Os Panoramas Perdidos De Victor Meirelles Aventuras De Um Pintor Acadêmico Nos Caminhos Da Modernidade

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Os Panoramas Perdidos De Victor Meirelles Aventuras De Um Pintor Acadêmico Nos Caminhos Da Modernidade OS PANORAMAS PERDIDOS DE VICTOR MEIRELLES AVENTURAS DE UM PINTOR ACADÊMICO NOS CAMINHOS DA MODERNIDADE MÁRIO CÉSAR COELHO FLORIANÓPOLIS – SC 2007 ii UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA OS PANORAMAS PERDIDOS DE VICTOR MEIRELLES AVENTURAS DE UM PINTOR ACADÊMICO NOS CAMINHOS DA MODERNIDADE Tese apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. MÁRIO CÉSAR COELHO Orientadora: Profa Dra Maria Bernardete Ramos Flores (UFSC) Co-orientador: Prof. Dr. Jacques Leenhardt (EHESS/PARIS) FLORIANÓPOLIS – SC 2007 iii OS PANORAMAS PERDIDOS DE VICTOR MEIRELLES AVENTURAS DE UM PINTOR ACADÊMICO NOS CAMINHOS DA MODERNIDADE MÁRIO CÉSAR COELHO Tese apresentada e aprovada em sua forma final para a obtenção do título de DOUTOR EM HISTÓRIA CULTURAL Florianópolis, 29 de maio de 2007. iv A esposa Beatriz Shiozawa Aos filhos, Julia, Gabriel e Rodrigo. v AGRADECIMENTOS À Professora Maria Bernardete Ramos Flores, orientadora que acreditou nos rumos da pesquisa que me fizeram chegar aos Panoramas. Ao Professor Jacques Leenhardt, da École des Hautes Études en Sciences Sociales, que apontou direções aos caminhos da modernidade nos Panoramas. Aos professores da Qualificação, Paulo Knauss, pelas sugestões valiosas e Henrique Espada R. Lima Filho, pela leitura crítica. Aos integrantes da Banca Examinadora, professoras Sandra Jatahy Pesavento, Maria de Fátima Fontes Piazza e Sandra Makowiecky, pelas leituras atenciosas e ao Professor Henrique Pereira Oliveira. Aos colegas professores do Departamento de Expressão Gráfica da UFSC. À Professora Eliane Considera, que gentilmente disponibilizou material de pesquisa. Aos professores Raúl Antelo, Rosângela Cherem, Cynthia Machado Campos, pelas indicações de leituras e ao Professor Jorge Coli, que inspirou um pouco este trabalho por meio de seus textos. A CAPES, pela Bolsa de Doutorado Sanduíche em 2006. Aos participantes do 14th International Panorama Conference realizado no Panorama Mesdag em Haia, particularmente Marijnke de Jong, Evelyn Onnes, Silvia Bordini, Patrick Deicher, Cees List. A todos os profissionais dedicados das bibliotecas e museus, em especial, Lourdes Rossetto e funcionários do Museu Victor Meirelles, Marinalda de Athayde da Biblioteca Alfredo Galvão da EBA e Ana Maria de Alencar do Museu Dom João VI, Marco Belandi do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Mônica Xexéo do MNBA, funcionários da Biblioteca Araújo Porto-Alegre, Anne-Solange da Bibliothèque de l´École National Supériore des Beaux-Arts. Ao irmão Ilson, com quem compartilhei idéias. Ao meu pai, Garibaldo. A minha mãe, Marlene Teresinha, sempre presente. A tia Gedy e o tio Milton Carqueja (in memoriam), pela estadia no Rio de Janeiro. Ao tio Eno da Silva (in memoriam). Ao Ruy Sérgio, José Eduardo, Clency Julio, Pedro, Bruno e Lyginha Shiozawa. Aos amigos, Marlio da Silva, Chico Homem de Melo, Rosa Geiss, Tamima Mourad, Jurgen Sand, Christian Fernandes, Analice Brancher, César dos Santos, Eloá Miranda, Marcelo Oliveira, Maria Luisa Távora, Verônica Siqueira, Raul Ghunter (in memoriam), Christine Hatt e Cássia Rabetti. Ao grupo de leituras Girafas, que começou com um livro de Jeanne Marie Gagnebin, Marilange Nonnenmacher, Edgar Garcia, Vera Collaço, Silvia Mello, Jacqueline Lins, Luciene Lehmkuhl, orientados por Maria Bernardete. À Brigitte Navelet-Noualhier, da EHESS/Paris, Valdete da Silva do EGR e Nazaré Wagner da Pós-Graduação em História. À Lia Puff, pela revisão inicial e ao Licenciado João Inácio Müller, na formatação final. Finalmente, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização da presente pesquisa. vi A vida é um sopro. Oscar Niemeyer vii RESUMO Victor Meirelles de Lima (1832-1903), professor, retratista, pintor de paisagens e batalhas, enveredou para a pintura de Panoramas, introduzindo no Brasil uma modernidade ligada às Exposições Universais. O Panorama foi inventado no final do século XVIII. Esta imensa tela, com mais de 100 metros de comprimento e 14 metros de altura, era exposta na rotunda, uma edificação construída especialmente para esta forma de espetáculo. Pintura e arquitetura faziam parte de um conjunto que associava ainda fotografia, figuras de cera e uma economia voltada para o entretenimento do público cada vez mais numeroso das grandes cidades. Meirelles expôs o Panorama do Rio de Janeiro em Bruxelas, na Exposição Universal de 1889 em Paris e finalmente no Rio de Janeiro. Na mesma rotunda, ele expôs um acontecimento republicano: o Panorama da Entrada das Forças Legais. Seu terceiro Panorama foi comemorativo aos 400 anos do Descobrimento do Brasil. Doados pelo pintor à República, os Panoramas foram perdidos e vistos pela última