Contracultura Musical Brasileira: Movimentos E Particularidades

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Contracultura Musical Brasileira: Movimentos E Particularidades 0 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE EDUCAÇÃO, FILOSOFIA E TEOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, ARTE E HISTÓRIA DA CULTURA RAFAEL MALVAR RIBAS CONTRACULTURA MUSICAL BRASILEIRA: MOVIMENTOS E PARTICULARIDADES SÃO PAULO 2016 1 RAFAEL MALVAR RIBAS CONTRACULTURA MUSICAL BRASILEIRA: MOVIMENTOS E PARTICULARIDADES Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Educação, Arte e História da Cultura. Orientadora: Profa. Dra. Silvana Seabra Hooper SÃO PAULO 2016 2 R482c Ribas, Rafael Malvar. Contracultura Musical Brasileira: Movimentos e Particularidades. Rafael Malvar Ribas - 2016. 110 f. : il. ; 30 cm Dissertação (Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016. Bibliografia: f. 111 – 114. 1. Contracultura. 2. Anos 60. 3. Anos 70. 4. Rock Brasileiro. 5. Tropicália. 6. I. Título. CDD 070.4 3 4 AGRADECIMENTOS Agradeço à minha orientadora Silvana Seabra Hooper pelos dois anos de convivência e especialmente por todo aprendizado adquirido; A todo corpo docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie do qual eu tive oportunidade de ser aluno e que muito acrescentaram não só à vida acadêmica, mas à vida como um todo; Aos amigos de mestrado que caminharam conjuntamente no cotidiano de dificuldades, aprendizagens e trocas de saberes; Aos amigos e familiares que apoiaram toda a caminhada desta dissertação; À minha antiga orientadora da especialização Elizabete Franco Cruz, do qual sem dúvida indiretamente contribuiu para esta dissertação; 5 É preciso você tentar, Talvez alguma coisa muito nova possa lhe acontecer. (Raul Seixas) 6 CONTRACULTURA MUSICAL BRASILEIRA: MOVIMENTOS E PARTICULARIDADES RESUMO O intuito desta dissertação é o de trazer à memória os movimentos contraculturais brasileiros que vigoraram nos anos 1960 e 1970. É evidente que em um país de dimensões continentais como o Brasil se tenha diversas manifestações culturais locais que se difiram e se interseccionam. A principal associação que a academia e a mídia fazem de nossa contracultura é com o movimento tropicalista, que trouxe características externas somando-se às locais, num hibridismo artístico que levou à sua canonização. Entretanto para além da Tropicália tivemos outros movimentos, que embora não tenham sido enaltecidos ao mesmo nível, possuem expressivo valor histórico e cultural. Como exemplo podemos citar o Udigrudi em Recife, o baiano Raul Seixas, a grã ordem Kavernista centralizada no Rio de janeiro, o Rock and Roll e o Rock Progressivo/Psicodélico especialmente nos grandes centros urbanos, os cantores denominados “Malditos”, entre outros. Palavras-Chave: Contracultura, anos 60, anos 70, Rock Brasileiro, Tropicália. 7 COUNTERCULTURE BRAZILIAN MUSICAL: MOVEMENTS AND PARTICULARITIES ABSTRACT The aim of this work is to remember the Brazilian countercultural movements that stand during the 1960s and 1970s. It is clear that in a country of continental dimensions such as Brazil there are several local cultural demonstrations that differ and intersect on one another. The main association made by the academy and the media about our counterculture is with the Tropicália movement, which brought external features adding to the local, in an hybrid art that led to its canonization. But there were other movements, although not exalted at the same level, have significant historical and cultural value. As an example there is Udigrudi in Recife, Raul Seixas from Bahia, Grã Órdem Kavernista centralized in Rio de Janeiro, the Rock and Roll and the Progressive Rock / Psychedelic especially in large urban centers, the so- called singers “Malditos” (damned), among others. Keywords: Counterculture, 60’s, 70’s, Brazilian Rock, Tropicália. 