Isabel Sofia Calvário Correia Do Lancelot Ao Lançarote De Lago

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Isabel Sofia Calvário Correia Do Lancelot Ao Lançarote De Lago Isabel Sofia Calvário Correia Do Lancelot ao Lançarote de Lago: Tradição textual e Difusão ibérica da versão do ms. 9611BNE Dissertação de Doutoramento em Literaturas e Culturas Românicas sob a Orientação do Professor Doutor José Carlos Ribeiro Miranda Faculdade de Letras da Universidade do Porto 2010 Nota Prévia Esta dissertação representa para mim a concretização de um objectivo, estudar o Lancelot . Ao longo do meu percurso académico pelos estudos medievais, fui percebendo o vivo interesse que a cavalaria arturiana me despertava, por isso me propus estudar o seu máximo expoente, “o cavaleiro da rainha”. Quando descobri o Lançarote de Lago , a feição ibérica do romance redobrou o meu entusiasmo. Assim, foi este o desafio que propus ao meu Orientador, Professor Doutor José Carlos Miranda, que o aceitou com ponderação, mas, também, dando-me o apoio necessário que esta fascinante, mas igualmente árdua tarefa representava, não apenas na qualidade de Orientador, mas também de amigo com quem sempre pude contar. Os meus primeiros agradecimentos são para ele, Prof. Miranda, que já há quase uma década que me guia pelas florestas arturianas, sempre pronto a dar-me conselhos sábios, orientações sinceras e precisas, mas, sobretudo, proporcionando-me a liberdade científica e académica para prosseguir com as minhas ideias. Uma justa palavra de agradecimento deve ser dirigida à Professora Doutora Ana Sofia Laranjinha que seguiu esta tese linha a linha, sempre disponível para me ouvir, orientar, corrigir e animar. Os seus conselhos preciosos, sempre com o tacto e a doçura que a caracterizam, impediram-me de desistir nos momentos mais difíceis. Os meus colegas do Seminário Medieval, Literatura, Pensamento e Sociedade contribuíram decisivamente partilhando reflexões científicas, mas também ansiedades, medos e alegrias. Apesar de a todos eles dever esta tese, é justo destacar aqueles que, devido, possivelmente, a uma partilha mais estreita de percursos e interesses, mais me ajudaram a nunca desistir. Assim, em primeiro lugar, agradeço à Professora Doutora Rosário Ferreira por, no longínquo ano de 1997, quando fui sua aluna de licenciatura, me ter proposto fazer um trabalho sobre a Demanda do Graal . A sua crítica incisiva, mas também o lado humano que sempre demonstrou são os responsáveis por eu ter conhecido os estudos medievais, se não fosse ela, certamente, o meu caminho teria sido outro. Em segundo lugar, agradeço à Simona Ailenii o rigor e dedicação com que reviu os longos trinta fólios que transcrevi. Por último, agradeço ao Filipe, meu colega de percurso, toda a paciência e disponibilidade que sempre teve, mesmo estando também a redigir uma dissertação, para me ouvir e partilhar os melhores momentos, mas também aqueles em que o cansaço falava mais alto. 2 Para além do grupo do Seminário Medieval , com quem partilho o trabalho e o gosto pelos estudos medievais, há outras pessoas e instituições que merecem uma palavra de destaque pelo seu contributo para esta tese. Assim, aos meus colegas da Escola Superior de Educação de Coimbra, da Área de Língua Portuguesa, em especial ao Pedro Balaus Custódio e à Rosa Oliveira, agradeço terem-me dado tempo e disponibilidade, cumprindo algumas tarefas que me caberiam, para que eu pudesse dedicar-me ao Lançarote de Lago . As suas palavras de amizade e confiança em mim foram também fulcrais para continuar o meu percurso. Agradeço também à Escola Superior de Educação de Coimbra, nomeadamente aos anteriores Conselhos Directivo e Científico e aos actuais, à Presidente do Conselho Pedagógico, terem-me dispensado para me deslocar ao Porto no âmbito dos seminários de doutoramento. Devo à Fundação para a Ciência e Tecnologia o apoio financeiro para poder realizar este estudo e deslocar-me a alguns congressos da especialidade. O Ignacio Vásquez de Barcelona, não hesitou perder algumas horas do seu tempo e trabalho para me procurar documentação, essencial para o estudo dos fragmentos catalães do Lancelot , que prontamente me fez chegar às mãos poupando-me horas de viagem. O meu colega António Contreras Martín revelou uma disponibilidade e uma atenção inigualáveis, enviando-me todos os documentos que lhe pedi e respondendo com brevidade a todas as questões que lhe fui colocando via mail. Com ele partilhei o interesse e o gosto pelo Lançarote e não me senti tão sozinha nas minhas demandas. Finalmente, à minha família devo tudo. Aos meus saudosos avós que me deram as raízes e me ensinaram a ser quem sou, aos meus pais que sempre acreditaram em mim e me ensinaram a nunca dizer “não consigo”, à minha mãe pelo cuidado e desvelo que teve, dando-me tempo necessário para continuar o meu trabalho. Para o meu companheiro de vida, o Samuel, não encontro palavras suficientes para agradecer a dedicação, o esforço e a paciência com que esteve a meu lado em todos os momentos. Para ele e para o meu filho, Rafael, que na sua inocência, tantas vezes me animou com os seus sorrisos, fica a certeza de que sem o seu carinho e amor, esta tese nunca teria sido possível. 