SOCIABILIDADES SUBTERRÂNEAS Riências Que, De Alguma Forma, Transformem Vidas
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As autoras “Este projeto de pesquisa representa uma oportunidade para que É possível melhorar o mundo aqueles que não têm voz possam expressar-se, concedendo-lhes os meios para se fazerem ouvir. É o que a UNESCO procura realizar”. O Itaú Cultural, ao longo de 26 anos, consolidou-se como uma instituição articuladora, Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO sempre preocupada com a criatividade e com a sensibilidade das pessoas, sejam elas artistas, agentes culturais ou o público em geral. O foco de suas ações é produzir expe- identidade, cultura e resistência em favelas do Rio de Janeiro em favelas e resistência identidade, cultura SUBTERRÂNEAS SOCIABILIDADES riências que, de alguma forma, transformem vidas. “O projeto Sociabilidade Subterrâneas expõe a divisão do Rio de Janeiro e incomoda o imaginário social da cidade. A pesquisa joga O Instituto acredita no poder de transformação do AfroReggae, da CUFA e das suas luz sobre o que fazemos e mostra que as pontes que o AfroReggae lideranças. Quando a UNESCO e a London School of Economics propuseram o proje- to de pesquisa “Sociabilidades subterrâneas”, que estudaria a forma de trabalho e de e a CUFA constroem são importantes para todo mundo”. vida em comunidade da CUFA e do AfroReggae, logo se percebeu que era necessário José Júnior, coordenador-executivo e fundador do AfroReggae apoiar esse estudo. Sandra Jovchelovitch é professora catedrática da “Esse projeto é um divisor de águas em nossas vidas e na vida da A iniciativa produziu uma união de forças dentro do Grupo Itaú Unibanco, com a Fun- dação Itaú Social e o Itaú Cultural como parceiros e apoiadores de todo o processo. Fo- London School of Economics and Political Science CUFA e do AfroReggae”. SOCIABILIDADES. e diretora do Mestrado em Psicologia Social e ram mais de três anos, do início das pesquisas − passando pela realização de seminários Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (CUFA) Cultural na mesma instituição. Em 2012 foi eleita SUBTERRÂNEAS e pela apresentação dos resultados − até o lançamento deste livro. O aprendizado de Fellow da British Psychological Society. todos os envolvidos é muito maior do que o projetado. “Esta pesquisa domou um ‘objeto indomável’ e produziu um mapa de dados valioso e abrangente sobre um dos fenômenos Foi criado um modelo de parceria inédito entre instituições internacionais, iniciativa pri- identidade, cultura e resistência vada e comunidades. Um trabalho que reuniu equipes em frentes diferentes no Rio de mais importantes e inovadores ocorrendo hoje na esfera pública em favelas do Rio de Janeiro Janeiro, em Londres, em Brasília e em São Paulo, movidos por um único desejo: fazer brasileira: a participação e o reconhecimento de jovens cidadãos com que cada vez mais pessoas tenham acesso a iniciativas como as da CUFA e do das favelas e periferias das cidades do Brasil.” AfroReggae; fazer com que mais gente acredite que é possível transformar, melhorar Silvia Ramos, socióloga, pesquisadora do Centro de Estudos sobre o mundo. Segurança e Cidadania (CESeC) ANA DE FÁTIMA SOUSA Gerente de comunicação e relacionamento do Itaú Cultural Jacqueline Priego-Hernandez é doutora em Psicologia Social pela London School of Eco- nomics and Political Science, onde trabalha como pesquisadora. opção com o ícone integrado SOCIABILIDADES. SUBTERRÂNEAS identidade, cultura e resistência em favelas do Rio de Janeiro Brasília, 2013 EQUIPE DE PESQUISA DIRETORA DE PESQUISA Sandra Jovchelovitch (LSE) OFICIAL DE PESQUISA SÊNIOR Jacqueline Priego-Hernández (LSE) CONSULTORES ACADÊMICOS Ângela Arruda (UFRJ) Paula Castro (ISCTE, Lisboa) Martin W. Bauer (LSE) DIRETOR DO TRABALHO DE CAMPO Damian Platt, MBE (LSE) ASSISTENTES DE PESQUISA Cristal Oliveira Moniz de Aragão (UFRJ) Ana Carolina Dias Cruz (UFRJ) Rhaniele de Lanteuil (LSE, UFRJ) Marcela Oassé Silva Figueiredo (UFRJ) Vlad Petre Glăveanu (LSE) Fernando Lannes (LSE) Deborah Levitan (LSE) Thiago Benedito Livramento Melício (UFRJ) Fernanda Mena (LSE) Roberta Novis (LSE) Publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). 