8 LISTA DE IMAGENS FIGURA 1 – Cartaz com referência aos Beatnik’s _____________________ Pág.30 FIGURA 2 – Bob Dylan e Juan Baez ________________________________ Pág.33 FIGURA 3 – The Beatles em 1964 __________________________________ Pág.34 FIGURA 4 – Ônibus hippie sugerindo a vida em comunidade _____________ Pág.35 FIGURA 5 - Capa do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band ________ Pág.37 FIGURA 6 – Hippies no festival Woodstock ___________________________Pág.39 FIGURA 7 – Urbanização Brasileira e Americana entre 1940 e 2010________Pág.42 FIGURA 8 – Redução das taxas de analfabetismo no Brasil entre 1950 e 1970Pág.43 FIGURA 9 – Taxa de escolarização Brasileira entre 1950 e 1970 __________ Pág.43 FIGURA 10 – Taxa de evasão escolar Brasileira entre 1961 e 1972 ________ Pág.43 FIGURA 11 - Gilberto Gil e os Mutantes no Festival da MPB de 1967 ______ Pág.46 FIGURA 12 – Notícia da implementação do AI-5 pelo Jornal do Brasil ______ Pág.47 FIGURA 13 - Integrantes da comunidade Quiabo’s em Nova Friburgo ______ Pág.52 FIGURA 14 - Cartaz de divulgação do festival Dia da Criação ____________ Pág.54 FIGURA 15 - Capa do disco do Festival Phono73 _____________________ Pág.55 FIGURA 16 - Festival de Águas Claras, 1975 _________________________ Pág.56 FIGURA 17 - Contracapa e Capa do LP Hollywood Rock de 1975 _________ Pág.57 FIGURA 18 - Cartaz de divulgação do festival Banana Progressiva de 1975 _ Pág.58 FIGURA 19 – Integrantes do Movimento Tropicalista ___________________ Pág.60 FIGURA 20 – Capa do disco/manifesto Tropicália ou Panis et Circenses ____ Pág.63 FIGURA 21 – Caetano Veloso e Gilberto Gil no III Festival da MPB em 1967 _ Pág.64 FIGURA 22 – Caetano Veloso e Gilberto Gil em 1968 __________________ Pág.64 FIGURA 23 – Integrantes da Sociedade da Grã Ordem Kavernista ________ Pág.65 FIGURA 24 – Capa do disco A Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta – Sessão das Dez _____________________________________ Pág.67 FIGURA 25 – Contracapa do disco A Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta – Sessão das Dez _____________________________________ Pág.68 FIGURA 26 – Zé Ramalho, Alceu Valença e Lula Côrtez no Festival Abertura Pág.69 FIGURA 27 – Banda Ave Sangria __________________________________ Pág.71 FIGURA 28 – Capas dos discos do Movimento Udigrudi ________________ Pág.73 FIGURA 29 – Serguei com Jimi Hendrix e Janis Joplin em 1969 __________ Pág.75 FIGURA 30 – Os Mutantes – Arnaldo Baptista, Sergio Dias e Rita Lee ______ Pág.77 9 FIGURA 31 – Discografia dos Mutantes (décadas de 1960 e 1970) ________ Pág.78 FIGURA 32 – Capa do álbum Fruto Proibido de 1975 – Rita Lee e Tutti Frutti_ Pág.79 FIGURA 33 – Banda Made in Brazil: Oswaldo na guitarra e Cornélius no vocal Pág.81 FIGURA 34 – Banda Joelho de Porco – 1976 _________________________ Pág.82 FIGURA 35 – Capa do disco Snegs de 1974 _________________________ Pág.83 FIGURA 36 – Capa da reedição do disco Moto Perpétuo de 1974 _________ Pág.84 FIGURA 37 – Capa dupla do álbum do Terreno Baldio de 1975 ___________ Pág.84 FIGURA 38 – Capa dos três discos do Casa das Máquinas (1974, 1975 e 1976) Pág.86 FIGURA 39 – Capa do primeiro disco dos Secos e Molhados de 1973 _____ Pág.87 FIGURA 40 – Secos e Molhados ao vivo em 1973 _____________________ Pág.88 FIGURA 41 – Capa do disco Um Passo à Frente de 1973 – A Bolha _______ Pág.89 FIGURA 42 – Parte interna da capa tripla do disco Não Fale Com Paredes de 1972 ______________________________________________________ Pág.90 FIGURA 43 – Capa do disco Em Busca do Tempo Perdido – O Peso ______ Pág.91 FIGURA 44 – Banda O Terço em 1975 ______________________________ Pág.93 FIGURA 45 – Capa do LP Acabou Chorare – Novos Baianos ____________ Pág.95 FIGURA 46 – Comunidade dos Novos Baianos – músicos e amigos _______ Pág.96 