Gilberto Gil, Como Traz Também Novas E Promissoras Perspectivas Sobre As Políticas Culturais No País, Tais Como O Impacto Das Novas Tecnologias E a Cultura Digital
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vinco Jangada O trabalho de Eliane Costa trata não só do Ministério da Cultura na gestão de Gilberto Gil, como traz também novas e promissoras perspectivas sobre as políticas culturais no país, tais como o impacto das novas tecnologias e a cultura digital. A obra ajuda a entender o processo histórico que levou o Ministério D Jangada Digital i da Cultura a sair de sua posição de coadjuvante para se tornar protagonista, gi conquistando respeito internacional como líder em vários debates, da t al diversidade cultural aos direitos autorais. A obra ajuda também a compreender as altas expectativas que se formaram em torno do Ministério da Cultura e é Eliane Eliane Costa contribuição essencial para pensar o presente e o futuro das políticas públicas culturais brasileiras. Cos Ronaldo Lemos t a copyleft políticas públicasredes commons transmídia causa@ coletiva Assim como sugere seu título, Jangada Digital fala de dois tempos. O primeiro, 2.0 remix60ministério que cobre o Ministério Gilberto Gil, nos oferece a etnografia das trilhas – e gilberto gilministériocultura livre armadilhas – do processo de elaboração das políticas públicas na área digital, remixtropicalismo criadoracessotransmídia no momento em que migram de um debate político-tecnológico e ganham foco software tropicalismo cultural ampliando seu raio de ação nacional e sua visibilidade internacional. 70global autorcultura livre Esse tempo escreve a história e seguramente se tornará referência no assunto. autoriagilberto gil @transmídia local commons # O segundo é mais subliminar, mas não menos importante. Falo agora da 90cultura digital70#remix forma de criação textual de um trabalho claramente sensibilizado pelos compartilhar 80público compartilhar descentramentos que a web oferece e pelo horizonte narrativo hipertextual. #software códigoacesso link código Lendo Jangada Digital, somos surpreendidos por uma lógica de argumentação, código aberto criador redes ainda rara na academia. Lógica que se faz por conexões, articulações quase @públicolocal aleatórias, pela presença intermitente de múltiplas vozes e perspectivas Eliane é física, trabalhou vinte anos políticas públicas simultâneas. Um discurso acadêmico experimental que potencializa de forma 2.0autor como analista de sistemas e, desde causa coletivacomunidade 2.0 eloquente a visão de vanguarda e o investimento radical de Gil na era digital. # políticas públicas 2003, é gerente de patrocínios na Um livro que chega na hora certa e prova que veio para ficar. remixcommons global global Petrobras, responsável pela gestão localtropicalismogilberto gil commons da política cultural da empresa. Heloisa Buarque de Hollanda compartilhar É Mestra em “Bens Culturais e códigopúblicocultura livre Projetos Sociais” pela FGV/CPDOC. públicoministériocausa coletiva 90 reminmiistérixo Toca cavaquinho e é uma das tropicalismocopyleft organizadoras do bloco “Escravos 2.marco0 civil internetredes da Mauá”, presente há dezenove @ carnavais na região portuária carioca. É casada, tem três filhos e uma enteada. vinco Jangada O trabalho de Eliane Costa trata não só do Ministério da Cultura na gestão de Gilberto Gil, como traz também novas e promissoras perspectivas sobre as políticas culturais no país, tais como o impacto das novas tecnologias e a cultura digital. A obra ajuda a entender o processo histórico que levou o Ministério D Jangada Digital i da Cultura a sair de sua posição de coadjuvante para se tornar protagonista, gi conquistando respeito internacional como líder em vários debates, da t al diversidade cultural aos direitos autorais. A obra ajuda também a compreender as altas expectativas que se formaram em torno do Ministério da Cultura e é Eliane Eliane Costa contribuição essencial para pensar o presente e o futuro das políticas públicas culturais brasileiras. Cos Ronaldo Lemos t a copyleft políticas públicasredes commons transmídia causa@ coletiva Assim como sugere seu título, Jangada Digital fala de dois tempos. O primeiro, 2.0 remix60ministério que cobre o Ministério Gilberto Gil, nos oferece a etnografia das trilhas – e gilberto gilministériocultura livre armadilhas – do processo de elaboração das políticas públicas na área digital, remixtropicalismo criadoracessotransmídia no momento em que migram de um debate político-tecnológico e ganham foco software tropicalismo cultural ampliando seu raio de ação nacional e sua visibilidade internacional. 