SEXTA-FEIRA 16 NOVEMBRO DE 2018 | Nº 5252

PREÇO: 0,90€ ASSINATURA ANUAL: 24,50€ DIGITAL: 15€ Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano

Tel:262870050 / Fax: 262870058 www.gazetacaldas.com [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] facebook.com/gazetacaldas Gazeta das Caldas lança Há 90 anos que a PSP está instalada hoje no CCC livro sobre bandas nas e ranchos da região á 90 anos que a Polícia de Segurança Pública está Hinstalada nas Caldas da Isaque Vicente Rainha. Noticiava a Gazeta das Caldas em Novembro de 1928 “a vinda para esta cidade de uma força de polícia, sob o coman- do de um cabo”. O posto evo- luiu para esquadra, situado ao topo da Praça da Fruta (onde agora está o Posto de Turismo) e, depois para secção policial. A Polícia nas Caldas esteve ain- da instalada naquele que é ago- Hoje, 16 de Novembro, será lançado no CCC, pelas 21h00, o livro Bandas ra o edifício da sede da União Filarmónicas e Ranchos Folclóricos das Caldas da Rainha e de Óbidos. A de Freguesias de N. Sra. Pópulo, obra, que reúne artigos sobre estes grupos da autoria da jornalista Maria Coto e São Gregório e na Rua Beatriz Raposo ao longo de vários meses, assinala também o 93º aniver- Manuel Mafra, perto da Fonte sário deste semanário. No evento irá actuar a Banda das Gaeiras, entidade Luminosa. fundada no mesmo dia da Gazeta das Caldas em 1 de Outubro de 1925. O nosso jornal noticiava em 1928 Pág. 5 que “sobre a necessidade local da existência desta corporação, já a Gazeta se tem referido” e publicava então uma carta de gatas e prisão de bêbados noc- Em 2008 a secção passou a ser da PSP para as Caldas, o nos- IPL quer ser universidade um leitor que referia que “com tívagos, mas sim ao dedinho do uma divisão estreando o novo so jornal foi conhecer a divisão a chegada da polícia que mui- peso nos talhos, pezos comidos edifício, que alberga quatro es- Caldense, que inclui Alcobaça, politécnica to contribue para o modernis- de ferrugem e sem chumbo, da quadras: investigação criminal, Nazaré e Peniche e dá a conhe- Rui Pedrosa, presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) quer que mo desta recente cidade, bom praça do peixe; certos estabe- trânsito e intervenção e fiscali- cer aos seus leitores o dia-a-dia, este se transforme em Universidade Politécnica de Leiria. Um ideia reafir- seria para todos nós, os Zés pa- lecimentos que eu cá sei que zação policial, além da territorial as competências, os dados esta- mada na sessão solene de abertura do ano lectivo, que se realizou a 6 de gantes, que a sua acção não se torram tremoço e feijão podre de Caldas. tísticos e as pessoas por trás das Novembro no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria. O responsável aprovei- limitasse só á procura de zara- por café, etc., etc.”. Noventa anos depois da vinda fardas. Pág. 6 a 12 tou a ocasião para falar sobre a falta de financiamento estatal que está a pôr em causa vários projectos de investigação e de desenvolvimento do Os combatentes da Serra do Câmara de Óbidos contra IPL. Pág. 2 Bouro na I Grande Guerra encerramento dos Correios HISTÓRIAS DA EMIGRAÇÃO Houve pelo menos 16 cidadãos da Serra do Bouro que A Câmara de Óbidos informou em co- tra” o fecho e informa que o presidente combateram na Primeira Guerra Mundial. Todos consegui- municado que foi confrontada com o da Câmara, Humberto Marques, questio- Joaquim Faustino – o ram sobreviver e voltar a casa, alguns com condecorações, fecho da loja dos CTT na Praça de Santa nou a empresa acerca das razões, tendo outros feridos e houve até quem se fizesse passar por lou- Maria no próprio dia 26 de Outubro, recebido como resposta que havia sido emigrante que viveu na co de modo a poder regressar. “sem que tivesse sido dado qualquer uma decisão tomada num conselho de A historiadora Joana Beato Ribeiro fez uma investigação conhecimento e justificação para o administração dos CTT em Janeiro de Alemanha, França e Estados sobre estes 16 homens da Serra do Bouro, que apresen- encerramento”. 2017. tou à freguesia no dia 11 de Novembro, data em que se ce- A autarquia obidense “equaciona No comunicado enviado pela Câmara lê- Unidos lebrava o centenário da assinatura do Armistício daquele avançar com todos os meios que esti- -se que “o município de Óbidos con- conflito. verem ao seu alcance para que esta es- tinua a aguardar que os CTT comuni- A sala estava cheia, com familiares dos combatentes e trutura volte a servir a população”. quem as razões objectivas que levaram curiosos que, no final, elogiaram a iniciativa. Pág. 15 O município diz-se “totalmente con- ao encerramento desta loja”. I.V. Fátima Ferreira

UM ANO DE MANDATO Henrique Bertino: “presidentes de Câmara têm que se entender quanto à localização do novo hospital” Isaque Vicente Joaquim Faustino, natural de A-da-Gorda (Óbidos), emigrou para O independente Henrique Bertino de hospital para o Oeste e diz que Alemanha em 1965. Tinha 22 anos, a tropa feita e um tio em França, é presidente da Câmara de é preciso que os presidentes se razões suficientes para o fazer partir à aventura. Dois anos depois Peniche há um ano e diz que en- entendam em relação à localiza- deixa terras germânicas e vai para França, mas na década de 80 controu “uma câmara desorga- ção. Mas compreende que é uma volta para , de onde volta a partir, desta vez para terras do nizada” e sem capacidade de res- decisão sensível para as Caldas e Tio Sam. será a sua casa durante 25 anos, até que re- posta para fazer a limpeza. Entre que dificilmente haverá uma es- gressa definitivamente à A-da-Gorda em 2005. as suas prioridades está a regula- colha unânime, pelo que propôs Actualmente Joaquim tem 76 anos e a sua mulher Ilda tem 71. Ele mentação do uso das praias por “em sede da CIM Oeste, fazer- continua sem saber responder qual a razão que o levou a emigrar, escolas de surf e o estacionamen- mos um pacto de respeito pela mas confessa que de todos os países é a Alemanha que lhe deixa to das auto-caravanas. deliberação da maioria”. Pág. mais saudades. Já Ilda que com ele viveu em França e nos Estados O autarca defende um novo gran- 20 a 22 Unidos, confessa um fraquinho pelo primeiro. Pág. 4