FIGURA 47 – Capa do disco Krig-ha Bandolo de 1973 _________________ Pág.97 FIGURA 48 – Raul Seixas na década de 1970 ________________________ Pág.98 FIGURA 49 – Tom Zé e Sergio Sampaio ____________________________ Pág.99 FIGURA 50 – Walter Franco e Jard’s Macalé ________________________ Pág.100 FIGURA 51 – Itamar Assumpção, Jorge Mautner e Luiz Melodia _________ Pág.101 FIGURA 52 – Capa de discos dos “Malditos” da MPB _________________ Pág.105 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ____________________________________________________ 11 CAPÍTULO 1: CONTRACULTURA NO OCIDENTE _______________________ 14 1.1. Teóricos que influenciaram a contracultura ___________________________ 21 1.2. A contracultura na prática _________________________________________ 29 CAPÍTULO 2: PARTICULARIDADES DA CONTRACULTURA BRASILEIRA ___ 41 2.1. A ditadura e sua influência nos movimentos contraculturais ______________ 44 2.2. Caminhos e características da contracultura brasileira __________________ 48 CAPÍTULO 3: MOVIMENTOS CONTRACULTURAIS BRASILEIROS _________ 60 3.1. Movimento Tropicalista ___________________________________________ 60 3.2. A Sociedade da Grã Ordem Kavernista ______________________________ 65 3.3. O Udigrudi e a contracultura de Recife ______________________________ 69 3.4. O Rock and Roll e suas vertentes __________________________________ 73 3.5. Os Malditos da MPB _____________________________________________ 99 3.6. Outros artistas contraculturais ____________________________________ 105 CONSIDERAÇÕES FINAIS __________________________________________108 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________________ 111 11 INTRODUÇÃO É com amor e apreço à arte e cultura brasileira, que trazemos à academia esta dissertação, com a pretensão de mensurar uma parte de nossa memória muitas vezes esquecida tanto no meio midiático quanto acadêmico: A nossa contracultura musical. Talvez a princípio o leitor considere equivocada a afirmação de que nossa contracultura esteja
Recommended publications
  • Rock Ou Música Popular? Interseções De Práticas Musicais Na Banda Matuskela No Brasil Dos Anos 1970
    XXVI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – B. Horizonte - 2016 Rock ou música popular? Interseções de práticas musicais na banda Matuskela no Brasil dos anos 1970 MODALIDADE: COMUNICAÇÃO SUBÁREA: MÚSICA POPULAR Victor Henrique de Resende Universidade Federal de Minas Gerais – [email protected] Resumo: A presente comunicação visa discutir as interseções de práticas musicais no Brasil dos anos 1970, tomando, como exemplo, a banda de rock brasiliense Matuskela. Recorre-se, neste tra- balho, aos autores Marcelo Ridenti (2003), Marcos Napolitano (2005), Ana Maria Bahiana (2005) e Felipe Trotta (2008) para as discussões sobre música brasileira. Por meio da análise da canção Raízes, do grupo em estudo, procura-se mostrar as relações entre rock e música popular do perío- do, destacando os limites tênues e as diversas combinações entre ritmos, ou gêneros, nas produ- ções musicais brasileiras. Palavras-chave: Rock brasileiro. Música popular. Gêneros musicais. Rock or Popular Music? Musical Practice Intersections in the Brazilian Band Matuskela of the 1970’s. Abstract: The present communication aims to discuss the musical practice intersections in Brazil of the 70’s, taking as an example, the” Brasiliense” rock band Matuskela. In this paper, we appeal to the authors Marcelo Ridenti (2003), Marcos Napolitano (2005), Ana Maria Bahiana (2005) and Felipe Trotta (2008) for a discussion of Brazilian music. In analyzing the song “Raízes” (Roots), of the group studied, we seek for showing the relationship between rock and pop music back to that time, highlighting the slight border and different combinations among rhythm and styles of the Brazilian musical productions.
