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II Encontro Internacional 3 e 4 de Pianistas julho 2021 On-line Crescendo

Direção pedagógica e artística: pianista Adriano Nogueira

Sumário

Introdução ...... 3 Apresentação ...... 4 A fazer história: o 1º EIPOC ...... 6 Objetivos do IIEIPOC ...... 7 Público-alvo: ...... 7 Modalidades de participação: ...... 8 1. Participante ouvinte: ...... 8 2. Participante activo: ...... 8 3. Participante competidor: ...... 8 4. Participante Vip: ...... 9 Inscrições ...... 10 Metodologia ...... 10 Aula Magna: ...... 10 Masterclasses: ...... 10 Formação de Professores de Piano: ...... 10 Recitais domésticos: ...... 10 Chamada de trabalhos: vídeo-aulas e conferências ...... 11 Piano WebBar:...... 11 Bastidores: ...... 11 Concurso Internacional de Piano: ...... 11 Aula Magna ...... 12 Masterclasses ...... 12 Curso de Formação inicial de Professores de Piano ...... 13 Recitais domésticos: curadoria ...... 13 Chamada de trabalhos: Vídeo-aulas e conferências gravadas ...... 15 Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line...... 19

Regulamento ...... 20 Artigo 1 – Entidade Organizadora ...... 20 Artigo 2 – Objetivos ...... 20 Artigo 3 – Quem pode participar ...... 20 Artigo 4 – Inscrição no concurso e aceitação do regulamento ...... 20 Artigo 5 – Envio da gravação e partituras ...... 20 Artigo 6 – Prazo do envio de inscrição e link da gravação ...... 20 Artigo 7 – Identificação nos vídeos ...... 21 Artigo 8 – Descrição dos vídeos ...... 21 Artigo 9 – Posicionamento de câmera ...... 21 Artigo 10 – Edição e sequência dos vídeos ...... 21 Artigo 11 – Direitos de Imagem ...... 22 Artigo 12 – Categorias: Escalões de competição ...... 22 Artigo 13 – Os prêmios ...... 22 Artigo 14 – Em caso de empate ...... 23 Artigo 15 – Menções honrosas ...... 23 Artigo 16 – Outros prémios ...... 23 Artigo 17 - Repertório do concurso ...... 23 Artigo 18 - Valor da Inscrição ...... 24 Artigo 20 - Calendário do concurso ...... 24 Artigo 21 - Desistência do candidato ...... 24 Artigo 22 - Execução do repertório...... 24 Artigo 23 – Participantes competidores do IIEIPOC: ...... 25 Artigo 24 - O júri ...... 25 Artigo 25 – Membros do júri ...... 25 Artigo 26 – Casos omissos ou não esclarecidos ...... 25 Artigo 27 – Caso de apresentação compositores lusobrasileiros ...... 25 Recomendações para as gravações ...... 26 Sugestões de compositores brasileiros com repertório de piano ...... 26 Sugestões de compositores portugueses com repertório para piano solo: ...... 26

Introdução

É objectivo do II Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo (IIEIPOC) a partilha de conhecimentos na área da tradição escrita para piano, em língua portuguesa, com a apresentação de aulas magnas, concertos, masterclasses, conferências e cursos de formação pedagógica para professores de piano.

O encontro acontecerá nos próximos dias 3 e 4 de julho de 2021, nas redes sociais on- line Youtube, Facebook, Instagram e Zoom. Entre os artistas confirmados estão importantes nomes do piano na actualidade, no Brasil e em Portugal, entre eles, Cristian Budu, Eduardo Monteiro, Adriano Jordão, Sérgio Azevedo, Ronaldo Miranda, António Ribeiro, Linda Bustani, Ney Fialkow, Marisa Lacorte.

O IIEIPOC ainda apresenta o Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line, com o objetivo de incentivar a prática doméstica do piano e é dirigido a todos os estudantes amadores do instrumento, de qualquer idade. Para o primeiro lugar do escalão Pianista do Ano será dada a oportunidade de apresentação de 5 concertos na Europa e no Brasil, além do convite para a apresentação do recital de abertura da edição do ano de 2022 do EIPOC. Entre todos os escalões de competição, serão atribuídos os prémios de melhor interpretação de música brasileira e de melhor interpretação de música portuguesa, de forma a estimular a interpretação da música dos dois países de língua portuguesa.

O EIPOC foi pioneiro nas modalidades de festivais e conferências on-line em música clássica e acolheu, na sua primeira edição, mil participantes activos e mais de 24 mil visualizações, durante os dois dias de eventos. Para a segunda edição, o festival espera triplicar estes números e se afirmar como um dos maiores eventos on-line da música clássica, em língua portuguesa.

Adriano Nogueira - Diretor artístico e pedagógico Uma Organização Crescendo Escolas de Música

II Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line 3 e 4 de julho de 2021 Apresentação Após o sucesso da primeira edição, é com grande satisfação que anunciamos o II Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo (IIEIPOC), a acontecer nos dias 3 e 4 de julho de 2021, nas redes sociais Youtube, Instagram, Facebook e Zoom. São objectivos do II Encontro Internacional de pianistas On-line Crescendo incentivar a prática doméstica do repertório musical de literatura para piano, desde o século XVIII até os dias de hoje, a partir da apresentação de concertos, masterclasses, aulas magnas, entrevistas, sessões de formação de professores de piano e conferências sobre os mais diversos aspetos da prática do instrumento, desde a leitura à primeira vista, à saúde do músico, da formação de público, à formação de professores de piano, da interpretação historicamente informada, à prática da música contemporânea, entre outros. O IIEIPOC ainda apresenta o “Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line”, também na modalidade on-line, sendo uma oportunidade de estímulo aos estudantes e amadores do piano de todas as idades. Além das habituais classificações dos 4 diferentes escalões de concorrência, divididos em idades, são atribuídos os prémios de melhor interpretação de música brasileira e de melhor interpretação de música portuguesa, de forma a estimular a interpretação da música dos dois países de língua oficial portuguesa. Para o primeiro lugar do escalão Pianista do Ano será dada a oportunidade de apresentação de 5 concertos na Europa e no Brasil, além do convite para a apresentação do recital de abertura da edição do ano de 2022 do EIPOC. A inovar a edição, contaremos com mais um ciclo de apresentações, designado por Aula Magna, onde serão entrevistadas algumas importantes figuras, já consagradas na história da música, originárias de países de língua oficial portuguesa, entre elas compositores(as), pianistas, professores (as) e pesquisadores. Mais do que uma sincera homenagem, a aula magna é um momento de história. Para essa seção, estão confirmados os seguintes nomes: em Portugal, o pianista Adriano Jordão e o compositor Sérgio Azevedo; no Brasil, os compositores Ronaldo Miranda e António Ribeiro, os pianistas Eduardo Monteiro, Clelia Iruzum, Linda Bustani e Ney Fialkow e a professora Marisa Lacorte.

O novo modelo de apresentação da secção masterclasses continua nas mãos de professores convidados de excelência artística e pedagógica e serão temáticas, de acordo com as áreas de especialização de cada pianista, com transmissão ao vivo e gratuita, na página de Youtube do evento. Em cada sessão de masterclass, com a duração de 45 minutos, será abordada apenas uma obra selecionada, com um participante ativo do festival, a permitir a divulgação de conhecimento estruturado e actual nas áreas da performance e do ensino do piano. A sala de aula virtual, na plataforma Zoom, ainda aceitará alunos ouvintes, de acordo com as modalidades de participação no evento. Na segunda edição, o corpo docente do festival é composto por: Catarina Domenici (UFRGS/Brasil), Érika Ribeiro (Unirio/Brasil), Stefanie de Freitas (UFMG/Brasil), Beatriz Alessio (UFBA/Brasil), Gisele Pires Mota (UnB/Brasil), Bernardo Santos (WPTA-Portugal), Diana Vieira Botelho (Portugal), Marta Menezes (Portugal), Pedro Sperandio (Alemanha/Brasil), Daniel Inamorato (USA/Brasil); Yuri Pingo (Brasil); Mauren Frey (UFPEL/Brasil); Lucas Gonçalves (Instituto Fukuda/Brasil), Helen Gallo (Escola Municipal de Música de /Brasil), Paulo Meirelles (França/Brasil), Steven Chervenkov (Portugal/Brasil). A secção do curso de Formação inicial de Professores de Piano, transmitida em direto na página de Facebook, contará com a apresentação de importantes investigadores da Pedagogia do Piano, nas quais os participantes pré-inscritos obtêm certificação das Escolas de Música Crescendo. Contamos com as apresentações de Carla Gorni, Daniel Inamorato, Mauren Frey, Carla Reis e João Paulo Casarotti. Também anunciamos a chamada de trabalhos académicos, aberta a todos os interessados em apresentar vídeo-aulas e conferências inéditas, pré-gravadas, e editadas, para apresentação na rede social Instagram do evento, com a duração máxima de 10 minutos por sessão. O IIEIPOC busca trabalhos relacionados com a história, as práticas, o ensino e a interpretação de música escrita para piano. O IIEIPOC abre espaço de convivência on-line em tempo real, a permitir a interação de estudantes amadores, professores e pianistas, de forma espontânea, através do bate-papo de pianistas na página Piano WebBar, através da plataforma Zoom, em língua portuguesa. Os participantes do IIEIPOC poderão ser convidados durante o festival para conversas e entrevistas na página de Instagram do evento, a divulgar conhecimentos e experiências nas áreas académica e performativa do piano.

Com o objetivo de democratizar o acesso e o conhecimento sobre a prática e a vida em torno do piano, qualquer pessoa pode ter acesso às publicações do IIEIPOC nas páginas das redes sociais do IIEIPOC, integrando a nossa comunidade de pianistas, em língua portuguesa. Para algumas modalidades de participação é emitida certificação pelas Escolas de Música Crescendo – Oeiras e Estoril.

A fazer história: o 1º EIPOC Nos dias 4 e 5 de abril de 2020 realizou-se o I Encontro Internacional de Pianistas On- line Crescendo, iniciativa de Adriano Nogueira, criação de imagem de Filipe Carneiro e o apoio das Escolas de Música Crescendo, Oeiras e Estoril, evento pioneiro na categoria de festivais e conferências em música clássica na modalidade on-line e à distância. A primeira edição do EIPOC contou com 23 actividades, entre elas recitais domésticos, conferências e masterclasses, ministradas por pianistas e professores de destaque no espaço lusobrasileiro. Durante o encontro, com o auxílio das estatísticas automáticas da rede social Facebook, contabilizou-se 24 mil visualizações das actividades do EIPOC, com participantes oriundos de diferentes localidades da Europa e das Américas, do Sul e do Norte. Para informações detalhadas sobre o IEIPOC-2020, recomendamos a leitura da dissertação de mestrado de Pedro Sperandio “Die Musikvermittlung in Zeiten der Pandemie – Aus der Sicht eines Studenten und konzertpianisten” [A educação musical em tempos de pandemia na perspectiva de um aluno, educador e pianista concertista], apresentado na Hochschule fur Musik und Tanz de Colónia, Alemanha (2020, p. 71-77).

Objetivos do IIEIPOC São objetivos do II Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo: • Divulgar conhecimento na área da tradição escrita para piano, com a apresentação de concertos, masterclasses, aulas magnas, sessões de formação de professores de piano e conferências, ministradas por profissionais de excelência artística e académica. • Promover e democratizar a prática doméstica do piano. • Aperfeiçoar competências, habilidades e atitudes necessárias à prática quotidiana do piano. • Investir na formação de professores de piano de níveis básico, intermediário, avançado e pré-universitário. • Estimular a prática pianística de compositores de países de língua oficial portuguesa. • Promover a interação de compositores, pianistas, professores, alunos e agentes sociais da Música em países de língua portuguesa.

Público-alvo: • Estudantes, amadores e semi-profissionais de piano e Música. • Pianistas e professores de piano. • Comunidade em geral. • Qualquer idade.

Modalidades de participação: 1. Participante ouvinte: • Colaboração espontânea de qualquer valor monetário, através de crowdfunding. • Participação como aluno ouvinte em todas as masterclasses, conferências do IIEIPOC, através das páginas próprias de Youtube, Instagram e Facebook. • Certificado de aluno ouvinte do IIEIPOC, emitido pelas Escolas de Música Crescendo, Portugal.

2. Participante activo: • Através de colaboração espontânea a partir de 15 euros para residentes na Europa e 80 reais para residentes no Brasil. • Participação como aluno activo numa das masterclasses do IIEPOC. • Participação como aluno ouvinte em todas as masterclasses, conferências do IIEIPOC, através das páginas próprias de Youtube. • Possibilidade de participação em recital de alunos do IIEIPOC, mediante aprovação na seleção dos professores e da curadoria do evento. • Acesso livre ao Piano WebBar para a convivência de pianistas, compositores, artistas e musicólogos do piano, aberto durante todo o evento. • Garante certificado como participante activo do IIEIPOC emitido pelas Escolas de Música Crescendo, de Portugal. • As masterclasses dos participantes activos serão transmitidas entre os meses de de Julho e Setembro de 2021, com data a anunciar aos envolvidos.

3. Participante competidor: • Candidatos inscritos no Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line. • Participação como aluno ouvinte em todas as masterclasses, conferências do IIEIPOC, através das páginas próprias de Zoom. • Possibilidade de entrevistas e conversas com os professores e pianistas do evento nas transmissões em direto no Instagram do EIPOC. • Garante certificado como participante competidor do IIEIPOC, emitido pelas Escolas de Música Crescendo, Portugal.

• Participantes competidores podem fazer upgrade para participante vip, mediante contribuição espontânea e até prefazer os 30 euros para residentes na Europa e a partir de 150 reais para residentes no Brasil. • Acesso livre ao Piano WebBar para a convivência de pianistas, músicos, compositores, artistas e pesquisadores em Música, aberto durante todo o evento.

4. Participante Vip: • A partir de colaboração espontânea superior a 30 euros para residentes na Europa e a partir de 150 reais para residentes no Brasil. • Participantes com acesso privilegiado a todas as salas de aulas virtuais síncronas do Encontro Internacional de Pianistas. • Oportunidade de contactar diretamente os pianistas e professores do EIPOC, de acordo com a disponibilidade dos profissionais do evento. • Participação como aluno activo numa das masterclasses do IIEPOC. • Possibilidade de escolha de professor na masterclass que se apresenta. • Oportunidade de participação em entrevistas e conversas do evento, através das páginas de Instagram do EIPOC e da Crescendo – Escolas de Música. • Possibilidade de apresentação de material pedagógico e/ou performance na página de Instagram do EIPOC e da Crescendo – Escolas de Música, Portugal, com a duração máxima de 10 minutos. • Participação em recital de participantes do EIPOC, de acordo com os critérios de qualidade da curadoria e dos professores. • Acesso livre ao Piano WebBar para a convivência espontânea de pianistas, compositores, artistas e musicólogos do piano, aberto durante todo o evento. • Possibilidade de convite para integrar a equipa de pianistas profissionais da edição de 2022 do EIPOC, de acordo com o critérios de qualidade da curadoria do evento. • As masterclasses dos participantes VIPS serão transmitidas ao vivo na página do Youtube. • Garante a certificação como participante vip do IIEIPOC, emitido pelas Escolas de Música Crescendo, Portugal. • Participantes vips não garantem concorrência no Concurso Internacional de Piano Crescendo. Para isso, é preciso inscrição própria no concurso. • Participantes competidores podem fazer upgrade para Participantes vips mediante colaboração espontânea da modalidade de participação vip.

Inscrições no IIEIPOC As inscrições são realizadas em formulário próprio através do link: https://forms.gle/GV4RU7aXVtu1e6pw6

Metodologia O IIEIPOC será apresentado através de quatro plataformas sociais, a saber, o Facebook, o Instagram, Youtube e Zoom. Posteriormente, todas os eventos do festival serão disponibilizados na página de Youtube do IIEIPOC. O IIEIPOC é composto pelas seguintes secções de exposição: • Aula Magna: • Apresentações e entrevistas a figuras representativas na história da Música e do Piano, em Portugal e no Brasil. • Transmissão na página de Facebook e Youtube do IIEIPOC, em simultâneo. • Duração máxima de cada sessão: 30 minutos. • Masterclasses: • Um aluno selecionado interpreta uma obra em cada sessão de masterclass. • Realização através da plataforma Zoom. • Transmissão em direto na página de Youtube do IIEIPOC, aberta ao público em geral. • Duração máxima por sessão: 45 minutos. • Formação de Professores de Piano: • Conferências sobre pedagogia do piano, com temas atuais e relevantes no ensino de piano. • Realização: live na página de Facebook do evento. • Duração máxima por sessão: 45 minutos. • Recitais domésticos: • Recitais de música para piano solo e ou música de câmara com piano, gravados e editados. • Objetivo de curadoria: retratar a História Social do Piano em Potugal e no Brasil. • Transmissão no Facebook do IIEIPOC, gratuita. • Realização: Grupo de visualização na página de Facebook do evento • Duração máxima de 30 minutos por sessão.

• Chamada de trabalhos: vídeo-aulas e conferências • Comunicação de trabalhos académicos em torno do piano e da sua prática, através de chamada de trabalhos académicos. • Transmissão em direto na página de Instagram do IIEIPOC. • Duração máxima de cada sessão: 10 minutos. • Piano WebBar: • Através de sala virtual da plataforma Zoom, com utilização de câmara e chat. • Espaço virtual de convivência espontânea de pianistas, músicos, compositores, pesquisadores e artistas, a permitir networking na área da Música. • Bastidores: • Através de lives na página de Instagram do IIEIPOC, nos intervalos das actividades oficiais. • Entrevistas e conversas com pianistas, professores e participantes do IIEIPOC, selecionados pela organização. • Duração máxima de 10 minutos para cada sessão de bastidores. • Concurso Internacional de Piano: • Através da página de Youtube da Crescendo, durante os dois dias do evento, transmissão de todos os candidatos aceites para a competição. • Através da página de Youtube da Crescendo e do IIEIPOC apresentação dos candidatos vencedores da competição, com materiais editados pela organização do evento. • Através da página de Youtube da Crescendo, entrevistas com júri a respeito dos níveis dos candidatos e observações de metodologias no ensino e aprendizagem do piano e da performance historicamente informada. • Através do Youtube da Crescendo e do IIEIPOC, transmissão de recital dos vencedores da Categoria de nível superior e dos prêmios de melhor intepretação, no dia 27 de Junho de 2021.

Aula Magna É objetivo da aula magna entrevistar e conversar com figuras do mundo do piano já consagradas, como compositores(as), pianistas e professores(as), portugueses e brasileiros, a divulgar as suas ideias acerca da prática do instrumento, da performance e da Música. Estão confirmados, em Portugal, Adriano Jordão (pianista) e Sérgio Azevedo (compositor); e no Brasil, Ronaldo Miranda (compositor), Eduardo Monteiro (pianista e professor), Linda Bustani (pianista e professora), Clélia Iruzum (pianista), António Ribeiro (compositor), Marisa Lacorte (professora) e Ney Fialkow (Pianista e professor). Cada sessão tem a duração máxima de 30 minutos.

Masterclasses As masterclasses são ministradas por profissionais de excelência académica e artística, a nível internacional. O corpo docente confirmado é composto por Erika Ribeiro (UNIRIO/Brasil), Beatriz Alessio (UFBA/Brasil), Gisele Pires Mota (UnB/Brasil), Catarina Domenici (UFRGS/Brasil), Daniel Inamorato (USA/Brasil), Yuri Pingo (Brasil), Mauren Frey (UFPEL/Brasil), Stefanie de Freitas (UFMG/Brasil), Bernardo Santos (WPTA/Portugal), Steven Chervenkov (Portugal), Pedro Sperandio (Alemanha), Lucas Gonçalves (Brasil), Marta Menezes (Portugal), Diana Vieira Botelho (Portugal), Paulo Meirelles (França), Helen Gallo (Escola Municipal de Música de São Paulo.) As masterclasses acontecerão nos dias 3 e 4 de julho de 2020, na programação do EIPOC. Cada sessão tem a duração máxima de 45 minutos. Cada professor ministrará até duas masterclasses, com a duração total de 90 minutos. As masterclasses dos participantes VIPS serão transmitidas ao vivo na página do Youtube. As masterclasses dos participantes activos serão transmitidas entre os meses de de julho e Setembro de 2021, com data a anunciar aos envolvidos. As sessões acontecem em Zoom, com password. As sessões são transmitidas no Youtube. Todas as masterclasses deverão ser mantidas na página de Youtube do IIEIPOC por tempo indeterminado. As sessões acontecerão em direto no Facebook e no Youtube. Posteriormente, as aulas magnas também serão divulgadas na página de Instagram do evento.

Curso de Formação inicial de Professores de Piano O Curso Formação Pedagógica Inicial de Professores de Piano é constituído por diversas conferências sobre questões actuais e relevantes no quotidiano dos professores de piano de níveis básico, intermediário, avançado e pré-universitário. Os participantes pré-inscritos e com aproveitamento receberão certificado (ver secção Inscrições no IIEIPOC deste documento). O corpo docente confirmado é composto por Daniel Inamorato, Carla Reis, Mauren Frey e João Paulo Casarotti. Cada sessão tem a duração máxima de 45 minutos As sessões são transmitidas em direto no Facebook. Todas as sessões de formação de professores de piano serão expostas na página de Youtube, em lista de gravação do IIEIPOC.

