O Filme Pixote, a Lei Do Mais Fraco E O Governo Das Crianças Marginalizadas (1980-1985)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O Filme Pixote, a Lei Do Mais Fraco E O Governo Das Crianças Marginalizadas (1980-1985) UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO LUIS ALBERTO PEREIRA JUNIOR O FILME PIXOTE, A LEI DO MAIS FRACO E O GOVERNO DAS CRIANÇAS MARGINALIZADAS (1980-1985) Uberlândia – MG 2014 1 LUIS ALBERTO PEREIRA JUNIOR O FILME PIXOTE, A LEI DO MAIS FRACO E O GOVERNO DAS CRIANÇAS MARGINALIZADAS (1980-1985) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito para obtenção do título de Mestre em Educação. Área de concentração: História e Historiografia da Educação Orientador: Dr. Selmo Haroldo de Resende Uberlândia – MG 2014 2 Ficha Catalográfica 3 Uberlândia, 25 de Agosto de 2014. 4 Dedico este trabalho à memória de meu pai, Luis Alberto Pereira. 5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao professor Dr. Haroldo de Resende, da linha de pesquisa História e Historiografia da Educação, da Universidade Federal de Uberlândia/MG, por ter contribuído para nosso desenvolvimento intelectual e também por ter sido fundamental no desenvolvimento dessa pesquisa acadêmica, a partir de suas considerações, análises e, sobretudo, respeito e paciência. Igualmente, gostaríamos de agradecer as valiosas contribuições dos professores (as) Dra Raquel Discini de Campos, Dra. Adriana C. Omena dos Santos, Dr. Márcio Danelon e Dr. Décio Gatti Júnior, também da Universidade Federal de Uberlândia, que em suas aulas da pós-graduação nos ajudaram na fundamentação teórico- metodológica desse trabalho, na nossa formação intelectual e nos motivaram a continuar a trilhar pelo campo acadêmico. Agradecemos ainda à banca qualificadora e examinadora, na figura das professoras Dra. Myrtes Dias Gomes, Sandra Cristina Fagundes de Lima e Maria Cristina Soares de Gouvea da UFMG; pela disponibilidade e contribuições para esse trabalho. Agradeço aos meus pais, Luis Alberto Pereira (in memorian) e Carmen Auxiliadora Borges Pereira que, ao longo de suas vidas, sacrificaram-se material e fisicamente por minha formação intelectual, pelo amor e pelo carinho. Sem eles, eu dificilmente chegaria a esta etapa de formação educacional. Também agradeço a meus irmãos Thiago Borges Pereira e Bruno Borges Pereira, bem como a meu tio Paulo Márcio Mendes Borges e a meu maior tesouro, Laura Leôncio Borges Pereira; que tiveram muita paciência e compreensão ao longo dos meses em que me dediquei a essa pesquisa. Não poderia deixar de mencionar os amigos Romero Machado, Remy Mendes, Márcio Fernandes, Alexandre Ribeiro e Déborah Cristina, que também me deram um suporte motivacional e incentivo nessa empreitada. Agradeço à Universidade Federal de Uberlândia/MG e ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED/UFU) pela oportunidade de realizar essa pesquisa. Agradeço, também, aos secretários, James e Gianny, que gentilmente atenderam a nossas solicitações. E por fim, a Deus! 6 “Chora A nossa Pátria mãe gentil Choram Marias e Clarisses No solo do Brasil Mas sei que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança Dança na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha Pode se machucar Azar! A esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista Tem que continuar” (BLANC, Aldir; BOSCO, João. O Bêbado e a Equilibrista. 1979. Intérprete: Elis Regina). 7 RESUMO Este trabalho teve como objeto e fonte de pesquisa a produção cinematográfica Pixote, a lei do mais fraco, dirigida pelo cineasta argentino Hector Babenco. O lançamento oficial da obra ocorreu no ano de 1980, na fase final da ditadura militar brasileira (1964-1985), justamente durante o processo de redemocratização. A pesquisa procurou demonstrar como se davam as práticas de governo, controle e disciplinarização da categorizada infância marginal nas dependências dos reformatórios prisionais infantis e nos espaços urbanos das grandes cidades de nosso país. As imagens fílmicas, as reportagens jornalísticas da imprensa escrita e os pareceres técnicos da censura militar, produzidos no momento de lançamento e exibição da película, nos permitiram adentrar os meandros históricos daquele contexto, como também entender melhor as condições, as relações de poder e contrapoder que tangenciavam as vidas dos pequenos infortunados do Brasil. O