    [Show full text]
  • Arbache, Nazira
    UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CLEBER SBERNI JUNIOR IMPRENSA E MÚSICA NO BRASIL: ROCK, MPB E CONTRACULTURA NO PERIÓDICO ROLLING STONE – 1972 FRANCA 2015 CLEBER SBERNI JUNIOR IMPRENSA E MÚSICA NO BRASIL: ROCK, MPB E CONTRACULTURA NO PERIÓDICO ROLLING STONE - 1972 Tese apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, como pré-requisito para obtenção do Título de Doutor em História. Área de concentração: História e Cultura Social. Orientadora: Profa. Dra. Tânia da Costa Garcia FRANCA 2015 Sberni Junior, Cleber. Nos rastros das pedras: rock, MPB e contracultura no periódico Rolling Stone – 1972 / Cleber Sberni Junior. – Franca : [s.n.], 2015. 231 f. Tese (Doutorado em História). Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Orientadora: Tânia da Costa Garcia 1. Música - História e crítica. 2. Grupos de rock. 3. Contra- cultura. I. Título. CDD – 050.9181 CLEBER SBERNI JUNIOR IMPRENSA E MÚSICA NO BRASIL: ROCK, MPB E CONTRACULTURA NO PERIÓDICO ROLLING STONE - 1972 Tese apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, como pré-requisito para a obtenção do Título de Doutor em História. Área de Concentração: História e Cultura Social. Linha de Pesquisa: História e Cultura Social BANCA EXAMINADORA Presidente:__________________________________________________________ Dra. Tânia da Costa Garcia (UNESP) 1º Examinador:_______________________________________________________ Dr. José Adriano Fenerick (UNESP) 2º Examinador:_______________________________________________________ Dra. Fabiana Lopes da Cunha (UNESP) 3º Examinador:_______________________________________________________ Dra. Marcia Regina Tosta Dias (UNIFESP) 4º Examinador:_______________________________________________________ Dr. Frederico Oliveira Coelho (PUC-RIO) Franca, 14 de agosto de 2015.
    [Show full text]
  • Programa De Pós Graduação Em História NÃO FALE COM PAREDES
    Universidade Federal Fluminense Programa de Pós Graduação em História NÃO FALE COM PAREDES: CONTRACULTURA E PSICODELIA NO BRASIL IGOR FERNANDES PINHEIRO Niterói 2015 2 IGOR FERNANDES PINHEIRO Não Fale com Paredes: Contracultura e Psicodelia no Brasil Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em História. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Samantha Viz Quadrat. Niterói 2015 3 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá P654 Pinheiro, Igor Fernandes. Não fale com paredes: contracultura e psicodelia no Brasil / Igor Fernandes Pinheiro. – 2015. 238 f. ; il. Orientadora: Samantha Viz Quadrat. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2015. Bibliografia: f. 215-235. 1. Contracultura. 2. Alucinógeno. 3. Rock. 4. Juventude. 5. Brasil. I. Quadrat, Samantha Viz. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 306.1 4 Banca de defesa ______________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Samantha Viz Quadrat – orientadora (Universidade Federal Fluminense) ______________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Ana Maria Mauad (Universidade Federal Fluminense) ______________________________________________________ Prof. Dr. Frederico Oliveira Coelho (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) Niterói 2015 5 Agradecimentos Agradeço a CAPES por fornecer recursos financeiros necessários que possibilitaram o desenvolvimento desta pesquisa. A minha orientadora Samantha Quadrat pelas sugestões e críticas fundamentais durante o percurso desta dissertação. Sempre colaborando e apoiando os caminhos percorridos durante a pesquisa, conferindo cada detalhe de forma atenta e paciente. Aos professores presentes no exame de qualificação e na banca de defesa, trazendo sugestões e críticas essenciais para o avanço e desenvolvimento da dissertação.
    [Show full text]
  • Universidade Federal De Juiz De Fora Instituto De Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação Em Ciências Sociais
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS VICTOR GUILHERME PEREIRA FERNANDES “UM PASSO À FRENTE”: HISTÓRIA SOCIAL DE UM ROCK BRASILEIRO Juiz de Fora 2016 VICTOR GUILHERME PEREIRA FERNANDES “UM PASSO À FRENTE”: HISTÓRIA SOCIAL DE UM ROCK BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Área de concentração: Cultura, Poder e Instituições, da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Dr. Dmitri Cerboncini Fernandes Juiz de Fora 2016 VICTOR GUILHERME PEREIRA FERNANDES “UM PASSO À FRENTE”: HISTÓRIA SOCIAL DE UM ROCK BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Área de concentração: Cultura, Poder e Instituições, da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Aprovada em 06 de abril de 2016 BANCA EXAMINADORA __________________________________ DMITRI CERBONCINI FERNANDES Universidade Federal de Juiz de Fora ______________________________ LUIS FLÁVIO NEUBERT Universidade Federal de Juiz de Fora ______________________________ MARCELO GARSON BRAULE PINTO Universidade Federal do Rio de Janeiro Serei eternamente grato à minha família pela oportunidade de regressar aos estudos, obter realização pessoal e concluir uma etapa tão importante de minha formação acadêmica. A eles dedico este trabalho. Agradecimentos A meus pais André e Léa, que jamais se opuseram a minhas escolhas e sempre se dedicaram à minha completa felicidade. À minha esposa Nathália, cujo suporte e a cumplicidade foram fundamentais em todos os momentos, sem ela esta jornada teria sido impossível. Ao meu orientador Prof. Dr. Dmitri Cerboncini Fernandes, um verdadeiro farol a me guiar pelo universo do conhecimento e da sociologia da arte.
    [Show full text]
  • A Trajetória Dos Mutantes
    UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara - SP DANIELA VIEIRA DOS SANTOS NÃO VÁ SE PERDER POR AÍ: a trajetória dos Mutantes ARARAQUARA – SÃO PAULO. 2008 Daniela Vieira dos Santos Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Mestre em Sociologia. Linha de pesquisa: Cultura, Representações Simbólicas e Pensamento Social. Orientadora: Profª. Drª. Eliana Maria de Melo Souza. Bolsa: FAPESP. ARARAQUARA – SÃO PAULO. 2008 Santos, Daniela Vieira dos Não vá se perder por aí: a trajetória dos Mutantes / Daniela Vieira dos Santos – 2008 177 f. ; 30 cm Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara 1 Orientador: Eliana Maria de Melo Souza l. Tropicalismo (Movimento musical). 2. Contracultura. 3. Industria cultural. I. Título. Daniela Vieira dos Santos NNNÃÃÃOOO VVVÁÁÁ SSSEEE PPPEEERRRDDDEEERRR PPPOOORRR AAAÍÍÍ::: AAA TTTRRRAAAJJJEEETTTÓÓÓRRRIIIAAA DDDOOOSSS MMMUUUTTTAAANNNTTTEEESSS Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Mestre em Sociologia. Linha de pesquisa: Cultura, Representações Simbólicas e Pensamento Social. Orientadora: Profª. Drª. Eliana Maria de Melo Souza. Bolsa: FAPESP. Data da defesa: 21/ 08/2008 MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: Orientadora: Profª. Drª. Eliana Maria de Melo Souza UNESP/Faculdade de Ciências e Letras. Membro Titular: Prof. Dr. José Adriano Fenerick UNICAMP/ Universidade Estadual de Campinas. Membro Titular: Prof. Dr. José Roberto Zan UNICAMP/Universidade Estadual de Campinas. Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras UNESP – Campus de Araraquara A meus pais, Otávio e Maria, que me escolheram para a vida com amor.
    [Show full text]
  • Decantando a Parceria Entre Raul Seixas E Paulo Coelho
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA LUCAS MARCELO TOMAZ DE SOUZA Construção e autoconstrução de um mito: análise sociológica da trajetória artística de Raul Seixas. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Sociologia Orientador: Prof. Dr. Fernando Pinheiro Filho São Paulo 2016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA LUCAS MARCELO TOMAZ DE SOUZA Construção e autoconstrução de um mito: análise sociológica da trajetória artística de Raul Seixas. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Sociologia. Área de Concentração: Sociologia da Cultura Orientador: Prof. Dr. Fernando Pinheiro Filho De acordo. São Paulo 2016 Dedico esse trabalho à memória de meu avô. AGRADECIMENTOS Agradeço a todos que, de forma direta ou indiretamente, fizeram este trabalho possível. Inicialmente, faço um agradecimento aos professores e corretores que, de tanto me instigarem, possibilitaram com que essa pesquisa representasse um passo intelectual decisivo para minha formação enquanto investigador. Ao professor Dr. Fernando Pinheiro Filho, que, nas longas horas de conversa, teve imensa paciência e sensibilidade para, em certos momentos, me conduzir pelas mãos e, em outros, respeitar meus voos mais arrojados. Obrigado por, no percurso dessa pesquisa, ter me auxiliado a crescer.