Recitais domésticos: curadoria A secção recitais domésticos conta com a apresentação de pianistas brasileiros e portugueses de excelência artística e académica e tem a curadoria de Adriano Nogueira. Nesta temporada, os pianistas são convidados para audição de programa de concerto específico, com o objetivo de retratar a história social do piano, até os dias de hoje, em Portugal e no Brasil. Mais do que contar o passado, pretendemos incentivar a continuação da prática doméstica do instrumento, como lazer e descontração, ao mostrar o espaço mais íntimo de um pianista, a sua casa, sem o glamour dos holofotes, dos excelentes aparelhos de gravação e dos grandes centros. É importante que o público note que enquanto o compositor é um arquiteto, o pianista é apenas um pedreiro, o herói não existe. Pretende-se quebrar com a história dos génios e contar a história do povo em torno do piano. A História Social pode ser compreendida como uma tendência historiográfica, renascida em meados do século XX, com os pensamentos e inovações metodológicas nos campos das ciências sociais e humanas. A história social pode ser compreendida como a história da vida quotidiana, afastando-se dos grandes centros e personagens, para familiarizar-se com as pequenas coisas da vida quotidiana e doméstica. Se nos lembrarmos dos antigos livros de história da música, conseguimos logo ter a memória dos grandes génios, herança musical da figura de herói beethoviano. Como é possível constatar na literatura (Hobsbawn, 2013; Febvre 1985; Barros 2017), a História Social nasce de um desconforto com a historiografia tradicional, a ressaltar os feitos de um indivíduo, para se

dedicar à história vista de baixo, na mesma linha de Edward Palmer Thompsom (1924 – 1993), um dos pioneiros desta historiografia, através da Escola de Annales. A literatura da história social do piano tem o seu início na segunda metade do século XX, com as publicações de Artur Loesser, Men, women and pianos: a social history (1954), de Dieter Hildebrandt, Pianoforte a social history of the piano (1988), e James Parakilas, em seu Piano roles: three hundred years of life with the piano (1999). No Brasil, essa tendência epistemológica continua a seguir caminho, como por exemplo, nas publicações de Rita Amato, no artigo O piano no Brasil: uma perspectiva histórico-sociológica (2007), e no trabalho de Everton Barbosa, O e as práticas musicais em meados do século XIX (2014). Em Portugal, Paulo Estereiro (2016) publicou a sua tese de doutoramento, Uma história social do piano – Emergência e declínio do piano na vida quotidiana madeirense. É também objetivo do ciclo recitais domésticos a divulgação e valorização do repertório de música escrita para piano de compositores brasileiros e portugueses, bem como a sua contextualização nas estéticas musicais ocidentais desde o século XVIII até os dias de hoje. As sessões são temáticas e titularizadas: Música das Américas; Compositores Ibéricos do século XX; O piano de Lopes-Graça e Sérgio Azevedo, Influências de Beethoven; As raízes do piano brasileiro; O carnaval de Villa-Lobos; Compositores portugueses da segunda metade do século XX; As influências de Almeida Prado e Homenagem a Chopin. De entre os músicos convidados, contamos com as interpretações do Duo Aurore (França/Brasil), Karin Fernandes (Brasil), Milena Lopes (Brasil), Bernardo Santos (Portugal), Steven Chervenkov (Brasil/Portugal), Helen Gallo (Brasil) e Diana Vieira Botelho (Portugal), Ricardo Martins (Portugal) e Carla Corsino (Brasil), Paulo Meirelles (França/Brasil) e Pedro Sperandio (Alemanha/Brasil).

II Encontro Internacional 3 e 4 de Pianistas julho 2021 On-line Crescendo Direção pedagógica e artística: pianista Adriano Nogueira

Chamada de trabalhos Vídeo-aulas e conferências gravadas

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Chamada de trabalhos: Vídeo-aulas e conferências gravadas

Apresentação A inovar a segunda edição do Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo (IIEIPOC), é anunciada a chamada de trabalhos para vídeo-aulas e mini conferências, pré-gravadas e inéditas, nas áreas da prática e do ensino do piano, com a divulgação dos trabalhos selecionados na programação do IIEIPOC, nos dias 3 e 4 de Julho de 2021, no Instagram do evento.

Destinatários: A chamada de trabalhos dirige-se a pesquisadores, professores e alunos de piano, falantes de língua portuguesa, sendo convidadas as submissões no formato de vídeo-aulas ou miniconferências pré-gravadas e editadas, com a duração máxima de 10 minutos, a incluir na descrição do vídeo uma breve biografia de quem apresenta (5 linhas, no máximo) e o resumo expandido (500 a 1200 palavras, excetuando-se as referências bibliográficas).

Linhas de pesquisa de interesse: A série é composta por mais de uma dezena de vídeo-aulas ou miniconferências, sobre questões úteis, interessantes e actuais no meio pianístico, de entre os quais, buscamos trabalhos com interesses em: a. A Saúde do pianista; m. Metáforas e analogias no ensino de b. Currículo pedagógico em piano; piano; c. Desenvolvimento profissional do n. Novas tecnologias e o ensino de piano pianista e/ou do professor de piano; o. O ensino de piano on-line d. Ensino de piano e inclusão; p. O jogo no ensino de piano; e. Ensino de Piano em grupo; q. Performance colaborativa; f. Ensino superior de Piano; r. Performance e palco; h. História social do piano; s. Pesquisa em Musicologia histórica e/ou i. História, teoria e análise de música Etnomusicologia em Música para para piano; piano; j. Inovações no ensino de piano; t. Prática de Lied; k. Interpretação pianística; u. Prática de Música contemporânea; l. Leitura à primeira vista para pianistas;

v. Prática de música de câmara com piano; w. Prática do piano historicamente informada; x. Psicologia da performance y. Técnica pianística;

Inscrição e envio do trabalho Os interessados deverão enviar para o email [email protected] as suas vídeo- aulas ou miniconferências gravadas e editadas em formato vídeo, até o dia 20 de junho de 2021, e anexar link do youtube com a proposta. Em alternativa ao envio de link do youtube, os candidatos podem submeter as vídeoaulas ou miniconferências através de wetransfer para o mesmo email, com todas as informações solicitadas neste regulamento. Toda a informação pedida deve ser enviada numa única mensagem de email. No corpo do email, os candidatos deverão indicar, sob pena de indeferimento da candidatura: • Nome completo (obrigatório) • Instituição onde estuda ou estudou: (obrigatório) • Instituição onde trabalha: (opcional) • Orientador (se houver) • Data de Nascimento (obrigatório) • Breve biografia de concerto (5 linhas) (obrigatório) • Email para contacto com o IIEIPOC (obrigatório) • Número de telefone celular ou Whatsapp (obrigatório) • Resumo (500 a 1200 palavras, excetuando-se as referências bibliográficas). (obrigatório) • Palavras-chave (obrigatório) • Link da vídeo-aula ou miniconferência. (O vídeo não pode estar em modo de visualização público) (obrigatório) • Carta de recomendação (opcional).

As gravações As gravações deverão ser preparadas pelos candidatos. Os vídeos devem ser publicados como “NÃO LISTADO”. Copiar o link e colar na email de inscrição. As gravações aprovadas serão revistas e finalizadas pela organização do IIEIPOC.

Avaliação das propostas A avaliação dos trabalhos será realizada por especialistas da área do ensino e da performance pianística.

Dos resultados Os proponentes receberão email com os resultados da seleção no dia 20 de junho de 2021, a informar o dia e a hora da transmissão no evento.

Critérios de avaliação A avaliação dos trabalhos irá considerar como critérios de seleção: • A relevância e pertinência do trabalho; • A consistência e o rigor na abordagem teórico-metodológica; • Interdisciplinaridade e interlocução com a produção da área; • Conclusões fundamentadas.

A publicação do conteúdo enviado Os trabalhos enviados e aprovados serão apresentados na página de Instagram do evento. Mais tarde, serão publicados na página de Youtube do IIEIPOC. Todos os trabalhos continuarão disponíveis nas redes sociais do IIEIPOC por tempo indeterminado.

Direitos de uso e veiculação de Imagem, som e voz Ao formalizar sua inscrição, o participante concorda em ceder ao IIEIPOC e as Escolas de Música Crescendo, sem ônus, os direitos de uso e veiculação de seu nome, imagem, som e voz, licenciando ainda os direitos conexos relativos a essa participação, permitindo ao IIEIPOC e as Escolas de Música Crescendo utilizá-los gratuita e exclusivamente para a divulgação e promoção das ações institucionais do EIPOC e das escolas Crescendo, sem limite de exibição ou tempo, em quaisquer mídias disponíveis.

Aceitação dos termos A submissão de uma vídeo-aula ou conferência implica a aceitação expressa dos termos e condições deste regulamento, nomeadamente quanto à cedência gratuita dos direitos de imagem ao II Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo e as Escolas de Música Crescendo.

Comissão avaliadora Luis Miguel Aveiro (Crescendo – Escolas de Música); Adriano Nogueira (Crescendo - Escolas de Música/Portugal); Carla Gorni (UBM); Paulo Meirelles (Sorbonne Université); Mauren Frey (UFPEL)

II Encontro Internacional 3 e 4 de Pianistas julho 2021 On-line Crescendo Direção pedagógica e artística: pianista Adriano Nogueira

Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line

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Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line

O IIEIPOC inova a edição com o I Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line, com o objetivo de incentivar a prática doméstica do instrumento, bem como promover a interação de pianistas de qualquer nacionalidade. Da mesma forma que incentivamos a continuação da tradição da prática e do consumo doméstico da música para piano, acreditamos que a mediação das novas tecnologias alteram os paradigmas de sociabilidades e de apreciação estética da performance musical, não sendo recomendada qualquer comparação entre as modalidades de concursos de piano on-line e presencial. Neste sentido, o “Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line” busca a excelência de interpretações a partir da sequência das obras num único vídeo, não sendo necessária a execução de todo o repertório sem intervalos, num único take. É objetivo que os candidatos tenham tempo e disponibilidade para se ouvirem através das diversas tentativas de gravações, tão incentivadas no ensino de piano contemporâneo, aperfeiçoando as suas competências e habilidades no fazer pianístico, ainda que não seja permitida a manipulação de imagem e som da gravação. No mesmo sentido do II Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo, todas as gravações devem ser realizadas em ambiente doméstico e não são permitidas gravações em palco tradicional (auditórios) ou em concerto com público presente. Serão ainda permitidas as gravações realizadas em estúdio próprio ou salas de aula, em qualquer tipo de piano com 88 teclas, acústico ou elétrico, de forma a democratizar o acesso de participação na competição. O “Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line” ainda tem como missão incentivar e a divulgar a música para piano solo de compositores de países de língua oficial portuguesa, a premiar as melhores interpretações de música de compositores(as) de nacionalidade portuguesa e brasileira. As inscrições estarão abertas até o dia 15 de Junho de 2021. Os resultados serão publicados nas redes sociais do II Encontro Internacional de Pianistas e da Crescendo Escolas de Música no dia 26 de Junho de 2021. Os concertos dos premiados serão exibidos na página de Youtube do IIEIPOC e da Crescendo - escolas de Música, nos dias 3 e 4 de Julho de 2021.

II Encontro Internacional 3 e 4 de Pianistas julho 2021 On-line Crescendo Direção pedagógica e artística: pianista Adriano Nogueira

REGULAMENTO Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line

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Regulamento Artigo 1 – Entidade Organizadora O Concurso Internacional de Piano Crescendo é uma iniciativa do II Encontro Internacional de Pianistas On-line (IIEIPOC) e das Escolas de Música Crescendo. Artigo 2 – Objetivos São objetivos do concurso: a) Promover e estimular a prática doméstica do piano; b) Promover o intercâmbio cultural de estudantes, amadores e profissionais do piano de tradição escrita. c) Estimular a prática de música de compositores de países de língua oficial portuguesa. d) Incentivar o gosto e o estudo em Música. e) Promover a cultura musical. Artigo 3 – Quem pode participar O concurso está aberto para pianistas de todas as idades e de qualquer nacionalidade. Artigo 4 – Inscrição no concurso e aceitação do regulamento A data limite para a inscrição é dia 15 de Junho de 2021. A inscrição efectua-se on-line, através de formulário próprio, disponível no link: https://forms.gle/t94GTxVU81YWo31Y9 . Artigo 5 – Envio da gravação e partituras As peças obrigatórias dos escalões do concurso devem ser enviadas numa única gravação através da partilha de link do Youtube, junto com cópias completas das partituras em documento PDF e o comprovativo de pagamento da inscrição, na ficha de inscrição (ver artigo 4). O envio do link e da informação completa do repertório executado é condição para deferimento da inscrição, sendo a sua falta fundamento de eliminação. Os vídeos devem ser publicados como “NÃO LISTADO”. Copiar o link e colar na ficha de de inscrição. Artigo 6 – Prazo do envio de inscrição e link da gravação As inscrições acontecem até às 23:59 horas do dia 15 de Junho de 2021. O link de Youtube com a gravação deve ser partilhado até o dia 10 de Junho de 2021, na ficha de inscrição ou através do email: [email protected] Os vídeos devem ser publicados como “NÃO LISTADO”. Copiar o link e colar na ficha de inscrição, em campo específico.

Artigo 7 – Identificação nos vídeos A identificação do vídeo deve indicar claramente o nome do candidato, a cidade de residência e o escalão que concorre e deve seguir o exemplo abaixo: Exemplo 1: IIEIPOC2021 – nome do candidato – idade – cidade e região – país – escalão Exemplo 2: IIEIPOC2021 – John Smith – 25 anos - São Paulo, SP – Brasil – escalão 5 A identificação do video com os dados acima indicados é condição para deferimento da inscrição, sendo a sua falta fundamento de eliminação. Artigo 8 – Descrição dos vídeos Nas descrições dos vídeos partilhados no youtube, os candidatos devem indicar na seguinte ordem: 1º) Nome do concurso: Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line. 2º) O nome do candidato, biografia curta (até 10 linhas). 3º) A cidade, região e país de residência 4º) O escalão a que concorre 5º) O programa especificado, com o seguinte formato: compositor, data de nascimento e morte, obras e andamentos a serem executados, número de catalogação ou opus, na ordem de apresentação do repertório do candidato(a). Exemplo 1: J. S. Bach (1685-1750) – Minueto em Sol, do Livro de Ana Madalena Bach. Exemplo 2: L. Beethoven (1770 - 1827) – Sonata op. 31 nº 3 1º andamento. Exemplo 3: F. Chopin (1810 – 1849) – Impromptu op. 51. As descrições dos videos conforme indicado acima é condição para deferimento da inscrição, sendo a sua falta fundamento de eliminação. Artigo 9 – Posicionamento de câmera A câmara deve estar em posição fixa, sem alteração de planos de imagem, a mostrar o rosto, as mãos e o corpo do pianista e os pedais do piano. Caso a gravação seja feita com smartphones e tablets, a câmara deverá estar posicionada na horizontal. A posição da câmara conforme indicado acima é condição para deferimento da inscrição, sendo a sua falta fundamento de eliminação. Artigo 10 – Edição e sequência dos vídeos A apresentação do programa completo é enviada num único vídeo. É permitida a preparação prévia das obras e a edição da sequência das peças em vídeo único. Não será aceite o envio de mais de um link de Youtube por candidato. Os candidatos podem apresentar o programa na ordem que acharem mais conveniente.

É proibida a manipulação de imagem e som dos vídeos. Nota: Por ser princípio do IIEIPOC de que as modelos sociais e de ensino Presencial e à Distância não são comparáveis do ponto de vista metodológico (Nogueira 2019; Lagarto, 2009; Moore 1978), é permitida a edição da sequência de apresentação, não sendo necessário gravar todo o repertório sem intervalos, como é habitual no modelo presencial da prática da música de concerto ao vivo. Contudo, não é permitida a manipulação da imagem e do som da gravação. Artigo 11 – Direitos de Imagem Ao formalizar sua inscrição, o participante concorda em ceder ao IIEIPOC e as Escolas de Música Crescendo, sem ônus, os direitos de uso e veiculação de seu nome, imagem, som e voz, licenciando ainda os direitos conexos relativos a essa participação, permitindo ao IIEIPOC e as Escolas de Música Crescendo utilizá-los gratuita e exclusivamente para a divulgação e promoção das ações institucionais do EIPOC e da escola, sem limite de exibição ou tempo, em quaisquer mídias disponíveis. Artigo 12 – Categorias: Escalões de competição O concurso é composto por prova única e dividido em 4 categorias de participação: 1º escalão: Infantil: até 10 anos de idade. 2º escalão: Jovem talento: entre 11 e 13 anos de idade 3º escalão: Virtuoso – entre 14 e 17 anos de idade. 4º escalão: Pianista do ano – qualquer idade. Artigo 13 – Os prêmios 1º escalão – Infantil: até 10 anos de idade 1º lugar – 50 euros, certificado de participação, material didático. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 2º lugar – Certificado de participação, material didático. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 3º lugar – Certificado de participação. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEPOC. 2º escalão – Jovem Talento: até 13 anos de idade 1º lugar – 100 euros, certificado de participação, material didático. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 2º lugar – Certificado de participação, material didático. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 3º lugar – Certificado de participação. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 3º escalão – Virtuoso: até 17 anos de idade

1º lugar – 250 euros, certificado de participação. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 2º lugar – 100 euros, certificado de participação. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 3º lugar – 75 euros, certificado de participação. Apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. 4º escalão – Pianista do ano: qualquer idade 1º lugar – 400 euros; certificado de participação; apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC; oportunidade de realização de 5 concertos na Europa ou no Brasil, entre Junho de 2022 e Dezembro de 2023; convite para apresentação de recital solo na terceira edição EIPOC, em 2022. 2º lugar – 200 euros; certificado de participação; apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC; oportunidade de realização de 1 concerto no Brasil ou em Portugal, entre Junho de 2022 e Dezembro de 2023. 3º lugar – 100 euros; certificado de participação; apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC. Artigo 14 – Em caso de empate Não é possível empate em nenhuma classificação do concurso. Artigo 15 – Menções honrosas Poderão ser atribuídas menções honrosas em todos os escalões do concurso, com direito a certificado específico. Artigo 16 – Outros prémios Serão ainda oferecidos os prémios: Melhor interpretação de música portuguesa: 150 euros; apresentação no concerto dos premiados do concurso no IIEIPOC; convite para apresentação de recital solo na terceira edição EIPOC, em 2022. Melhor interpretação de música brasileira: 150 euros; apresentação no recital de encerramento do IIEIPOC; convite para apresentação de recital solo na terceira edição do EIPOC, em 2022. Artigo 17 - Repertório do concurso 1º escalão – Infantil: até 10 anos - Duas peças contrastantes. Observação: incentivamos a apresentação de compositores de países de língua oficial portuguesa. Duração máxima: até 8 minutos

2º escalão – Jovem talento: até 13 anos de idade: - Duas peças contrastantes de livre escolha. Observação: incentivamos a apresentação de compositores de países de língua oficial portuguesa. Duração: até 12 minutos 3º escalão – Virtuoso: até 17 anos de idade - Três peças contrastantes de livre escolha. Observação: incentivamos a apresentação de compositores de países de língua oficial portuguesa. Duração máxima: até 15 minutos 4ª escalão – Pianista do ano - para qualquer idade: - Três peças contrastantes de livre escolha de nível avançado. Observação: incentivamos a apresentação de compositores de países de língua oficial portuguesa. Duração: até 25 minutos Artigo 18 - Valor da Inscrição 1º escalão – Infantil (até 10 anos) – 10 euros ou 70 reais. 2º escalão: Jovem talento: entre 11 e 13 anos de idade – 13 euros ou 85 reais. 3º escalão: Virtuoso – entre 14 e 17 anos de idade – 15 euros ou 100 reais. 4º escalão: Pianista do ano – qualquer idade – 25 euros ou 120 reais. Artigo 19 - Pagamento da Inscrição O valor da inscrição deve ser pago por transferência bancária para: Pagamento em euros (€): PT50 0033 0000 0004 3673 5642 9 Pagamento em reais (R$) Caixa Económica Federal – Número da agência: 0259 – Número da conta- poupança: 29227-4 – Variação: 013. Artigo 20 - Calendário do concurso Prazo de inscrição: 15 de Junho de 2021. Anúncio dos resultados: 3 e 4 de Julho de 2021. Conversas nas lives do Instagram do IIEIPOC com os premiados: 3 e 4 de Julho de 2021. Concerto de premiados no recital de encerramento do IIEIPOC: 3 e 4 de Julho de 2021. Artigo 21 - Desistência do candidato Em caso de desistência do candidato, o valor da inscrição não será devolvido. Artigo 22 - Execução do repertório O repertório deverá ser executado de memória, sem partituras.