referencial teórico-metodológico, que subsidiou e norteou as análises, ancorou-se nas categorias e nas noções do pensamento foucaulteano; o que favoreceu de modo significativo o entendimento das práticas sociais destinadas ao assujeitamento dessa categoria social. A pesquisa não proporcionou apenas a compreensão das práticas de poder sobre a infância marginalizada, mas também favoreceu perceber como se dava o uso estratégico desses indivíduos para a montagem de aparatos repressores e disciplinares, tais como os dispositivos jurídicos, policiais, discursivos e pedagógicos que, por sua vez, estendem-se a todo o corpo social, contribuindo para tornar cada vez mais eficiente os mecanismos de controle das populações infantis. Através das fontes, foi possível compreender que as representações e as identidades dos chamados menores infratores, amplamente repercutidas na imprensa, ajudaram a reafirmar e a ressignificar as imagens e as percepções dos menores infratores. Por fim, defendemos a ideia de que o filme Pixote e as matérias jornalísticas sobre as crianças marginais funcionaram como dispositivos pedagógicos, que auxiliaram no processo de fabricação dos padrões de anormalidade e normalidade infantil, visto que, no sistema binário, o feio como um espelho ajuda a construir o que é belo, o indesejável, o desejável e o ruim, o belo, assim como modelos que são interdependentes. Palavras-Chave: Pixote. Infância marginalizada. Cinema. Disciplinarização. Regulamentação. Identidades. Dispositivo pedagógico. 8 ABSTRACT The matter and source of this research is the cinematographic work Pixote, a lei do mais fraco, produced by the Argentine director Hector Babenco. The official casting of this work was in 1980 during the final stage of the Brazilian military dictatorship (1964-1985), in the period of (re)-democratization. The research attempts to demonstrate how the government practices, control and disciplinarization of the categorized marginal childhood occurred in the reformatory school and in Brazilian big cities. The movie scenes, journalistic reports of printing press and expert‟s report of military censorship, produced when the film was originated and exhibited, allowed us to enter the historical meanders of that context and also to better understand the conditions, power relationships and counter-power which reached the little unfortunate kids‟ lives in Brazil. Theoretical and methodological references – which subsidized and guided the analyses – were based on categories and notions of Foucault‟s thoughts, and it significantly aided to better understand social practices destined to the subjectification of this social category. Not only the understanding of power practices on the marginalized childhood was provided through this research, but it was also possible to perceive the strategic use of those entities in order to set up repressing and disciplinary mechanisms, such as judicial, police, discursive and pedagogical mechanisms extensible to the entire social corpus, cooperating to become the attempts of controlling childish populations more efficiently. It was possible – through the sources – to understand that representations and identities of the so-called minor transgressors, reflected in large scale in the press, aided to reassert and (re)-signify the ideation and conceiving of minor transgressors. Finally, we defend that the movie Pixote and the printing press reports work as pedagogical mechanisms, supporting the establishment of abnormality and normality standards, since in a binary system the ugly helps to compose what is beautiful; the undesirable, what is desirable; and the bad, what is good, as well as interdependent patterns. Keywords: Pixote. Marginal childhood. Cinema Disciplinarization. Regulation. Identities. Pedagogical mechanisms. Educational Device. 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 11 CAPÍTULO 1: PIXOTE, A LEI DO MAIS FRACO: um artefato histórico sobre a infância marginalizada............................................................................................................................ 27 1.1 Prêmios, elogios, críticas e a divulgação de Pixote e da infância marginalizada na imprensa brasileira e estrangeira .......................................................................................... 