978-85-7652-179-2 SOCIABILIDADES. SUBTERRÂNEAS identidade, cultura e resistência em favelas do Rio de Janeiro Sandra Jovchelovitch Jacqueline Priego-Hernández Esta publicação é fruto de uma parceria entre a Representação da UNESCO no Brasil, a London School of Economics and Political Sciences (LSE), o Itaú Cultural, a Fundação Itaú Social, a Central Única das Favelas (CUFA), o Grupo Cultural AfroReggae e o Ministério da Cultura. Título original: Underground sociabilities: identity, culture, and resistance in Rio de Janeiro’s favelas. Publicado em 2013 pela UNESCO. © 2013 UNESCO e autoras. Todos os direitos reservados. Tradução: Carmen Carballal Revisão técnica: Sandra Jovchelovitch, Jacqueline Priego-Hernández e Setor de Ciências Humanas e Sociais da Representação da UNESCO no Brasil Revisão editorial: Unidade de Publicações da Representação da UNESCO no Brasil Projeto gráfico: Itaú Cultural Jovchelovitch, Sandra Sociabilidades subterrâneas: identidade, cultura e resistência em favelas do Rio de Janeiro / Sandra Jovchelovitch e Jacqueline Priego-Hernandez. – Brasilia: UNESCO, 2013. 252 p., il.. Titulo original: Underground sociabilities: identity, culture, and resistance in Rio de Janeiro’s favelas Inc. bibl. ISBN: 978-85-7652-179-2 1. Socialização 2. Pesquisas sociais 3. Inclusão social 4. Comportamento social 5. Favelas 6. Brasil I. Priego-Hernández, Jacqueline II. UNESCO UNESCO – Representação no Brasil SAUS, Quadra 5, Bloco H, Lote 6 Ed. CNPq/IBICT/UNESCO, 9º andar 70070-912 – Brasília/DF – Brasil Tel.: (55 61) 2106-3500 Fax: (55 61) 2106-3967 Site: www.unesco.org/brasilia E-mail: [email protected] facebook.com/unesconarede twitter: @unescobrasil Impresso no Brasil Esclarecimento: A UNESCO mantém, no cerne de suas prioridades, a promoção da igualdade de gênero, em todas as suas atividades e ações. Devido à especificidade da língua portuguesa, adotam-se nesta publicação, os termos no gênero masculino, para facilitar a leitura, considerando as inúmeras menções ao longo do texto. Assim, embora alguns termos sejam grafados no masculino, eles referem-se igualmente ao gênero feminino. Os autores são responsáveis pela escolha e pela apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo deste livro não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites. Às favelas do Rio de Janeiro, sua gente e sua história AGRADECIMENTOS Agradecemos a Milú Villela e a Marlova Noleto, pelo entusiasmo durante nossas primeiras conversas sobre o AfroReggae e a CUFA, que permitiram desenvolver ideias e deram força à realização deste projeto. Encontros em Londres, no Rio de Janeiro e em São Paulo revelaram que havia algo importante a ser estudado estudar na realidade desses grupos. Foi um privilégio tê-las como interlocutoras no início da nossa jornada. O fato de a pesquisa ter sido realizada e ter evoluído como uma conversa entre parceiros é uma conquista de todos que trabalharam juntos para tornar isso possível. Nossos agradecimentos a Antonio Jacinto Matias e Isabel Santana, do Itaú Social; a Ana de Fátima Sousa, Eduardo Saron, Isabella Protta, do Itaú Cultural; a Alessandra Lins, Bruna Camargo, Evandro João da Silva (in memoriam), José Junior e Vanessa Andrade, do AfroReggae; a Celso Athayde, Fernanda Boriello e Nega Gizza, da CUFA; a Ana Thereza Botafogo Proença, Beatriz Maria Godinho Barros Coelho, Jurema Machado, Karla Skeff e Sofia Neiva, da Representação da UNESCO no Brasil. Pelo cuidado e atenção na produção do livro, nosso agradecimento especial a Beatriz Maria Godinho Barros Coelho, juntamente com Maria Luiza Monteiro Bueno e Silva e Ivan Sousa Rocha da Unidade de Publicações da UNESCO, Sue Howard da London School of Economics and Political Science (LSE) e Livia Gomes Hazarabedian, do Itaú Cultural. Alice Andrés contribuiu muito como relatora de nossos seminários e discussões. Nossa equipe de pesquisadores de campo enfrentou, com grande coragem e determinação, a tarefa de trabalhar em um terreno de difícil acesso – e às vezes perigoso: Ana Carolina Cruz, Cristal Aragão, Rhaniele de Lanteuil, Thiago Melício e Marcela Figueiredo. Além da equipe no Brasil, agradecemos a dedicação dos assistentes de pesquisa na LSE Vlad Petre Glăveanu, Fernando Lannes, Deborah Levitan, Fernanda Mena e Roberta Novis. Nossa gratidão a Damian Platt, que proporcionou apoio vital como diretor do trabalho de campo no início do projeto; aos professores Ângela Arruda (UFRJ), Martin W. Bauer (LSE) e Paula Castro (ISCTE), que deram contribuições acadêmicas inestimáveis em várias fases da pesquisa; a Marie-Claude Gervais (Ethnos Research, Reino Unido) e aos professores Gareth Jones, David Lewis, Francisco Panizza e Fran Tonkiss (LSE), que proporcionaram uma visão critica e interdisciplinar durante o seminário que discutiu os resultados preliminares da pesquisa. Agradecemos a orientação e o apoio administrativo de Jacqueline Crane e Daniel Linehan, do Departamento de Psicologia Social e Michael Oliver e Davina Nauth, da Divisão de Pesquisa da LSE. Por fim, agradecemos a Steve Bennett, técnico-chefe, e Steve Gaskell e Ly Voo, do Laboratório de Psicologia da LSE, pela dedicação e paciência com que apoiaram