Artigo 23 – Participantes competidores do IIEIPOC: Todos os candidatos com inscrição deferida para o Concurso Internacional de Piano Crescendo têm o direito a certificação no IIEIPOC e serão designados como Participantes Competidores Os participantes competidores terão a oportunidade de: • Participar como aluno ouvinte das masterclasses, conferências do IIEIPOC, através das páginas próprias de Youtube, Instagram e Facebook. • Participar de entrevistas e conversas com os professores e pianistas do evento nas transmissões em direto no Instagram do EIPOC. • Aceder ao Piano WebBar para a convivência de pianistas, músicos, compositores, artistas e pesquisadores em Música, aberto durante todo o evento. Nota importante: Participantes competidores podem fazer upgrade para participante vip, mediante contribuição espontânea a partir de 20 euros. Artigo 24 - O júri O júri é constituído por 7 elementos. As decisões do júri são soberanas e inapeláveis. O júri reserva-se o direito de não atribuir qualquer prémio. O júri pode atribuir em cada categoria 1.º, 2.º e 3.º Prémios. Os professores membros do júri não poderão avaliar os seus atuais alunos regulares. Artigo 25 – Membros do júri A comissão julgadora é composta por: Cristian Budu, Presidente do júri Leandro Roverso (Brasil) Cristiane Blóes (Conservatório de Tatuí/Brasil) Cláudia Teixeira (Portugal) Adriano Nogueira (Portugal/Brasil) Paulo Meireles (França/Brasil) Steven Chervenkov (Portugal/Brasil) Artigo 26 – Caso dos compositores lusobrasileiros Em caso de apresentação de compositores lusobrasileiros será considerado o local de nascimento do compositor. Artigo 27 – Casos omissos ou não esclarecidos Casos omissos ou não esclarecidos neste regulamento serão objetos de deliberação da comissão julgadora, da Direção do IIEIPOC e/ou das Escolas de Música Crescendo.

Recomendações para as gravações 1. As gravações devem ter a melhor qualidade técnica possível em termos sonoros. Deve escolher um espaço com pouca reverberação, sem ruído. 2. As gravações devem ser feitas em casa, mas, havendo essa possibilidade, os candidatos devem ponderar solicitar a sala de aula da sua escola. 3. Não são permitidas gravações em auditórios. 4. Coloque a câmara a dois ou três metros de distância. 5. Assegure-se que o local de gravação está bem iluminado, que não está em contraluz e grave em boa qualidade de imagem. 6. Escolha material de gravação dotado de um bom microfone, ou utilize um microfone externo, idealmente com possibilidade de regulação do nível de gravação. 7. No aparelho ou aplicação que utiliza para a gravação, a regulação automática do nível de gravação deve estar desativada de forma a tornar, na medida do possível, as nuances perceptíveis. 8. Verifique que as nuances são perceptíveis tocando uma passagem pianíssimo e outra fortíssimo. Proceda ao ajuste do nível sonoro, se necessário. 9. Caso utilize um telemóvel/celular para a gravação, certifique-se que o mesmo não está inserido em qualquer capa, que a câmara está limpa e que o suporte onde o telemóvel está apoiado não cobre o microfone. 10. Depois de efectuar a gravação, ouça-a integralmente antes de a enviar. Sugestões de compositores brasileiros com repertório de piano Alberto Nepomuceno, Almeida Prado, Amaral Vieira, Antônio Ribeiro, , Carlos Gomes, César Guerra Peixe, , Edmundo Villani-Côrtes, Edino Krieger, , , Fructuoso Viana, Gilberto Mentes, Heitor Villa-Lobos, Henrique Osvald, João de Souza Lima, Leopoldo Miguez, , Moema Craveiros, Nilson Lombardi, , Rachel Peluso, Radamés Gnatalli, Ronaldo Miranda, Yves Rudner Schmidt, Zequinha de Abreu, entre outros. Sugestões de compositores portugueses com repertório para piano solo: Alfredo Keil, Alfredo Napoleão, António Chagas Rosa, António Fragoso, António Victorino d’Almeida, Armando José Fernandes, Artur Napoleão, Berta Alves de Sousa, Carlos Seixas, Cláudio Carneyro, Constança Capdeville,Eurico Carrapatoso, Fernando Lopes Graça, Francisco de Lacerda, Frederico de Freitas,Isabel Pires, Isabel Soveral, João Domingos Bomtempo, Joly Braga Santos, Jorge Croner de Vasconcelos, Jorge Peixinho, José Viana da Mota, Luiz de Freitas Branco, Ruy Coelho, Sérgio Azevedo.

II Encontro Internacional 3 e 4 de Pianistas julho 2021 On-line Crescendo

Direção pedagógica e artística: pianista Adriano Nogueira

Concurso Internacional de Piano Crescendo On-line

Juri

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O Júri Cristian Budu, Presidente do júri Um pianista impactantemente original, com uma maturidade e introvisão musical de dar inveja em colegas com dobro de sua idade" (Gramophone, 2016). Brasileiro de origem romena, o jovem Cristian Budu desponta já como um dos expoentes de sua geração, em âmbito internacional. Dotado de um pianismo expressivo e colorido, sua veia poética e força de comunicação arrebatadora o tornaram uma personalidade musical única,dentro e fora dos palcos. Desde muito jovem Cristian alcançou os primeiros lugares em diversos concursos nacionais, como o Concurso Nelson Freire e o Prelúdio da TV Cultura, mas foi em 2013 que Cristian entrou para a História ao tornar-se o primeiro brasileiro a vencer, aos 25 anos de idade, o Grande Prêmio – mais 2 prêmios extras, incluindo o prêmio do público – do Concurso Internacional Clara Haskil, na Suíça, no ano comemorativo de meio século de existência. Um dos concursos mais importantes e prestigiados do cenário mundial, elege apenas um ganhador por edição (e por vezes nenhum), e laureou anteriormente nomes como Richard Goode, Christoph Eschenbach, Mitsuko Uchida e Evgeni Korolyov. A edição seguinte, em 2015, não teve nenhum vencedor. Tal prêmio de Cristian foi considerado pela criítica especializada como a mais importante conquista por parte de um pianisita brasileiro dos últimos 23 anos, e o lançou numa carreira internacional, sendo empresariado pela agência Artematriz, na America Latina, e pela agência Caecilia, uma das mais tradicionais na Europa; ela empresaria artistas como Daniel Barenboim, Nelson Freire, Joshua Bell e a própria OSESP. Cristian venceu também o Premio 2013 na Categoria Jovem Talento da Revista Concerto, que o convidou como o artista mais jovem até hoje a gravar o CD-prêmio do ano lançado exclusivamente para seus assinantes, em 2015. Em 2016, Cristian lançou seu primeiro CD solo comercial, pelo selo Claves, na Europa, que logo ganhou 2 importantes prêmios: "Editor's Choice" na revista inglesa Gramophone e "5-Diapasons" (ou 5- Estrelas) na revista francesa Diapason, o que se tornou um novo grande feito - já que sempre foi considerado raríssimo um mesmo CD ser laureado em ambas revistas. Este ano Cristian também gravou o concerto nr.1 de Tchaikovsky como segundo CD da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (o primeiro CD foi gravado com Antonio Meneses). Já foi convidado a se apresentar nos festivais J. S. Bach na Suíça, na série ‘Rising Stars’ do Festival Frankische Musiktage, na Alemanha, no Festival da Radio , no Festival de Delft, na Holanda, no Rockport Festival, nos EUA,

no Festival Internacional de Campos do Jordão, em que também fez parte do corpo docente, na série da OSESP em 2015 e 2016, com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, com a Orquestra Sinfônica de Lucerne, Orquestra Sinfônica de Jerusalém, entre outros. Já solou em salas como Jordan Hall, Liederhalle, Ateneu de Bucareste, Sala São Paulo, e à frente de orquestras como Orquestre de la Suisse Romande (Suíça), Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart (Alemanha), Orquestra Ermil Nichifor (Romênia), Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmônica de Montevideo, Orquestra Filarmônica de , Orquestra Petrobrás Sinfônica, Orquestra Sinfônica do Paraná, entre tantas outras. Reconhecido também pela sua sensibilidade camerística, Cristian já teve a honra de dividir o palco com artistas como Antonio Meneses. Christian Poltera, Claudio Cruz, Jennifer Stumm, Alexandra Soumm, Giovanni Gnocchi, Joseph Conyers e Semion Gavrikov, spalla dos segundos violinos da Orquestra Filarmônica de Israel. Cristian hoje também desenvolve um duo com a violinista suíça Esther Hoppe, vencedora do Concurso Internacional Mozart e que leciona no Mozarteum, em . Quando se mudou para Boston, em 2010, Cristian hospedava saraus especiais em sua casa que inspiraram posteriormente a criação do projeto Groupmuse (www.groupmuse.com), que gerou grande impacto na mídia e ganhou a parceria da Boston Orchestra. No Brasil, Cristian é criador do projeto Pianosofia (www.pianosofia.com), que traz música clássica para a casa das pessoas por parte de uma comunidade de músicos que frequentemente se encontram, ensaiam e cultivam o genuíno amor pela Música. O projeto valoriza formações de câmara com piano, na intenção de “acordar” os pianos que estão “mudos” nas casas das pessoas, e logo de início ganhou o importante apoio da Sociedade Cultura Artística. Cristian cresceu em Diadema (SP), e foi então, procurando caminhos a seguir na vida musical, que teve seus primeiros contatos com o multi-artista Antônio Nóbrega, que o introduziu ao rico universo das músicas e danças tradicionais brasileiras. Cristian foi aluno do Instituto Brincante por 4 anos, tendo aulas com Rosane Almeida e diversos artistas populares, e lá seu aprendizado foi de grande importância ao seu desenvolvimento artístico. Cristian teve a honra de fazer participações especiais em espetáculos de Antônio Nóbrega; e depois, em Boston, Cristian integrou um quarteto especializado em música brasileira que em 2013 venceu o Honors Competition do New Conservatory, na categoria “Improvisação Contemporânea”. Esta premiação proporcionou diversas apresentações nos EUA e a gravação de um CD. Formado em música pela Universidade de São Paulo, Cristian teve como professor o pianista Eduardo Monteiro Anteriormente, estudou com Elsa Klebanovsky, Marina Brandão e Cláudio Tegg. Nos Estados Unidos, tornou-se mestre em performance pianística sob tutela de Wha-Kyung Byun, com uma bolsa de estudos especial concedida pelo New England Conservatory de Boston. Em 2014, Cristian foi aceito na mesma escola para o Artist Diploma, programa de maior prestígio dos conservatórios

norte-americanos, que oferece, além de bolsa integral e patrocínio, diversos concertos solo, de câmara e com orquestras nos Estados Unidos.

Leandro Roverso Natural de São Paulo, dedica-se à música desde cedo. Através de seu interesse célere, começou a estudar piano aos cinco anos de idade com seu padrinho Guido Roverso. Começou a se dedicar seriamente ao estudo de piano com o professor Hermes Jacchieri, ao ingressar na Universidade Livre de Música aos 13 anos, demonstrando talento e dedicação. Em seguida, aprimorou seus conhecimentos com o pianista e professor Paulo Gazzaneo. Ao reconhecer o talento de Leandro, Gazzaneo o orientou a estudar na Academia Superior de Música Franz Liszt (Budapeste – Hungria), onde teve seus estudos sob a orientação do pianista Gábor Éckhárdt. Durante este período de sua formação, Leandro também participou de workshops com Cristina Ortiz, André Görög e Franck Braley entre outros. Após seu aprendizado no exterior, aperfeiçoou-se sob a orientação da pianista e professora Nilze Kruse (Aluna de Bruno Seidhoffer, Viena. Complementou sua formação com o curso superior em Produção Fonográfica Musical pela Universidade Morumbi Anhembi – São Paulo. Ganhou prêmios em eventos expressivos da música, como em 2006, quando participou do Festival de Inverno de (RJ), onde foi laureado com o prêmio de aluno destaque do Festival e foi convidado para solar com a orquestra academia no ano seguinte. Em 2008, participou do Festival Música das Esferas – Festival Internacional de Música de Bragança Paulista (SP) – no qual ganhou o prêmio “Raphael Barker” de aluno destaque do festival, com a grande maioria dos votos do corpo docente, e recebeu o convite para solar com a orquestra acadêmica na edição de 2009. Em 2009, participou da produção “Variant Vibrations” – do Quarteto da Amizade and Friends –, com a música Statu Vitae ao lado de Zoltan Paulinyi. A produção de “Variant Vibrations”, liderada por Paulinyi, apresentou uma pluralidade de artistas brasileiros de alto nível para a formação de um novo contexto musical no Brasil refletindo a diversidade da música contemporânea. Leandro já apresentou recitais em diversos países pela Europa, como em Graz, Pörtschach e Vienna – Áustria; Croácia, Alemanha e Hungria. Além disso, já se apresentou em diversas cidades brasileiras.

No ano de 2012, foi convidado para se apresentar em Tokyo – Japão nas dependências da Yamaha – Ginza, onde apresentou um recital com obras brasileiras e . Desde o começo de 2016, participa do projeto PIANOSOFIA, idealizado pelo pianista Cristian Budu, que tem como objetivo o desenvolvimento e a integração de músicos, permitindo ao pianista a formação e participação em novos grupos musicais. Em março de 2019, foi convidado a ser membro do júri do primeiro concurso juvenil de piano organizado pela WPTA ( World Piano teachers assosiation ) em San Jose – Costa Rica.

Cristiane Blóes

Mestre em Música e bacharel em Piano pelo Instituto de Artes da Unesp-SP, pós-graduada em Psicopedagogia e diplomada em Piano Clássico e MPB/ pelo Conservatório de Tatuí. Premiada em diversos concursos como solista e camerista, com destaque para o “X Prêmio Eldorado de Música” (1999), em que obteve o terceiro lugar com o “Duo Sonâncias” (piano e percussão), e o primeiro lugar na 1ª Edição do Concurso de Nacional de Piano de Música Brasileira Spartaco Rossi (1994). Atuou como pianista convidada em diversos eventos internacionais acompanhando os flautistas Edson Beltrami (Brasil), Daniela Troiani (Itália), Michel Hazel (Alemanha), Felix Hengli (Suíça) e Vieri Botazzini (Itália); Victor Mendoza (vibrafone-EUA), Daniel Barry (trompete - EUA), Miguel Villafruela (saxofone – Chile), Alexandre Ficarelli (oboé – Brasil), Sefica Kutluer (flauta – Turquia), James Gourlay (Tuba-EUA), entre outros. Participou de gravações de vários CDs, destacando-se o CD “Raros e Inéditos” (prêmio APCA de Música de 1996), acompanhando Carlinhos Vergueiro, Virgínia Rosa, Zizi Possi e . Atuou em diversos grupos do Conservatório de Tatuí como Orquestra Sinfônica, Cambanda Jazz Combo, Big Prata da Casa, Banda Sinfônica e Grupo de Percussão. Solou sob regência de Antonio Carlos Neves Campos, John Boudler (EUA), Ciro Pereira, Lazlo Marosi (Hungria), Dario Sotelo, Edson Beltrami e Dwight Satterwhite (EUA). Participou projeto Rock Sinfônico (2000) em uma turnê pelo Brasil, tocando com Allan Parsons, Alice Cooper, Jon Anderson e Tony Hadley. Em 2015, realizou trabalho junto a “São Paulo Companhia de Dança”, com apresentações na Sala São Paulo. Recebeu da direção do Conservatório de Tatuí e do Conselho Diretor do Rotary Clube de Tatuí o “Certificado de Honra ao Mérito”, pela divulgação da instituição, ambos em 1998. Em 1999, recebeu da

Câmara Municipal de Tatuí a Moção de Aplausos e Congratulações (142/99) pela representação desta cidade no meio musical nacional. Em 2015, recebeu o título de “Comendadora – Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes” - pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino de São Paulo. Mantém o Duo Bloes com seu irmão, o flautista Otávio Bloes. É professora de Piano Clássico e Pianista do Conservatório de Tatuí, onde coordena a Área de Educação Musical e Matérias Teóricas.

Cláudia Teixeira Começou a estudar piano com a Professora Leonor Fernandes, na Academia de Música de Santa Cecília, e concluiu o Curso Complementar (8.º grau) de Piano no Conservatório Nacional de Música de Lisboa na classe da Professora Carla Seixas. Estudou Música de Câmara com o Professor Armando Vidal, integrando diversos tipos de agrupamentos (instrumentais e vocais). Completou a Licenciatura em Piano da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto, onde estudou com os professores Fausto Neves e Miguel Borges Coelho. Ainda nesta escola estudou Música de Câmara com os professores Virgílio Melo e Carlos Azevedo. Fez parte do grupo de música contemporânea MC47 dirigido por Virgílio Melo. Tocou obras de jovens compositores portugueses, nomeadamente Teresa Ferreira Gentil, Bruno Campos e Nuno Peixoto. Tem igualmente desenvolvido trabalho em parceria com outras áreas artísticas: neste sentido gravou uma adaptação musical dos Monty Python realizada por Bruno Campos para uma peça teatral apresentada no Porto. E na ópera «ALLETSATOR», para coro, actores e sintetizador, concebida por Pedro Barbosa e musicada por Virgílio Melo, colaborou na preparação de trabalho de voz e tocou a parte adstrita aos teclados. Em 2009/2010 participou na peça de teatro «Velocidade Máxima», pelo Colectivo 84, como pianista em cena, apresentada no festival de teatro Citemor, em Lisboa, Almada, Gijón. Ainda estudante, começou a dar aulas de piano, até hoje, tendo passado por vários estabelecimentos de ensino. Actualmente, ensina no Externato As Descobertas e na Escola de Música Crescendo Estoril.

Adriano Nogueira Após os estudos iniciais em Direito e em Piano no Brasil, Adriano Nogueira deu continuidade à prática do instrumento na Europa. Em Portugal, obteve os títulos de Mestre em Ciências da Educação e de Licenciado em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa, com os mais altos louvores académicos. Em Portugal, desenvolve intensa atividade pedagógica e tem visto os seus alunos com excelentes classificações em concursos e exames internacionais, como o Trinity College of e a ABRSM. No Brasil, tem ministrado palestras e workshops de formação de professores de piano em conceituadas escolas e faculdades de música. Adriano Nogueira foi curador de quatro edições do ciclo de concertos “Músicas do Acervo: compositores portugueses e seus contemporâneos”, no Museu Nacional da Música de Portugal. Tem sido responsável pelo intenso intercâmbio de pianistas entre Portugal e Brasil. Prossegue os seus estudos a nível de doutoramento e tem como principais áreas de interesse o currículo e as estratégias pedagógicas no ensino de piano. Durante o período da pandemia do COVID-19, a sua dissertação de mestrado, “Gestão e Coordenação da formação na Educação a Distância” (2018), foi referência na criação de modelos pedagógicos de instituições privadas de ensino da Música, em Portugal e no Brasil. O seu desenho instrucional tem sido bem aceite pelos especialistas e tem gerado oportunidades de negócio em Música e Educação. Adriano Nogueira é diretor artístico e pedagógico do Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo, pioneiro na categoria de festivais on-line de música clássica.

Paulo Meirelles

O pianista iniciou seus estudos musicais aos 5 anos com a Professora Sandra Delallo em sua cidade natal Astorga, no Paraná. Desde então foi premiado nos concursos “Concurso Villa- Lobos”, “Bauru-Atlanta Competition”, “Concurso de Piano Artlivre”, “Concurso Edna Bassetti Rabith”, “Furnas Geração Musical”, entre outros. Participou também nos principais festivais de música brasileiros, entre os quais Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas, Festival de Música de e Festival Música de Campos do Jordão. Apresentou-se em prestigiadas salas de concerto em vários estados do Brasil e também em França e Espanha. O pianista apresenta-se freqüentemente em recitais em França e Espanha. Em tocou na Salle Cortot, no Palais d’Iena, em Mairie du 7ème, entre outros. Em Espanha, no Recital no Festival de Piano de Biscarrosse e no Instituto Francês de Madrid promovido pela Associação Afimarte. Aperfeiçoou-se com importantes pianistas, tais como Nelson Goerner (-Suíça), Piotr Oczkowski (Polônia-Alemanha), Guigla Katsarava (Geórgia-França), Eva Kupiec (Polônia- Alemanha). Em 2010 concluiu um bacharelato em piano na Universidade de São Paulo, sob a orientação de Fernando Corvisier e, em 2012, um mestrado em Práticas Interpretativas na Universidade Federal do sob a orientação de Ney Fialkow, como bolsista da CAPES. Obteve o “Diplome d’Execution” com unanimidade do júri na École Normale de Musique de Paris, onde foi bolseiro de estudos do “Comité Franco- Brésilien de l’École Normale de Musique de Paris” na classe de Erik Berchot.

Steven Chervenkov Pianista brasileiro radicado em Portugal, Steven Chevenkov iniciou os estudos musicais na sua cidade natal, Sorocaba, estado de São Paulo, nas classes de canto coral e musicalização infantil. Aos 12 anos ingressou no curso de Piano do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí. É formado em Música com habilitação em Piano pela Universidade de São Paulo, onde estudou nas classes de Eduardo Monteiro, Luciana Sayure (piano) e Ricardo Ballestero (piano colaborativo). Neste período, desenvolveu investigação intitulada “A suíte das cinco notas, de Lorenzo Fernadez – abordagem analítica e pedagógica para o ensino de piano”, sob a orientação de Mário Videira.

