OS AFRESCOS NOS TRÓPICOS Portinari E O Mecenato Capanema

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OS AFRESCOS NOS TRÓPICOS Portinari E O Mecenato Capanema UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA OS AFRESCOS NOS TRÓPICOS Portinari e o Mecenato Capanema Maria de Fátima Fontes Piazza Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Doutora em História Cultural. Florianópolis 2003 OS AFRESCOS NOS TRÓPICOS Portinari e o Mecenato Capanema Maria de Fátima Fontes Piazza Esta tese foi julgada e aprovada em sua forma final para a obtenção do título de DOUTORA EM HISTÓRIA CULTURAL. BANCA EXAMINADORA _____________________________________________________ Prof. Dr. Artur Cesar Isaia – Orientador / UFSC ______________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Annateresa Fabris – USP ______________________________________________________ Prof. Dr. Caleb Farias Alves – UFSC ______________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Teresa Malatian – UNESP _______________________________________________________ Prof. Dr. Sérgio Schmitz – UDESC ________________________________________________________ Prof. Dr. Adriano Luiz Duarte – Suplente / UFSC _______________________________________________________ Prof. Dr. Artur Cesar Isaia Coordenador do PPGH/UFSC Florianópolis, abril de 2003. A meus pais, Lourdes Maria da Silveira Piazza e Walter Fernando Piazza, meu amor incondicional. AGRADECIMENTOS Ao longo desta trajetória, em que estive pesquisando em várias instituições culturais e científicas, contei com a colaboração de seus funcionários e pesquisadores. A estas pessoas quero deixar consignado meus mais sinceros agradecimentos. Na cidade de São Paulo, pesquisei na Biblioteca e na Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros, da Universidade de São Paulo, onde contei com a competência dos profissionais que lá trabalham, como a bibliotecária Sra. Marita Causin, que disponibilizou a sua sala para que as fotografias das revistas pudessem ser feitas, a Sra. Flora, que pacientemente atendia aos meus pedidos de livros e revistas, a Professora Lucy Maffei Hutter, que me ensinou os caminhos da USP, a Professora Telê Porto Ancona Lopez, que leu uma primeira versão do capítulo Portinari em Revista e a Sra. Ana Paula Camargo Lima, que me propiciou, gentilmente, a pesquisa dos catálogos das exposições. Na Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, contei com a prestimosa colaboração da Sra. Satiko para localizar o arquivo do Professor Flávio Motta, e com a colaboração da fotógrafa Ângela Garcia para a execução das imagens do IEB/USP. Na cidade do Rio de Janeiro, passei dois tórridos verões, de 1999 e 2000, onde pesquisei no Projeto Portinari, localizado no Solar Grandjean de Montigny, na arborizada Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Lá contei com a paciência e a colaboração irrestrita de Ângela Mega e Chagas, Noélia Coutinho dos Santos e Elisanete Albernaz da Silva. Também, quero mencionar as gentilezas da Sra. Christina Scarabôtolo Gabaglia Penna, do Professor João Cândido Portinari, da Sra. Roseane Soares, da Sra. Maria Portinari e do Sr. Edemar, que nas longas tardes brindava-me com seu saboroso cafezinho. No CPDOC, da FGV, contei com a colaboração da Sra. Margareth nas tarefas de conduzir os documentos. Ao Arquiteto Luciano Pereira Lopes, do IPHAN, pela presteza no envio da foto do Palácio Capanema e da relação das esculturas expostas nesse mesmo edifício. Em Florianópolis, na Biblioteca Central da UFSC, agradeço as bibliotecárias Beatriz Siedler e Ieda Maria de Souza, do Setor de Referência pela constante ajuda na procura pelos dicionários e enciclopédias, virtuais ou não, e as funcionárias do Programa de Comutação Bibliográfica. À Verônica Siqueira e João Ricardo, da Livros & Livros, agradeço a colaboração na busca pelos livros, mas peço desculpas pelas impertinências quando estes demoravam a chegar. Em São Paulo, fui recebida carinhosamente por minha irmã Roxane Maria Fontes Piazza, pelo meu cunhado Caio Sampaio Lanhoso Martins e meu sobrinho Fernando, nas diversas ocasiões que lá estive. No Rio de Janeiro, contei com a generosidade dos meus amigos Maria Inês Antunes, João Guedes, João Bernardo Guedes e Antônio Guedes, que me acolheram no apartamento da Gávea. Também, sou devedora da hospitalidade dos meus amigos Maria do Socorro de Carvalho Branco Damous e Wadih Damous, que me receberam em sua casa e me distinguem com a sua amizade. No Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal de Santa Catarina, contei com a acolhida carinhosa do Professor Doutor Artur Cesar Isaia, o qual aceitou sem hesitação a orientação de minha tese. Alguns colegas