28 1.2 Hector Babenco: trajetória de vida e engajamento político no campo cinematográfico 31 1.3 O processo produtivo: a busca pelo realismo e a verossimilhança na obra cinematográfica .................................................................................................................... 36 1.4 O caso Camanducaia: o extermínio das crianças delinquentes e o contexto da violência infantil ................................................................................................................................... 44 1.5 O cinema nacional e o contexto histórico do Brasil no início da década de 1980 ......... 52 CAPÍTULO 2: A INFÂNCIA MARGINALIZADA: condições de vida, disciplinarização e regulamentação em Pixote, a lei do mais fraco ........................................................................ 58 2.1 Um breve resumo da produção cinematográfica Pixote, a lei do mais fraco ................. 59 2.2 Os protegidos e os desprotegido: o abandono
Recommended publications
  • Cintia Lima Crescêncio
    Dizer-se feminista no Brasil entre os anos 1970 e 1980 Cíntia Lima Crescêncio * “Ela era muito feia e agressiva, e daí em diante passou a fazer parte do inconsciente coletivo brasileiro como o modelo de mulher que as outras, as que quisessem continuar femininas, não deveriam imitar” (MURARO, 2001: 17), afirmava Rose Marie Muraro em publicação de 2001 sobre Betty Friedan. A brasileira que 30 anos depois da passagem da autora de Mística Feminina pelo Brasil a aponta como feia e agressiva, é também uma feminista engajada e empenhada na defesa dos direitos das mulheres. De acordo com Rose Marie Muraro: “É com o feminismo que a mulher aprende a adquirir uma identidade autônoma, isto é, deixa de ver-se com os olhos do homem e passa a ver-se com seus próprios olhos [...]” (MURARO, 2001: 105). A mesma feminista que apontou a feiúra e a agressividade de um dos nomes mais importantes dos feminismos de segunda onda 1 ressaltou também que o feminismo, como ideologia e acontecimento, permitiu à mulher a construção de uma identidade autônoma. É baseada nessas contradições que apresento a proposta do presente artigo: refletir a respeito das estratégias discursivas adotadas por feministas brasileiras na época de emergência dos movimentos feministas no Brasil em um veículo da grande imprensa – revista Veja 2 – , notadamente nas décadas de 1970 e 1980, articulando-as a entrevistas com feministas militantes realizadas pela equipe do Laboratório de Estudos de Gênero e História - LEGH da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC a partir do projeto “Conesul: ditaduras, gênero e feminismo (1960-1990)”.
    [Show full text]
  • O Brasil Descobre a Dança Descobre O Brasil
    O TALHO NA CMESMIE Os milênios pertencem a ordenações soberanas. Conversas de fim de século geralmente tratam de momentos críticos e decisões irrevogáveis. As de agora, sopram prováveis e variados holocaustos, mas também diversas possibilidades de redenção. Clamam por urgências ecológicas, pela atenção com a saúde pessoal e do planeta; redimensionam questões nacionais, uma vez que as novas tecnologias de informação estão desenhando um mundo por conhecer. Qual o figurino indicado para uma troca de milênio? O motor do ato, aqui, se impele dos traços nascidos nos últimos anos deste 1900, mas não marcha nas hostes milenaristas (como se comportar perante os três zeros das datas que serão cabeçalhos de nossa futura correspondência? Zero-pai, zero-filho, zero-espírito santo, como diz Peter Sloterdijk?). Nem se abriga nas dobras amigáveis de uma historiografia oficial, cronológica na sua seqüência linear. Primeiro, porque ela não está sequer escrita. E depois, singrar outras faces em paisagens conhecidas é o que abre o breu. Na ausência de pernas, cavalgaremos com a ciência. Ciência: do que se desprende o nosso cotidiano. Às vezes, nem atentamos para sua presença. Distraídos, continuamos pensando que se trata de exclusividade de laboratório de cientista. Mas não. Escolher uma hipótese (por que uma, aquela, e não qualquer outra?), testá-la indutivamente e, em seguida, elaborar uma dedução a respeito das conclusões obtidas é o que cada um de nós faz a cada dia quando, por exemplo, abre a janela e escolhe com que roupa vai sair de casa. O ponto de partida, a idéia básica do trabalho, se centra num fenômeno tipicamente brasileiro conhecido por Ballet Stagium.