3 Introdução O Lancelot é uma das narrativas arturianas que mais sucesso conheceu, a julgar pela multiplicidade de testemunhos e versões que chegaram até aos nossos dias. A primeira vez que vislumbramos este herói cavaleiresco é no roman en vers de Chrétien de Troyes, Le Chevalier de la Charrette , composto por volta de 1180 a pedido de Marie de Champagne. Esse extenso texto começa com uma ofensa ao rei; Meleagant invade o paço e desafia os cavaleiros de Artur para um combate, cujo preço seria Guenièvre. O cavaleiro de Gorra vence o duelo com Keu, que se havia voluntariado para defender a senhora, e leva o seu tributo. Gauvain decide ir em busca de sua tia e pelo caminho encontra um “estranges chevaliers” numa carreta conduzida por um anão, lugar dos infames. Este cavaleiro é Lancelot que, por amor a Guenièvre, aceitara a humilhação da carreta, comandado por Amor em detrimento de Razão, como se verifica numa das passagens deste roman : “Nains”, fet il, “por Deu, car me di/ Se tu as veü par ici/ passer ma dame la reine ». Li nains cuiverz de pute orine/Ne l’en vost noveles conter/Einz li dist : « Se tu viax monter/ Sor la charrete que je main/ Savoir porras jusqu’a demain/Que la reïne est devenue »(...)Mes Reisons, qui d’Amors se part, /Li dit que del monter se gart,/Si le chastie et si l’anseigne/Dom il ait honte ne reproche./N’est pas el cuer mes an la boche/Reisons qui ce dire le ose,/Mes Amors est el cuer anclose, Qui li comand et semont/Que tost en la charrette mont (CC, vv351-359 ; vv.365-374) 1 O livro narra o percurso deste nobre herói que comete os maiores actos de valentia para salvar a sua dama da prisão de Gorra. Pouco mais se sabe sobre ele, apenas que é um jovem cavaleiro em descoberta da sua identidade, que vai conhecendo através da superação de diversas provas aventurosas que confirmam a sua predestinação a grande feitos. Lancelot é o cavaleiro da rainha, movido apenas pelo seu amor, fonte e motivo de todas as suas proezas. Muito se lê nas entrelinhas deste romance, mas pouco nos é dado ver da história de Lancelot. Desconhecemos a sua linhagem, ignoramos a sua proveniência, não sabemos a razão da sua predestinação: “Lanceloz del Lac a non/Li chevaliers, mien esciant”( CC, vv. 3660-3661). Este silêncio sobre as origens de tão valoroso cavaleiro terá motivado a prosificação do roman de Chrétien. Assim, nos alvores do século XIII 2, redige-se um 1 Chrétien de Troyes, Le Chevalier de la Charrette, MELA, C (1992 ed), Paris, Lettres Gothiques. As citações desta obra são identificadas pela sigla CC. 2 Elspeth Keneddy, no seu trabalho sobre o Lancelot não-cíclico , afirma: “it was written after Robert de Boron’s Joseph and Merlin and the First and Second Perceval Continuations (…) it was written before Perlesvaus ”. KENNEDY (1986, p.8). Os primeiros testemunhos do Lancelot que hoje se conservam são de 1220. Veja-se Kennedy (1986) e Stones (2010). 4 extenso romance que procura construir a identidade do herói, mantendo o enredo amoroso em torno da relação com a rainha. Neste vasto texto, ficamos a saber que Ban, pai de Lancelot, tinha morrido de desgosto ao ver as suas terras conquistadas e queimadas pelo traidor Claudas. Nesse momento de dor profunda, o seu filho ainda bebé é levado por uma misteriosa dama que surge de um lago, refugiando-se Elaine, sua mãe, num convento para passar os dias de sofrimento mais próxima de Deus. O menino é criado por aquela “fada” com desvelo e na companhia de dois primos direitos, cujo pai tivera sorte semelhante à do seu irmão Ban de Benoic. A Dama do Lago instrui o donzel acerca do valor da cavalaria e ele demonstra propensão natural para partir em busca dessa nobre condição em sede própria, a corte arturiana. Aí, sempre incógnito, apaixona-se pela rainha assim que os seus olhares se cruzam. Depois de ser armado cavaleiro, sucedem-se diversas aventuras que supera, como nenhum outro, pelo seu valor cavaleiresco. Tal como no roman de Chrétien, acede a subir à inglória carreta por amor de Guenièvre e é reconhecido por Gauvain. Porém, no romance em prosa, surge uma personagem determinante para o sentido da narrativa: Galehot, o filho da “Bele Jaiande”, rei corajoso, conquistador de diversos reinos, que defronta Artur. É graças à admiração que nutre pelas proezas de Lancelot, que o rei de Sorelois aceita render-se a Artur, prestando-lhe vassalagem e renunciando a conquistar Logres, o mais almejado de todos os reinos. É também Galehot que proporciona o primeiro encontro entre Lancelot e Guenièvre, que os amantes selam com um beijo.
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