Resenha De 22 NOV 2014

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Resenha De 22 NOV 2014 Continuação da Resenha Diária 22/11/14 2 MINISTÉRIO DA DEFESA 22 NOV 14 EXÉRCITO BRASILEIRO Resenha GABINETE DO COMANDANTE Diária Sábado CCOMSEX Elaborado pelo Centro de Comunicação Social do Exército DESTAQUES O GLOBO - A ‘ruivinha’ que deu prejuízo FOLHA DE S. PAULO - Governo agora prevê superavit primário de R$ 10 bi neste ano - Dilma acena ao mercado e deve anunciar Joaquim Levy para comandar O ESTADO DE S. PAULO Fazenda - Ministro diz que corrupção é ‘cultural’ no Brasil CORREIO BRAZILIENSE - Supersalários de volta à Câmara Continuação da Resenha Diária 22/11/14 3 A ‘ruivinha’ que deu prejuízo Pasadena ganhou apelido após estatal constatar, antes da compra, que ela estava toda enferrujada Eduardo Bresciani BRASÍLIA- A polêmica refinaria de Pasadena já era malvista pela área técnica da Petrobras desde o início do processo de avaliação para a aquisição. O desconforto era tal que a refinaria americana tinha um curioso apelido dados por funcionários antes da realização da compra. O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, que no cargo desde 2003, contou em depoimento à Comissão Interna de Apuração que a refinaria era chamada de “ruivinha”, e explicou o motivo mostrando o desconforto com o negócio: Pasadena estava toda enferrujada. “Pessoas desta sede viajaram para avaliação in loco, e houve reação negativa dessas pessoas, que não gostaram do que viram e apelidaram a refinaria de ruivinha, porque estava tudo enferrujado. Havia sentimento muito negativo, mas também desejo muito forte da área Internacional de que o negócio ocorresse”, disse Barbassa em 13 de maio deste ano. Apontado no relatório da comissão como principal articulador do negócio e responsável em dez das 11 irregularidades levantadas pela investigação interna, o ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró atribuiu o mau estado de conservação à falta de preocupação dos americanos com “aparência”. Ele foi ouvido antes de Barbassa, em 5 de maio. “Questionado sobre as recomendações iniciais das avaliações, com itens apontando deficiências, o depoente declara que as refinarias nos EUA não têm a mesma preocupação com a aparência como ocorre com as da Petrobras (meio-fio pintado de branco, tanques pintados etc.)”, registra o extrato do depoimento do ex-diretor internacional. Cerveró foi além, dizendo que eventuais problemas nunca foram apontados pela área técnica como “algo inaceitável ou irreparável”. Destacou que a refinaria nunca tinha sido proibida de operar nos EUA. PREJUÍZO CHEGA A US$ 530 MILHÕES O GLOBO teve acesso ao relatório da comissão e aos extratos dos depoimentos prestados. Além de Cerveró, foram apontados como responsáveis pelas irregularidades o ex-presidente José Sérgio Gabrielli, os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Jorge Zelada e cinco funcionários. O documento foi encaminhado à área jurídica, para se avaliar a obrigatoriedade de enviá-lo ao Ministério Público Federal. A refinaria foi comprada da belga Astra Oil por US$ 1,25 bilhão, em 2 operações. A Petrobras já reconheceu prejuízo contábil de US$ 530 milhões. Em seu depoimento, Barbassa fez diversas críticas ao negócio. Para ele, o processo de compra foi “bem rápido”, e a Diretoria Internacional tinha autonomia “muito grande” e adotava procedimentos “mais simplificados”. Destacou que a compra da 1ª metade começou a ser negociada no fim de 2005, e em fevereiro de 2006 já foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração. Barbassa disse que a diretoria, em fevereiro, não sabia das cláusulas Marlim e “put option”, que garantiam rentabilidade mínima à sócia e obrigavam a Petrobras a comprar a 2ª metade em caso de desacordo comercial. Afirmou que as cláusulas estavam no anexo XXX e só foram conhecidas após aprovado o negócio. Mas frisou que isso ocorreu antes da assinatura do contrato, em setembro de 2006. Disse que o negócio não foi desfeito pois, na Diretoria Internacional, “havia muita vontade de levar adiante”. Barbassa contou que só em 2007 sua diretoria conseguiu precificar a cláusula Marlim, e passou-se a saber quanto representariam os 6,9% de rendimento mínimo à Astra. Não disse qual seria esse custo, mas frisou não ser usual que se oferecesse ao vendedor parte do que seria ganho no futuro. Observou que a ampliação da refinaria para 200 mil barris/dia foi adiante mesmo estando no contrato a manutenção em 100 mil barris/dia. Isso gerou briga com a sócia. Afirmou que a compra da 2ª metade foi negociada para se livrar das duas cláusulas. Barbassa disse que Pasadena deu prejuízo todos os anos até 2013 e defendeu seu fechamento. Cerveró apoiou a condução do negócio. Disse não ser comum se alongar sobre “cláusulas de saída” quando se negocia proposta de compra. Seu advogado, Edson Ribeiro, enviou depois carta registrando que a responsabilidade pela compra era do Conselho de Administração, então presidido pela presidente Dilma. Gabrielli também defendeu na comissão a lisura da compra. Em depoimento em 7 de maio, destacou a necessidade de, naquele momento, investir-se em refino no