    [Show full text]
  • Oral History Interview with Regina Vater, 2004 February 23-25
    Oral history interview with Regina Vater, 2004 February 23-25 This interview is part of the series "Recuerdos Orales: Interviews of the Latino Art Community in Texas," supported by Federal funds for Latino programming, administered by the Smithsonian Center for Latino Initiatives. The digital preservation of this interview received Federal support from the Latino Initiatives Pool, administered by the Smithsonian Latino Center. Contact Information Reference Department Archives of American Art Smithsonian Institution Washington. D.C. 20560 www.aaa.si.edu/askus Transcript Preface The following oral history transcript is the result of a tape-recorded interview with Regina Vater on February 23 and 25, 2004. The interview took place in Austin, Texas and was conducted by Cary Cordova for the Archives of American Art, Smithsonian Institution. This interview is part of the Recuerdos Orales: Interviews of the Latino Art Community in Texas. Regina Vater and Cary Cordova have reviewed the transcript and have made corrections and emendations. The reader should bear in mind that he or she is reading a transcript of spoken, rather than written, prose. Interview CARY CORDOVA: This is Cary Cordova for the Archives of American Art, Smithsonian Institution. This is an oral history interview of Regina Vater on February 23, 2004, at her home at 4901 Caswell Avenue in Austin, Texas. And this is session one and disc one. And as I mentioned, Regina, I’m just going to ask if you could tell us a little bit about where you were born and where your family is from originally, and when you were born. REGINA VATER: Okay.
    [Show full text]
  • Universidade Federal De Santa Catarina Centro De Filosofia E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação Em Antropologia Social
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL CAROLINE SOARES DE ALMEIDA “BOAS DE BOLA”: Um estudo sobre o ser jogadora de futebol no Esporte Clube Radar durante a década de 1980. Florianópolis 2013 2 CAROLINE SOARES DE ALMEIDA BOAS DE BOLA”: Um estudo sobre o ser jogadora de futebol no Esporte Clube Radar durante a década de 1980. Dissertação submetida ao Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Mestre em Antropologia Social. Orientadora: Profª. Dra. Carmen Silvia Rial. Florianópolis 2013 3 4 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL “BOAS DE BOLA”: Um estudo sobre o ser jogadora de futebol no Esporte Clube Radar durante a década de 1980. CAROLINE SOARES DE ALMEIDA Dissertação Apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do grau de mestre em Antropologia Social BANCA EXAMINADORA ____________________________________________ Profª. Dra. Carmen Silvia Rial. (PPGAS/UFSC – Orientadora) ___________________________________________ Dra. Margarete Fagundes Nunes (FEEVALE) ____________________________________________ Dr. Fernando Gonçalves Bitencourt (IFSC) ____________________________________________ Dr. Rafael Victorino Devos (PPGAS/UFSC) ____________________________________________ Dra. Maria Regina Azevedo Lisbôa (PPGAS/UFSC - Suplente) ____________________________________________ Dr. Alex Vailati (PPGAS/UFSC) Florianópolis, 11 de março de 2013. 5 6 AGRADECIMENTOS Uma pesquisa é fruto de um processo coletivo o qual procuramos atribuir palavras quando sentamos para escrevê-lo. Dessa forma, os agradecimentos são muitos. Primeiramente, gostaria de agradecer as pessoas que fizeram parte da história do Esporte Clube Radar, que se dispuseram simpaticamente a sair de suas rotinas e me encontrar para as entrevistas, emprestando, assim, suas lembranças, arquivos e carinhos daquela época.