vez em 1910, abandonados no pátio do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista. Não havia interesse, naquele momento de transição e afirmação da República, em preservar as obras de um pintor identificado com a Monarquia. Há um registro de correspondências documentando este processo final de perda dos Panoramas. De qualquer forma, no final do século XIX, a arte dos Panoramas havia entrado em decadência, provocada pelas imagens em movimento e encaminhando o público para outra forma de percepção visual, o cinema. Foi o fim de uma forma expressiva, da qual Victor Meirelles foi o maior representante brasileiro. Palavras-chave: Victor Meirelles; Panorama; Rotunda. viii ABSTRACT Victor Meirelles de Lima (1832-1903), teacher, portrait artist, landscape and battle painter, took up Panorama painting, introducing to Brazil a modernity connected to Universal Expositions. The Panorama was invented at the end of the 18th century. This immense Panorama canvas with over 100 meters long and 14 meters high was displayed on the rotunda, an edifice built especially for this sort of spectacle. Painting and architecture were part of a group that associated photography, wax figures and an entire economy aimed at entertainment for an ever-larger audience in big cities. Meirelles displayed The Panorama of Rio de Janeiro in Brussels, in Paris at the 1889 Universal Exposition and at last in Rio de Janeiro. On the same rotunda he displayed a Republican occurrence: the Armed Forces Entrance Panorama. His third Panorama was in celebration of the 400th anniversary of the Discovery of Brazil. Donated by the painter to the Republic, his Circular Panoramas were lost and were seen for the last time in 1910, abandoned on the patio of the National Museum on Quinta da Boa Vista. There is documented correspondence registering this final process of the loss of the Panoramas of Meirelles. There was no interest, in that moment of transition and affirmation of the Republic, to preserve the work of an academic painter, who was associated with the Monarchy. In any case, at the end of the 19th century, the art of Panoramas had entered a decadent phase provoked by moving images leading the public masses to another form of visual perception, the cinema. It was the end of an expressive form, of which Victor Meirelles was the most important Brazilian exponent. Key Words: Victor Meirelles; Panorama; Rotunda. ix RÉSUMÉ Victor Meirelles de Lima (1832-1903), professeur, portraitiste et peintre de paysages et des batailles, à la fin du XIXème siècle il a commencé a peintre des Panoramas, et a introduit au Brésil une modernité liée aux Expositions Universelles. Le Panorama a été une invention de la fin du XVIIIème siècle. Quelques fois le Panorama était une toile immense de plus de 100 mètres de longueur et de 14 mètres de haut, qui était exposée dans une rotonde, une édification construite spécialement pour ce genre de spectacle. La peinture et l’architecture faisaient partie d’un ensemble qui associait encore la photographie, les figurines de cire et toute une économie tournée vers l’amusement d’un public de plus en plus nombreux dans les grandes villes. Meirelles a exhibé le Panorama de Rio de Janeiro à Bruxelles, à Paris à l’Exposition Universelle de 1889 et finalement à Rio de Janeiro. Dans la même rotonde il a exhibé un événement républicain: le Panorama de l’entrée des Forces Légales. Son troisième Panorama a été sur la commémoration des 400 ans de la Découverte du Brésil. Les Panoramas circulaires offertes à la République par le peintre sont portés disparus et la dernière fois que les Panoramas ont été vus a été en 1910 abandonnés dans la cour du Musée Nacional da Quinta da Boa Vista. Il y a un registre de correspondances qui documentent le processus final de la perte des Panoramas. Il n’y avait aucun intérêt, en ce moment de transition et d’affirmation de la République, de préserver des œuvres d’un peintre d’académie, qui avait été lié à la Monarchie. De toute façon, à la fin du XIXème siècle l’art des Panoramas est entré dans une phase de décadence provoquée par des images en mouvement qui acheminaient le grand public vers une autre forme de perception visuelle, le cinéma. Ça a été la fin d’une forme expressive dont Victor Meirelles a été le plus grand représentant brasilienne. Mots-Clés: Victor Meirelles; Panorama; Rotonde. x SUMÁRIO RESUMO ....................................................................................................................... vii ABSTRACT ................................................................................................................... viii RÉSUMÉ ....................................................................................................................... ix FONTE DAS ILUSTRAÇÕES......................................................................................
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