A Canoa Da Escritura Formativa: Trajetórias Do Barro Pelo Rio Ao Mar

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

A Canoa Da Escritura Formativa: Trajetórias Do Barro Pelo Rio Ao Mar Miraci Tamara Castro a A canoa da escritura formativa: trajetórias do barro pelo rio ao mar São Paulo 2015 Miraci Tamara Castro A canoa da escritura formativa: trajetórias do barro pelo rio ao mar Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Linha Temática: Cultura, Organização e Educação Orientador: Prof. Dr. Marcos FERREIRA-SANTOS São Paulo 2015 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo 37.045 Castro, Miraci Tamara C355c A canoa da escritura formativa: trajetórias do barro pelo rio ao mar / Miraci Tamara Castro; orientação Marcos Ferreira-Santos. São Paulo: s. n., 2015. 162 p.; ils. Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de Concentração: Cultura, Organização e Educação) - - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. 1. Autobiografia 2. Formação de professores 3. Escrita 4. Criação poética 5. Antropologia educacional I. Ferreira-Santos, Marcos, orient. Nome: CASTRO, Miraci Tamara Título: A canoa da escritura formativa: trajetórias do barro pelo rio ao mar Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. ___________________________________ Instituição: _______________________________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: ________________________________________ Prof. Dr. ___________________________________ Instituição: _______________________________________ Julgamento: _______________________ Assinatura: ______________ Prof. Dr. ___________________________________ Instituição: _______________________________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: ________________________________________ Resumo: A dissertação investiga a escritura formativa, simultaneamente, Abstract: The dissertation investigates the formative writing simultaneously como processo de criação e como processo formativo. Para tanto, se lastreia as creative and as formative process. Therefore, the background of this num enfoque autobiográfico com base no ensaio (Larossa, 2006) amplamente research is an autobiographical approach from essay (Larossa, 2006) largely matizado pela obra poética da pesquisadora, num diálogo intenso com tinted by the researcher’s poetic work in an intense dialogue with thinkers, pensadores, escritores e escritoras que têm a palavra como universo de writers and woman writers who has the word as research and artistic investigação e criação artística, entre eles a perspectiva fenomenológica de creation universe, including the phenomenological perspective of Gaston Gaston Bachelard, a hermenêutico-simbólica de Ferreira-Santos (1998, 2004 e Bachelard, hermeneutic-symbolic of Ferreira-Santos (1998, 2004 and outros), Ferreira-Santos e Almeida (2001 e 2012), Loureiro (2008), Willms (2013) others), Ferreira-Santos and Almeida (2001 and 2012), Loureiro (2008), e Rubira (2006 e 2015), bem como a dos poetas da terra Guimarães Rosa e Willms (2013) and Rubira (2006 and 2015) and poets of the earth Guimarães Manoel de Barros, e das poetisas das águas Neide Arcanjo e Clarice Lispector. A Rosa and Manoel de Barros and poets of water Neide Arcanjo and Clarice investigação poética durante o próprio processo (in process) explicita as Lispector. The poetic research during the process itself (in process) explains dificuldades, os obstáculos, impasses, bem como a rica produção escrita e the difficulties, obstacles, hesitations and rich writing and poetic derived poética derivada desse processo, mais como registro do que como produto. Tal from production process, more like record than as a product. Such unusual estilo investigativo, incomum aos modelos tradicionais de pesquisa acadêmica, investigative style to traditional models of academic research also backed by ainda lastreados por uma lógica aristotélica e um pensamento cartesiano, linear an Aristotelian logic and Cartesian thought, linear and thoughtful; presents e previdente, apresenta-se, no desdobramento e na investigação