    [Show full text]
  • BIS-1280 Booklet X.Pdf-3D4912.Pdf
    BIS-CD-1280 STEREO D D D Total playing time: 78'20 BRAGA, Antônio Francisco (1868-1945) 1 Cauchemar (1895) (OSESP Editora) World Première Recording 7'06 Musicological revision by Rubens Ricciardi Jupyra (1899) (OSESP Editora) World Première Recording 70'26 Opera in one act. Libretto: Luiz Gastão de Escragnolle Doria (Italian text: A. Menotti-Buja) Musicological revision by Rubens Ricciardi from the autograph kept at the Universidade Federal do Rio de Janeiro 2 Coro interno Varia l’amor come la luna varia… 1'17 3 Preludio 5'20 Atto unico 63'37 4 Scena I JUPYRA: Migrante, morente, risale pallente… 3'59 5 Scena II QUIRINO: Io t’ho seguita!… 9'31 6 Scena III CARLITO: Sciagurato!… 0'56 7 Scena IV CARLITO: Perchè sei qui?… 11'43 8 Scena V CARLITO: L’uccel di paradiso… 13'54 9 Scena VI JUPYRA: Vendetta!… 2'14 10 Scena VII QUIRINO: Allontanar lo vidi e a te ritorno io fò… 4'51 11 Scena VIII CARLITO: Amor, sei desta? Affacciati!… 4'51 12 Scena IX JUPYRA: Tua nemica son io!… 8'24 13 Scena X QUIRINO: Vendicata tu sei!… 3'14 Eliane Coelho, soprano (Jupyra); Rosana Lamosa, soprano (Rosalia); Mario Carrara, tenor (Carlito); Phillip Joll, baritone (Quirino); Coro da Orquestra de São Paulo; choral direction: Naomi Munakata Orquestra de São Paulo (leader: Cláudio Cruz) conducted by John Neschling Francisco Braga and his opera Jupyra and principal conductor. By that time he had already Antônio Francisco Braga was born in Rio de Janeiro on composed all his major scores. 15th April 1868.
    [Show full text]
  • Maurício Frighetto UMA ESCOLA DE JORNALISMO
    View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Repositório Institucional da UFSC Maurício Frighetto UMA ESCOLA DE JORNALISMO: O PODER E O SABER NA HISTÓRIA DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DA UFSC Dissertação submetida ao Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Mestre em Jornalismo. Orientador: Prof. Dr. Eduardo Barreto Vianna Meditsch. Florianópolis 2016 2 Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. Frighetto, Maurício Uma Escola de Jornalismo : o poder e o saber na história do projeto pedagógico do curso da UFSC / Maurício Frighetto ; orientador, Eduardo Meditsch - Florianópolis, SC, 2016. 241 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós Graduação em Jornalismo. Inclui referências 1. Jornalismo. 2. Curso de Jornalismo da UFSC. 3. Diretrizes Curriculares Nacionais. 4. Pedagogia do Jornalismo. 5. Ensino do Jornalismo. I. Meditsch, Eduardo . II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Jornalismo. III. Título. 3 Maurício Frighetto UMA ESCOLA DE JORNALISMO: O PODER E O SABER NA HISTÓRIA DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DA UFSC Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção do Título de Mestre em Jornalismo e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós- Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 04 de novembro de 2016. _________________________________________________ Profª. Drª. Raquel Ritter Longhi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo Banca examinadora: _________________________________________________ Prof. Dr. Eduardo Meditsch (Orientador) Universidade Federal de Santa Catarina _________________________________________________ Profª.