Concluiu a graduação com estudo aprofundado sobre a Balada nº4 op. 52 de F. Chopin, com a classificação máxima. Posteriormente, aperfeiçoou-se com Marisa Lacorte. Em Portugal, frequentou workshops de alta interpretação pianística de Miloš Popović e Maria João Pires. Entre 2011 e 2015, integrou o corpo docente do Guri Santa Marcelina, a lecionar Piano, Teoria Musical e Musicalização Infantil. Foi pianista colaborador no Conservatório Regional de Castelo Branco e professor do Conservatório de Portalegre (Escola de Arte do Norte Alentejano). Tem desenvolvido intensa atividade como pianista, a destacar apresentações na série “Músicas do Acervo: compositores portugueses e seus contemporâneos”, da curadoria de Adriano Nogueira, no Museu Nacional da Música de Portugal, nas série de recitais de piano do Museu Brasileiro de Escultura (Mube), na Sociedade Brasileira Eubiose, no Centro Cultural de São Paulo e na Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba. Como solista, apresentou-se à frente da Orquestra Sinfônica Paulista, da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo, da Orquestra Prelúdio da TV Cultura e da Orquestra Sinfónica do Centro (Coimbra). Obteve o 1º lugar no Concurso Nacional de Piano ArtLivre – Jovens Talentos, o prémio de melhor intérprete de música brasileira em duas edições consecutivas do Concurso de Música Brasileira Maestro Spartacco Rossi, o 1º lugar no Concurso Nacional Maestro Rodrigo Tavares, no qual obteve o título de candidato destaque, cujo prémio foi uma viagem a Portugal para apresentação no salão nobre do Conservatório Nacional de Lisboa. Foi vencedor do concurso Jovens Solistas da USP e vice-campeão do programa Prelúdio da Tv Cultura. Atualmente, leciona no seu Centro Artístico MetAmorphosis Diversas, a ministrar formações de piano, teoria e percepção musical, nas modalidades on-line e presencial, além de colaborar em ensaios e eventos com outros músicos e artistas. Também tem como áreas de interesse a gestão e a produção das artes do espetáculo.

Anexo I Instruções para a realização das masterclasses

Antes da participação de alunos e professores das masterclasses, é necessário verificar as seguintes instruções para a realização das masterclasses. Verificar velocidade da internet : www.speedtest.net (clique em GO) ou faça o download do aplicativo SpeedTest (tabletes ou celulares) • certifique-se que a velocidade está pelo menos 10 mb/sec para download e entre 5-10 mb/sec para upload Verificar se o seu equipamento está pronto. Verificar se o laptop tablet ou celular está totalmente carregado ou conectado Desativar notificações, guias e outros programa. Posicionar seu laptop, tablet ou celular na posição recomendada: A câmera deve ser colocada na lateral do piano entre o teclado e a altura da cabeça do aluno quando sentado. Idealmente, a câmera deve capturar o teclado inteiro, as duas mãos e o tronco do aluno. Ao usar uma caixa de som, coloque-o no lado oposto do piano que a câmera (no laptop, tablet ou celular). Verifique se suas partituras estão prontas para a aula. Verifique se a sala está preparada, silenciosa para evitar interrupções e bem iluminada.

II Encontro Internacional 3 e 4 de Pianistas julho 2021 On-line Crescendo Direção pedagógica e artística: pianista Adriano Nogueira

Biografias Pianistas convidados

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Anexo II

Biografias dos pianistas e professores convidados do IIEIPOC

Adriano Jordão Em Portugal, estudou piano com Helena Sá e Costa, entre outros mestres. Em 1967 a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe a oportunidade de um ano de aperfeiçoamento artístico nos Estados Unidos. Tendo concluído em 1969, com elevada classificação, o Curso Superior do Conservatório Nacional de Lisboa, na classe da Professora Helena Matos, prosseguiu os seus estudos em Paris, sob a orientação de Yvonne Lefèbvre. Foi laureado em diversos concursos nacionais e internacionais, nomeadamente com o 1º Prémio do Concurso Internacional Debussy, em França. A carreira de Adriano Jordão tem-se desenvolvido por toda a Europa, América do Norte e do Sul, África e Ásia, em capitais musicais como Nova Iorque, Paris, Londres, Atenas, Roma, Salzburgo, Bruxelas, Luxemburgo, Frankfurt, Helsínquia, Moscovo, São Petersburgo, Kiev, Minsk, Praga, Bucareste, Bratislava, Caracas, Bogotá, Rio de Janeiro, São Paulo, Tóquio, Osaka, Pequim, Xangai, Taipei, Bombaim, Nova Deli, Hong-Kong, Banguecoque, Washington e Boston. Colaborou com prestigiados maestros, como Alain Lombard, Sandor Végh, Claudio Scimone, Van Remoortel, Richard Treiber, Cristian Mandeal, Nicholas Kremmer, Horia Andreescu, , Wolfgang Rennert, Nicholas Braithwake, John Georgiadis, Yuan Fang, Muhai Tang e Chen Zou Wang, e ainda com importantes maestros portugueses, como Silva Pereira, Álvaro Cassuto, José Ferreira Lobo, Manuel Ivo Cruz, Álvaro Salazar e Fernando Eldoro. Fundou, com Theodor Paraskivesco, Ileana Cotrubas, Peter Schreier, Julia Hamari e Ionel Pantea, o grupo de câmara I Vocalisti, que se dedica a obras menos tocadas do repertório vocal de câmara. Com este conjunto realizou recitais do Extremo Oriente ao Brasil, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. Idealizou, concebeu, criou e dirigiu, durante os primeiros cinco anos, o Festival Internacional de Música de Macau, e é Director Artístico do Festival de Música da Casa de Mateus, desde o seu início, há mais de 20 anos. Foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Oficial da Ordem das Artes e das Letras, e com a Medalha de Mérito da Soberana Ordem de Malta, entre outras distinções. Na temporada de 2000-2001, Adriano Jordão desenvolveu uma actividade muito intensa, apresentando-se em Roma, a solo e com orquestra, estreando-se com a Orquestra Filarmónica de São Petersburgo (na Filarmonia daquela cidade) e com a Orquestra Filarmónica do Estado do México (na Cidade do México), e apresentando-se,

pela primeira vez, na Turquia, na mais importante sala de concertos de Ankara, o Grande Auditório da Fundação Bilkent. Realizou ainda uma digressão na Alemanha, como solista da Capella Istropolitana, tocou com a Orquestra Filarmónica de Bucareste e com as Orquestras Filarmónicas de Oradea e de Arad, participou no Festival George Enescu, foi solista da Orquestra de Câmara Eslovaca, e realizou recitais a solo e com o baixo Boris Martinovich, em Washington (BACI Auditorium e Great Hall of the Americas). Com o mesmo cantor e com Denyce Graves, participou numa Gala no Mónaco, realizou duas extensas digressões ao Brasil e ao Extremo Oriente, apresentando-se na Tailândia, na Coreia e em Taiwan. Em Portugal, tocou por todo o País, incluindo Madeira e Açores, em recitais, concertos com orquestra e integrado em grupos de câmara. Já em 2002, apresentou-se em Março em Cuba e em Abril no Brasil. (Fonte: Meloteca - Portugal)

Adriano Nogueira Após os estudos iniciais em Direito e em Piano no Brasil, Adriano Nogueira deu continuidade à prática do instrumento na Europa. Em Portugal, obteve os títulos de Mestre em Ciências da Educação e de Licenciado em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa, com os mais altos louvores académicos. Em Portugal, desenvolve intensa actividade pedagógica e tem visto os seus alunos com excelentes classificações em concursos e exames internacionais, como o Trinity College of London e a ABRSM. No Brasil, tem ministrado palestras e workshops de formação de professores de piano nas mais conceituadas escolas e faculdades de música do país. Adriano Nogueira é curador do ciclo de concertos Músicas do Acervo: compositores portugueses e seus contemporâneos, no Museu Nacional da Música de Portugal, já na sua quarta edição. Tem sido responsável pelo intenso intercâmbio de pianistas entre Portugal e Brasil. Prossegue os seus estudos a nível de doutoramento e tem como principais áreas de interesse o currículo e as estratégias pedagógicas no ensino de piano. Durante o período da pandemia do COVID-19, a sua dissertação de mestrado, "Gestão e Coordenação da formação na Educação a Distância" (2018), foi referência na criação de modelos pedagógicos de instituições privadas de ensino da Música, em Portugal e no Brasil. O seu desenho instrucional tem sido bem aceite pelos especialistas e tem gerado oportunidades de negócio em Música e Educação. No mesmo período, Adriano Nogueira foi diretor artístico e pedagógico do Encontro Internacional de Pianistas On-line Crescendo,

pioneiro na categoria de festivais on-line de música clássica, com a participação de milhares de pianistas falantes de português.

Antónia Valente Apaixonada pela música de câmara, Antonia Valente adquiriu através dos anos uma significativa experiência como colaboradora de vários solistas da cena internacional. Nas últimas temporadas, ela tocou na Espanha, Portugal, Alemanha, Áustria, Itália, Suíça, Inglaterra, França, Argélia, Egito e as próximas turnês incluirão sua estreia na China e na América Latina. Nos últimos anos, tocou regularmente ao lado da soprano colombiana Betty Garcés, em um duo com Antonio Anselmi, seu grande mentor, falecido prematuramente, em duo com Lorenzo Rovati, bem como em numerosos projetos musicais como pianista permanente do Ensemble '05, formação que a tem levado a explorar e oferecer ao público com sucesso um grande número de programas inovadores, produções originais e colaborações inéditas, que estão na base do Festival Ritratti, que ela criou e dirigiu desde 2005 em parceria com Massimo Felici. Antonia foi professora do Departamento de Canto da Hochschule für Musik Theater und Medien de Hannover entre 2013 e 2018 e, atualmente, é pianista na Escuela Superior de Musica “Reina Sofia”, em Madrid, e professora do Centro di Insegnamento universitario Katarina Gurska. Formou-se sob a orientação de Benedetto Lupo e Roberto Bollea no Conservatorio di Musica di Monopoli, e na Hochschule für Musik de Freiburg im Breisgau e l’HMTM Hannover. Também terminou com honras o primeiro Master Europeu para solistas com orquestra (2008). Mestres e mentores como G.Lenoci, C. Martinez-Mehner, S.Santangelo, A.Jasinski, C.Burato, R.Levin, K. Moretti, Carmen Santoro e para música de câmara K.Bogino, J.Widmann, JP : Schulze, J.Zeyen, foram de grande influência na sua formação artística.

António Ribeiro Natural de Minas Gerais (Cataguases), iniciou seus estudos musicais ao piano, como aluno de Maria Arruda (discípula de Mário de Andrade). Posteriormente, formou-se naquele instrumento na Escola Municipal de Música de São Paulo. É graduado em Composição e Regência pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP) na classe de Flo Menezes. Fez pós-graduação em História da Arte Renascentista no Eurocentre em Florença, Itália. Tomou parte nos Festivais de Música em Londrina, , Campos de Jordão e , períodos em que participou de masterclasses com os compositores Pierre Boulez (França), Hans Ulrich Humpert (Alemanha) e Henri Gorecki (Polônia). É sócio do Centro de Música Brasileira e membro-fundador do ‘Núcleo Hespérides – Música das Américas’, grupo que visa pesquisar, divulgar e gravar a música contemporânea produzida nas três Américas. No grupo, atua como compositor e pesquisador. De 1996 a 2005, foi professor concursado de disciplinas teóricas e Música de Câmara do Departamento do Conservatório Municipal de Arte de , cidade na qual fundou a Orquestra de Câmara. Deu aulas de História da Música, Análise, Harmonia e Contraponto na Faculdade de Música “Carlos Gomes” (2000 a 2008). Foi escolhido como professor de História da Música no campus avançado da UNESP em Presidente Epitácio, SP, em programa de difusão de música erudita pelo interior do estado. Foi convidado a dar curso no Departamento de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Auxiliou na criação e organização do Bacharelado do Curso Superior de Música da Faculdade Cantareira, em São Paulo, local no qual atualmente faz parte do Conselho Pedagógico. Foi professor e coordenador pedagógico do Instituto Baccarelli, sendo responsável pela implantação dos cursos de disciplinas teóricas e de musicalização infantil. Durante várias temporadas foi redator dos programas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, onde também participou do projeto “Criadores do Brasil” desenvolvido e implementado pela Editora da OSESP, pelo qual fez revisões musicológicas de obras do repertório sinfônico brasileiro. Em 2006, como representante do Curso Superior de Música da Faculdade Cantareira, foi o único músico brasileiro a participar da World University Presidents Summit, em Bangogk, Tailândia, cúpula que, sob os auspícios da Casa Real Tailandesa e por ocasião da comemoração dos 60 anos de entronização do Rei Bumibhol Adulyadej, reuniu delegados de mais de oitenta países e pretendeu estabelecer novas diretrizes para o ensino universitário do século XXI. Antonio Ribeiro tem sido considerado pela crítica como um dos mais atuantes e respeitados compositores de sua geração. Em seu catálogo de obras figuram aproximadamente 80 peças,

escritas para formações diversas, que vão desde o piano solo, passando pela música eletroacústica até a orquestra sinfônica. Possui obras gravadas em oito CDs e em um DVD, em programa- documentário realizado em 2003 pela Rádio e Televisão Cultura destinado a compositores contemporâneos brasileiros, no qual participaram também Arrigo Barnabé, Rodolfo Coelho de Souza e Edson Zampronha. As obras de Ribeiro vêm sendo executadas no Brasil e no exterior (Argentina, Colômbia, EUA, França, Portugal, Finlândia) por importantes intérpretes e por renomadas orquestras como a Sinfonia Cultura de São Paulo e a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro de , ambas sob a regência de Lutero Rodrigues, a Orquestra Sinfônica Jovem de Guarulhos (regência de Emiliano Patarra) e a Wednesday Orchestra da Universidade de NY (Celina Charlier executou as ‘Quatro Miniaturas para Flauta e Cordas’, 2005). Nesse mesmo ano teve a canção ‘Cidadezinha Qualquer’ interpretada em Paris pela soprano Andréa Kaiser, em concerto inserido na programação do Ano Brasil-França. Participou em 2003 e em 2007 da prestigiosa Bienal de Música Contemporânea Brasileira no Rio de Janeiro, edição esta na qual recebeu o importante Prêmio Funarte (premiação de caráter nacional) de melhor compositor de obra vocal. Ainda em 2007, foi um dos compositores brasileiros escolhidos a ter obra executada durante o Encontro Nacional dos Bispos do Brasil com o Papa Bento XVI, em evento fechado na Catedral da Sé, em São Paulo. Em agosto de 2007, foi um dos compositores convidados pela CNBB para contribuir na reflexão dos rumos da moderna música sacra brasileira. Em dezembro do mesmo ano estreou seu ‘Concertino para Flauta e Orquestra de Cordas’ no X Festival Internacional de Música de “Virtuosi”, no concerto em homenagem aos 80 anos do escritor . Atualmente conta com duas obras comissionadas: um Concerto Grosso para violino, viola, piano e orquestra de sopros, encomendada pela Banda Sinfônica de Córdoba, na Argentina; e outra, pelo Coral Paulistano, para o 2º Encontro de Corais “Camargo Guarnieri” de São Paulo. Em janeiro de 2008, deu aulas no Festival de Música Litúrgica de Agudos, SP, organizada pelo CELMU (Curso Ecumênico de Formação e Atualização Litúrgico-Musical). Nesse mesmo mês, como parte das comemorações do aniversário da cidade de São Paulo, teve executada no Theatro Municipal, em primeira audição, uma peça para coro feminino e quarteto, a cargo do Coral Paulistano e do Quarteto da Cidade de São Paulo. Encomendado pelo mesmo coro e no mesmo teatro, estreou o moteto policoral ‘A Flor Nasceu’ durante o 2° Encontro de Corais “Camargo Guarnieri”, realizado em maio daquele ano. Na VII Bienal Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo, executada sua obra para violão e tape ‘Violens Ironiae’ interpretada pelo violonista Daniel Murray. Professor da Escola Municipal de Música, da qual também faz parte do Conselho Diretor, Ribeiro é, desde 2008, Assessor Pedagógico do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”. Mais recentemente foi convidado pelo Council of Management Educators (COME) das Filipinas a participar da Primeira Conferência Regional para debater o tema

“Accessing Best Management Practices and Innovations in Management Education Through Global Networking”. Antonio Ribeiro é professor do Curso Superior de Música (Bacharelado e Licenciatura) da Faculdade Cantareira.

Beatriz Alessio Possui graduação em Música- Bacharelado em Instrumento - Piano pela Universidade de São Paulo (2001), mestrado em Música pela Universidade de São Paulo (2007) e doutorado em programa de Pós Graduação em Música - UNIRIO pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2013). Atuante como solista, camerista e professora, é integrante do Metamorfosis, grupo com o qual realizou numerosos concertos em turnês nacionais e internacionais. Atualmente é professora adjunta de Piano na Universidade Federal da - UFBA. Membro do corpo docente do Programa de Pós Graduação Profissional em Música (PPGPROM) desde 2015, foi coordenadora (2018-2020) e hoje ocupa o cargo de vice coordenadora do Programa. É coordenadora da área de Piano do programa de Extensão Universitária na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música, atuando principalmente nos seguintes temas: música contemporânea brasileira, música de câmara, música contemporânea para piano, piano, pedagogia pianística e repertório pianístico. Estudou com Marilena Rossi, José Eduardo Martins, Beatriz Balzi, Miguel Angel Scebba e Eduardo Monteiro. Efetuou a primeira gravação mundial da Integral dos Estudos para Piano de em um editado pelo selo italiano CUT Records, com excelentes críticas da mídia especializada Sua pesquisa de doutorado sobre a escrita pianística de Gilberto Mendes após 1980, concluída em 2013 e orientada por Prof.ª Drª Lúcia Barrenechea e Prof. Dr. Eduardo Monteiro, foi realizada com com auxílio da Bolsa "Doutorado Nota 10" da FAPERJ. Sua dissertação "Os sete estudos para piano de Gilberto Mendes", defendida em 2007, foi recomendada para publicação pela banca examinadora. É Especialista em repertório romântico pela Universidad Nacional de San Juan em curso concluído em 2004 com o professor Miguel Angel Scebba.

Bernardo Santos Bernardo Santos é um pianista português e presidente da World Piano Teachers Association (WPTA) Portugal. Com atuações nos quatro continentes, Bernardo já se apresentou em locais como a Casa da Música, Convento de São Francisco, Teatro Rivoli em Portugal, Sala Cecília Meireles, Teatro Amazonas e Palácio das Artes no Brasil, Fairfield Halls, Royal Albert Hall e St .James Piccadilly Church em Londres, National Concert Hall e Tonhalle Düsseldorf, entre muitos outros. Santos foi convidado para vários festivais de piano e música de câmara por toda a Europa, América do Sul e Ásia. Como solista convidado com orquestra, Bernardo teve a oportunidade de tocar com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra de Câmara do Amazonas, Orquestra Filarmônica Estadual de Vidin, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Filarmonia das Beiras, entre outras. Tocou sob a batuta de maestros como Antonio Vassalo Lourenco, Bruno Martins, Charles Gambetta, Hilo Carriel, Kira Omelchenko, Marcelo de Jesus e Silvio Viegas. Bernardo complementa a sua carreira artística com pesquisas sobre os famosos compositores portugueses Berta Alves de Sousa e Frederico de Freitas, sendo responsável pela edição crítica e publicação de obras de ambos os compositores. O seu principal objecto de investigação incide agora sobre a música para piano do compositor português Ruy Coelho. Bernardo deu masterclasses em várias universidades e escolas de música em Portugal e no Brasil. Bernardo Santos é um ávido músico de câmara, tendo estudado com Antonio Chagas Rosa, Eugene Asti e Martino Tirimo. Bernardo colaborou com artistas como André Lacerda, David Wyn Lloyd, Diana Rodriguez Vivas, Diego Caetano, Liana Branscome, Olga Argo, Svetlana Rudenko e Belem Quartet do Brasil. Bernardo também participou do projeto “Curtas” do compositor e violonista Israel Costa Pereira, tendo gravado um CD para este projeto. Durante o verão de 2020, Bernardo Santos gravou, ao lado de David Lloyd, as obras completas para violino e piano de Edvard Grieg para a Da Vinci Publishing, com sede no Japão. Bernardo Santos participa atualmente no Programa de Doutoramento em Performance Musical (PhD) da Universidade de Aveiro. Bernardo licenciou-se no Conservatório de Música e Dança Trinity Laban em Londres, no Conservatori del Liceu em Barcelona e na Universidade de Aveiro (Prémio Aveiro City), tendo estudado com Deniz Gelenbe, Josep Colom, Álvaro Teixeira Lopes e Klara Dolynay. Durante seus estudos, Bernardo Santos foi Trinity College London Scholar e bolsista da Fundação GDA e Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro.

