Universidade Da Beira Interior

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Universidade Da Beira Interior UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Artes e Letras Adriano Moreira e o Império Português José Maria dos Santos Coelho Tese para obtenção do Grau de Doutor em Letras (3º ciclo de estudos) Orientador: Prof. Doutor António dos Santos Pereira Co-orientador: Prof. Doutor Alexandre António da Costa Luís Covilhã, Novembro de 2015 Adriano Moreira e o Império Português UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Artes e Letras Adriano Moreira e o Império Português José Maria dos Santos Coelho Tese para obtenção do Grau de Doutor em Letras (3º ciclo de estudos) Orientador: Prof. Doutor António dos Santos Pereira Co-orientador: Prof. Doutor Alexandre António da Costa Luís Covilhã, Novembro de 2015 I José Maria S. Coelho II Adriano Moreira e o Império Português Dedicatória Quero dedicar este trabalho aos meus. Foram eles que mais atentos seguiram o meu es- forço e a minha abnegação para atingir o objectivo que me propus quando iniciei esta Tese sem reclamação que me lembre. Suportaram o meu cansaço, a minha ansiedade e algum mau humor. Agradeço em parti- cular a compreensão da minha mulher, Anabela Lamelas, da minha filha, Ana Miguel, e do meu filho, Diogo Nuno. No próximo futuro, recompensarei tudo o que por mim fizeram durante estes anos. Muito obrigado. III José Maria S. Coelho IV Adriano Moreira e o Império Português Agradecimentos Endereçar agradecimentos é sempre um acto que me torna feliz. Contudo, apesar dessa minha satisfação, temo não ser capaz de o fazer sem que me esqueça de alguém. Assumo, por isso, a responsabilidade de qualquer esquecimento que venha a ocorrer. Agradeço todo o apoio e a disponibilidade que me foram dispensadas pelos Senhores Professores Doutores António dos Santos Pereira, Orientador, e Alexandre António da Costa Luís, Coorientador. A sabedoria e o empenho que emprestaram ao meu trabalho foram decisivos. Agradeço aos meus amigos, não destacando nenhum, todo o apoio que sempre me deram. Agradeço, igualmente, a compreensão da Direcção do Agrupamento de Escolas do Sabugal, onde sou Professor do Quadro, e que sempre me apoiou facilitando-me as ausências que, em- bora ao abrigo da lei vigente, nunca me foram negadas. Agradeço, por fim, à minha família no sentido alargado e, especialmente, à nuclear, todo o apoio e compreensão. Agradeço aos proprietários da Tipografia Marques e Pereira na Guarda e, em especial, à funcionária Rosa Gonçalves. V José Maria S. Coelho VI Adriano Moreira e o Império Português Prefácio A complexidade de trabalhos como este que nos propusemos realizar resulta, antes de mais, do facto de tratar temas muito contemporâneos, que implicam personalidades ainda vivas e assentam em documentação, muita dela, ainda insuficientemente tratada. Contudo, o apelo da temática que aqui apresentamos foi de grande peso na hora da escolha do assunto que poderíamos tratar nesta tese. Ponderados que foram os constrangimentos que determinariam o sucesso ou insucesso do nosso trabalho, concluímos que os mesmos poderiam ser ultrapassados na sistematização dos conteúdos, alicerçando o nosso estudo em bases documentais sólidas e assumindo, desde o início, a vulnerabilidade do conhecimento que apresentaríamos no final, já que, ao ritmo a que se vão apresentando novos documentos e novos estudos, as conclusões a que chegámos podem ser ultrapassadas em curto espaço de tempo. Ao mesmo tempo em que nos questionávamos acerca de todos estes considerandos, tínhamos, igualmente, a vontade ina- balável de não desperdiçar a “sorte” de ainda permanecer entre nós o protagonista desta tese. Seria imperdoável perder, de viva voz, as explicações, as informações e os considerandos que o Prof. Adriano Moreira nos pôde ainda prestar. Mesmo tendo consciência dos riscos que corría- mos ao escolher este tema, justamente pela natureza das coisas, sabíamos que poderíamos não mais ter acesso ao último ministro vivo de Oliveira Salazar. O interesse pelo conhecimento dos verdadeiros motivos do afastamento de Adriano Mo- reira da pasta do Ultramar, de forma inusitada e em tempo menos oportuno conduziu-nos à curiosidade própria de quem espera respostas, a confirmações de teses, aclarações ou mesmos desmentidos. Aquilatar o peso da relação entre o ministro Moreira e os militares interessava-nos numa perspectiva de avaliar as pressões que Oliveira Salazar terá sofrido, ao ponto de colocar termo às reformas ultramarinas que tanto ambicionara quando chamara Adriano Moreira ao go- verno. Afinal, quisemos sempre saber qual o verdadeiro peso do “Príncipe” que residiu no seio do mundo militar durante todo o Estado Novo, até que ponto António de Oliveira Salazar foi um refém dos militares durante o seu longo consulado. O Professor Adriano Moreira foi muito claro na sua afirmação quanto ao excessivo peso do meio castrense na política ultramarina por- tuguesa. Foi-o, ainda mais, quando a guerra em Angola e, sucessivamente, em Moçambique e na Guiné, denunciou a fragilidade do velho Presidente do Conselho em determinar o papel dos militares na questão ultramarina Este trabalho clarifica dois segmentos fundamentais na política ultramarina