70global autorcultura livre Esse tempo escreve a história e seguramente se tornará referência no assunto. autoriagilberto gil @transmídia local commons # O segundo é mais subliminar, mas não menos importante. Falo agora da 90cultura digital70#remix forma de criação textual de um trabalho claramente sensibilizado pelos compartilhar 80público compartilhar descentramentos que a web oferece e pelo horizonte narrativo hipertextual. #software códigoacesso link código Lendo Jangada Digital, somos surpreendidos por uma lógica de argumentação, código aberto criador redes ainda rara na academia. Lógica que se faz por conexões, articulações quase @públicolocal aleatórias, pela presença intermitente de múltiplas vozes e perspectivas Eliane é física, trabalhou vinte anos políticas públicas simultâneas. Um discurso acadêmico experimental que potencializa de forma 2.0autor como analista de sistemas e, desde causa coletivacomunidade 2.0 eloquente a visão de vanguarda e o investimento radical de Gil na era digital. # políticas públicas 2003, é gerente de patrocínios na Um livro que chega na hora certa e prova que veio para ficar. remixcommons global global Petrobras, responsável pela gestão localtropicalismogilberto gil commons da política cultural da empresa. Heloisa Buarque de Hollanda compartilhar É Mestra em “Bens Culturais e códigopúblicocultura livre Projetos Sociais” pela FGV/CPDOC. públicoministériocausa coletiva 90 reminmiistérixo Toca cavaquinho e é uma das tropicalismocopyleft organizadoras do bloco “Escravos 2.marco0 civil internetredes da Mauá”, presente há dezenove @ carnavais na região portuária carioca. É casada, tem três filhos e uma enteada. JANGADA DIGITAL JANGADA DIGITAL GILBERTO GIL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA DAS REDES ELIANE COSTA azougue 2011 Para meus pais e meus filhos, sem os quais a minha vida seria muito menos divertida. Para Pedro, companheiro em todas as minhas aventuras. Coordenação Editorial e projeto gráfico Sergio Cohn Capa Bárbara Emanuel Revisão Azougue Editorial Equipe Azougue Ana Helena Lima, Anita Ayres, Evelyn Rocha, Filipe Gonçalves, Giselle de Andrade, Larissa Ribeiro, Marta Lozano, Miguel Jost e Tiago Gonçalves CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ C871j Costa, Eliane, 1953- Jangada Digital : Gilberto Gil e as políticas públicas para a cultura das redes / Eliane Costa. - Rio de Janeiro : Beco do Azougue : 2011. Inclui bibliografia ISBN 978-85-7920-053-3 : Beco do Azougue Editorial 1. Gil, Gilberto, 1942-. 2. Cultura e tecnologia. 3. Internet - Aspectos sociais. 4. Tecnologia - Aspectos sociais. 5. Computadores e civilização. 6.Ciberespaço. 7. Política pública. I. Título. 11-2671. CDD: 303.483 CDU: 316.422.44 12.05.11 13.05.11 026338 Esta obra foi licenciada com a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecom- mons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ ou envie um pedido por carta para Creative Commons, 444 Castro Street, Suite 900, Mountain View, California, 94041, USA. [ 2011 ] Beco do Azougue Editorial Ltda. Rua Jardim Botânico, 674 sala 605 CEP 22461-000 - Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax 55_21_2259-7712 www.azougue.com.br azougue - mais que uma editora, um pacto com a cultura Sumário INTRODUÇÃO 9 CADA TEMPO EM SEU LUGAR 25 ESTUDOS CULTURAIS DO SOFTWARE 81 CULTURA DIGITAL NO MINC 145 CONCLUSÃO 217 NOTAS 233 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 235 Eliane Costa INTRODUÇÃO Eliane Costa Bastidores 7 de dezembro de 2002. Parque do Ibirapuera, São Paulo. Prepara- tivos finais para o primeiro dos dois shows de reencontro dos Doces Bárbaros, grupo que, nos anos 1970, reuniu Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa – quatro expoentes do movimento que ficou conhecido como Tropicália ou Tropicalismo. Na coxia, o an- tropólogo Hermano Vianna coordena as entrevistas para a produção do documentário Outros (doces) bárbaros,1 que registrará os ensaios, os bastidores e os melhores momentos dos shows. Em determinado momento, Gil o chama, reservadamente. E é Hermano quem relata o que ouviu: 2 “Eu acabei de receber um telefonema. Agora... é segredo: o Lula está me chamando para ser ministro da cultura. Você vai comigo?”. Algumas semanas antes, Hermano, estudioso do funk, da chamada cultura da periferia e, na ocasião, também já bastante envolvido com o tema das novas tecnologias, havia conversado com Gil sobre uma ideia: aproximar, de estúdios digitais de produção musical, jovens par- ticipantes de projetos sociais, de forma que eles pudessem aprender a lidar com esses novos recursos e mídias ao mesmo tempo em que a juventude de classe média também fazia uso dessas novas tecnologias, vivenciando suas primeiras experiências digitais. A ideia havia surgido em um debate do qual Hermano participara dias antes dessa conversa. Na plateia, o ex-jogador de futebol Leonardo, diretor do projeto social e esportivo Gol de Letra, perguntara que ativi- dade cultural Hermano lhe sugeriria implementar junto aos jovens de seu projeto, levando em conta o interesse que eles nutriam pelo funk. Hermano lembra: “Falei que eu achava que seria interessante aquela ideia