    [Show full text]
  • Film Appreciation Wednesdays 6-10Pm in the Carole L
    Mike Traina, professor Petaluma office #674, (707) 778-3687 Hours: Tues 3-5pm, Wed 2-5pm [email protected] Additional days by appointment Media 10: Film Appreciation Wednesdays 6-10pm in the Carole L. Ellis Auditorium Course Syllabus, Spring 2017 READ THIS DOCUMENT CAREFULLY! Welcome to the Spring Cinema Series… a unique opportunity to learn about cinema in an interdisciplinary, cinematheque-style environment open to the general public! Throughout the term we will invite a variety of special guests to enrich your understanding of the films in the series. The films will be preceded by formal introductions and followed by public discussions. You are welcome and encouraged to bring guests throughout the term! This is not a traditional class, therefore it is important for you to review the course assignments and due dates carefully to ensure that you fulfill all the requirements to earn the grade you desire. We want the Cinema Series to be both entertaining and enlightening for students and community alike. Welcome to our college film club! COURSE DESCRIPTION This course will introduce students to one of the most powerful cultural and social communications media of our time: cinema. The successful student will become more aware of the complexity of film art, more sensitive to its nuances, textures, and rhythms, and more perceptive in “reading” its multilayered blend of image, sound, and motion. The films, texts, and classroom materials will cover a broad range of domestic, independent, and international cinema, making students aware of the culture, politics, and social history of the periods in which the films were produced.
    [Show full text]
  • TRF-4 Condena Lula Pela 2A
    126 anos - PaTRIMÔnIo Da PaRaÍBa Ano CXXVI NúmeroA 254 UNIÃOJoão Pessoa, Paraíba - QUInTa-FEIRa, 28 de novembro de 2019 – R$ 1,50 - Assinatura anual R$ 200,00 Governo realiza sorteio de apartamentos em JP São 256 unidades construídas na capital a partir de um investimento superior a R$ 23 milhões e que vão beneficiar 1.024 paraibanos. Página 3 Foto: Evandro Pereira Foto: Secom-PB Últimas Treinamento testa resposta a acidentes em Cabedelo Área do porto, por onde passam inúmeros produtos inflamáveis, foi palco ontem de um exercício simulado das forças de resgate do Estado. Página 4 Foto: Evandro Pereira Paraíba Foto: Léo Caldas / Folhapress Entidades advertem consumidores sobre a Black Friday Violência contra a mulher é Órgãos de defesa do consumidor autuam lojas que cometeram debatida em maternidade irregularidades e mandam a Evento na Maternidade Frei Damião teve objetivo população ter cautela. Páginas 4 e 8 de treinar a equipe para o Programa de Assistência às Mulheres Vítimas de Violência Sexual. Página 6 Foto: Divulgação TRF-4 condena Lula pela 2a vez Tribunal Regional Federal da 4ª Região ignora decisão anterior do STF que anulou processo parecido e não só manteve a condenação como aumentou a pena que tinha sido imposta pela primeira instância. Página 14 Foto: Sejel Ouro e recorde Daniel Azevedo é o mais veloz no nado costas dos Jogos Escolares em Blumenau. Página 23 Balé de luto José Enoch morre aos 88 anos e abala o meio artístico paraibano. Páginas 4 e 12 facebook.com/uniaogovpb www.paraiba.pb.gov.br auniao.pb.gov.br Twitter > @uniaogovpb Opinião Edição: José Napoleão Ângelo Editoração: Ulisses Demétrio 2 AUNIÃO João Pessoa, Paraíba - QUINTA-FEIRA, 28 de novembro de 2019 CONTATOS: [email protected] REDAÇÃO: (83) 3218-6539/3218-6509 Editorial Em dia Manter em dia os compromis- Ressalte-se que há muito tempo sos com os servidores públicos, no as famílias dos servidores públicos que diz respeito ao pagamento de estaduais dormem tranquilas, prin- salários, é uma das regras de ouro cipalmente quando se aproxima o do governo estadual.