foram solidários, como Eloah Rocha Monteiro de Castro, com as indicações de livros, Luciana R. F. Klanovicz, que me auxiliou com dúvidas sobre “O Cruzeiro”, Luciene Lehmkuhl, que dirimiu dúvidas sobre as hostes salazaristas. Meus agradecimentos à Sra. Maria Nazaré Wagner, que sempre me atendeu com presteza. No Departamento de História da UFSC, contei com a colaboração do Professor Adriano Luiz Duarte, que atenciosamente atendeu aos meus pedidos, seja com o envio de um livro de Campinas (SP), seja com a leitura de um capítulo da tese; do Professor João Klug, que dirimiu minhas dúvidas de palavras em alemão; e do aluno Diogo Benoski, que digitou pacientemente a bibliografia da tese. Sou grata ao Professor Caleb Farias Alves, que leu com atenção a primeira versão da tese e pacientemente discutiu as intrincadas relações dos intelectuais com o poder. No exame de qualificação contei com a competência dos Professores Doutores Artur Cesar Isaia, Sandra Jatahy Pesavento e Sérgio Schmitz, os quais levantaram questões que foram fundamentais para a elaboração da tese. A partir dos seus questionamentos, foi possível redimensionar alguns capítulos. Minha família demonstrou compreensão e prestou diversos tipos de ajuda durante o percurso desta empreitada. Minhas irmãs, cada uma ao seu modo, prestaram auxílio: Cristina foi a mais presente, com seus préstimos nas questões relacionadas ao computador e na montagem final da tese; Alba-Lúcia participou com as pesquisas pela Internet; Roxane verteu para o inglês o resumo; meus sobrinhos: Maria Eduarda, Maria Cláudia, Romeu Arthur, Fernando e Mariana as alegrias da família. Meus pais foram presença constante nesta caminhada: minha mãe, Lourdes Maria da Silveira Piazza, zelou pela minha saúde quando esta deu sinais de fraqueza e participou atentamente das marchas e contramarchas deste trabalho; meu pai, Walter Fernando Piazza, com sua longa experiência acadêmica, não só dirimiu dúvidas e leu atentamente os capítulos da tese, como, facilitou o acesso aos seus livros e bancou a compra de outros. A eles meu trabalho é dedicado. UM PORTINARI ÉPICO “Um dia, ainda muito jovem e sempre provinciano, como um novo Antonio Nobre, clamei do Recife para o Brasil: “Onde estão os pintores deste país estranho, onde estão eles que não pintam trabalhadores nos campos e operários nas indústrias?” Eu era, nesses dias, um admirador do Trabalhismo à inglesa: tanto que recebi carta de Sir Stafford Crips me agradecendo a dedicatória de um livro com altos elogios. Sabendo o que, o Presidente Getúlio Vargas quis fazer-me Embaixador na Grã-Bretanha. Clamei no deserto? Não, fui ouvido imediatamente por alguns dos pintores do Brasil. Por Cícero Dias, que passou a pintar brasileiros morenos trabalhando nos canaviais. Pelo então também jovem Cândido Portinari. Pelo que Ralph Camargo, entusiasta lúcido de Portinari, me dizia, há pouco, ter datado daí nova fase na pintura do grande pintor já no começo de sua grandeza, com magistrais retratos de gente elegante e admiráveis Nossas Senhoras e Meninos Deus, todos róseos e louros como se fossem antes flamengos que brasileiros. Ralph Camargo e Maria Portinari concordam com o Professor Robert Smith em que o clamor jovem unido do Recife despertou Portinari para uma nova expressão em sua pintura; e esta, além de eloqüentemente social, com alguma coisa de trabalhista, epicamente brasileira. A fase dos painéis glorificando trabalhadores de cafezais e canaviais. Um Portinari – assinale-se o fato que é significativo – pintando mais gente brasileiramente morena de trabalho, com aqueles enormes pés-no-chão, tão de homens por ele glorificados nessa sua nova e magnífica pintura épica, do que louros e róseos elegantes e de cidades. Um Portinari épico e telúrico a juntar-se ao lírico: o dos meninos empinando pipas nos subúrbios. Um Portinari, além de clássico, telúrico e romanticamente brasileiro: no seu modo de ser épico”. Recife, outubro, 1977. GILBERTO FREYRE PIAZZA, Maria de Fátima Fontes. Os afrescos nos trópicos: Portinari e o mecenato Capanema. Defesa: Abril de 2003. Esta tese aborda uma face do mecenato Capanema: os afrescos dos “ciclos econômicos”, executados pelo pintor Cândido Portinari (1903-1962), para compor o “moderno” edifício do Ministro da Educação e Saúde Pública projetado pela equipe de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e inaugurado em outubro de 1945. O ministro Gustavo Capanema esteve à frente do Ministério de 1934 a 1945, onde promoveu uma verdadeira “revolução” na área da cultura e da educação no Brasil, ao congregar artistas e intelectuais no afã da construção de um projeto de “Brasil-Moderno”. 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