabandistas de ouro e comerciantes de ouro - Os dona­ tivos reais - Ouro e ouropel - Sementes da independência brasileira. APÊNDICES 1. Preços <las utilidades em pêso de ouro cm Minas Gerais, 1703-1713. 339 li. Renda retirada pela Coroa da capitania <le Minas Gerais, 1700-1724. 3-14 UI. Alguns nú·mcros referentes ao qtJinto e ,\s fa)(;:is de capitação cm Mit1as Gerais, 1724-1750. ~47 12 A IDADE DE OURO DO BRASIL IV. A capitação de escravos em Minas Gerais, 1735-1750. 351 V. Contratos e direitos em Minas Gerais, 1710-1750. 356 VI. Os carregamentos das frotas brasileiras em 1749. 360 VII. Dinheiro, pesos e medidas luso-brasileiros, 1700-1750. 363 VIII. Quadros cronológicos. 366 Notas biográficas 370 Abreviações 378 Bibliografia 379 IL USTRAÇõES DOM JOÃO V frontispício Retrato por Domenico Dupra, comemorando a Batalha de Cabo Matapán, 1717. Reproduzido com permissão do possuidor, Dr. Joaquim de Sousa-Leão, antigo Embaixador Brasileiro nos Países Baixos. seguindo a f1âgina 360 DUGUAY-TROUIN FORÇA A ENTRADA DA BARRA DO RIO DE JANEIRO, EM 1711 Reproduzido da primeira edição oficial de suas Mémoires, Paris, 1740. A FESTA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE NA BAHIA, EM 1718 Reproduzida de Gentil de la Barbina is, cm Nouveau voyage autour du monde, Paris, 1728. GoMES FREIRE DE ANDRADE Reproduzido do frontispício do Exame de Bombeiros, 1747. PLANO DA FEITORIA FORTIFICADA DE AJUDÁ, DAOMÉ, EM 1722 Reproduzido do desenho colorido original, que está no Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa. Cortesia do Coronel-engenheiro Francisco Eduardo Baptista, do Exército Português. A IDADE DE OURO DO BRASIL 13 VISTA DA CIDADE DE BOM JESUS DE CUJABÁ, l'.O SÉCULO XVIII Reproduzida do desenho colorido original, que está na posse da Casa da Insua, Portugal. Cortesia do Coronel-engenheiro Francisco Eduardo Baptista, do Exército Português. A CIDADE DE VILA BOA COMO ERA VISTA DO NORTE, E~f 1751 Reproduzida do desenho colorido original, que está na posse da Casa de Insua, Portugal. Cortesia do Coronel-engenheiro Francisco Eduardo Baptista, do Exército Português. PLANTA DA NOVA CoLÔNIA DO SACRAMENTO, EM 1735 Da Relação do sitio que o Gooernodor de Buenos Aires pós no ano de 1735 à Praça da nooa Colónia do Sacramento, por Silvestre da Sylvia, Lisboa, I 748. VILAS PRINCIPAIS DE PERNAMBUCO AO TEMPO DA EPIDEMIA DE FEBRE A MARELA, 1685 Pintura votiva feita localmente, em 1729. Fotografia de Marcel Gautherot, na coleção da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, I.0 Distrito, Rio de Janeiro. 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