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Transferir Download Revista Portuguesa de História IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Revista Portuguesa de História TOMO XLVIII Coimbra 2017 Estatuto editorial/Editorial guidelines A Revista Portuguesa de História foi criada em 1941, no âmbito do Instituto António de Vasconcelos, designado, desde 1975, Instituto de História Económica e Social. Está empenhada na divulgação dos resultados da investigação histórica nas áreas da História Portuguesa e Mundial, sob a forma de artigos, recensões críticas e notícias. Todos os artigos publicados nesta revista anual são objeto de rigorosa arbitragem científica. A RPH segue o Código de ética e Guia de Boas Práticas da Imprensa da Universidade de Coimbra. A RPH está indexada nas seguintes plataformas: Web of Science, Latindex, Scientific Journal Impact, Dialnet, European Reference Index for the Humanities and Social Sciences e Scopus. The Revista Portuguesa de História (Portuguese Journal of History) was created in 1941, as a scientific organ of the Instituto António de Vasconcelos, renamed, since 1975, Instituto de História Económica e Social (Institute of Economic and Social History) in the Faculty of Arts of the University of Coimbra. The RPH is strongly commited to spreadind the outcomes of historical research in the fiels of Portuguese and World History through articles, critical reviews and news. All articles published in this annual jornal have undergonne a rigorous blind peer review process. The RPH follws the Code of Ethics and Good Practice Guide of the University Press. A RPH is indexed in: Web of Science, Latindex, Scientific Journal Impact, Dialnet, European Reference Index for the Humanities and Social Sciences e Scopus. Antigos diretores Past directors José Ángel Ladero Quesada (U. Complutense de Madrid) Torquato de Sousa Soares José Damião Rodrigues (U. Lisboa) Luís Ferrand de Almeida Luís Enriques Bezares (U. Salamanca) António de Oliveira Luís Miguel Duarte (U. Porto) Maria Helena da Cruz Coelho Márcia Motta (U. Federal Fluminense) Maria Eugénia Mata (U. Nova de Lisboa) Diretora Director Maria Helena da Cruz Coelho (FLUC) Margarida Sobral Neto Martina de Moor (Institute for History; University of Utrecht) Coordenação científica do volume Patrick J. Geary (UCLA) Scientific coordinator of the volume Paulo Pinheiro Machado (U. Federal Fluminense) Ana Isabel Ribeiro Pegerto Saavedra (U. de Santiago de Compostela) Pedro Cardim (U. Nova de Lisboa) Conselho de Redação Redactorial Board Sérgio Campos Matos (U. Lisboa) Ana Isabel Ribeiro (FLUC) Vacca Lorenzo (U. Salamanca) António Martins da Silva (FLUC) Irene Maria Vaquinhas (FLUC) Coordenação técnica e administrativa João Paulo Avelãs Nunes (FLUC) Technical and administrative coordination Leontina Ventura (FLUC) Maria Manuel Almeida Maria Alegria Marques (FLUC) Endereço Maria Antónia Lopes (FLUC) Revista Portuguesa de História Maria José Azevedo Santo (FLUC) Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Maria do Rosário Morujão (FLUC) Largo da Porta Férrea Maria Teresa Nobre Veloso (FLUC) 3004-530 Coimbra Portugal Rui Rascão (FLUC) http://www.uc.pt/fluc/ihes/publicacoes/rph Saul António Gomes (FLUC) [email protected] Conselho Consultivo Advisory Board Telefone/Phone (351) 239 859 984 Amélia Polónia (U. Porto) Capa Cover Design António de Oliveira (FLUC) Rodrigo Fonseca Antonio Eiras Roel (U. Santiago de Compostela) António Marques de Almeida (U. Lisboa) Edição Edition Armando Luís de Carvalho Homem (U. Porto) Imprensa da Universidade de Coimbra Eloy Fernández-Clemente (Universidad de Zaragoza) Fernando Taveira da Fonseca (FLUC) Infografia Infographics Filipe Themudo Barata (U. Évora) Filipe Ribeiro de Meneses (National University of Irland) Impressão Printing Gaspar Martins Pereira (U. Porto) Giovanni Chérubini (U. Florença) Depósito Legal n.º 1409/82 Inês Amorim (U. Porto) ISSN 0870.4147 Jaime Reis (ICS, Lisboa) ISSN digital: 2183-3796 Jean-Marc Moriceau (Universidade de Caen) João Marinho dos Santos (FLUC) DOI: https://doi.org/10.14195/0870-4147_48 José Amado Mendes (FLUC) Editorial A Revista Portuguesa de História, patrocinada pelo Instituto de Alta Cultura, com arranjo gráfico e impressão na Tipografia da Atlântida, teve a sua primeira publicação no ano de 1941. No topo da capa ostentava o nome da instituição que lhe servia de berço – a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra – e do Instituto a que ficaria ligada até ao ano de 1975 – O Instituto de Estudos Históricos Dr. António de Vasconcelos. Abaixo do nome da revista, no centro, vê­‑se a marca do Instituto de Estudos Históricos, carimbo adaptado da zincogravura criada por António Augusto Gonçalves (1848­‑1932) para o ex ‑libris de António de Vasconcelos. O desenho representa um monge, numa postura de escrita, iluminado por uma candeia, tendo como legenda, a divisa: Interroga et diligenter investiga. Vivia­‑se no 4.