    [Show full text]
  • Programação Período De 19/12/2005 a 25/12/2005
    o t o f e o t x e t e r t n E Teleromance Repertótio Boletim de Programação 19 de dezembro de 2005 a 25 de dezembro de 2005 www.tvcultura.com.br 51 Repertório De Fininho No Olho da Rua Popular Cine Brasil Especial Infantil Cocoricó Especial de Natal Especial de Natal Bem Brasil Vitrine Viola, Minha Viola Teledramaturgia ENTRE BARRAS/FOTOS Especiais de Natal Especial de Natal Zoom Missa do Galo Cantos de Natal Imagem do Som Quebra-Nozes ENTRE BARRAS/FOTOS Grade de Programação (segunda a domingo) Expediente Castelo Rá-Tim-Bum, Brasileiros e Brasileiras, O Filme Ensaio Biografias para a TV Fortíssimo Final de Ano na Cultura PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE NATAL A TV Cultura preparou um pacote muito especial de atrações inéditas para todos os gostos e idades neste final de ano. São grandes shows musicais, sessões do melhor do cinema nacional, teleteatros, pro- gramas infantis especiais para a semana do Natal, uma série de documentários com importantes personalidades brasileiras, progra- mas de entrevistas com convidados internacionais e outras imperdíveis atrações. Além disso, pela primeira vez, a partir do dia 19 de dezembro, a TV Cultura ficará 24 horas no ar, ininterruptamente, de segunda a sexta-feira. Voltar o t i d é De Fininho n i Terça, dia 20, às 20h00 Entre Título/Entre Texto De Fininho comemora a primeira temporada com uma edição dos melhores momentos de 2005. O ano Fernando Meligeni foi movimentado para Fernando Meligeni, mas Legenda da Foto ninguém melhor do que ele para encarar todas as matérias radicais e inusitadas do programa, além das entrevistas com os mais variados esportistas.
    [Show full text]
  • Anais Do I SEMINÁRIO DE PRESERVAÇÃO DE ACERVOS TEATRAIS
    Anais do I SEMINÁRIO DE PRESERVAÇÃO DE ACERVOS TEATRAIS 8 a 10 de agosto de 2012 ∙ ECA/USP Anais do I SEMINÁRIO DE PRESERVAÇÃO DE ACERVOS TEATRAIS 8 a 10 de agosto de 2012 ∙ ECA/USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor Marco Antonio Zago Vice-Reitor Vahan Agopyan Pró-Reitor de Pesquisa José Eduardo Krieger Pró-Reitor de Graduação Antonio Carlos Hernandes Pró-Reitora de Pós Graduação Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco Chefe de Gabinete José Roberto Drugowich de Felício Presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional Raul Machado Neto PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Pró-Reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda Pró-Reitor Adjunto de Cultura João Marcos de Almeida Lopes Pró-Reitor Adjunto de Extensão Universitária Moacyr Ayres Novaes Filho Assessores Técnicos de Gabinete José Nicolau Gregorin Filho e Rubens Beçak TEATRO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Diretor Ferdinando Martins Vice-Diretora Elisabeth Silva Lopes Orientadores de Arte Dramática Cláudia Alves Fabiano, Dilson Rufino, Francisco Serpa Peres, Maria Tendlau e René Marcelo Piazentin Amado Analista para Assuntos Administrativos Magali Chamiso Chamellette de Oliveira Analista de Comunicação Fábio Larsson Secretária Neuza Aparecida Moreira Cirqueira Sonoplastas/Iluminadores Rogério Cândido dos Santos e Rodrigo Bari Agente Cultural Otacílio Alacran Assessoria de Imprensa Elcio Silva Técnico Contábil Nilton Casagrande Técnicos para Assuntos Administrativos Marcos Chichorro dos Santos e Vanessa Azevedo de Morais Auxiliar de Manutenção Antonio
    [Show full text]
  • Cinema Marginal Brasileiro E Suas Fronteiras, Perspectiva Histórica