portuguesa durante o Estado Novo: um, o mais teórico, a adopção do luso-tropicalismo como doutrina ofi- cial do Estado português, a partir dos anos de 1940, numa tentativa de justificar o injustificável – o colonialismo; o outro avalia o papel das Forças Armadas na política nacional e, particular- mente, na política ultramarina. Temos consciência das limitações implícitas a este tipo de tra- balho e, em particular, também às que se prendem com o nosso esforço pessoal. Há, contudo, que levar em conta que a nossa intenção foi somente a de podermos acrescentar algo mais ao que já se estudou e, se possível, servir de lastro de partida para outros estudos. Trata-se de um estudo condicionado pelas contingências documentais resultantes do fac- VII José Maria S. Coelho to de uma boa parte dos instrumentos de informação não estarem, ainda, disponíveis; contudo, clarificador em relação aos objectivos que estiveram na base da opção por nós feita. O estudo continua em aberto e encerra em si mesmo a capacidade de ser acrescentado e clarificado. VIII Adriano Moreira e o Império Português Resumo O trabalho que desenvolvemos no âmbito da relação vivenciada entre o Prof. Doutor Adriano Moreira e o Estado Novo na vertente de resolução da questão ultramarina a partir do final da Segunda Guerra Mundial assenta, justamente, na tentativa que fizemos de identificação das linhas fundamentais que nortearam o papel do Professor. Este teve uma acção enquanto ideólogo, assumindo o lusotropicalismo de Gilberto Freyre, mas, de igual modo, desenvolveu um papel de diplomata integrando as delegações que, no estrangeiro, nomeadamente na ONU, tentaram legitimar a posse das Províncias Ultramarinas por parte de Portugal. Quanto à acção de ideólogo, há que reafirmar o papel de reformador, nomeadamente na questão do Sistema Prisional Ultramarino, ou, com maior repercussão, a revogação do estatuto do Indígena. Já no papel de diplomata, devemos realçar a inteligência e a antecipação que o Professor demonstrou nas Nações Unidas ao antever uma evolução lógica da situação colonial portuguesa. A interpre- tação quer da composição da ONU, onde prevaleciam as potências vencedoras guerra, quer da evolução dos equilíbrios que, naquela Organização, se iam gerando, fizeram de Adriano Moreira um dos homens com maior conhecimento do mundo e da sua evolução nas décadas de 1960 e de 1970. Defensor acérrimo da autonomia progressiva das Províncias Ultramarinas portuguesas, empreendeu, enquanto ministro, reformas de extrema importância, entre as quais as que já destacámos neste texto. Para além dessas, importa referenciar a criação de várias escolas no Ultramar, incluindo os Estudos Superiores Universitários. Pretendia, assim, criar uma elite instruída que pudesse tomar em suas mãos o futuro daqueles territórios. A luta pelo poder ti- nha começado nos inícios dos anos sessenta do século XX. Tentava-se identificar, entre os mais próximos, aquele que viria a ser o sucessor do presidente do Conselho – Oliveira Salazar. Franco Nogueira, Marcello Caetano e também Adriano Moreira eram apontados como delfins do velho chefe do governo. Entretanto, apesar de embrenhados na guerra ultramarina, os militares não ficavam de fora desta luta pelo poder. ONovíssimo Príncipe apertava o cerco aos ministros civis e isso aconteceu com o ministro do Ultramar – Adriano Moreira. Acabaria por se demitir quan- do Salazar lhe comunica que, tendo receio das acções dos militares e não tendo a garantia de poder continuar no comando do regime, era obrigado a abandonar as reformas iniciadas pelo ministro do Ultramar, Adriano Moreira. Após este acontecimento, verificou-se um retrocesso enorme na evolução das Províncias Ultramarinas. Defensor incondicional da língua portuguesa, Adriano Moreira recusa qualquer tipo de acordo normativo para a mesma que unificaria todas as formas de escrita nas diferentes lati- tudes onde diferentes povos falam o português. O Professor usa, amiúde, uma expressão por si criada e que se tornou já bandeira dos defensores da língua lusa: “A língua não é nossa, tam- bém é nossa”. Moreira defende que a língua, depois de entregue aos povos que a passam a ter como língua oficial, passa a evoluir de acordo com influências próprias de cada lugar e com as influências endógenas e exógenas que sobre ela se exercem. Adriano Moreira apostou, cedo na necessidade e na validade da criação de uma Comuni- IX José Maria S. Coelho dade de Países de Língua Portuguesa, ainda enquanto Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa. Depois foi o Brasil quem criou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. O grande papel na criação da CPLP coube, sem dúvida, ao brasileiro Jorge Aparecido de Oliveira. O Pro- fessor acreditou, e acredita ainda, que esta organização de países falantes do português consti- tui uma janela de liberdade para Portugal e para a Europa. Esse núcleo de países deve tornar-se um potentado económico e um espaço de liberdade que marque, definitivamente, o Atlântico Sul. Portugal deve constituir uma ponte de passagem entre o mundo marítimo na África, nas Américas e mesmo no Oriente e a velha Europa, cujo euromundismo desaparecera há muito.
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