imagética, nas itself in the unfolding investigation and imagery in word metaphors with metáforas da palavra com o barro, a ostra, a canoa, o rio e o mar, cotejando a clay, the shell, the canoe, the river and the sea, comparing the crossing as a travessia como grande metáfora formativa. Com originalidade de estilo, esta major formative metaphor. With stylish originality, this research writing investigação da escrita de si tenta contribuir com os processos de formação himself, tries to contribute to the initial training process of teachers in both inicial de professores, tanto na especificidade do campo da literatura como da the specificity of the field of literature and education in general to make use educação em geral que façam uso da escrita de forma ensaística e autoral como of writing of essays and authorial how artistic creation and himself and the criação artística e de si e das artes no cotejamento da alteridade. arts like form to understand the alterity. Palavras-chaves: autobiografia – formação de professores – escrita de si – Keywords: autobiography – teacher training – writing himself – poetic criação poética – antropologia da educação creation – anthropology of education Graças ao Mar, à Noite e aos seus navegantes. À menina memória que comigo escava esta carne de barro, em busca de marulhos submersos. A Marcos Ferreira-Santos, mestre ferreiro, portador da lumina profundis, fio de Ariadne no mergulho labiríntico por minhas águas submersas. Olhos À irmã Iara amazônica Nádia Tobias, de cuja bela íris irradiam mil cores e que e ouvidos atentos e generosos que acolhem marulhos marujos sufocados com amor, delicadeza e inteligência equilibra bêbados fios em tramas tortas. nas entrelinhas. Palavra criadora que inspira a navegação. À mar-larina Bárbara Muglia-Rodrigues, parceira de desvios, calmarias e À avó Maria (em memória), guardiã das minhas mais doces e cálidas tempestades, a quem devo muito a coragem de soltar as amarras de memórias meninas. minha canoa e atravessar. Aos meus amores, Pedro e Yanni, que me (des)ensinam todos os dias a A Fabiana Rubira, Sherazade amada, cuja voz em flor faz renascer em mim redondeza de ser mãe e com quem volto a ser menina. “o possível das fábulas”, eterna sede de estórias. Ao meu companheiro, Maia, artesão e menino do dedo verde, que com A Elni Elisa Willms, mestra de descaminhos pelas veredas que levam aos amorosa paciência trilha e tece comigo descaminhos brejeiros. rios dos nossos grandes sertões. Ao meu pai, José, e à minha mãe, Lidia (em memória), solo fértil de palavra A André Luis Santos, amigo e parceiro de travessias tramadas entre palavra e silêncio, luz e mistério. e música. Ao meu irmão, Nicolau, exímio colecionador de besouros verdes, parceiro À Ciranda-Maria, amigas que se nutrem de cuidados e imagens sonoras: e arqui-inimigo na árdua travessia pela infância. Bruna Galluccio Ferreira, Camila Teresa, Carla Wanessa, Maíra Santos, Sabrina Paixão e Tanna Li Pini. Aos meus avós sanguíneos, Iorico e Shigeo Hanada, Nati Gamarra e Ernesto Castro, raízes que pouco toquei mas que pulsam em mim. A Claudiana Cabral, Dulce Seabra, Fabíola Zerbini, Fernanda Ribeiro, João Reynaldo de Paiva, Maíra Leme de Andrade, Renata Pistelli, Renata dos A meu irmão Iberê, pelo convívio de infância que podemos inventar. Santos, Rubia Camaratiba, Sidney Santos e Solange Lemos, parceiros de viagens onírico-reais e de devaneios falados, cantados, escritos e desenhados. À tia Miyuki Hanada, sempre presente em todos os momentos vida. A Ana Maria Leite e Maria Lúcia Medeiros, sensíveis escavadoras de baús À prima-amiga-irmã Cristina Yamazaki, cúmplice de devaneios poéticos em da infância tingindo de carambola as brancas paredes da escola. cartas e mais cartas talhadas por mãos adolescentes. Ao poeta amigo Jorge Miguel Marinho, cujas palavras tecidas em escrito e voz, Às cunhadas e amigas Lúcia de Fátima, Rosana Magna, Silvana e Vânia. manga madura estalando humor e poesia, exalam a verdade das fábulas. Ao professor Mauricio Salles de Vasconcelos, cujo desafio de não apenas fazer Aos queridos participantes do Lab-Arte Palavra: Eduardo Canesin, Eunice seus alunos lerem e analisarem obras, mas também se colocarem no fluxo da Souza, Flavia Adriel, Geandro Silva, Gustavo Rodrigues Silva, Lucas dos escrita foi fundamental para reanimar minha busca pela palavra en-cantada. Santos Costa, Priscilla Sousa Martins, Raissa Rosa Ferreira e Rosilene do Nascimento, que de coração e mente abertos se dispuseram a ouvir a voz À professora Regina Machado, por me impulsionar ao mergulho em das águas. sulfúreas águas, onde me perdi e me encontrei, reinventada. Aos parceiros de travessias entre fios e tramas de corpo, alma e mente: Ao professor Rogério de Almeida, cujas aulas sobre a filosofia trágica, a Alexandre Oshiro, Berenice Bustamante Kavakama, Camila Ferreira, literatura de Machado de Assis e a pedagogia da escolha foram Carolina Rubira, Cinthia Moriyama, Eliana De Sordi, Gisele Cristina, fundamentais nesta desaprendizagem e (re)invenção de mim. Mariana Sacon Frederico, Marina Almeida, Marina Thaler Machado, Nilton Paixão, Priscila Queiroz,
Recommended publications
  • NOSTALGIA Y RESISTENCIA CULTURAL EN LA OBRA DE JUAN MARSÉ by Lourdes Gabikagojeaskoa ——————————————
    Nostalgia y Resistencia Cultural en la Obra de Juan Marse Item Type text; Electronic Dissertation Authors Gabikagojeaskoa, Lourdes Publisher The University of Arizona. Rights Copyright © is held by the author. Digital access to this material is made possible by the University Libraries, University of Arizona. Further transmission, reproduction or presentation (such as public display or performance) of protected items is prohibited except with permission of the author. Download date 08/10/2021 19:38:39 Link to Item http://hdl.handle.net/10150/195830 NOSTALGIA Y RESISTENCIA CULTURAL EN LA OBRA DE JUAN MARSÉ by Lourdes Gabikagojeaskoa —————————————— Copyright © Lourdes Gabikagojeaskoa 2005 A Dissertation Submitted to the Faculty of the DEPARTMENT OF SPANISH AND PORTUGUESE In Partial Fulfillment of the Requirements For the Degree of DOCTOR OF PHILOSOPHY In the Graduate College The University of Arizona 2005 4 AGRADECIMIENTOS Quiero agradecer la dirección del profesor Joan Gilabert quien me ha ayudado y me ha apoyado durante tantos años y además de su amistad y buenos consejos siempre me ha alentado para seguir adelante. Al igual que la participación y ayuda de los profesores Malcolm A. Compitello y Amy Williamsen. También quiero agradecer a Miguel Rodríguez Mondoñedo por la paciencia que ha tenido en ayudarme con las revisiones y los consejos que me ha dado. Al igual que a Mark Bryant por su ayuda con la parte técnica. Agradezco a mis amigas y amigos, Susan Sotelo, Julia Domínguez, Nuria Morgado, Giancarla di Laura, Delia Greth, María Diem, Sergio Martínez, Cristian Aquino, Ana Romo, Alexis Osorio, Ana Perches, Ana Maria Carvalho y Guto, Erika Franco y Bardo Padilla.
    [Show full text]
  • El Alcázar De Cristal : Poesías / Ramón Padilla Coello (Formato PDF)
    RAMON PADILLA COELLO Nacido y Muerto rn I» Ciurlnd de Choluteca *• 27 DE NOVIEMBRE DE 1905 f 8 DE JUNIO DE 193J -ÍNDICE- P 1.—BARDO VAGABUNDO 2.—INDIFERENCIA 3—PRINCIPE Y' BOHEMIO, BARDO Y CABALLERO 4.—EL ÚNICO CANTO (PARA ESTELITA REY'ES NOY'OLA) 5.—ELLA 6.—POEMA PRIMAVERAL ".—EL AMOR QUE DUDA 8.—LA BALADA DE MI AMOR 9.—SOBRE LOS LIRIOS Y'ERTOS 10.—BALADA DEL INÚTIL SABER (A MARCOS CARIAS REYES, FRATERNAL! 11.—LA VIRGEN DESNUDA 12.—EL INSTANTE PROPICIO 13.—NO COMPRENDES FAUNA 14.—LA MONJA 15.—EL ULTIMO BRINDIS 1G.—CUÉNTAME OTRO CUENTO 17.—LA CANCIÓN DEL MILAGRO 18.—MUXEQUITA DE AMORES 19.—UN DIA SOLAMENTE 20.—CELOS DE ÍIUSTA 21.—ILUSIÓN 22.—LIS DE ANEMIA 23.—RUEGO 24.—CANCIÓN DE LOS CIPRECES 25.—ES NOCHE DE CARNAVAL (RECUERDOS DE STUTTGART) 26.—INTIMO 27.—A DELFINA BARRIENTOS 28.—HAY QUE REÍR 29.—VIVO POR TI 87 30.—LA CANCIÓN DE LA TRAGEDIA 89 31.—CANTO DE RENACIMIENTO 91 32.—HOMENAJE (A S. M. CRISTINA LARDIZABAL) 93 33.—MI HOMENAJE 97 31—LOS OJOS DE ANARDA (PARA ANARDA PLANAS) 99 35.—ANTES DE CONOCERTE 101 30.—EN UN ÁLBUM 103 37.—DOLOR 105 38.—DOLOR SIN DOLOR 107 39.—HORA QUEJUMBROSA 109 10.—CELOS DE RAMERA 111 41.—UNA MAS 113 •12.—CANCIÓN SIN NOMBRE 115 13.—TAYAHUE 117 41.—EL CORTEJO MALDITO 119 15.—NOCHE DE MISA 121 4G — CANCIÓN BLANCA 123 47.—PARA TI, PROSAS 125 18— ARCANOS, ,. 127 19.—ARORANZAS, „ 129 50.—INVOCACIÓN, ,. 131 PRESENTACIÓN Con profundo fervor fraterno hemos logrado recoger y conservar la obra literaria dispersa de nuestro inolvidable hermano del alma, el malogrado "Bardo Vagabundo" hondureno, de Cholutcca, RAMON PADILLA COELLO.
    [Show full text]
  • Concierto Barroco
    Sentido y Color de Concierto barroco The tastes of the duke were peculiar. He had a fine eye for colors and effects. He disregarded the decora of mere fashion. His plans were bold and fiery, and his conceptions glowed with barbaric lustre. There are some who would have thought him mad. His followers felt that he was not. It was necessary to hear and touch him to be surethat he was not. (Edgar Allan Poe, The Masque of the Red Death.) En una conversaci6n reciente que sostuve con Alejo Carpentier el novelista cubano declar6 que su ultimo libro Concierto barrocoes "... una 'Novelle' en el sentido aleman de la palabra... aun siendo pequefa la considero como una especie de Summa Theologica de mi arte por contener todos los mecanismos del 'barroquismo' simlltaneamente". 1 Dado el lugar prominente en que el autor sitia esta novela dentro de su obra artistica, es importante mostrar en un breve examen cuales son algunos de estos mecanismos "barrocos" y como se ubican dentro del contexto de la producci6n literaria carpenteriana. Desde un principio es facil advertir que Concierto barroco es una historia elaborada sobre sistemas cromaticos de distintos matices, simb6licos de cualidades determinadas, en una culminaci6n de la tecnica colorista esbozada en El siglo de las luces, En esta novela la escena madrilefia del levantamiento del 2 de mayo de 1808 se tinie de una vasta gama de rojos, simbolo de la revoluci6n, las pasiones desencadenadas por el conflicto y el derramamiento de sangre que concluyen la obra. En el primer capitulo de Concierto barroco, envuelto en una atm6sfera de barroquismo colonial muy a lo Sor Juana Ines de la Cruz, Carpentier sigue un proceso an6logo al abrir y cerrar la escena inicial con las palabras "de plata", metal y marco simb6lico de la mayor fuente de riqueza del Mexico virreinal.
    [Show full text]
  • Nostalgia Y Resistencia Cultural En La Obra De Juan Marsé
    Nostalgia y Resistencia Cultural en la Obra de Juan Marse Item Type text; Electronic Dissertation Authors Gabikagojeaskoa, Lourdes Publisher The University of Arizona. Rights Copyright © is held by the author. Digital access to this material is made possible by the University Libraries, University of Arizona. Further transmission, reproduction or presentation (such as public display or performance) of protected items is prohibited except with permission of the author. Download date 25/09/2021 08:58:49 Link to Item http://hdl.handle.net/10150/195830 NOSTALGIA Y RESISTENCIA CULTURAL EN LA OBRA DE JUAN MARSÉ by Lourdes Gabikagojeaskoa —————————————— Copyright © Lourdes Gabikagojeaskoa 2005 A Dissertation Submitted to the Faculty of the DEPARTMENT OF SPANISH AND PORTUGUESE In Partial Fulfillment of the Requirements For the Degree of DOCTOR OF PHILOSOPHY In the Graduate College The University of Arizona 2005 4 AGRADECIMIENTOS Quiero agradecer la dirección del profesor Joan Gilabert quien me ha ayudado y me ha apoyado durante tantos años y además de su amistad y buenos consejos siempre me ha alentado para seguir adelante. Al igual que la participación y ayuda de los profesores Malcolm A. Compitello y Amy Williamsen. También quiero agradecer a Miguel Rodríguez Mondoñedo por la paciencia que ha tenido en ayudarme con las revisiones y los consejos que me ha dado. Al igual que a Mark Bryant por su ayuda con la parte técnica. Agradezco a mis amigas y amigos, Susan Sotelo, Julia Domínguez, Nuria Morgado, Giancarla di Laura, Delia Greth, María Diem, Sergio Martínez, Cristian Aquino, Ana Romo, Alexis Osorio, Ana Perches, Ana Maria Carvalho y Guto, Erika Franco y Bardo Padilla.
    [Show full text]
  • Centro De Estudios Martianos, 2006 ISSN: 0864-1358 ISBN: 959-271-029-5
    Director: Rolando González Patricio Coordinadora: Carmen Suárez León Edición: Ela López Ugarte Diseño de perfil: Ernesto Joan Realización de cubierta: Nidia Fernández Pérez Composición: Beatriz Pérez Rodríguez © Centro de Estudios Martianos, 2006 ISSN: 0864-1358 ISBN: 959-271-029-5 Cada trabajo expresa la opinión de su autor. El Anuario del Centro de Estudios Martianos se reserva el derecho de expresar sus propios criterios en notas editoriales CENTRO DE ESTUDIOS MARTIANOS Presidente honorario: Cintio Vitier Director: Rolando González Patricio Vicedirectores: Alejandro Sebazco Pernas Renio Díaz Triana Directora de Publicaciones: Mabel Suárez Ibarra CENTRO DE E STUDIOS MARTIANOS Calzada 807, esquina a 4, Vedado, C.P. 10400, La Habana, Cuba Fax: (537) 8333721 E-mail: [email protected] [email protected] SUMARIO El trabajo de la Edición Crítica…/ 4 Otros textos de José Martí Dos poemas martianos / 5 LOURDES OCAMPO ANDINA Nota / 5 [Un rapsoda del aire, condenado] / 5 [En una jaula de hierro] / 6 Sobre la edición crítica de las obras martianas PEDRO PABLO RODRÍGUEZ Investigación y edición: un coloquio / 7 RODOLFO SARRACINO La información electrónica y la edición crítica de las Obras completas de José Martí / 9 MAYRA BEATRIZ MARTÍNEZ Editar in situ y editar al editor: reflexiones en torno a dos experiencias alternativas / 19 LOURDES OCAMPO ANDINA La poesía de José Martí. El problema editorial / 26 Homenaje a Manuel Pedro González y José Olivio Jiménez IVAN A. SCHULMAN Recordando a dos maestros modernos / 41 CARLOS JAVIER MORALES La obra martiana de José Olivio Jiménez / 45 DIONISIO CAÑAS A José Olivio Jiménez / 52 CARIDAD ATENCIO Algo sobre el camino y la vida a propósito de José Olivio Jiménez / 56 Estudios y aproximaciones CINTIO VITIER José Martí contra el ALCA / 59 MIRLA ALCIBÍADES Martí, Venezuela y Latinoamérica / 63 LUIS ENRIQUE RAMOS GUADALUPE De la sombra al sol.
    [Show full text]
  • INDICE Presentación 7 Agradecimiento 9 Dedicatoria 11 Prólogo 13 Introducción 21 Semblanza Del Poeta Simón Palmar 43 A
    INDICE Presentación 7 Agradecimiento 9 Dedicatoria 11 Prólogo 13 Introducción 21 Semblanza del Poeta Simón Palmar 43 Añoranza 45 Así es la vida 46 Aún parece que la veo 47 Bagazo de amor 48 Brisas mojaneras 49 Como los versos de Udón 50 Con el pincel en la mano 51 Cuando sea Presidente 52 Décimas al Indio Miguel 54 Dos lágrimas que me queman 55 El analfabeto (1) 56 El analfabeto (2) 57 El árbol caído 58 El brujo 59 El bruto 60 El cóndor paraujano 61 El día de la raza 62 El espíritu naciente 63 El entierro de la Isla 64 El hijo ausente 66 El hijo ingrato 67 El hombre es una bestia 68 El Indio 69 El paraujanito 70 El pintor 71 El pueblo de Sabaneta 72 El rancho mío 73 el rancho movible 74 En dónde está la fineza 75 Entre brumas y gaviotas 77 Eres tan linda y tan pura 78 Frente a Zapara 79 Gobierno y pueblo 80 Instinto coplero 81 Juega brillar con los astros 82 Las arrugas de mi frente 83 La abuela mía 84 La Batalla Naval 86 La conformidad 87 La Ley seca 88 La mujer es más bonita 89 La mujer es superior 90 La página del mundo 91 La puerta de tu morada 92 Las décimas de mi abuelo 93 La Universidad 94 La vida espera la muerta 95 La vida es una ilusión 96 Los consejos de mi abuelo 97 Llora sangre el corazón 98 Mi padre no me enseñó 99 Moriré en prisión 100 Para Isilio 101 Para mi madre 102 Para un amigo 103 Pasión y muerte de Jesús 104 Pedro el cabeza caliente 105 Por dentro estoy rutilante 106 Qué triste es llorar sin ojos 107 Se necesita valor 108 Ser buen hijo es mi virtud 109 Sesenta años 110 Si mi cariño te nace 111 Simón y el diablo 112
    [Show full text]
  • La Escritura De Mario Vargas Llosa, Heredera De Las Vanguardias
    La escritura de Mario Vargas Llosa, heredera de las vanguardias Ángel de San-Martín Tudela ADVERTIMENT. La consulta d’aquesta tesi queda condicionada a l’acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió d’aquesta tesi per mitjà del servei TDX (www.tdx.cat) i a través del Dipòsit Digital de la UB (diposit.ub.edu) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat intel·lectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d’investigació i docència. No s’autoritza la seva reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d’un lloc aliè al servei TDX ni al Dipòsit Digital de la UB. No s’autoritza la presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX o al Dipòsit Digital de la UB (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la persona autora. ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La difusión de esta tesis por medio del servicio TDR (www.tdx.cat) y a través del Repositorio Digital de la UB (diposit.ub.edu) ha sido autorizada por los titulares de los derechos de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio TDR o al Repositorio Digital de la UB.
    [Show full text]
  • Pensamentos Sobre Arte E Natureza
    Sobrevoos entre Homens, Animais, Espaços e Tempos: Pensamentos sobre Arte e Natureza Hugo Fernando Salinas Fortes Júnior Tese apresentada ao Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do Título de Livre-Docente em Expressão Tridimensional. São Paulo, 2016 2 Banca Examinadora 3 Abstract This thesis discusses the relationships between art and nature, based on the artistic work developed by the author in the last 10 years. The contemporary paradigm changes in man's relationship with nature in the techno-scientific and media-based society give rise to new poetic forms of art related to the natural world. The artworks presented here move between different media, including installation art, photography, video and performance. First we focused on works related to landscape and the relationships between man and space in a geographical, historical, socio-political and ecological context. Later we discuss the relationships between men and animals, observing them as companion species, provided with subjectivity. Finally, we present works discussing the relation between man and the Other, human or non-human, and its effect on the natural world. Art is treated here as a poetic overflight, able to critically comment and to reflect on the impact of man on the environment, increasing his awareness and respect for nature. 4 Resumo Esta tese discute as relações entre arte e natureza a partir da produção artística desenvolvida pelo autor nos últimos 10 anos. As mudanças de paradigmas ocorridas na relação do homem com a natureza na sociedade tecno-científica e midiática contemporânea dão origem a novas formas poéticas da arte tratar do mundo natural.
    [Show full text]
  • Sinfonía De Secretos
    Sinfonía de secretos la verde espigaa 22 b i b l i o t e c a c h i a p a s Heberto Morales CH 863M M828 S616 Morales, Heberto Sinfonía de secretos Sinfonía de secretos / Heberto Morales. — Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, México : CONACULTA : CONECULTA : UNACH, 2014. 384 p. ; 21 cm. (Colección Biblioteca Chiapas. Serie La verde espiga ; 22) ISBN 978-607-7855-91-0 1. NOVELA MEXICANA — CHIAPAS 2. LITERATURA MEXICANA — CHIAPAS. g © Heberto Morales D.R. © 2014 Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, Paseo de la Reforma 175, Col. Cuauhtémoc, 06500, México, D. F. