G.R.E.S.E. IMPÉRIO DA TIJUCA

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Fundada em 08.12.1940

PRESIDENTE (ANTÔNIO MARCOS TELES)

“Império do Café, o Vale da Esperança”

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CARNAVALESCO Jorge Caribé

“IMPÉRIO DO CAFÉ, O VALE DA ESPERANÇA

G.R.E.S.E. IMPÉRIO DA TIJUCA

ENREDO: “IMPÉRIO DO CAFÉ, O VALE DA ESPERANÇA”

CARNAVALESCO (S): Jorge Caribé

AUTOR (ES) DO ENREDO: Jorge Caribé e Fernando Portugal

AUTOR(ES) DA SINOPSE DO ENREDO: Jorge Caribé e Fernando Portugal

ELABORADOR(ES) DO ROTEIRO DO DESFILE: Jorge Caribé.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

LIVROS  Raposo, Inácio. “História de Vassouras”. (SEEC-RJ)  Stulzer, Frei Aurélio. “Notas para a História da Vila de Paty do Alferes”. Dez 1944.  H. Farias Braga, Greenhalgh. “De Vassouras, História, Fatos e Gente.”  Braga, Gustavo Lisboa. “Vassouras e Vivências (1936-2007)”  Medeiros, Maria Amália Montelavar. “Vassouras e a Educação: Marcas de um Tempo”.  Machado, Lielza Lemos. “Recanto História do Brasil”

SÍTIOS DA INTERNET  https://www.vassouras.rj.gov.br/  https://new.voltaredonda.rj.gov.br/  https://www.portalvaledocafe.com.br/

OUTRAS INFORMAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS:

Como parte integrante de nossa pesquisa tivemos contato em inúmeras oportunidades com moradores locais, personalidades, empresários, fazendeiros e prefeituras. Buscamos retratar fielmente todos os ítens de nossa pesquisa.

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HISTÓRICO - SINOPSE DO ENREDO (fonte: Times New Roman 16, CAIXA ALTA, Negrito)

Após longa travessia pelos oceanos, centenas de milhares de Africanos desembarcam nos Portos do , Paraty, Mangaratiba e Cabo Frio. Seu destino, o Vale do Café Sul Fluminense. A pé, enfrentando todas as intempéries climáticas, marcham sobre sol e chuva, pés descalços e com fome, rumo ao grande Vale de terras férteis, verdes matas, mas também de dor e escravidão; lar de seus lamentos, sua labuta e saudade. Assim o negro chega ao Vale do Paraíba, posteriormente conhecido como o Vale do Café. Esse plantado e colhido por mãos escravas.

“O Nêgo tá cansado de trabaiá… Trabaia… Trabaia Nêgo…”

Graças a sua chegada e ao ouro negro por eles cultivado, nasce uma áurea e aristocrática sociedade escravagista com toda pompa, luxo e alta cultura, como deveria ser uma próspera sociedade nobiliárquica rural.

O Vale é tomado por arte em forma de concertos, óperas, poesias, festas, ourivesaria, valsas, polcas, saraus… Corte; oriundos do escorrer do sangue vermelho/negro a banhar cafezal. Mas, assim como esta sociedade branca escravocrata introduzia em seus costumes a cultura europeia, o negro africano miscigenava sua herança cultural com a da nova terra…

“Foi na beira do rio, Aonde Oxum chorou… Chora iê iê ô, Chora os filhos seus…” (Ponto de Oxum)

Assim brota a pluralidade que encontramos hoje em nosso Vale com ritmos sincopados em seus lundús, maxixes, jongos, figurinos multicores. Exú, Obaluaiyê, Ogum, Oxumarê, Iroko, Iansã, Xangô, Obá, Oxóssi, Logun Edé, Ossain, Oxalá, Oxum, Yemanjá, Nanã, Ybeji, coloridas e poderosas divindades da

5 natureza e a crença em ervas, rezas e benzedeiras, força da raça que não se deixou intimidar com a chibata algoz de seus senhores.

“Na hora em que a terra dorme, enroladas em frios véus, eu ouço uma reza enorme enchendo o abismo dos céus…” (Castro Alves)

O Vale se transformou… O cafezal virou cidade, a história e o turismo e a dor de outrora, poeira ao vento. A cultura se expande sobre a influência de imigrantes que vieram atrás do sonho dourado nas terras Sul Fluminense, pisando em chão negro e magicamente gerar filhos genuínos brasileiros, resultantes da mistura de raças.

Nasce o novo dono do Vale…

Sua arte é múltipla! Nela destacam-se o jongo, calango, maculelê, caninha verde, capoeira, sociedades musicais, Folias de Reis, viola sertaneja, choro, serestas, orquestras, balé, canto lírico, artes plásticas e o onde sua origem se dá nos Quilombos das Serras Fluminenses e cantado por sua filha maior, Clementina de Jesus.

“Não cadeia Clementina… Fui feita pra vadiá…” (Clementina de Jesus)

Também no Vale passou sua infância, e sendo homenagiado com um Cento Cultural na praça principal de Vassouras.

O artesanato e a culinária somados a todas essas manifestações artísticas e folclóricas atraem turistas do mundo inteiro, gerando renda e progresso.

Na religiosidade encontramos as quermesses e novenas dedicadas aos Padroeiros de cada Altar Matriz com seus 6 belíssimos jardins aos pés. N. S. da Conceição, N. S. da Guia, N. S. da Glória, São Sebastião, N. S. da Piedade, Santa Teresa D’Ávila, Santana, N. S. da Soledade, São Pedro e São Paulo, Santo Antônio e Santa Cruz, formam a Ciranda de fé que cada cidade ostenta como seus protetores. No entorno desses altares em ouro com seus anjos barrocos, os terreiros de Umbanda e Candomblé com seus pés descalços e o ocultismo místico, curam, rezam e Benzem ao som de atabaques e pontos mágicos; herança negra com seu sincretismo cultural.

“A Treze de Maio, Na Cova da Iria, No Céu Aparece, A Virgem Maria…” (Hino Católico)

Hoje o Vale é pecuário, agronegócio. Festa de Peão e rodeio. Muito do que consumimos nas grandes cidades foram sementes e embriões enraizados em pastagens que outrora, foram antigos cafezais.

A indústria de minério, têxtil, automobilística, o comércio em grande escala fazem do Vale hoje, uma máquina próspera e de grande renda que emprega seus filhos e cria oportunidades de crescimento sócio urbano.

A educação é presente nas redes Municipais e Estaduais com ensino público de qualidade, assim como uma infinidade de escolas particulares com propostas educativas de grande relevância. Universidade e Faculdades são um capítulo à parte devido a infinidade de cursos oferecidos. No Vale encontramos o grande Hospital Escola Severino Sombra que atende toda a população não só da região como de vários municípios do Grande Rio.

O Vale possui a sua rede de TV própria que reflete ao mundo a beleza do Vale do Café, gerando notícias e programas que mostram o seu povo com toda a sua diversidade cultural. A TV Rio Sul como grande agente divulgador da cultura do Vale do Paraíba Sul Fluminense e Sul do Estado do Rio de Janeiro.

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Passando todos esses anos desde a chegada do negro em nossa região, a Império da Tijuca traz para a Avenida Marquês de Sapucaí esse lindo rosário de pérolas em que cada município do Vale do Café, colore sua conta com o que seu povo tem de mais puro e belo, o AMOR!

Fernando A. Portugal – Diretor Cultural Jorge Caribé – Carnavalesco

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

O G.R.E.S.E. Império da Tijuca sempre preocupada e voltada para temas culturais, decidiu para o carnaval 2019 enaltecer mais uma vez a tragetória do povo negro que tanto fez para o engrandecimento da nossa nação. Vamos contar a história do Vale do Café que serviu para o enriquecimento do país, deixando como legado uma rica cultura oriunda da miscigenação de hábitos e custumes dos barões do café e dos negros escravos. Por coincidência, o símbolo do nosso pavilhão, é constituido por ramos de café em homenagem aos antigos moradores do morro da formiga, pois ali funcionou, por muitos anos, uma próspera fazenda de café.

Jorge Caribé - Carnavalesco

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ROTEIRO DO DESFILE

1º SETOR – “O Nêgo tá cansado de trabaiá… trabaia… trabaia Nêgo…”

 COMISSÃO DE FRENTE – “CELEBRAÇÃO AOS DEUSES PELA COLHEITA DO CAFÉ.” O que representa: Danças ritualísticas, momentos de transe e uma cenografia tribal do negro africano louvando seus orixás e pedindo uma excelente colheita do fruto sagrado. Coreógrafo: Junior Scarpin

 1º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA Nome Mestre Sala: Renan Oliveira Nome Porta Bandeira: Gleice Simpatia Significado da Fantasia: “Omi Dundun – Tributo ao povo Africano”. O Café brota do suor do povo africano.

 ALA 1 – “A força do Negro” (Coreografada comunidade)

 ALA 2 – BAIANAS – “O fruto da Terra”

 MUSA – “Mariana Crioula” – Iona Galvão

 MUSA – “A Riqueza do Café” – Samanta Flores

 MUSO – “Manoel Congo” - Ednaldo

1º ALEGORIA – “O IMPÉRIO DO CAFÉ”

Duas alegorias acopladas

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2º SETOR – “Na hora em que a terra dorme, enroladas em frios véus, eu ouço uma reza enorme enchendo o abismo dos céus…” (Castro Alves)

 ALA 3 – “Sementes do Café”

 ALA 4 – “Mucamas”

 ALA 5 – “A Labuta da colheita”

 2º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA – “Sra. Eufrásia e Sr. Nabuco”

 ALA 6 – “Os barões do café”

 ALA 7 – “O Requinte da corte”

 ALA 8 – “O Baile Imperial”

 MUSA – “O Luxo da Nobreza” – Daniele Mayworm

2º ALEGORIA – “A OSTENTAÇÃO E A FÉ”

3º SETOR – Não cadeia Clementina… Fui feita pra vadiá…” ( Clementina de Jesus)

 ALA 9 – “Festa do Divino”

 ALA 10 – PASSISTAS – “Anunciantes da Folia”

 RAINHA DE BATERIA – Laynara Teles – “O Diabo”

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 ALA 11 – BATERIA – “Os Foliões”

 ALA 12 – “O Jongo” (Grupo folclórico)

 ALA 13 – “Festa Junina”

 ALA 14 – “Artesanato”

 ALA 15 – “A Fé”

 3ª MUSA – “Rainha do Folclore” – Johana Vizcarra

3º ALEGORIA – “DE FESTAS E LEMBRANÇAS, VIVE O VALE DO CAFÉ”

4º SETOR – “O legado deixado pelo Café.”

 ALA 16 – “Pecuária”

 ALA 17 – “Festa do Peão Boiadeiro”

 ALA 18 – “Cavalo Mangalarga”

 3º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA – “Tributo ao Cazuza”

 ALA 19 – “Mineração”

 ALA 20 – “Indústria Automobilística”

 ALA 21 – “Universidade”

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 ALA 22 – “Escola de Cervejaria”

MUSA – “A Rainha do Vale da Esperança” – Christiane Heintz

4º ALEGORIA – “O PROGRESSO DO VALE DO CAFÉ”

 ALA 23 – “Em Terras Tijucanas, o Império do Café”  ALA 24 – “Ala dos compositores”

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FICHA TÉCNICA Alegorias

ABRE-ALAS (PRIMEIRA PARTE)

“O Império do Café”

Criador das Alegorias: Jorge Caribé

O que representa: Uma grande aldeia africana inserida em terras do Vale do Paraíba dando início ao plantio do café.

Destaques Principais: Robson Garrido – “Rei do Império do Café” Nedilson – “A alma do povo negro”

Semi-Destaques: Selminha Sorriso – “O Ouro Negro na força de Oxum” Daniel – “O Feiticeiro”

Composições: “ Negras Africanas na colheita do café”

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Outras Informações julgadas necessárias: Usamos 17 mil búzios verdadeiros, 15 mil galhinhos de plantas, 8 mil bolinhas de isopor, 12 mil palhas de aço.

ABRE-ALAS (SEGUNDA PARTE)

“O Império do Café”

Criador das Alegorias: Jorge Caribé

O que representa: Uma grande aldeia africana inserida em terras do Vale do Paraíba dando início ao plantio do café.

Destaques Principais: Tiago – “Rei do Kilombo” Vitor Hugo – “Guardião da fazenda de Café”

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Composições: “ Negras Africanas na colheita do café”

Outras Informações julgadas necessárias: Mesma decoração visto que são 2 alegorias acopladas.

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SEGUNDA ALEGORIA

Nome da Alegoria “A ostentação e a fé”

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jorge Caribé

O que representa: A Igreja de Nossa Senhora da Conceição localizado na Praça Barão de Campo Belo, em Vassouras.

Destaques Principais: Eduardo Leal – “Louvor a Nossa Senhora” (central alto) Sra. Hermínia Paiva – “Baronesa” Ricardo Ferrador – “O Barão”

Semi-Destaques: Santinho – “Nossa Senhora da Conceição”

Composições: “Companhia de Ópera de Vassouras” (sacadas) “Anjos Negros”

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Outras Informações julgadas necessárias: Essa alegoria representará o requinte da corte. Foi confeccionada com muitos arabescos, 6 mil metros de franjas, predominando a cor dourada para lembrar a vinda da Corte Portuguesa de Minas Gerais para o Rio de Janeiro.

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TERCEIRA ALEGORIA

“De festas e lembranças, vive o Vale do Café”

Criador das Alegorias (Cenógrafo): Jorge Caribé

O que representa: “Manifestações Folclóricas e culturais do Vale do Café.”

Destaques Principais: Júnior Bispo – “O Rei do Folclore” Paula Haiala – “Entre festas e fitas” Jouber – “O Diabo da Folia de Reis” Diogo Bispo – “Romaria” Alonso – “O Rei da Folia”

Semi-Destaques: Amilton Lopes – “Diabo” Jorge Abreu – “Diabo”

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Composições: “Cortejos da Folia de Reis do morro da formiga” Sra. Zozoca – Presidente mais antiga da folia na comunidade.

Outras Informações julgadas necessárias: Carro bem colorido, com manifestações folclóricas. 50 mil metros de fitas em cores diversas.

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QUARTA ALEGORIA

“O Progresso do Vale do Café”

Criador das Alegorias (Cenógrafo): Jorge Caribé

O que representa: O Progresso do Vale do Café tendo a Universidade de Vassouras como uma das provedoras, trazendo a estação ferroviária mais importante da região.

Destaques Principais: Ednelson – “A folia do Vale” (alto) Fabíola – “Musa do Vale”

Semi-Destaques: “Tributo a flora” “ Tributo a fauna”

Composições: Velha-Guarda Império da Tijuca – “A sabedoria do Vale do Café.” “Remanescentes da família de antigos escravos.”

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Crianças – “Tributo a Universidade”

Outras Informações julgadas necessárias: Alegoria feita em sua totalidade de isopor com efeito de cheirinho de café.

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BARRACÃO DE ALEGORIAS

Local do Barracão: Rua Catumbi 15 fundos – Catumbi - RJ

Diretor Responsável pelo Barracão: Luan Teles

Ferreiro Chefe de Equipe: John

Carpinteiro Chefe de Equipe: João Luiz

Escultor(a) Chefe de Equipe: Max e Dudu

Pintor Chefe de Equipe: Índio

Eletricista Chefe de Equipe: Jorge Canelão

Mecânico Chefe de Equipe: Fábio Chafim

Outros Profissionais e Respectivas Funções: Shirley, Fabrício, Lucas, Ednaldo, Marwim, Baiana, Caco e Carla.

Outras informações julgadas necessárias: Equipe de decoração formada por 10 pessoas.

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FICHA TÉCNICA Fantasias

Observação: A confecção de nossas fantasias foi adequada à realidade orçamentária da Escola, buscando sempre manter o entendimento que ela traz para o desenvolvimento do enredo.

 ALA 1 – “A FORÇA DO NEGRO”

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles.

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: A força do Negro. “Ala coreografada com danças tribais.”

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 ALA 2 – “O FRUTO DA TERRA”

Nome da Ala: Baianas

Responsável pela Ala: Sra. Cristina.

Baiana mais Antiga: Maria do Carmo Pinto. Idade: 73 anos

Baiana mais Jovem: Tatiane Dias da Silva. Idade: 33 anos

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Da terra nasce a nossa maior riqueza, o café”

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 ALA 3 – SEMENTES DE CAFÈ

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa:

“Escravos colhendo o fruto.”

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 ALA 4 – MUCAMAS

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Negras transferidas das senzalas para a casa grande.”

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 ALA 5 – A LABUTA DA COLHEITA

Nome da Ala: Moradores de Valença

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 05/2018

O que representa: “Escravos na Lavoura colhendo para o enriquecimento dos barões.”

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 ALA 6 – OS BARÕES DO CAFÉ

Nome da Ala: Amigos dos Compositores

Responsável pela Ala: Valéria

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 06/2016

O que representa: “O luxo da nobreza e o dia a dia da corte.”

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 ALA 7 – O REQUINTE DA CORTE

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Criou-se o habito de tomar café.”

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 ALA 8 – O BAILE IMPERIAL

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “A corte festejando a cada colheita.”

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 ALA 9 – FESTA DO DIVINO

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Manifestação folclórica ligada ao catolicismo.”

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 ALA 10 – ANUNCIANTES DA FOLIA

Nome da Ala: Passistas – Passistas

Responsável pela Ala: Gabriel Castro

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 05/2004

O que representa: “Manifestação em forma de cotejo ou procissão em louvor ao menino Jesus – Folia de Reis.”

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 ALA 11 – OS FOLIÕES

Nome da Ala: Bateria

Responsável pela Ala: Mestres Julio, Jordan e Paulinho

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 05/2017

O que representa: “Os foliões e seus instrumentos acompanhando o cortejo dos palhaços e diabos da Folia de Reis.”

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 ALA 12 – O JONGO

Nome da Ala: Moradores de Vassouras

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 05/2018

O que representa: “Grupo folclórico com suas apresentações cotidianas no Vale do Café.”

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 ALA 13 – FESTA JUNINA

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Momento em que negros e brancos festejavam em volta da fogueira. Celebração aos santos juninos, São Pedro, Santo Antônio e São João.”

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 ALA 14 – ARTESANATO

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “A cultura deixada pelos negros escravizados.”

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 ALA 15 – A FÉ

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Tributo a Clementina de Jesus com sua grande fé nos santos da Igreja Católita e o sincretismo da sua religião afro-descendente, a Umbanda e o Candomblé.”

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 ALA 16 – PECUÁRIA

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “O grande valor do Agro-Negócio que volta a região do Vale, trazendo o progresso para o país.”

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 ALA 17 – FESTA DO PEÃO BOIADEIRO

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Uma grande festa de entretenimento e negócio para o Vale.”

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 ALA 18 – CAVALO MANGALARGA

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

12/1940

O que representa: “Grande criadouro dessa espécie de cavalo gerando exemplares que já são campeões mundiais.”

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 ALA 19 – MINERAÇÃO

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representas: “Ricas terras para a extração do minério, bauxita, carvão e etc, sendo transportado por trens para várias partes do país.”

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 ALA 20 – INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Nome da Ala: Moradores de Volta Redonda

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 05/2018

O que representa: “Local de muitas fábricas de peças para carros, caminhões e etc. Não só de café vive o vale.”

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 ALA 21 – UNIVERSIDADE

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “A Universidade de Vassouras é uma das Universidades mais bem conceituadas do país, se destacando nacionalmente pelo seu curso de Medicina e se situa no município de Vassouras, no Vale do Café.”

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 ALA 22 – ESCOLA DE CERVEJARIA

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “Escola formadora de mestres em cerveja.”

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 ALA 23 – EM TERRAS TIJUCANAS, O IMPÉRIO DO CAFÉ

Nome da Ala: Comunidade

Responsável pela Ala: Cristina Teles

Criador da Fantasia (Figurinista): Ney Junior

Ano de Criação: 12/1940

O que representa: “O Império da Tijuca e o Vale do Café unidos por este fruto tão sagrado, o café.”

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OBSERVAÇÃO:

Membro mais Antigo Velha-Guarda: Sebastiana Araujo. Idade: 85 anos

Membro mais Jovem Velha-Guarda: José Alberto Matias. Idade: 68 anos

Criança mais velha: Lucas Ribeiro. Idade: 18 anos

Criança mais nova: Ana Luisa Teles. Idade: 12 anos

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ATELIER DE FANTASIAS

Local do Atelier: Rua Medeiros Pássaro, 84 - Morro da Formiga

Diretor Responsável pelo Atelier: Andrezinho

Costureiro (a) Chefe de Equipe: Tânia

Chapeleiro (a) Chefe de Equipe: Tuninho

Aderecista (a) Chefe de Equipe: Andrezinho

Sapateiro Chefe de Equipe: Edna

Outros Profissionais e Respectivas Funções: Atelier: Fabricio Cardoso, Ednaldo Souza, Jorge Meireles e Pedro.

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FICHA TÉCNICA Samba-Enredo

Autor (es) do Samba-Enredo: Diego Nicolau, Pixulé, Cromadinho, Jota e Tinga. Part. Especial: James Bernardes e Tem-Tem Jr.

LETRA DO SAMBA-ENREDO

Ventos de dor os trouxeram pra cá Fé que guiou o destino de tantos Africanos destinados à saudade Sol e chuva, a tristeza como par

Nego tá cansado, nego tem que trabaiá (bis)

O ouro negro enraiza a escrava lida E faz o áureo poder deixar o breu A boa música valsava em poesia Enquanto o ébano sangue escorreu

Tem batuque, jongo, capoeira Na mandinga da vovó benzedeira No terreiro firma o ponto, gira dos meus orixás (bis) Força da fé que dobra o capataz

Ah, passou o tempo, o vale se transformou A imigrande mágica misturou Fez renascer a esperança dessa gente Mãos calejadas fazendo arte E um aroma de enlouquecer Unem-se à folclórica verdade Tanta gente veio conhecer A luz que protege a alma À cruz, peço pra me guiar Se hoje é agronegócio que traz o progresso O povo agradece e vem cantar

Desce o Morro da Formiga Meu Império da Tijuca vai à luta (bis) Traz o Vale do Café, negritude de valor Num lindo rosário de amor

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FICHA TÉCNICA Bateria

Diretor Geral de Bateria: Julio, Jordan e Paulinho. Outros Diretores de Bateria: Fábio Major, Fábio Rosa, César, Bernardo, Marquinho, Alex, Xande, Guinho, Vinicius, Anderson Borges, Dalton. Total de Componentes da Bateria: 240

NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS

1a Marcação 2a Marcação 10 10 3a Marcação Reco-Reco 14 XX Ganzá Caixa XX 86 Tarol Tamborim XX 32 Tan-Tan Repinique XX 40 Prato Agogô XX XX Cuíca Chocalho 24 24 Pandeiro XX

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FICHA TÉCNICA Direção de Carnaval

Comissão de Carnaval: Luan Teles, Aylton Wintrich, André Isídio.

FICHA TÉCNICA Harmonia

Diretor Geral de Harmonia: Maquias Valadares Antunes.

Outros Diretores de Harmonia: Machine, Lucas Matheus, Arinaldo, Nilson Nicola, Anderson Rodrigues, Jenifer Marques, Patricia Costa, Marcelo Simas, Claudio Alves, Jorge Amarim, Antonio Lima, Jairo Vieira, Carlos Daniel, Algusto Cesar.

Total de Componentes da Direção de Harmonia: 60

Intérprete(s) do Samba-Enredo: Daniel Silva

 Cantores de Apoio: Digão, Maderson, Rodrigo, Babi, Jeovani e Thainara.

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FICHA TÉCNICA Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente: Junior Scarpin

Total de Componentes Femininos: 5

Total de Componentes Masculino: 10

Total de Componentes da Comissão de Frente: 15

Nome do Figurino: Celebração aos Deuses pela colheita do café

O que representa: “Danças ritualísticas, momentos de transe e uma cenografia tribal do negro africano louvando seus orixás e pedindo uma excelente colheita do fruto sagrado.”

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FICHA TÉCNICA Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1o Mestre-Sala: Idade: Renan Oliveira 28 1a Porta-Bandeira: Idade: Gleice Simpatia 35

Fantasia: Omi Dundun, tributo ao povo Africano

O que representa:

Mestre-Sala: Omi Dun Dun, palavra do dialeto yoruba que significa água escura, café, Fantasia com traje africano relacionado ao Deus da agricultura.

Porta-Bandeira: Omi Dun Dun, palavra do dialeto yoruba que significa água escura, café, Fantasia com traje africano relacionado ao Deus da agricultura.

Setor do Desfile: 1º Setor

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2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

2o Mestre-Sala: Idade: Fabio Rodrigues da Silva 30 2a Porta-Bandeira: Idade: Victoria vianna 21

Fantasia: Nobreza do Vale

O que representa:

Mestre-Sala: João Nabuco “Figuras marcantes da época do Império. José um grande abolicionista.”

Porta-Bandeira: Sra. Eufrásia “Figuras marcantes da época do Império, ela a senhora mais rica que deixa toda a sua herança para um burro chamado pimpão.”

Setor do Desfile: 2º setor

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3º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

3o Mestre-Sala: Idade: Alex Sandro Souza 33 3a Porta-Bandeira: Idade: Rayara Monnier Gomes 21

Fantasia: Tributo ao Cazuza

O que representa:

Mestre-Sala: Cazuza. Figura ilustre que na infância passava suas férias em Vassouras, terra de sua mãe e pai.

Porta-Bandeira: Disco de vinil.

Setor do Desfile: 4º Setor

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FICHA TÉCNICA Complementos

Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Selminha Sorriso – Porta-Bandeira da Beija-Flor de Nilópolis (Abre-Alas)

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