    [Show full text]
  • Anos De Chumbo: Rock E Repressão Durante O AI-5
    Alexandre Saggiorato Anos de chumbo: rock e repressão durante o AI-5 Passo Fundo, maio de 2008 Alexandre Saggiorato Anos de chumbo: rock e repressão durante o AI-5 Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Passo Fundo como requisito parcial e final para obtenção do grau de mestre em História sob a orientação do Prof. Dr. Haroldo Loguercio Carvalho. Passo Fundo 2008 Dedico este trabalho a todos os músicos que fizeram parte desta história. Agradeço a todas as pessoas que colaboraram de uma maneira ou de outra para que este trabalho acontecesse. RESUMO Esta dissertação apresenta um estudo sobre o rock produzido no Brasil durante a ditadura militar, mais precisamente no período de maior repressão e censura causada pelo Ato Institucional Nº5 (AI-5), dentro de uma perspectiva da transgressão comportamental da censura moral do regime militar e da tentativa de engajamento artístico exercido por parte da esquerda. Contudo, será explorada a obra e a conduta de alguns grupos de rock existentes no período, dentre os quais serão destacados: Novos Baianos, Casa das Máquinas e O Terço, sendo através da construção social desses, que investigaremos os efeitos da repressão no rock brasileiro dos anos 1970, constatando de que maneira os artistas atuaram na época. Palavras-chave: Rock, repressão, transgressão. ABSTRACT This work presents a study about the Rock made in Brazil during the military dictatorship, precisely at the time with greater repression and censorship by the institutional act number (Ato Institucional Nº5, AI-5), under not only the perspective of the transgressed behavior of the military dictatorship’s moral censorship, but also by the attempt of artistic engagement done by the left-wing part.
    [Show full text]
  • 4. “O Nietzschiano Lobão”
    4. “O nietzschiano Lobão” João Luís Woerdenberg, carioca de 1957, apelidado na adolescência de “Lobão”, começou a tocar bateria desde os cinco anos de idade como “terapia para sua disritmia (Dapieve 1995, p.37)”, pois é epilético. Como baterista, participou do dueto de chorinho Duodeno antes de tocar, aos dezesseis anos, na banda de rock progressivo Vímana.1 Sua experiência com a música começou precocemente e sua entrada na vida cultural foi, desde o início, via música. Mesmo assim, sentia falta do plano “trágico” na música brasileira, como define: Uma coisa que sempre me preocupou é que eu me flagrava um cara colonizado. Quando comecei a tocar violão clássico com quatorze, quinze anos pensei assim: ‘Bom eu vou ver se através do violão.’ Eu queria uma coisa que não tinha tido que era o convívio com a música brasileira. O próprio Lulu Santos disse que eu estava em síndrome de dignidade e achei que era por aí mesmo. (...) Ficava muito triste porque só ouvia rock. Então o que aconteceu? Comecei a estudar violão e a gostar duma coisa do violão que eu achava que não sentia na música brasileira: faltava punch. O que a música espanhola me dava, uma coisa mais trágica. Eu sentia falta de tragédia. (Lobão apud Leoni,1995, p.132). O músico de formação Lobão tocou, ainda, como baterista itinerante de Luiz Melodia, Walter Franco, Júlio Barroso2 e Gang 90, Marina Lima, Lulu Santos e Ritchie. Participou indiretamente, portanto, das duas bandas que, segundo o jornalista Arthur Dapieve (1995), fomentaram o início do BRock 1 É interessante notar que três músicos da formação inicial do Vímana (Lobão, Ritchie e Lulu Santos) terão importância icônica na música popular dos anos de 1980.
    [Show full text]