º Grupo (História) da Faculdade de Letras, nas palavras de António de Oliveira, um tempo “de grande vigor historiográfico” conforme se atesta pelas áreas de especialidade, e pela obra, dos membros do corpo redatorial da RPH: Damião Peres (História dos Descobrimentos), Joaquim de Carvalho (História da Cultura e da Filosofia), Virgílio Correia (Arqueologia), Manuel Lopes de Almeida (História Social e das Instituições), Paulo Merêa e Luiz Cabral de Moncada (História do Direito e das Instituições), Mário Brandão e Torquato Sousa Soares (História das Instituições). A partir de março de 1941, o ambiente intelectual viria a enriquecer­‑se graças ao convívio com o medievalista francês Pierre David (1882­‑1955) que encontrou na FLUC o refúgio seguro para continuar a exercer as funções de docência e de investigação que passou a dedicar à História da Idade Média Portuguesa. A justificação para a criação da RPH, os seus objetivos e princípios orientadores enunciavam­‑se, de forma clara, no editorial: “A falta cada vez mais sensível de uma revista portuguesa de História levou a Direção do Instituto de Estudos Históricos a promover a publicação de um anuário que seja simultaneamente o testemunho vivo da sua atividade cultural e a projeção dessa atividade em todo o País. Assim, existindo, essencialmente, para arquivar a produção do núcleo de estudiosos que se agrupam no Instituto, nem por isso enjeita a contribuição de estranhos que queiram trabalhar de harmonia com os seus métodos de investigação e crítica histórica. E porque o trabalho histórico é, por natureza, um trabalho de colaboração, procurará ainda a Revista Portuguesa de História pôr­‑se desde já em contacto com os diversos países da Europa e da América, dando a conhecer, por intermédio dos seus valores mais 6 Editorial representativos, os resultados da sua atividade científica — resultados esses que tanto podem dar novos rumos à historiografia nacional que a nossa revista procura, sobretudo, impulsionar e servir”. Do texto atrás transcrito, realçamos o facto de a RPH ter como principal objetivo a divulgação dos resultados da pesquisa histórica, referentes à História de Portugal, elaborada pelos membros do Instituto de Estudos Históricos, podendo igualmente publicar textos de outros historiadores que quisessem trabalhar “de harmonia com os seus métodos de investigação e crítica históricos”. A metodologia de pesquisa e de construção históricas constituía ‑se, assim, como critério de inclusão ou de exclusão de artigos. Aberta ao exterior, a RPH ambicionava “dar novos rumos à historiografia nacional”, desiderato que concretizou sobretudo nos primeiros números através da inclusão de recensões sobre historiografia estrangeira. Uma apreciação das orientações historiográficas da RPH passa, sobretudo, pela análise dos textos nela publicados. Em termos de cronologia, o primeiro tomo da RPH definiu o que haveria de constituir uma das suas marcas identitárias até à década de 70: o estudo da Idade Média, área de especialidade da maioria dos membros do Instituto de Estudos Históricos e, de forma particular, de Torquato de Sousa Soares, alma impulsionadora deste periódico até aos anos setenta. A vida do Instituto de Estudos Históricos António de Vasconcelos passou a ser, no entanto, marcada, na viragem dos anos 50 para os 60, pelos jovens assistentes Luís Ferrand de Almeida e António de Oliveira. O primeiro integrou a direção da RPH, na qualidade de Secretário, a partir do tomo 8 (1959); o segundo, a partir do 9 (1960). O secretariado composto pelos medievalistas Torquato de Sousa Soares, Avelino de Jesus da Costa e Salvador Dias Arnaut passou a contar com a colaboração de dois historiadores modernistas sensíveis a novos temas, em particular aos que constituíam objeto da sua investigação conducente à elaboração das teses de doutoramento: a História do Império, em particular do Brasil, e a História Económica e Social. O tomo 15 da RPH, publicado com data de 1975, constitui um volume de transição entre dois tempos. Saiu com três artigos dedicados à Idade Média e cinco referentes à Época Moderna, sendo um deles de António de Oliveira sobre demografia histórica e outro de Luís Ferrand de Almeida referente ao problema da aclimatação de plantas do Oriente no Brasil; por sua vez, Maria Helena da Cruz Coelho recenseou o volume das Actas de las I Jornadas de Metodologia Aplicada de las Ciencias Historicas, (Historia Medieval), realizadas em Santiago de Compostela. Marcavam presença três historiadores responsáveis pela abertura da Revista, agora sem constrangimentos ideológicos, aos vários campos da pesquisa historiográfica. Editorial 7 Extinto o Instituto de Estudos Históricos António de Vasconcelos a Revista Portuguesa de História foi acolhida
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