    CINEMA MARGINALBRASILEIRO FILMES PRODUZIDOS NOS ANOS 1960 E 1970 Esta não é apenas uma reedição do livro Cinema Marginal Brasileiro, é uma nova edição, com treze novos fi lmes em relação às duas primeiras, lançadas em 2001 e 2004. Entre longas, médias e curtas-metragens, são cinquenta obras catalogadas e analisadas, fi lmes produzidos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, apontando a amplitude desse vigoroso movimento. Um sem-número de artigos críticos e de refl exão sobre o nosso cinema, bibliografi a comentada e fi lmografi a completa dos diretores participantes das cinco edições da mostra “Cinema Marginal e suas fronteiras”, duas delas realizadas em São Paulo (2001 e 2009), uma no Rio de Janeiro (2002) e outra em Brasília (2004), além do vasto material iconográfi co. Pela profundidade e abrangência, trata-se, indiscutivelmente, da mais completa publicação sobre o Cinema Marginal (experimental) dos anos 1960 e 1970. Viva Jairo Ferreira, viva Rogério Sganzerla, viva Sylvio Renoldi viva Carlos Reichenbach, viva todos os cineastas participantes desta mostra! 1 Concepção editorial Eugenio Puppo Vera Haddad Heloisa Cavalcanti de Albuquerque Pesquisa de imagens Alexandre Britto FILMES PRODUZIDOS NOS ANOS 1960 E 1970 Eugenio Puppo Marina Leme Produção editorial Eugenio Puppo Matheus Sundfeld Direção de arte e ilustrações Pedro Di Pietro Revisão de textos Lila Rodriguez Zanetti Edição e organização Thyago Nogueira EUGÊNIO PUPPO Coordenação e produção gráfica GFK Comunicação Impressão Stilgraf Heco Produções Ltda., 2012. Todos os direitos reservados www.portalbrasileirodecinema.com.br [email protected] 2 3 CINEMA MARGINAL BRASILEIRO NA CINEMATECA PORTUGUESA Temos grande satisfação em apresentar, no âmbito do Ano Brasil O cinema brasileiro permanece pouco visto em Portugal, sobretudo se pensarmos em uma Portugal, a mostra Cinema Marginal Brasileiro e suas Fronteiras, perspectiva histórica.
    [Show full text]
  • Andrei Kravchuk's the Italian
    CHAPTER 34 SUFFER THE CHILDREN: ANDREI KRAVCHUK’S THE ITALIAN Most of the best films about children are about boys: Shoeshine (1946), Germany, Year Zero (1947), and Bicycle Thieves (1948), for instance. Moreover, most of the best films about children were made by Italian neorealists, as well as by directors following their socially as well as politically realistic example, from Luis Buñuel with Los Olvidados (1951) and René Clément with Forbidden Games (1952), to Hector Babenco’s Pixote (1981), Mira Nair’s Salaam Bombay! (1988), Gianni Amelio’s Stolen Children (1992), Samira Makhmalbaf’s The Apple (1998), and Bertrand Tavernier’s It All Started Here (1999). Now we can add a Russian to this list of Latin Americans, Frenchmen, Italians, Indians, and Iranians, makers all of “children’s films.” His name is Andrei Kravchuk, and his film is called The Italian (2005), in seeming homage to neorealism’s country of origin. (Kravchuk was preceded in this style and genre by at least one fellow Russian, Vitaly Kanevski, with his 1989 film Freeze. Die. Come to Life.) Figure 93. Andrei Kravchuk: The Italian, 2005 (Russia) 313 Chapter 34 One of the questions that attends The Italian and the rest of the above-named films is less why they are about children (that’s easy: often one can see a war- torn, religiously-divided, or economically-distressed society more clearly, more freshly, through the eyes of its youngest members) than how those children gave the performances they did. For, however lovely among film’s powers its relationship to children may be (not children in the audience but those on screen), that relationship is also quizzical.
    [Show full text]