Carla Gorni Possui graduação, Bacharelado (Piano, 1999) e Licenciatura (Música, 2010), Mestrado (Práticas Interpretativas, 2007) e Doutorado (Linguagem e Estruturação, 2013) em Música pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. É professora de ensino superior (de Teoria e Percepção Musical, História da Música, Harmonia e Análise Musical), editora chefe da Revista Científica do UBM (ISSN 1516-4071) e líder do Grupo de Pesquisa em Música UBM, Centro Universitário de Barra Mansa, instituição onde também coordena o Curso de Licenciatura em Música desde 2015. Coordenou, na mesma Instituição, o Curso de Bacharelado em Violino e Regência de 2015 a 2016. De 1988 a 2006 atuou como pianista solo, em grupos de câmara e como acompanhadora de balé (na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa). O repertório construído em 24 anos de estudo do instrumento inclui obras de Bach, Scarlatti, Mozart, Haydn, Schumann, Schubert, Chopin, Scriabin, Debussy, Villa-Lobos, Prokofiev, Rachmaninov, Shostakovich e Stravinsky. Estudou piano com Linda Bustani por 16 anos. É professora de piano no Projeto Música nas Escolas, em Barra Mansa, e na British School, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Carla Reis Natural de Varginha (MG), graduou-se em piano pela Escola de Música da UFMG e obteve o título de Mestre na UFRJ. É professora de piano desde os 15 anos. Aperfeiçoou-se também na Alemanha e em Portugal, apresentando tese sobre a formação pianística a partir de uma perspectiva sociológica. Desde 2006, integra o corpo docente do Departamento de Música da Universidade Federal de São João del Rei (Minas Gerais), atuando nos cursos de graduação e pós-graduação. Além da atividade docente, apresenta-se com regularidade como solista e camerista. É idealizadora e coordenadora do Programa de Extensão “Piano.Pérolas”, que visa à formação de professores de piano.

Catarina Domenici Catarina Domenici possui uma carreira ativa como pianista, compositora e pesquisadora. É Professora Titular do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS). Catarina é uma pianista versátil que transita com desenvoltura entre gêneros e estilos variados. Criou-se em uma escola de , a ZôLivre de São Miguel Arcanjo (SP). Conheceu a percussão e o samba bem antes de conhecer e apaixonar-se pelo piano e por seu repertório já na adolescência. Iniciou seus estudos musicais com Angelina Colombo Ragazzi em Itapetininga, SP. Posteriormente recebeu bolsa de estudos para o Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, onde estudou com Tadeu Borges de Freitas e Homero Magalhães (piano), Maria José Carrasqueira (música de câmara) e Homero Lotito (jazz), além de ter participado de masterclasses com Yara Bernette. Aos 14 anos concorreu pela primeira vez com uma composição de sua autoria no Festival de Música Popular em Itapetininga. Um ano depois foi premiada no mesmo festival e gravou sua primeira música em um LP. Ao ingressar no curso de Bacharelado em Piano da UNESP na classe de Beatriz Balzi foi convidada por John Boudler a integrar o Grupo de Percussão do Instituto de Artes do Planalto (Grupo PIAP), junto ao qual atuou durante os 4 anos do seu curso de graduação e gravou dois LPs (Compositores da Bahia 7 e II Prêmio Eldorado de Música). Paralelamente, teve aulas particulares de jazz e piano popular com Mariô Rebouças e Hilton Valente. Recebeu bolsa de estudos do CNPq para realizar Mestrado e Doutorado em Piano Performance na Eastman School of Music, onde estudou com David Burge e foi assistente de Rebecca Penneys. Foi também bolsista da Chautauqua Institution (NY) nos anos de 1990, 1991 e 1995. Realizou masterclasses com Yara Bernette, Boris Berman, Paul Badura-Skoda, Luiz de Moura Castro, Fernando Laires e Roy Howat. Como solista, recebeu o Troféu Açorianos de Melhor Instrumentista em 2018 e 2005, o Prêmio Lizie Teege Mason (1998) de melhor pianista da Eastman School of Music e o Performer’s Certificate em 1999, tendo também sido premiada no Chautauqua International Piano Concerto Competition (1995) e no 2º Concurso de Piano da Cidade de Araçatuba (1991). Em 2012 foi premiada no David Lang’s Piano Competition, tendo estreado uma obra especialmente composta para o concerto com obras do compositor no Le Poisson Rouge, em Nova

Iorque. Tem atuado como solista a frente da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e da Orquestra /Anchieta e realizado recitais no Brasil, EUA e Europa buscando sempre apresentar obras inéditas e repertório inusitado. Com mais de 20 anos dedicados à performance da música contemporânea, Catarina apresentou-se em vários festivais tais como o June in Buffalo, Heidelberg New Music Festival, Chautauqua Music Festival, Festival Música Nova, Contemporâneo-RS, Encompor, Bienal de Música Contemporânea de , SiMN2014, estreando centenas de obras. Em 2003 recebeu o prêmio FUMPROARTE da Prefeitura de Porto Alegre para gravar um CD com obras de oito compositores jovens nascidos em Porto Alegre na década de 60. Com a maioria das obras especialmente compostas para Catarina, o CD Porto 60 recebeu o Prêmio Açorianos de Menção Especial em 2004 e arrancou do critico Juarez Fonseca as seguintes linhas: “Melhor do que tocar bem piano é ter idéias e vislumbrar o novo que os ‘normais’ não vêem. E, aí, fazê-los ver. De uma só tacada, com o CD Porto 60 a pianista Catarina Domenici enfatiza a excelência de uma geração de compositores eruditos nascidos em Porto Alegre na década de 60, e se revela a melhor intérprete deles. ... Seu CD ultrapassa a condição de registro para se tornar referência.” Em 2013 participou dos CDs Sonatinas de Camargo Guarnieri e Cameratas & Consorts do compositor Daniel Wolff, ambos produzidos pelo Programa de Pós- Graduação em Musica da UFRGS. Outras colaborações com compositores incluem os CDs Plural, com obras para piano e meios eletrônicos de James Correa e Eduardo Miranda; Volume 2 (Luciano Zanatta); Tudo Muda (Flávio Oliveira). Em 2009 foi convidada pelo compositor italiano Paolo Cavallone para gravar a obra “Confini” para piano solo, juntando-se a grandes nomes da música contemporânea como James Avery, Magnus Anderson, Tony Arnold e Jean Kopperud no CD Confini, produzido pela RAI trade e pelo Center for 21st-Century Music da University at Buffalo e lançado internacionalmente pela Tactus em 2011. Sua atuação como camerista tem sido reconhecida com os seguintes prêmios: prêmio especial do júri de Melhor Camerista do VII Prêmio Eldorado de Música; primeiro lugar e prêmio de melhor intérprete de música brasileira no 6º Concurso Nacional de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina (Quinteto Scarlatti), Troféu Açorianos de Melhor Grupo de Música de Câmara pelo CD Kinematic (Musitrio); primeiro lugar no II Prêmio Eldorado de Música e Prêmio Lei Sarney de Revelação de Grupo Instrumental (Grupo PIAP). Como pianista do Ensemble Novo Horizonte, recebeu o prêmio de Melhor Gravação de Obra Experimental da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) pelo CD Brasil! New Music vol 1. Nos anos de 2006-2009 foi membro da Slee Sinfonieta em Buffalo (NY), tendo colaborado com diversos compositores e regentes tais como Harvey Sollberger, Charles Wuorinen, Brad Lubman e Andrew Rindfleisch em concertos, residências e gravações. Como membro da Slee Sinfonieta gravou os CDs Inner Sky e Opening Veins, ambos lançados pela Albany Records. Suas mais recentes colaborações camerísticas estão registradas nos CDs Horn Constellation, com o trompista Jacek Muzik, lançado

internacionalmente pela Summit Records em 2011 e Batque Ensemble, lançado em 2012, e indicado ao 8º Prêmio Bravo! – Prime de Cultura na categoria de melhor CD erudito. Em 2017 participou do CD Música para Flauta de Compositores Gaúchos, de Leonardo Winter, pelo qual recebeu o Premio Açorianos de Melhor Instrumentista em 2018. Como compositora, recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos de Melhor Trilha de espetáculo de dança em 2011 e 2012 por suas colaborações com a coreógrafa Maria Waleska van Helden nos espetáculo Cem metros de valsa e um grama (Premio Funarte Klauss Vianna de Dança) e Não me toque estou cheia de lágrimas: sensações de . Suas composições vem sendo apresentadas tanto em concertos quanto shows destacando-se apresentações no Projeto Palco Musical do Café Fon Fon, nas séries Ecarta Musical e Chapéu Acústico, Noite dos Museus e o concerto de abertura do Ciclo Sônicas da UFRGS. Sua composição “Para Marcia” foi apresentada na terceira edição do POA Jazz Festival pelo Julio Herrlein Quarteto em 2017. Em 2018, suas canções “Healing: Lullaby for my younger self” e “Marielle presente” foram gravadas pela soprano Susie Georgiadis e pela pianista Angiolina Sensale no CD Homage: Compositoras do Brasil e Itália (Drama Música/Arts Council England). Em crítica publicada na Revista Concerto em Março de 2019, João Marcos Coelho escreve: “O que me impressionou mesmo foi a inclusão de duas canções em primeira gravação mundial da compositora gaúcha Catarina Domenici. Ambas são impactantes. [...] A segunda foi a que mais me lembrou Gilberto Mendes. Tem a garra de quem quer atuar na realidade que nos cerca, denuncias injustiças, mostrar que a música contemporânea está viva sim, e é capaz de ‘falar’ a públicos muito mais amplos. [...] Reproduzo a letra, homenageando Gilberto Mendes (esteja ele onde estiver tenho certeza de que abrirá um largo sorriso ao ouvir esta canção); e saudando a coragem de Catarina Domenici, pianista e compositora que não abre mão de mostrar que a música viva não deve militar apenas nas salas de concerto e nos departamentos de música das universidades. Pode – deve , tem de – participar da vida deste país que conseguiu a façanha de banalizar a palavra ‘tragédia’.”Em fevereiro de 2020 apresentou em Londres o recital “Mestiza: The voice of Catarina Domenici”, patrocinado pelo projeto Donne: Women in Music UK, exclusivamente com suas obras. Em março de 2020 foi um dos quatro compositores com obras selecionadas para o recital “There is no Plan(et) B” do grupo Calliope de Boston, EUA. Engajada na causa da representatividade feminina na música, Domenici fundou com a violinista Paula Bujes o Duo Bujes-Domenici, dedicado à difusão de obras de compositoras. Em 2019 foi curadora juntamente com a pianista e compositora Ana Fridman do concerto “Notas para Porto Alegre: Sons, memória e resistência” dedicado à música de concerto na série Unimúsica da UFRGS. É Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde atua desde 1993 na Graduação, Extensão e Pós-Graduação. Nos Estados Unidos exerceu a docência na Eastman School of Music (1999-2000; 2008), Chautauqua Festival (2007-2009), Eastman Community (2006-2009), University at Buffalo (2007-2009), Nazareth College (2008)

e Finger Lakes Community College (2006-2007). Sua larga experiência como docente tem rendido frequentes convites para cursos de curta duração (36º CIVEBRA, 7º e 8º Festival Internacional SESC de Música, Festival de e Mariana, XVII SEMPEM/1º Fladem/Brasil), masterclasses, palestras e recitais comentados no Brasil (UFPB, UDESC, EMBAP, UFG, Conservatório de Tatuí, UFPEL, UFSM), nos EUA (Chautauqua Festival, University of Iowa, Hobart and William Smith Colleges, Western New York Pianos Teachers Forum) e na Europa (Universidade de Aveiro, Musikeon, Mälmo Academy of Music) . Entre 2010-2012 foi convidada para coordenar a interdisciplina de teclado no curso de Licenciatura à Distância da UFRGS, que visa formar educadores musicais para a rede de ensino público, sendo responsável pela elaboração do material didático e pela introdução de novas metodologias de ensino/aprendizagem. Como pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS desenvolve pesquisa pioneira sobre interações compositor-performer na música contemporânea iniciada durante estágio de pós-doutorado na University of Buffalo (2008-2009). Os resultados desta pesquisa tem sido apresentados em congressos internacionais (“The Performer’s Voice”, Cingapura, 2009; “Performa- Encontros de Investigação em Performance”, Portugal/Brasil, 2011, 2013, 2015, 2017; “2º EPARM”, Roma, 2012; 2º Performer’s Voice Symposium”, Cingapura, 2012; CMPCP International Conference, Cambridge, 2013 e 2014; IMR Conference, Londres, 2013; Philosophy of Performance International Conference, Surrey, 2013) e nacionais (XX Congresso da ANPPOM, Florianópolis, 2010; XXI Congresso da ANPPOM, Uberlândia, 2011; XXII Congresso da ANPPOM, João Pessoa, 2012, XXIII Congresso da ANPPOM, Natal, 2013, XXVI Congresso da ANPPOM, , 2017.). Foi a única participante externa ao continente europeu no 2º Meeting of the European Plataform for Artistic Research in Music (EPARM), onde apresentou um dos 12 trabalhos selecionados para o evento. Em 2014 foi convidada para ministrar dois seminários na Konstnärliga Forskarskolan, escola nacional de pesquisa artística da Suécia e foi pesquisadora visitante na Universidade de Oxford no Reino Unido. Catarina é membro fundador e foi a primeira Presidente da Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM, 2012-2016). Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS de 2013 a 2015.

Clélia Iruzum Com sua combinação única de um colorido espírito brasileiro e profunda musicalidade, a pianista Clélia Iruzun firmou-se como uma das artistas mais empolgantes que chegaram ao cenário internacional nos últimos anos. Clélia inicialmente estudou na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e seguidamente na Royal Academy of Music em Londres onde se formou com o Recital Diploma. Ganhou também vários prêmios notáveis em competições internacionais. Posteriormente trabalhou com vários eminentes virtuoses, incluindo Nelson Freire, Jacques Klein, Stephen Kovacevich e Fou Ts’Ong, e mais particularmente com a altamente distinta pianista e pedagoga brasileira Mercês de Silva Telles em Paris. Notáveis compositores brasileiros, incluindo Francisco Mignone, Arnaldo Rebello e Marlos Nobre, dedicaram obras a Clélia, incluindo – mais recentemente – Beetholven Cunha e Alexandre Rachid. Como solista Clélia Iruzun vem atuando internacionalmente, tendo se apresentado em toda a Europa, Américas e Ásia, incluindo concertos no Grand Theatre em Xangai (onde o seu recital foi eleito “um dos dez melhores concertos do ano”), o Forbidden City Concert Hall em Pequim, Konserthusets em Gotemburgo e Estocolmo, Poznan Philharmonie e Queen Elizabeth Hall, Purcell Room e Wigmore Hall em Londres. Clélia também realiza turnês anuais no Brasil, tocando nas principais salas, festivais e séries de seu país natal. Frequentemente aparece em transmissões de rádio e televisão em muitos países, includindo a BBC Radio 3 na Inglaterra. Clélia estreou obras de importantes compositores brasileiros como Francisco Mignone, Heitor Villa-Lobos, Henrique Oswald, Marlos Nobre, João Guilherme Ripper, Radamés Gnattali em muitos países em vários continentes e também fez estréias sul americana de importantes obras de compositores ingleses, como Arnold Bax e York Bowen. Sua admirada discografia abrange uma variedade de repertório, de compositores latino-americanos aos Concertos de Mendelssohn e o Concertino para Piano e Orquestra de Elizabeth Maconchy com a BBC Scottish Symphony Orchestra. Outros CDs incluem a Música de Piano de Marlos Nobre no selo Lorelt, para quem ela também gravou um disco da música de piano de Ernesto Nazareth – “Portrait of Rio”. Gravações recentes de Clélia no selo internacional SOMM incluem dois aclamados volumes da música de piano de Federico Mompou. Seu CD mais recente para essa gravadora foi com os Concertos para Piano e Orquestra de Francisco Mignone e Isaac Albéniz com a Royal Philharmonic Orchestra regida por Jac van Steen – disco nomeado para o International Awards e saudado pela International Piano: “Clélia se destaca, tocando com soberba maestria e empatia ; é difícil imaginar esses concertos tocados com com maior perfeição e delicadeza.”

Cristiane Blóes Mestre em Música e bacharel em Piano pelo Instituto de Artes da Unesp-SP, pós-graduada em Psicopedagogia e diplomada em Piano Clássico e MPB/Jazz pelo Conservatório de Tatuí. Premiada em diversos concursos como solista e camerista, com destaque para o “X Prêmio Eldorado de Música” (1999), em que obteve o terceiro lugar com o “Duo Sonâncias” (piano e percussão), e o primeiro lugar na 1ª Edição do Concurso de Nacional de Piano de Música Brasileira Spartaco Rossi (1994). Atuou como pianista convidada em diversos eventos internacionais acompanhando os flautistas Edson Beltrami (Brasil), Daniela Troiani (Itália), Michel Hazel (Alemanha), Felix Hengli (Suíça) e Vieri Botazzini (Itália); Victor Mendoza (vibrafone-EUA), Daniel Barry (trompete - EUA), Miguel Villafruela (saxofone – Chile), Alexandre Ficarelli (oboé – Brasil), Sefica Kutluer (flauta – Turquia), James Gourlay (Tuba-EUA), entre outros. Participou de gravações de vários CDs, destacando-se o CD “Raros e Inéditos” (prêmio APCA de Música de 1996), acompanhando Carlinhos Vergueiro, Virgínia Rosa, Zizi Possi e Ney Matogrosso. Atuou em diversos grupos do Conservatório de Tatuí como Orquestra Sinfônica, Cambanda Jazz Combo, Big Band Prata da Casa, Banda Sinfônica e Grupo de Percussão. Solou sob regência de Antonio Carlos Neves Campos, John Boudler (EUA), Ciro Pereira, Lazlo Marosi (Hungria), Dario Sotelo, Edson Beltrami e Dwight Satterwhite (EUA). Participou projeto Rock Sinfônico (2000) em uma turnê pelo Brasil, tocando com Allan Parsons, Alice Cooper, Jon Anderson e Tony Hadley. Em 2015, realizou trabalho junto a “São Paulo Companhia de Dança”, com apresentações na Sala São Paulo. Recebeu da direção do Conservatório de Tatuí e do Conselho Diretor do Rotary Clube de Tatuí o “Certificado de Honra ao Mérito”, pela divulgação da instituição, ambos em 1998. Em 1999, recebeu da Câmara Municipal de Tatuí a Moção de Aplausos e Congratulações (142/99) pela representação desta cidade no meio musical nacional. Em 2015, recebeu o título de “Comendadora – Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes” - pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino de São Paulo. Mantém o Duo Bloes com seu irmão, o flautista Otávio Bloes. É professora de Piano Clássico e Pianista do Conservatório de Tatuí, onde coordena a Área de Educação Musical e Matérias Teóricas.

Cristian Budu "Um pianista impactantemente original, com uma maturidade e introvisão musical de dar inveja em colegas com dobro de sua idade" (Gramophone, 2016) Brasileiro de origem romena, o jovem Cristian Budu desponta já como um dos expoentes de sua geração, em âmbito internacional. Dotado de um pianismo expressivo e colorido, sua veia poética e força de comunicação arrebatadora o tornaram uma personalidade musical única, dentro e fora dos palcos. Desde muito jovem Cristian alcançou os primeiros lugares em diversos concursos nacionais, como o Concurso Nelson Freire e o Prelúdio da TV Cultura, mas foi em 2013 que Cristian entrou para a História ao tornar-se o primeiro brasileiro a vencer, aos 25 anos de idade, o Grande Prêmio – mais 2 prêmios extras, incluindo o prêmio do público – do Concurso Internacional Clara Haskil, na Suíça, no ano comemorativo de meio século de existência. Um dos concursos mais importantes e prestigiados do cenário mundial, elege apenas um ganhador por edição (e por vezes nenhum), e laureou anteriormente nomes como Richard Goode, Christoph Eschenbach, Mitsuko Uchida e Evgeni Korolyov. A edição seguinte, em 2015, não teve nenhum vencedor. Tal prêmio de Cristian foi considerado pela criítica especializada como a mais importante conquista por parte de um pianisita brasileiro dos últimos 23 anos, e o lançou numa carreira internacional, sendo empresariado pela agência Artematriz, na America Latina, e pela agência Caecilia, uma das mais tradicionais na Europa; ela empresaria artistas como Daniel Barenboim, Nelson Freire, Joshua Bell e a própria OSESP. Cristian venceu também o Premio 2013 na Categoria Jovem Talento da Revista Concerto, que o convidou como o artista mais jovem até hoje a gravar o CD-prêmio do ano lançado exclusivamente para seus assinantes, em 2015. Em 2016, Cristian lançou seu primeiro CD solo comercial, pelo selo Claves, na Europa, que logo ganhou 2 importantes prêmios: "Editor's Choice" na revista inglesa Gramophone e "5-Diapasons" (ou 5-Estrelas) na revista francesa Diapason, o que se tornou um novo grande feito - já que sempre foi considerado raríssimo um mesmo CD ser laureado em ambas revistas. Este ano Cristian também gravou o concerto nr.1 de Tchaikovsky como segundo CD da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (o primeiro CD foi gravado com Antonio Meneses). Já foi convidado a se apresentar nos festivais J. S. Bach na Suíça, na série ‘Rising Stars’ do Festival Frankische Musiktage, na Alemanha, no Festival da Radio France, no Festival de Delft, na Holanda, no Rockport Music Festival, nos EUA, no Festival Internacional de Campos do Jordão, em que também fez parte do corpo docente, na série da OSESP em 2015 e 2016, com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, com a Orquestra Sinfônica de Lucerne, Orquestra Sinfônica de

Jerusalém, entre outros. Já solou em salas como Jordan Hall, Liederhalle, Ateneu de Bucareste, Sala São Paulo, e à frente de orquestras como Orquestre de la Suisse Romande (Suíça), Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart (Alemanha), Orquestra Ermil Nichifor (Romênia), Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmônica de Montevideo, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Petrobrás Sinfônica, Orquestra Sinfônica do Paraná, entre tantas outras. Reconhecido também pela sua sensibilidade camerística, Cristian já teve a honra de dividir o palco com artistas como Antonio Meneses. Christian Poltera, Claudio Cruz, Jennifer Stumm, Alexandra Soumm, Giovanni Gnocchi, Joseph Conyers e Semion Gavrikov, spalla dos segundos violinos da Orquestra Filarmônica de Israel. Cristian hoje também desenvolve um duo com a violinista suíça Esther Hoppe, vencedora do Concurso Internacional Mozart e que leciona no Mozarteum, em Salzburg. Quando se mudou para Boston, em 2010, Cristian hospedava saraus especiais em sua casa que inspiraram posteriormente a criação do projeto Groupmuse (www.groupmuse.com), que gerou grande impacto na mídia e ganhou a parceria da Boston Symphony Orchestra. No Brasil, Cristian é criador do projeto Pianosofia (www.pianosofia.com), que traz música clássica para a casa das pessoas por parte de uma comunidade de músicos que frequentemente se encontram, ensaiam e cultivam o genuíno amor pela Música. O projeto valoriza formações de câmara com piano, na intenção de “acordar” os pianos que estão “mudos” nas casas das pessoas, e logo de início ganhou o importante apoio da Sociedade Cultura Artística. Cristian cresceu em Diadema (SP), e foi então, procurando caminhos a seguir na vida musical, que teve seus primeiros contatos com o multi-artista Antônio Nóbrega, que o introduziu ao rico universo das músicas e danças tradicionais brasileiras. Cristian foi aluno do Instituto Brincante por 4 anos, tendo aulas com Rosane Almeida e diversos artistas populares, e lá seu aprendizado foi de grande importância ao seu desenvolvimento artístico. Cristian teve a honra de fazer participações especiais em espetáculos de Antônio Nóbrega; e depois, em Boston, Cristian integrou um quarteto especializado em música brasileira que em 2013 venceu o Honors Competition do New England Conservatory, na categoria “Improvisação Contemporânea”. Esta premiação proporcionou diversas apresentações nos EUA e a gravação de um CD. Formado em música pela Universidade de São Paulo, Cristian teve como professor o pianista Eduardo Monteiro Anteriormente, estudou com Elsa Klebanovsky, Marina Brandão e Cláudio Tegg. Nos Estados Unidos, tornou-se mestre em performance pianística sob tutela de Wha-Kyung Byun, com uma bolsa de estudos especial concedida pelo New England Conservatory de Boston. Em 2014, Cristian foi aceito na mesma escola para o Artist Diploma, programa de maior prestígio dos conservatórios norte-americanos, que oferece, além de bolsa integral e patrocínio, diversos concertos solo, de câmara e com orquestras nos Estados Unidos.