exterior. Costa respondeu a perguntas da comissão antes da delação premiada. Seu atual advogado, João Mestieri, disse que o ex-diretor “não teve nada a ver” com a compra de Pasadena. Mas não comentou a informação de que na delação Costa admitiu ter recebido US$ 1,5 milhão para não atrapalhar o negócio. Indigentes Ilimar Franco A Comissão Nacional da Verdade não conseguiu identificar os oito mil indígenas e camponeses mortos pela ditadura. Até o número é estimativa. Sem identificá-los, não é possível acrescentá-los à lista oficial de mortos e desaparecidos. Cenário positivo Merval Pereira A escolha do economista Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, ainda dependente de confirmação oficial, pegou o ex-ministro Maílson da Nóbrega, hoje um conceituado consultor, em meio a uma palestra organizada pela Rede Continuação da Resenha Diária 22/11/14 4 Gazeta de Notícias em Pedra Azul, no Espírito Santo. Ele saudou a escolha, que parece promissora para a tomada de decisões do segundo governo de Dilma, indicando um retorno à racionalidade econômica. Levy na Fazenda, previsivelmente com poderes para tomar as medidas necessárias e até impopulares, enquadra- se também num cenário que a Macroplan, empresa especializada em estratégia e estudos prospectivos, está elaborando para o Brasil 2015-2018, o terceiro cenário, e menos provável. Assim como Maílson considera uma mudança de rumos na economia como também menos provável, mas que, diante da escolha de Levy, ganhou nova força. O que Maílson teme é que a presidente Dilma não tenha condições políticas para garantir a atuação de Levy nos dois primeiros anos, que serão muito duros e sofrerão muitas críticas de alas do PT que já o criticavam antes, quando era secretário do Tesouro do então ministro Palocci. Eu também temo que Levy não tenha um ambiente favorável para exercer todo o poder de que necessitará. Em uma coluna recente, escrevi que Dilma escolher um ministro da Fazenda como Henrique Meirelles ou Trabuco, do Bradesco, seria como dar um salto triplo carpado. Bem que ela tentou, mas a escolha de Levy, sem tanto peso político, também representa um avanço no quadro econômico muito bem-vindo. O economista Claudio Porto, da Macroplan, chamou esse cenário de “reforma política e retorno da racionalidade econômica”, que encerraria um aparente paradoxo, pois emergiria de uma grave crise político-institucional em razão de impactos intensos e amplos do “petrolão”, associados com uma aguda deterioração de expectativas econômicas em 2015. Como consequência benigna, experimenta o desenrolar de uma “Operação Mãos Limpas à brasileira”, com a punição de corruptores e corrompidos, o que torna praticamente inevitável a reforma política, a “repactuação da governabilidade” e consequente redirecionamento da política econômica “pró- mercado”, com uma progressiva reabertura da economia e reconquista da confiança dos principais agentes econômicos em relação ao Brasil. Neste cenário, o setor privado é o principal “motor” do crescimento, e o “tripé macroeconômico” é revigorado com disciplina fiscal, metas de inflação rigorosas e decrescentes, e câmbio flutuante. Porto não afirma isso, mas a escolha de Levy para a Fazenda pode ser o indício de que a presidente Dilma está antevendo os desdobramentos do caso da Petrobras e antecipou-se às consequências possíveis tentando controlar a parte econômica. No cenário da Macroplan, o Brasil experimenta uma recessão ou baixo crescimento e aumento temporário do desemprego provavelmente em 2015 e 2016, mas segue uma trajetória semelhante à do primeiro mandato do ex- presidente Lula, com PIB predominantemente ascendente (média entre 3% e 3,5% ao ano) e inflação declinante, podendo chegar a 3,5% em 2018. Como prever qual cenário se concretizará? A resposta a essa pergunta, revela Claudio Porto, presidente da Macroplan, não é nada fácil no atual momento. “Não se pode esquecer que o Brasil chega ao fim do primeiro mandato da presidente Dilma na iminência de uma crise aguda”. As expectativas em relação ao futuro estão sendo conduzidas não apenas pelo conjunto de indicadores econômicos previsíveis no horizonte, mas também em função do quadro político- institucional associado ao desdobramento do atual processo do “petrolão”. E antecedentes históricos recentes em nosso país apontam que algumas vezes, se não chegamos a um “final feliz”, pelo menos reorientamos nossas rotas rumo a um “porto seguro”. Barusco confessa ter recebido US$ 22 milhões da holandesa SBM Ex-gerente da estatal diz que ganhava por negócios escusos há 18 anos Jailton de Carvalho BRASÍLIA- Depois de fazer acordo de delação premiada, o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco confessou ter recebido US$ 22 milhões em propina da SBM, empresa holandesa de afretamento de navios- plataforma. Ao todo, o ex- gerente afirma ter recebido mais de US$ 100 milhões na intermediação de contratos entre grandes empresas e a maior estatal brasileira. O ex-gerente confessou também que recebe propina por negócios escusos na Petrobras há 18 anos, disse ao GLOBO uma pessoa vinculada à investigação.
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