Daniel Inamorato Nasci em Santo André (São Paulo-Brasil) em 2 de fevereiro de 1987. Meu primeiro contato com o fazer musical foi através da minha irmã Viviane Louro, oito anos mais velha que eu. Começou a aprender piano como forma de desenvolver a musculatura das mãos, pois nasceu com uma deficiência física não identificável. Sua paixão pelas artes e filosofia e sua persistência em praticar piano até 13 horas por dia naturalmente desenvolveram em mim uma intensa paixão pela música e o interesse em tocar o instrumento desde muito cedo. Encontrar bons instrutores de piano demandou persistência, mas nossa mãe Sueli Inamorato acabou encontrando excelentes professores que foram muito influentes em minha vida. Minhas mentoras mais importantes foram Luciana Sayuri Shimabuco, a professora mais atenciosa, organizada e sensível que já conheci, e Marisa Rosana Lacorte, a pessoa que me ensinou o significado e a importância do agógico e como trabalhar para ter profundidade na cantabile. Eles são inspirações indeléveis em minha vida até hoje, e sou grato pelo fato de que eles foram capazes de navegar com sucesso na minha forte personalidade de jovem aluno. Graças à dedicação deles, pude realizar meu primeiro concerto com uma Orquestra aos 9 anos, e tive o privilégio de ter acesso a muitos outros grandes pianistas como Alexandre Zamith, Rogerio Zaghi e Eduardo Monteiro. Tive a sorte de apresentar recitais solo, música de câmara e ir a concursos de música e meu primeiro emprego como músico foi aos 14 anos, tocando em corais na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Foi ao terminar a graduação em música na Universidade de São Paulo que conheci o pianista Arnaldo Cohen, enquanto participava de um concurso de piano. Ele estava julgando a competição ao lado dos pianistas Flavio Augusto e Gilberto Tinetti, e posteriormente o professor Cohen me convidou para me candidatar como aluno na prestigiosa Jacobs School of Music da Indiana University. Eu não tinha dúvidas de que essa seria uma experiência de mudança de vida, então deixei meus dois empregos como professora de música e produtora musical, aprendi inglês o mais rápido possível e, alguns meses depois, comecei uma nova vida nos Estados Unidos, em o ano de 2011. A Indiana University me ofereceu a maior bolsa de estudos que eles têm, e eu tive a sorte de ter sete semestres de mensalidade integral para estudar com o professor Cohen e também o professor Jean-Louis Hagenauer, concluindo um Diploma de Intérprete e um Mestrado em Música. Lá também aprendi com os professores Edmund Battersby. Emile Naoumoff e David Baker. Enquanto estava na IU conheci a Dra. Karen Taylor e, como aluna de sua excelente aula de pedagogia de piano, ela me viu ensinando e me ofereceu um emprego em seu prestigioso Programa de Jovens Pianistas. Ela estava particularmente interessada em minha experiência anterior de

trabalho com alunos atípicos e, de forma realmente inesperada, me tornei o curinga de seu programa, ensinando uma média de 15 alunos por semestre, muitos deles no espectro do autismo e outras neurodiversidades. Nesse período, também fui contratado como acompanhador de piano na DePauw University em Greencastle; onde trabalhei até 2019. Na Indiana University, conheci meu marido Brady Kent Lanier, um excelente intérprete de música antiga e arranjador profissional. Em 2019, ele foi contratado como performer de Viola da Gamba em tempo integral na Colonial Williamsburg, na Virgínia. Agora moramos em Williamsburg, Virgínia, e atualmente trabalho na Christopher Newport University como acompanhante de piano nos departamentos de música e teatro.

Diana Botelho Vieira Diana Botelho Vieira nasceu na ilha de São Miguel, Açores, em 1984. Tem-se apresentado em recitais de piano e de música de câmara em Portugal, Espanha, França, Estados Unidos da América e América do Sul. Laureada no Prémio Jovens Músicos - RDP Antena 2 na categoria Piano, é também detentora do Búzio Revelação (Expresso das 9) e Prémio Cultura (Correio dos Açores). Apresentou-se como solista com a Orquestra de Câmara do Conservatório Regional de Ponta Delgada, Orquestra Académica Metropolitana de Lisboa (Dias da Música do CCB), Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras sob a direcção dos maestros Yuri Pankiv, Jean-Marc Burfin e Nikolay Lalov. Tocou em festivais como o Summer Institute for Contemporary Performance Practice (Boston), PianoFest (Chicago), Embassy Series - Uniting People Through Musical Diplomacy (Washington/DC), Meadowmount School of Music (Nova Iorque), Festival Ibérico de Badajoz, Dias da Música no CCB, e na Temporada Artística dos Açores. Estreou obras para piano solo, piano e orquestra e música de câmara de compositores como Brett Madsen, Parisa Sabet, Sérgio Azevedo e Inés Badalo. Foi protagonista no documentário "Bravo" (RTP) e participou na série documental da RTP "Portugueses pelo mundo: Chicago". Lançou em Outubro de 2018 o seu primeiro CD, "A toque de caixa", editado pelo mpmp, com música para crianças de Sérgio Azevedo, e gravou recentemente mais dois CDs a serem lançados no final de 2021. Estudou piano com Irina Semënova no Conservatório Regional de Ponta Delgada, com Alexei Erëmine na Academia Nacional Superior de Orquestra - Metropolitana (Licenciatura) e com Ludmila Lazar no Chicago College of Performing Arts - Roosevelt University (Mestrado em Piano Performance). Possui também o Mestrado em Ensino de Música, realizado sob a orientação de

Miguel Henriques e Jorge Moyano, na Escola Superior de Música de Lisboa. Em paralelo com a actividade de concertista lecciona piano na Academia de Música de Lisboa.

Duarte Pereira Martins Licenciado em piano pela Escola Superior de Música de Lisboa, concluiu o curso do Conservatório Nacional com a classificação máxima. Fundou o MPMP, onde é actualmente coordenador de projectos e produção. É director artístico de inéditas gravações integrais das sonatas de Carlos Seixas (por José Carlos Araújo) e João Domingos Bomtempo (por Philippe Marques). É director executivo da Glosas, revista de música, desde 2017. Premiado em diversos concursos de piano, apresenta-se regularmente em concerto por todo o país e estrangeiro, em variadas formações, com destaque para a divulgação do património musical português. Frequentou o curso de Engenharia Física Tecnológica do Instituto Superior Técnico e termina, actualmente, o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura do ISCTE.

Eduardo Monteiro Considerado um dos maiores expoentes do cenário pianístico brasileiro, o carioca Eduardo Monteiro teve seu talento reconhecido internacionalmente desde jovem. Em 1989 recebeu, por unanimidade, o 1o lugar no Concurso Internacional de Piano de Colônia, Alemanha, além do prêmio de melhor intérprete de Beethoven. Foi laureado, também, nos concursos de Dublin, em 1991 e Santander, em 1992. Foi solista das principais orquestras do Brasil e de renomadas orquestras do exterior, incluindo as Filarmônicas de São Petersburgo, de Moscou, de Munique, de Bremen, a Orquestra de Câmara de Viena, a Sinfônica de Novosibirsky, a Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola. Apresentou-se com os principais Maestros do país e com regentes como Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz. Seu abrangente repertório tem como uma de suas principais características um refinado critério de escolha, demonstrando especial interesse pela música brasileira, cujas interpretações são consideradas referência por seu grau de excelência. Em sua discografia destaca-se o CD Piano Music of ,

gravado pelo selo inglês Meridian Records e lançado em recital no Wigmore Hall de Londres, em 2007. Este trabalho obteve críticas extremamente elogiosas em conceituadas revistas especializadas internacionais. Eduardo Monteiro ocupa um lugar de destaque no panorama da formação pianística no país. É vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP, onde é professor de piano do Departamento de Música. Seus alunos conquistaram numerosas premiações em concursos no Brasil e no exterior, com destaque para o 1o prêmio no 25o Concurso Internacional de Piano Clara Haskil na Suíça, em 2013.

Érika Ribeiro Vencedora de 10 concursos nacionais de piano - entre eles o III Concurso Nelson Freire - e premiada em mais de 20, a pianista Erika Ribeiro é uma das artistas mais destacadas de sua geração. Sua musicalidade singular e grande versatilidade, fazem com que ela se destaque tanto por sua abordagem pianística, quanto pelos diversos estilos musicais que interpreta. Doutora em Música pela UNIRIO (2019), Mestre em Musicologia (2009) e Bacharel em Música (2003) pela USP, realizou também especialização em Piano na Hochschule für Musik "Hanns Eisler" Berlim, Alemanha (2003- 05), além de aperfeiçoamento em Música de Câmara na Écoles d' Art de Fontainebleau, França (2008). Possui extensa experiência como concertista (piano solo e música de câmera), pedagoga e correpetidora. É figura freqüente nas principais salas de concerto do Brasil, como Sala Cecília Meirelles, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cidade das Artes, Sala Minas Gerais, Auditório Ibirapuera, Sala São Paulo, etc. Apresenta-se regularmente como solista, tendo atuado como convidada de orquestras no Brasil e no exterior, destacando- se a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra da TV Cultura, Orquestra Filarmônica de Gaia (Portugal) e Filharmonia Kaliska (Polônia). Seu primeiro CD Images of Brazil foi lançado pelo selo internacional Naxos em parceria com a violinista americana Francesca Anderegg. Este trabalho obteve críticas extremamente elogiosas em revistas especializadas que o classificaram como "the most delightful disc of Brazilian to come along in years" (Fanfare, 2019); "Imagens do que o Brasil tem de melhor" (Revista Concerto, 2019), entre outros. Desde 2013, é professora de Piano, Recital e Música de Câmara do Instituto Villa-Lobos (UNIRIO), onde atualmente acumula o cargo de chefe do Departamento de Piano e Cordas.

Fanny de Souza Lima Mestre em Música pela Unirio, é Pós-graduada em Metodologia do Ensino das Artes pela Universidade de Curitiba, bacharel em Piano pelo Instituto de Artes da Unesp e formada em piano erudito pelo Conservatório de Tatuí. Desenvolve sua carreira como pianista, acompanhando instrumentistas das áreas de Sopros/Madeiras e Percussão. Trabalhou em diversos Festivais de Inverno do Conservatório de Tatuí, atuando como pianista de coro infantil e pianista correpetidora por vários anos consecutivos. Ainda no Conservatório de Tatuí foi convidada a ministrar oficinas na área de Performance – Repertório no V Encontro Internacional de Pianistas. Trabalhou junto aos compositores Murray Schaffer (Canadá) e Edson Zampronha (Brasil - Espanha) na execução de suas obras. Com Murray Schafer, participou da “Floresta Encantada”, sob a coordenação do próprio compositor e de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. Como pianista participou do III Encuentro Internacional de Flautas em Bariloche (Argentina). Não somente como correpetidora mas também como professora de piano, lecionou no III FESTMAP – Amapá. Como integrante do grupo Gargântua divulga o Cinema Mudo apresentando “Silhuetas Sonoras”, “Tesouros do Cinema Latino-Americano” e “Reis da Comédia” em diversas cidades do Brasil. Com o trio Bem Brasil, pesquisa o repertório de música erudita brasileira, apresentando-se não somente no Brasil, mas também em alguns estados dos Estados Unidos. Atualmente é professora da área de Piano e Performance-Repertório do Conservatório de Tatuí, onde também integra o Grupo de Pianistas Correpetidores.

Gisele Pires Mota Doutora em Piano Performance- Acompanhamento e Música de Câmara pela Florida State University (EUA) Gisele Pires Mota possui mestrado em Performance Musical pela Universidade Federal de Goiás sob orientação de Lúcia Barrenechea e especialização em Performance Pianística pela Universidade de Brasília como aluna de Elza Kasuko Gushikem. Foi professora de piano, música de câmara e correpetidora da Escola de Música de Brasilia por 15 anos e em 2016 conquistou o 1o. lugar no Concurso para Professora Efetiva de Piano e Estruturação Musical na Universidade de Brasília, posicão que ocupa atualmente. Participou de cursos e master-classes com Margot Garret, Warren Jones, Simone Dinnerstein, Moura Castro, Sergei Dukachev entre outros. Se apresentou com instrumentistas e cantores da Itália, Romênia, Costa Rica, Rússia, Coréia, Japão, Estados Unidos bem como músicos de renome nacional. Tendo como umas de suas principais característica a versatilidade, além da atuação como pianista solista e camerista, Gisele Pires Mota correpetiu diversas óperas e peças teatrais. EM 2014 lançou o CD “Luz e Névoa – Canções de Câmara de Alberto Nepomuceno”t; com o tenor André Vidal sendo este o primeiro registro somente com canções em português do compositor. Faz parte do Grupo de Pesquisas do CNPQ “APHECAB” investigando no acervo de Hermelindo Castello Branco o repertório cancional produzido por compositoras brasileiras. Como pesquisadora, tem desenvolvido estudos e publicado artigos sobre a inter-relação entre poesia e música, entre análise e performance musical e sobre o mercado de trabalho do pianista. Suas pesquisas relacionadas ao piano na música brasileira de concerto abarcam também música de câmara e canção de câmara. É coordenadora do Laboratório de Pesquisas Pianísticas (LPP) no Departamento de Música-UNB pesquisando repertório brasileiro para piano solo, principalmente de compositoras. Em Agosto de 2019 inicia sua pesquisa de pós- doutoramento sobre composições do século XXI para piano solo no CESEM da Universidade Nova de Lisboa, Portugal.

Helen Gallo Pianista, concluiu pós-doutorado em Música pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). É doutora (2014), mestre (2006) e bacharel em Música (Habilitação em Piano - 2003) pela mesma instituição. Tem como foco de pesquisa: as relações entre música eletroacústica e instrumental, com ênfase na música mista e no repertório pianístico de György Ligeti, buscando conexões entre o universo teórico e prático; o virtuosismo instrumental e suas implicações na composição, performance e sociedade.

João Paulo Casarotti O pianista e pedagogo brasileiro João Paulo Casarotti obteve o Doutorado em Piano Performance pala Louisiana State University, Mestrado em Performance Pianística e em Pedagogia do Piano na Temple University, o Mestrado em Pedagogia do Piano pela University of North Dakota, o Bacharelado em Piano pela Universidade de São Paulo, o Diploma de Piano da Escola de Música “Maestro Ernst Mahle” de Piracicaba, e o Certificado de Performance da Academia Nacional de Música de Sofia (Bulgária). Casarotti mantém uma atividade intensa como intérprete, pesquisador, pedagogo e palestrante. Entre seus professores estão Michael Gurt, Sheila Paige, Maria Del Pico Taylor, Dr. Mauricy Martin, Dr. Sergio Gallo, Victor Tchouchkov, Marisa Lacorte, Cecilia Bellato, Conceição Cazelatto e Olga Normanha. Dr. Casarotti se apresentou com solista e camerista no Brasil, Estados Unidos, Tailândia, Taiwan, Coréia do Sul, Bulgária, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Ele atuou ainda com orquestra no Brasil e nos Estados Unidos. Casarotti foi Diretor Artístico das séries “Ernst Mahle in America” (2009) e “Villa-Lobos in America” (2010). Ele organizou concertos integrando essas séries na Rock Hall (Temple University, Philadelphia), na Steinert Hall (Boston) e na Steinway Hall (New York). Casarotti é um importante pesquisador da obra pianística de Ernst Mahler e desenvolve um projeto para tornar a música de Mahle mais acessível para o público. Casarotti apresentou

palestras na Hawaii International Conference of Arts and Humanities, na Temple University MTNA Chapter, na Northern Delaware Valley Chapter of the Music Teachers Association, e na Pennsylvania State Conference of the Music Teachers Association. Casarotti especializou-se na Taubman Technique e estudou sob orientação de Maria Del Pico Taylor e Dorothy Taubman. Ele se tornou o editor do Booklet of Musical Examples do Taubman Seminar na Temple University e serviu como assistente no Taubman Seminar por três anos. Casarotti foi nomeado recentemente como docente no Keyboard Wellness Seminar na University of North Texas e estuda atualmente com Sheila Paige. Em 2009 Casarotti começou uma pesquisa para criar um estúdio online para o ensino do piano. Desde então ele leciona à distância a partir de locações diversas como Pennsylvania, New Jersey, New York, Louisiana e Brasil. Casarotti criou o estúdio online de piano da Southern University em 2013. Essa iniciativa tem sido um recurso fundamental para o currículo de música da Southern University. Ele se tornou um consultor para estúdios privados e universidades na Louisiana, em New Jersey, Pennsylvania, New York e Brasil e veme apresentando palestras e workshops em conferencias como a National Conference of Piano Pedagogy e National Conference da Music Teachers National Association Na temporada de 2014 Casarotti esteve no Brasil para apresentar uma série de recitais e masterclasses e atuar como solista para a comemoração do 85º aniversário do compositor Ernst Mahle com a Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba. Casarotti também foi solista no mesmo ano da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e da Louisiana State University Orchestra. Participou de uma turnê pela Asia passando pela Coréia, Tailândia e Taiwan. Casarotti foi júri do 2014 International Piano Examination Committee (IPPEC) em Taiwan e ouviu mais de 1700 pianistas. Casarotti tem uma intensa carreira como pedagogo tanto no Brasil como nos Estados Unidos. Ele trabalhou por quatro anos na Temple University e na Temple Prep School, onde ministrou aulas em Pedagogia do Piano, Piano em Grupo e Aulas Práticas Aplicadas. Atualmente, Casarotti é Assistant Professor em Piano e Pedagogia do Piano e Coordenador de Área de Piano na Southern University em Baton Rouge, LA.

Linda Bustani Linda Maria de Figueiredo Bustani nasceu em , Rondônia em 27 de junho de 1951. Filha de Maurício José Bustani e Guajarina Bustani, tem como irmão o diplomata e também pianista José Maurício Bustani. Em 1956, a família deixa Rondônia para buscar uma melhor educação para os filhos em Niterói, e Linda inicia seus estudos de piano aos cinco anos com Wanda Oliveira, em Niterói. Em 1959, aos oito anos, foi a única criança aceita na classe de Arnaldo Estrella, no Rio de Janeiro , vindo a ter aulas também com seu assistente, o pianista Antônio Guedes Barbosa. Nesta época, estudou teoria com Esther Schiar, e permaneceu aluna de Estrella até os 18 anos, quando foi estudar em Moscou. Em 1961, aos 10 anos, venceu o Concurso Lorenzo Fernandez, e neste ano apresentou-se pela primeira vez como solista à frente de uma orquestra, executando o Concerto em Ré Maior de Haydn, sob regência de Nilo Hack, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ). Foi também vencedora de duas edições do Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Brasileira, em 1964 e 1965, resultando em concertos no TMRJ. Em 1966, aos 15 anos, obteve o primeiro lugar no V Concurso Nacional de Piano da Bahia, e, no mesmo ano, foi premiada no Concurso Internacional Vianna da Motta, em Lisboa. Em 1969, aos 18 anos, participou de um concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob regência de Henrique Morelenbaum, interpretando o Concerto para 4 pianos de Bach, juntamente com , e seus professores Arnaldo Estrella e Antônio Guedes Barbosa. No mesmo ano, chamou a atenção do pianista e pedagogo Yakov Zak, e recebeu um convite para trabalhar sob sua orientação no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou. Na Rússia, foi orientada por Yakov Zak durante 5 anos, e se tornou a primeira aluna de Eliso Virsaladze, então assistente de Zak. Em 1972, foi laureada no Concurso Internacional da Bratislava, cuja participação ao vivo foi lançada em LP no ano seguinte. Sua carreira internacional foi lançada após sua participação no Concurso Internacional de Leeds, em 1972, na Inglaterra. A partir de então, seguiram-se concertos e recitais em salas de prestígio como o Concertgebouw em Amsterdã, Wigmore Hall em Londres, Theatro Colón em , e em países como Portugal, Holanda, Bélgica, República Tcheca (Tchecoslováquia), Rússia, Ucrânia, Geórgia, Escócia, Inglaterra, Hungria, Japão, Líbano, Estados Unidos e América Latina. Atuou como solista de orquestras como a New Philharmonia, Bournemouth Symphony, City of Birmingham Symphony, Royal Liverpool Philharmonic, BBC Welsh, BBC Scottish, Hallé, Sinfônica Bratislava, Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Sinfônica e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), e trabalhou ao lado de maestros

como Simon Rattle, Charles Groves, William Tausky, Anatole Fistoulari, Louis Frémaux, Okko Kamu, Günther Herbig, John Neschling, Isaac Karabtchevsky, , Roberto Duarte, Henrique Morelenbaum, Alceo Bocchino, Roberto Tibiriçá, Ligia Amadio, entre outros. Em 1999, lançou seu primeiro CD solo pela Connoisseur Society (Nova York), com obras de Schumann (Kreisleriana) e Chopin (Noturnos Op.27 No.2 e Op.48 No.1, Fantasia Op.49 e Scherzo No.3 Op.39), elogiado pela crítica especializada. Em 2001, participou do CD “Meus caros pianistas”, com obras de Francis Hime, interpretando Cartão Postal e Minha. Em 2003, conquistou o Prêmio Carlos Gomes na categoria Melhor Pianista, e, em 2004, apresentou-se no México, em Marrocos e no Reino Unido. De 2005 a 2008, além de realizar concertos no Brasil, voltou a se apresentar em Buenos Aires, Inglaterra (Wigmore Hall) e Líbano. Em 2009, gravou o No.8 de Heitor Villa-Lobos para dois pianos e orquestra juntamente com Ilan Rechtman, e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), sob regência de John Neschling. Em 2015, formou o Quarteto Lindarte juntamente com Michel Bessler (violino), Bernardo Fantini (viola) e David Chew (violoncelo). O quarteto realizou sua estreia na Cidade das Artes, Rio de Janeiro. Em 2016, completou 60 anos de carreira, apresentando em primeira audição no Brasil o Concerto No.4 de Prokofiev, na Sala Cecilia Meireles. Além de solista, recitalista e camerista, desenvolve intensa atividade como pedagoga, transmitindo os ensinamentos da escola pianística russa. Seu repertório é composto de mais de 40 concertos para piano e orquestra, como por exemplo os concertos de Mozart (No.25), Beethoven (No.4, No.5 e Fantasia Coral), Haydn (Ré maior), Mendelssohn (No.1), Brahms (No.1), Schumann, Tchaikovsky, Prokofieff (No.1 e No.3), Ravel, Roussel, Rachmaninoff (Rapsódia sobre um tema de Paganini), e Villa-Lobos ( No.3).

Lucas Gonçalves Mestrando no programa de Pós-Graduação da ECA/USP na área de processos de criação musical - Performance, Lucas Gonçalves de 29 anos desenvolve junto com a sua professora/orientadora Luciana Sayure Shimabuco pesquisa sobre os aspectos idiomáticos e interpretativos da suíte Prole do Bebê nº2 "Os Bichinhos" de Heitor Villa-Lobos, bem como as característicos do pianismo do compositor. Iniciou seus estudos de piano aos sete, na cidade de Cubatão, formando-se na Escola Técnica de Música e Dança “Ivanildo Rebouças da Silva”, em 2010, sob orientação de Josvâine Diniz Santos. Nessa mesma época, obteve uma bolsa de estudos durante o Concurso de Piano de Cubatão para estudar com o professor Ciro Gonçalves Dias Júnior. Obteve o primeiro lugar

nos principais concursos de piano do país: Maestro Rodrigo Tavares, Maestro Souza Lima, ArtLivre, Lorenzo Fernândez e Arnaldo Estrella. Foi vencedor ainda do Grande Concurso Jovens Solistas Eleazar de Carvalho (OJESP), em 2011, do Concurso Jovens Solistas CMU/OCAM em 2012, com o Concerto de Schumann e do Concurso Internacional de Piano Concertos de Piracicaba em 2016, com o Concerto em Sol Maior de Ravel, que executou com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Recebeu ainda o primeiro prêmio no Concurso Internacional de Interpretação da Obra para piano de Osvaldo Lacerda em 2015. Participou do Festival Música nas Montanhas e do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. A convite da professora Luciana Sayure, desenvolveu trabalho pedagógico como monitor PEEG do curso de bacharelado em piano da USP entre 2015-2016. Foi bolsista do Concurso Internacional de Piano BNDES, no Rio de Janeiro, o que lhe permitiu realizar cursos de aperfeiçoamento com Amy Lin, em Strasbourg, (2014), Cristina Ortiz, Bordeaux (2016) e Ewa Kupiec, na região da Umbria, Itália (2016). Formou-se Bacharel em música com habilitação em piano na USP, sob orientação dos pianistas Luciana Sayure e Eduardo Monteiro em 2017, estudando depois por dois anos sob orientação da professora Marisa Lacorte. Por dois anos, foi indicado como professor do programa de Bolsas de Estudo da Cultura Artística e Fundação Magdalena Tagliaferro. Atualmente, desenvolve trabalho pedagógico com os alunos da graduação através do PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DE ENSINO (PAE), sob supervisão de sua professora e orientadora ProfªDrª Luciana Sayure. É pianista/monitor da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo e professor de piano do Centro Suzuki de Educação Musical e do Instituto Fukuda.

Mariana Pires Vencedora do primeiro prêmio Melhor Concerto Internacional de 2015, eleita por público e júri do jornal Folha de São Paulo, juntamente com a Orquestra Sinfônica de Campinas, pelo espetáculo Tesouros Musicais do Holocausto, apoiado pela embaixada de Israel, UNESCO e Brasil Produções. Primeiro prêmio no concurso organizado pela Brasil Produções para a performance na Sala São Paulo pela ocasião do 40o aniversário da Orquestra Sinfônica da USP – OSUSP, estreando como solista a suite sinfônica Luta e Vida do compositor brasileiro Ricardo Calderoni. Performances operísticas recentes incluem Die Zauberflöte, L’elisir d’amore, Bastien und Bastienne, Die Lustige Witwe e Il Viaggio a Reims, além de concertos em palcos do Brasil, Itália, Alemanha, Áustria e Espanha. Recebeu

aulas e masterclasses de artistas renomados como Leone Magiera, Mariella Devia e Nicola Martinucci. Recentemente concluiu o curso de alto aperfeiçoamento para cantores líricos do Teatro Comunale Luciano Pavarotti em Modena.

Marisa Lacorte É mestre em Música pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - tese defendida : "A música como portadora de valores humanos essenciais" (2003). É Pós- Graduada - (lLato Sensu) em Metodologia do Ensino Superior- Habilitação: Magistério de 3º gráu pela Universidade UNIFIAM - FAAM (Faculdade de Artes Alcântara Machado (1998). É graduada Bacharel em Música - Instrumento piano pela Faculdade de Artes Alcântara Machado - FAAM (1980). De 1999 á 2004 estudou Filosofia e Estética Musical sob orientação do Prof. Ricardo Rizek. Em 2008 até a presente data deu continuidade à esse trabalho junto ao Prof. Dr. Sidney Molina. Marisa Rosana Lacorte, tem se dedicado à didática pianística desde sua juventude, contribuindo, intensamente, para a formação de muitos dos jovens pianistas que têm se destacado no cenário musical do Brasil e do Exterior Desde 1972 apresenta seu trabalho nos mais importantes concursos Nacionais de Piano do país, tendo acumulado centenas de prêmios pelo destaque de seus alunos nos referidos concursos. Seu trabalho junto a crianças e jovens tem sido reconhecido por importantes pianistas como: Yara Bernette, Caio Pagano, Homero de Magalhães, Arnaldo Cohen, Ney Fialcow, Gilberto Tinetti, Beatriz Balzi (Brasil); Wladimir Viardo, Sergei Dorenski, Andrei Pisarev, Helena Richter, Alexandre Mindoyans, (Rússia), Amy Lyn, Strasburgo - (França). Deve a base de sua formação pianística a Magdalena Tagliaferro, Nair de Lima Tabet e Beatriz Balzi. Atualmente, é professora de piano no curso de bacharelado em Piano do Centro Universitário FIAM - FAAM (LAUREATE), professora da Escola de Música Fundação Theatro Municipal de São Paulo além de aulas particulares e Cursos de Capacitação. Tem experiência na área de Artes com ênfase em música, atuando principalmente nos seguintes temas: piano, interpretação musical e técnica pianística, educação e formação pela música, preparação de alunos para eventos tais como recitais, concertos, e concursos de piano. Atua como docente em Master Class, cursos de reciclagem para professores. Paralelamente às suas atividades pedagógicas, tem sido freqüentemente solicitada para integrar a comissão julgadora de diversos concursos nacionais de piano, assim como ministrar cursos em importantes festivais e escolas de música do país.

Nos últimos anos orientou e preparou vários alunos que conseguiram Bolsas de Estudo em Universidades fora do Brasil, destacando-se John Blanch Mesquita (Conservatoire National Supérieur de Musique e Danse -PARIS); Ricardo Augusto Pozenatto (Lynn University Conservatory of Music (EUA); Daniel Gonçalves (University of Glasgow - Escócia- Reino Unido) (Daniel Futado (Lynn University Conservatory of Music (EUA); Rafael Andrade (Palau de Les Arts Reina Sofia - Valencia- Espanha) Fabio Luis Godoi (Conservatoire de Strasbourg- França).

Marta Menezes Vencedora do 1º Prémio no Concurso Beethoven no Royal College of Music, em Londres, e no Concurso Internacional de Piano de Nice Côte D'Azur, Marta Menezes conta ainda com outros prémios em concursos internacionais em Portugal, Espanha e França. Recebeu em 2014 a "Medalha de Prata de Valor e Distinção" pelo seu percurso enquanto pianista, atribuída pelo Instituto Politécnico de Lisboa. Marta apresenta-se regularmente em concertos a solo, em música de câmara e com orquestra, tendo actuado em diversos países na Europa, nos Estados Unidos, em Cabo Verde e na China. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orchestre Régional de Cannes, Orquestra IKFEM, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e Orquestra Sem Fronteiras, entre outras. Trabalhou com maestros como Pedro Neves, Pedro Amaral, Nicolas Simon, Christopher Bochmann, Vasco Azevedo e Martim Sousa Tavares. Marta tem um papel activo na divulgação da música portuguesa. Fez a encomenda e estreia de várias obras de compositores contemporâneos e desenvolveu vários projectos dedicados a este repertório. Em 2015 editou o seu primeiro CD com obras de Beethoven e Lopes-Graça, com o apoio da Fundação GDA, que recebeu o prémio Global Music Award nos EUA: Silver Medal - Outstanding Achievement nas categorias de classical piano e emerging artist. Marta fez os seus estudos na Escola Superior de Música de Lisboa com Miguel Henriques, tendo também trabalhado com Jorge Moyano. Terminou o seu Mestrado com classificação máxima. Em Londres, fez um segundo mestrado no Royal College of Music, com Dmitri Alexeev. Marta é doutorada pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, onde trabalhou com Arnaldo Cohen, tendo como tema do seu trabalho final as “Obras para Piano e Orquestra de Compositores Portugueses”.

Mauren Frey Pianista, é professora de piano da modalidade Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas e atual coordenadora das atividades da Oficina de Música: Piano da UFPel. É Doutora em Música (Práticas Interpretativas) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sob orientação artística da Dra. Catarina Leite Domenici, acadêmica da Dra. Cristina Maria Pavan Caparelli Gerling. Mestre em Música pela Universidade de e Bacharel em Piano pela mesma Universidade, tem se especializado na interpretação e pesquisa da música brasileira. Sua formação inclui a participação como executante em Festivais de Música e Master Classes com renomados pianistas. Como solista, destacam se os prêmios no Concurso Latino Americano Rosa Mística, onde obteve o 3º lugar em (2003), o 4º lugar (2004) e o 1º lugar (2011). Como camerista, obteve no referido concurso o 1º lugar (2004) em um duo de piano e violino e o 1º lugar (2011) com o Duo Frey-Saggin. No ano de 2011 realizou uma Turnê por cidades de Portugal e França com um repertório para piano a quatro mãos, com a pianista e professora Dra. Maria Bernardete Castelán Póvoas, dedicado exclusivamente a compositores brasileiros. Suas atividades acadêmicas incluem a publicação de artigos em congressos nacionais e Internacionais sobre a prática musical da música brasileira, tais como o Evento comemorativo ao Centenário do Maestro Vieira Brandão, no Rio de Janeiro, em setembro de 2011 onde tocou a Fantasia Concertante de Brandão na versão para dois pianos. Em 2012, tocou a versão para piano e orquestra sinfônica com a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina. Atuou como professora em caráter temporário no Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Pampa (UNIPMAPA), Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) e no curso de Extensão da UFRGS.

Milena Lopes Milena Lopes iniciou seus estudos musicais aos 5 anos de idade na cidade de São Roque. Mais tarde ingressou no conservatório de Tatuí onde obteve orientações da pianista Miriam Braga. Em 2006 participou de um curso intensivo de piano com o pianista francês Bernard Flavigny na Normandia –França. Participou como bolsista nos festivais: Rio International Cello Encounter – Rio de Janeiro; Encontro Internacional de Pianistas – Tatuí; Festival de Música de Santa Catarina – Jaraguá do Sul e 44o Festival de Inverno de Campos do Jordão, e também atuou como pianista na Academia Jovem Concertante – etapa São Paulo – no ano de 2013. Participou dos concursos Pré-Estreia pela TV Cultura, V Música no Museu no Rio de Janeiro e Concurso Nacional de Piano Maestro Spartacco Rossi tendo recebido neste último o prêmio pianista destaque “Zoraide Mazzuli Nunes”. Atuou como camerista nos II e III Encontro Internacional de Madeiras de Orquestra; V, VI e VII Curso de Férias do Conservatório de Tatuí; no III Encontro Internacional de Flauta em Bariloche e também na série Música ao Meio Dia do Theatro São Pedro – SP. Já colaborou com importantes nomes entre eles: Benjamin Coelho, Edson Beltrami, Iseut Chuat (França), Maria Gabriela Rodriguez (Venezuela), entre outros. Neste ano de 2014, juntamente com seu duo de piano e violao, foi convidada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane em Maputo – Moçambique a ministrar masterclasses e também realizar recitais pela capital moçambicana. Atualmente faz parte da equipe de pianistas correpetidores do Conservatório de Tatuí, é bacharelado em música pela Universidade de São Paulo sob orientação da pianista Luciana Sayure e mestre em Música pela Unicamp.

Ney Fialkow Natural de São Leopoldo, Ney cursou Mestrado em Música no New England Conservatory, em Boston, nos Estados Unidos, e obteve o título de Doutor em Música no Peabody Conservatory da Johns Hopkins University, em Baltimore, onde foi assistente da célebre pianista Ann Schein. Ele foi premiado em diversos concursos, entre os quais o VII Prêmio Eldorado de Música e os concursos de piano da Universidade Católica de Salvador e Edino Krieger. Ney Fialkow tem conciliado uma movimentada carreira de solista e camerista com a atividade de professor do Instituto de Artes UFRGS. Além disso, tem sido convidado freqüente para compor o júri de importantes concursos de piano no país e para ministrar masterclasses em diversas escolas de música do Brasil e do exterior.

Paulo Meirelles O pianista iniciou seus estudos musicais aos 5 anos com a Professora Sandra Delallo em sua cidade natal Astorga, no Paraná. Desde então foi premiado nos concursos “Concurso Villa- Lobos”, “Bauru-Atlanta Competition”, “Concurso de Piano Artlivre”, “Concurso Edna Bassetti Rabith”, “Furnas Geração Musical”, entre outros. Participou também nos principais festivais de música brasileiros, entre os quais Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas, Festival de Música de Londrina e Festival Música de Campos do Jordão. Apresentou-se em prestigiadas salas de concerto em vários estados do Brasil e também em França e Espanha. O pianista apresenta-se freqüentemente em recitais em França e Espanha. Em Paris tocou na Salle Cortot, no Palais d’Iena, em Mairie du 7ème, entre outros. Em Espanha, no Recital no Festival de Piano de Biscarrosse e no Instituto Francês de Madrid promovido pela Associação Afimarte. Aperfeiçoou-se com importantes pianistas, tais como Nelson Goerner (Argentina-Suíça), Piotr Oczkowski (Polônia-Alemanha), Guigla Katsarava (Geórgia-França), Eva Kupiec (Polônia- Alemanha). Em 2010 concluiu um bacharelato em piano na Universidade de São Paulo, sob a orientação de Fernando Corvisier e, em 2012, um mestrado em Práticas Interpretativas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul sob a orientação de Ney Fialkow, como bolsista da CAPES. Obteve o “Diplome d’Execution” com unanimidade do júri na École Normale de Musique de

Paris, onde foi bolseiro de estudos do “Comité Franco- Brésilien de l’École Normale de Musique de Paris” na classe de Erik Berchot.

Pedro Sperandio O paulistano Pedro Sperandio ocupa um lugar de destaque em meio à nova geração de pianistas brasileiros. Dotado de uma marcante personalidade artística, o jovem músico também traz consigo uma vasta bagagem cultural, adquirida através de seus estudos e inúmeras apresentações em ambientes musicais distintos, incluindo Alemanha, França, Espanha, EUA, Canadá e Brasil. Sua atuação enquanto recitalista e camerista resultaram na formação de sólidas colaborações musicais, entre elas o Duo Heinecker-Sperandio, o Duo Blanc et Noir (2 pianos com Anton Gerzenberg) e o Rhein-Trio (música de câmara brasileira). Integrou também o corpo instrumental do Ensemble Musikfabrik Köln (música contemporânea) e do Centre de Musique de Chambre de Paris. Ele já se apresentou em importantes salas de concerto pelo mundo todo, como a Sala São Paulo, a Sala Cecília Meirelles (Rio de Janeiro), o Palau de Musica Catalana (Barcelona), a Salle Cortot (Paris), a WDR Funkhaus (Köln), o Instituto Moreira Salles, o Instituto Goethe, o Teatro Castro Mendes (Campinas), entre outras. Já atuou como solista e colaborador da Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra de Câmara da USP, Orquestra FUNDARTE/RS, Orquestra Acadêmica do Festival de Campos do Jordão e da Orquestra de Câmara Visconde de Porto Seguro. Nessas ocasiões pode tocar sob a regência de Marin Alsop, Victor Hugo Toro, Aylton Escobar, Flavio Florence, Cláudio Ribeiro e Claudia Jennings. Atualmente, o pianista conjuga suas atividades acadêmicas, artísticas e pedagógicas com base no conservatório de Colônia - Alemanha (Hochschule für Musik und Tanz Köln), onde cursou mestrado em Performance em piano moderno com Fabio Bidini, Cláudio Mehner e Paulo Álvares, e música de câmara com o pianista Anthony Spiri. Nessa instituição, realizou uma pesquisa sobre o impacto da pandemia de 2020 na vida dos músicos. Pedro obteve em 2017 na classe da pianista russa Rena Shereshevskaya na Ecole Normale de Musique de Paris o Diplôme Supérieur de Concertiste, considerada uma das distinções mais altas para um intérprete na França. Seus estudos foram patrocinados pelo sistema de mecenato da École Normale, o fundo “Hubert Jousset” e o banco BNDES. Ainda em Paris, sua passagem pela Université de Paris-Sorbonne rendeu-lhe uma pesquisa de mestrado em musicologia sobre o compositor brasileiro Alexandre Lévy (1864-1892), sob a orientação da musicóloga Jeanne Roudet. Pedro

também pôde se especializar na área de interpretação historicamente informada na Sorbonne, onde teve acesso a uma enorme variedade de instrumentos históricos, apresentados pelos fortepianistas Piet Kuijken e Edoardo Torbianelli, e pelo organista e cravista Benjamin Steens. Sua infância em Campinas foi marcada pelo início de seus estudos musicais ao piano, instrumento ao qual demonstrou enorme curiosidade e aptidão natural desde os 6 anos de idade. Aos 14 anos, ingressava no Conservatório Carlos Gomes de Campinas sob a orientação da Profa. Elisabete Rezze Barthelson, onde obteve o Diploma de Técnico em Música em 2007 com a medalha de honra ao mérito “Carlos Gomes” por seu desempenho excepcional durante o curso. Obteve seu diploma de Bacharel em Música pela Escola de Comunicações e Artes da USP (CMu/ECA-USP) em 2012, sob a orientação do Prof. Dr. Eduardo Monteiro. Seu período de graduação incluiu um intercâmbio acadêmico de um ano na Escola Superior de Música de Münster – Alemanha (Musikhochschule Münster), onde foi aluno na classe de piano do Prof. Michael Keller. Nessa ocasião, foi patrocinado pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). Aclamado por sua enorme criatividade interpretativa e solidez técnica, Pedro foi premiado em vários concursos de piano, entre eles “Artlivre”, “Villa-Lobos”, “Luiz Tomaszéck” e “FUNDARTE”. É constantemente convidado para participar de festivais, academias de música e simpósios de performance internacionais, a Academia de Verão Internacional do Centro de Artes de Orford no Canadá, a Académie Musicale de Val d’Isère e a Fondation Royaumont na França, o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão e o Simpósio Internacional Performa Clavis no Brasil. Nessas ocasiões, pôde receber valiosos conselhos de grandes mestres do piano, tais como Maria João Pires, Nelson Goerner, Jacques Rouvier, François-René Duchâble, Malcom Bilson, Guigla Katsarava, Sonia Rubinsky, Tali Morgulis, Kum Sing Lee, André Laplante, Paulo Álvares, Cristina Ortiz, Anton Kuerti, entre outros. Pedro desenvolve trabalho acadêmico-pedagógico desde 2008, de maneira complementar à prática pianística. Desde 2019 atua como professor de piano para todas as faixas etárias e todos os níveis em três escolas de música em Colônia, Alemanha : Musikschule Schubert, Musikschule Zipp e Musikakademie Richert. Participa anualmente do júri do Concurso Nacional Pró-Música para jovens pianistas desde 2017.

Ricardo Martins Ricardo Martins começou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa, em 1998, com Manuel Fernandes. Iniciando alguns projectos de música de câmara nessa altura, com a supervisão de Armando Possante, contactou com obras para quarteto vocal e piano de Schubert, Schumann e Brahms. Nesta fase dos seus estudos, começou a acompanhar aulas de canto, assim como recitais, com supervisão de Ana Leonor Pereira e Elsa Cortez. Foi laureado com uma bolsa de estudos da Livraria Barata, e foi finalista para uma bolsa de estudos da Yamaha Music Foundation of Europe. Entre 2004 e 2008, frequentou a licenciatura em piano na Escola Superior de Música de Lisboa, estudando com Jorge Moyano. Em paralelo com a parte solista, trabalhou com vários músicos de câmara, como Olga Prats, Paulo Pacheco, Nuno Inácio e Fernando Fontes, contactando com repertório muito diverso, do qual se destacam obras de Doppler, Brahms, Poulenc, Wagner, Berg e Damase. Mais tarde, reingressou na Escola Superior de Música de Lisboa para o mestrado em ensino da música, com supervisão de Jorge Moyano e Miguel Henriques, com “Leitura à primeira vista ao piano” como tema de dissertação (disponível para consulta no Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa).Ricardo Martins tocou em masterclasses com alguns dos melhores músicos da Europa, como Rudolf Knoll, Ana Leonor Pereira, Hansjörg Schellenberger (Fundação Calouste Gulbenkian), Nuno Inácio, Nuno Ivo Cruz e Sophie Perrier (Escola de Música Nossa Senhora do Cabo) e Fergus McWilliam (Escola Superior de Música de Lisboa). Patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian, participou em workshops para correpetidores, recitativo acompanhado, e direcção com João Paulo Santos, Claudio Desderi, Jory Vinikour, e Paul McCreesh (inserido nos cursos da European Network of Opera Academies). Como acompanhador e correpetidor, participou em várias produções de ópera, destacando-se Bastien und Bastienne de Mozart, com Jorge Matta e a Orquestra Gulbenkian (2012), Ohneama, de João Gilherme Ripper, com Marcelo de Jesus e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos (2016), para o festival “Terras sem Sombra”, e Die Zauberflöte (2017-2018) e Don Giovanni (2018-2019) de Mozart, para o Atelier de Ópera da Orquestra Metropolitana de Lisboa, com encenação de Jorge Vaz de Carvalho e direcção de Pedro Amaral. Trabalhou também com o Teatro Nacional de São Carlos e o maestro Graeme Jenkins na produção de Alceste, de Gluck, com encenação de Graham Vick, para a temporada 2018-2019. Patrocinado por várias instituições de renome, Ricardo Martins teve a oportunidade de participar num grande número de masterclasses com grandes nomes do piano, incluindo Galina Eguiazarova, Sequeira Costa, Miklos Spaniy,

Fausto Neves, Roberto Turin, Artur Pizarro, Mikhail Markov, António Rosado e Arcadi Volodos. Lecciona como acompanhador e professor de piano na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, mantendo em paralelo a sua actividade como acompanhador e correpetidor freelancer. Mantém também uma carreira a solo, tendo recebido críticas favoráveis. Ensaia frequentemente com o Coro Gulbenkian como acompanhador, tenho trabalhado com maestros como Joana Carneiro, Lawrence Foster, Jorge Matta, Michel Corboz, Fernando Eldoro, Paulo Lourenço, John Nelson, Ludovic Morlot, Paul McCreesh, Gustavo Dudamel, Leonardo García Alarcón e Ludwig Wicki. Como instrumentista convidado, participou em vários concertos com a Orquestra Gulbenkian, assim como com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Em 2019, participou no Festival ao Largo, com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Cristiana Oliveira, Carlos Cardoso e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, num concerto dedicado ao verismo, sob a direcção do maestro Andrea Sanguineti. Tocou também em concerto nas celebrações dos 75 anos da SATA, na Açor Arena (2016), com o Coral de São José, Maria da Luz Albuquerque, José Corvelo, sob a direcção do maestro Luís Filipe Carreiro. Apaixonado por música de câmara, participou em recitais com vários músicos, em formações variadas. Alguns projectos mais recentes incluem obras de compositores franceses neoclássicos, como Pierre Max- Dubois, Jacques Ibert e André Jolivet, assim como obras mais modernas, como “Fuzzy Bird Sonata” de Takashi Yoshimatsu, com o saxofonista Raimundo Semedo. Como solista, participou em recitais em várias salas de concerto, como o Museu Nacional da Música, para os ciclos “À Tarde no Museu” (2016 e 2017), e “Músicas do Acervo” (2017, 2018 e 2019) — este último dedicado à obra de compositores portugueses como Fernando Lopes-Graça, Armando José Fernandes e Luís de Freitas Branco. Participou ainda nas celebrações dos 40 anos do Instituto Gregoriano de Lisboa, num recital no Auditório CGD do Instituto Superior de Economia e Gestão. Foi convidado de Paulo Alves Guerra no programa Império dos Sentidos, da Antena 2. A sua estreia com orquestra foi com o Concerto para Piano de Francis Poulenc, com a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa e o maestro Vasco Azevedo. Após o confinamento dos primeiros meses de 2020, regressou novamente ao Museu Nacional da Música, com um pequeno recital dedicado a obras do compositor português José Vianna da Motta.

Ronaldo Miranda Ronaldo Miranda nasceu no Rio de Janeiro, em 1948. Estudou Composição com Henrique Morelenbaum e Piano com Dulce de Saules, na Escola de Música da UFRJ. Começou sua carreira como crítico de música do Jornal do Brasil e intensificou o seu trabalho como compositor a partir de 1977, quando obteve o 1º Prêmio no Concurso de Composição para a II Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Sala Cecília Meireles, na categoria de música de câmera. Em 1978, foi selecionado para representar o Brasil na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco, em Paris. Nos anos seguintes, recebeu inúmeros prêmios em Concursos Nacionais de Composição e também o Troféu Golfinho de Ouro (1981) do Governo do Estado do Rio de Janeiro.A Associação de Críticos de Arte de São Paulo (APCA) considerou suas Variações Sinfônicas a melhor obra orquestral de 1982. Ronaldo Miranda participou de importantes festivais internacionais : o Days, em , Dinamarca (1983); a X Bienal de Música de Berlim (1985); o World Music Days, em Budapeste, Hungria (1986); o Aspekte Festival, em Salzburgo, Áustria (1992); e a série Musiques del nostre Temps, em Palma de Mallorca, Espanha (1992). Em 1984, foi feito Chevalier dans l’Ordre des Arts et des Lettres, pelo Ministério da Cultura da França e, em 1986, recebeu o 3º Prêmio no Concurso Internacional de Composição de Budapeste, com a obra Três Momentos para Violoncelo Solo, estreada em março de 1987, no Festival de Primavera da capital húngara. Em janeiro de 1988, foi contemplado com a Bolsa Vitae de Artes para compor a ópera Dom Casmurro, com libreto de Orlando Codá, que estreou no Teatro Municipal de São Paulo, em 1992. Suas obras têm sido apresentadas nas principais salas de concerto do Brasil e do exterior, como o Queen Elizabeth Hall (Londres), a Tonhalle (Zurique), o Mozarteum (Salzburgo), o Teatro Colón (Buenos Aires) e o Carnegie Hall (Nova Iorque). Inúmeras peças de sua autoria estão gravadas por vários selos representativos (EMI-Odeon, Continental, RBM, Naxos, Delos, Dynamic, NCA, Lorelt, Granary, Comep, Kurarup, Paulus e Rioarte Digital) e muitas delas foram comissionadas por importantes instituições, como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Organização dos Estados Americanos, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Coral sueco Vokalensemble, o Quinteto Villa- Lobos, o Ministério da Cultura do Brasil e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Em 1996, participou da série Sonidos de las Americas/Brasil, no Carnegie Hall (Nova Iorque), e, em junho de 2000, integrou a delegação que esteve presente à Semana de Música Brasileira, realizada na Hochschule für Musik, em Karlsruhe, Alemanha. Compôs, por encomenda do Ministério da Cultura,

a Sinfonia 2000, em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Em setembro de 2001, recebeu da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo o Troféu Carlos Gomes, como melhor compositor do ano. Ronaldo Miranda foi um dos nove compositores que participaram do projeto Amazônia Deslendada, promovido em 2003, pela Fundação Apollon de Bremen, musicando três poemas de Hermann Hesse, reunidos numa obra intitulada Unterwegs. As peças criadas para esse projeto foram estreadas em Berlim e Bayreuth, com a presença dos autores, sendo apresentadas em seguida em importantes salas de concerto da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França. Em novembro do mesmo ano, a convite da Brahmsgesellschaft, Ronaldo Miranda foi artista residente no Brahmshaus Studio, em Baden-Baden, onde criou a obra Festspielmusik, para dois pianos e percussão. Em junho de 2004, esteve presente à estréia de seu Concerto para quatro violões e orquestra, no Meyerhoff Hall de Baltimore, durante o The First World Guitar Congress. Comissionado pela Towson University, o concerto foi interpretado pelo Quarteto Brasileiro de Violões e pela Baltimore Symphony Orchestra, sob a regência de Andrew Constantine. Por encomenda do violoncelista Antonio Meneses, escreveu a peça Etius Melos, como prólogo à Suite nº1 para Violoncelo Solo, de J.S. Bach. A estréia desta obra ocorreu em abril de 2005, no Teatro Cultura Artística de São Paulo, seguindo-se sua apresentação em várias cidades brasileiras. Ainda em 2005, foi comissionado pela Sala Cecília Meireles para escrever uma obra sinfônica em homenagem aos 40 anos da instituição. A peça composta foi intitulada: "Celebrare - uma Abertura Festiva" e a estréia se deu em dezembro, com a Orquestra Sinfônica Brasileira e Henrique Morelenbaum na própria Sala Cecília Meireles. Em 2006, compôs – por encomenda da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo – a ópera “A Tempestade”, baseada na peça de . A estréia ocorreu em setembro, no Theatro São Pedro, com regência de Abel Rocha e direção cênica de William Pereira, valendo ao autor o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Como obra comissionada pela Sala Cecília Meireles, Ronaldo Miranda compôs em 2007 a Missa Brevis – o sagrado e o profano em celebração da Capela Real, peça que foi estreada em agosto de 2008 pela Orquestra Sinfônica Brasileira e o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, tendo como regente Henrique Morelenbaum e como solista a meio-soprano Adriana Clis. A Missa foi escrita em comemoração aos 200 anos da chegada ao Brasil de D. João VI e da corte portuguesa (1808-2008). O ano de 2008 marcou também a estréia de sua obra sinfônica Plenilúnio – paisagem sonora em três hai-kais, peça comissionada pela Orquestra sinfônica da USP, responsável pela sua estréia na Sala São Paulo, sob a regência de Carlos Moreno. Ainda em 2008, Ronaldo Miranda participou omo compositor da série Klang der Welt / Brasilien, promovida pela Deutsche Oper , com a obra Trajetória (soprano e conjunto instrumental). Em 2009, compôs o Concerto para Violino e Orquestra, por encomenda da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. A obra foi estreada pela OSESP em abril de 2010, na Sala São Paulo, tendo como solista Cláudio Cruz e como

regente . Ronaldo Miranda ocupou vários cargos como jornalista, professor e administrador musical. Foi crítico musical do Jornal do Brasil, Professor e Composição da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Vice-Diretor do Instituto Nacional de Música da FUNARTE e Diretor da Sala Cecília Meireles. Atualmente, é Professor de Composição do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Sérgio Azevedo Sérgio Azevedo nasceu em Coimbra, Portugal, em 1968, estudou composição na Academia de Amadores de Música (Lisboa) com o compositor Fernando Lopes-Graça, com o qual continuará a trabalhar particularmente até à morte deste em 1994, e terminou os estudos de composição na Escola Superior de Música de Lisboa, com Christopher Bochmann (um discípulo da mítica Nadia Boulanger) e Constança Capdeville, tendo obtido a classificação mais elevada (20/20). Em Julho de 2012 doutorou-se na Universidade do Minho (Instituto da Educação) sob a orientação de Elisa Lessa e Christopher Bochmann com a tese “História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar: a criação de música para crianças como parte de uma ética artística e social”. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura entre 1992-93. Azevedo assistiu a vários seminários no IRCAM e outras instituições, e trabalhou com compositores como Emmanuel Nunes (na Fundação Gulbenkian), Tristan Murail, Phillipe Manoury, Luca Francesconi, Mary Finsterer, Jorge Peixinho, Louis Andriessen e Simon Bainbridge. Como compositor, ganhou vários prémios de composição, em Portugal e no estrangeiro (tais como o Prémio das Nações Unidas, ou o Prémio Fernando Lopes-Graça), e suas obras têm sido tocadas e encomendadas regularmente em vários países (Espanha, França, Reino Unido, Áustria, Alemanha, Bulgária, Brasil, Colômbia, Canadá, E.U.A., Itália, etc) por prestigiados conjuntos, solistas e maestros (Luca Pfaff, Pascal Roffé, Javier Viceiro, Jürgen Bruns, Nikolai Lalov, Brian Schembri, Fabian Panisello, Bruno Belthoise, Aline Czerny, Lorraine Vaillancourt, Artur Pizarro, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Anne Kaasa, Marc Foster, Jose Ramon Encinar, Brian Schembri, Ronald Corp, Galliard Ensemble, Proyecto Gerhard, Le Concert Impromptu, Remix Ensemble, Ensemble Télémaque, Plural Ensemble, Nouvel Ensemble Moderne, Kammersymphonie Berlim, etc), estando algumas delas disponíveis em CD. Em 2011 foi distinguido com o importante “Prémio Autores” da Sociedade Portuguesa de Autores na categoria de “Melhor trabalho de música erudita de 2010” com o seu Concerto para Piano e Orquestra. Para além de uma vasta quantidade de obras de

concerto em todos os géneros, do concerto à ópera, passando por obras de câmara e para solistas, Sérgio Azevedo trabalha frequentemente com escolas e estudantes de música, compondo uma grande quantidade de peças didáticas, desde obras para piano solo, para pequenos conjuntos e orquestras escolares, até peças para coros infantis e das quais se destacam mais de 100 canções, várias cantatas, contos musicais com orquestra, e ainda uma ópera. É também um escritor prolífico sobre música, tendo publicado dois livros: “A Invenção dos Sons” (Caminho, Lisboa 1999) e “Olga Prats – Um Piano Singular” (Bizâncio, Lisboa 2007), e contribuído com artigos para muitas outras publicações, tais como “The New Grove Dictionary of Music and ” e autor de programas na RDP – Antena 2 desde 1993. Foi ainda membro do CESEM, Centro de Estética Musical e Estudos entre 1993 e 2007. Colabora ainda com o Museu da Música Portuguesa (Estoril) na edição das obras completas de Fernando Lopes-Graça, das quais é revisor principal. Faz parte frequentemente de júris de concurso de composição e de instrumentos, tais como o Prémio de Composição Fernando Lopes-Graça (6 edições, nacionais e internacionais), o Concurso de Piano Florinda Santos (2 edições), o Prémio Internacional de Composição Machado e Cerveira, o Concurso Anatólio Falé (3 edições), o Concurso de Piano Olga Prats (Palmela), ou o Prémio José Afonso (Câmara Municipal da Amadora) desde 2011, entre outros. É desde 1993 professor na Escola Superior de Música de Lisboa e a sua música é desde 2007 editada pela www.editions-ava.com.

Stefanie de Freitas É Professora Adjunta de Piano na UFMG. Tem se apresentado como solista em diversas capitais brasileiras. Gravou a faixa Solidão nº4 do A/B do pianista e compositor Vitor Araújo, lançado em 2012, utilizada como trilha sonora no filme brasileiro Que Horas Ela Volta? da diretora em 2015. É finalista do Prêmio Profissionais da Música 2017 na categoria Instrumentista Erudito pela sua participação no disco Doce é a Passagem de Gabriel Romano Gonzalez e Grupo.

Steven Chervenkov Pianista brasileiro radicado em Portugal, Steven Chevenkov iniciou os estudos musicais na sua cidade natal, Sorocaba, estado de São Paulo, nas classes de canto coral e musicalização infantil. Aos 12 anos ingressou no curso de Piano do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí. É formado em Música com habilitação em Piano pela Universidade de São Paulo, onde estudou nas classes de Eduardo Monteiro, Luciana Sayure (piano) e Ricardo Ballestero (piano colaborativo). Neste período, desenvolveu investigação intitulada “A suíte das cinco notas, de Lorenzo Fernadez – abordagem analítica e pedagógica para o ensino de piano”, sob a orientação de Mário Videira. Concluiu a graduação com estudo aprofundado sobre a Balada nº4 op. 52 de F. Chopin, com a classificação máxima. Posteriormente, aperfeiçoou-se com Marisa Lacorte. Em Portugal, frequentou workshops de alta interpretação pianística de Miloš Popović e Maria João Pires. Entre 2011 e 2015, integrou o corpo docente do Guri Santa Marcelina, a lecionar Piano, Teoria Musical e Musicalização Infantil. Foi pianista colaborador no Conservatório Regional de Castelo Branco e professor do Conservatório de Portalegre (Escola de Arte do Norte Alentejano). Tem desenvolvido intensa atividade como pianista, a destacar apresentações na série “Músicas do Acervo: compositores portugueses e seus contemporâneos”, da curadoria de Adriano Nogueira, no Museu Nacional da Música de Portugal, nas série de recitais de piano do Museu Brasileiro de Escultura (Mube), na Sociedade Brasileira Eubiose, no Centro Cultural de São Paulo e na Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba. Como solista, apresentou-se à frente da Orquestra Sinfônica Paulista, da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo, da Orquestra Prelúdio da TV Cultura e da Orquestra Sinfónica do Centro (Coimbra). Obteve o 1º lugar no Concurso Nacional de Piano ArtLivre – Jovens Talentos, o prémio de melhor intérprete de música brasileira em duas edições consecutivas do Concurso de Música Brasileira Maestro Spartacco Rossi, o 1º lugar no Concurso Nacional Maestro Rodrigo Tavares, no qual obteve o título de candidato destaque, cujo prémio foi uma viagem a Portugal para apresentação no salão nobre do Conservatório Nacional de Lisboa. Foi vencedor do concurso Jovens Solistas da USP e vice-campeão do programa Prelúdio da Tv Cultura. Atualmente, leciona no seu Centro Artístico MetAmorphosis Diversas, a ministrar formações de piano, teoria e percepção musical, nas modalidades on-line e presencial, além de colaborar em ensaios e eventos com outros músicos e artistas. Também tem como áreas de interesse a gestão e a produção das artes do espetáculo.

Yuri Pingo Nascido em São Paulo, Yuri Pingo começou seus estudos musicais ainda criança, seu contato com o piano se deu aos 05 anos. Seus professores foram Izilda Marcandalli, Edda Fiore, Marizilda Hein, André Rangel e Marisa Lacorte, esta responsável pela maior parte de sua formação, sendo que posteriormente veio a ser seu assistente. É Bacharel em piano pela UNESP e Mestre em performance pela PPGM-UFRGS, onde foi orientado por Ney Fialkow. Foi professor de piano e música de câmara no DMU- UEM. Atua em diversos festivais como pianista e também professor. Atualmente, é professor e pianista da Escola Municipal de Música de SãoPaulo.

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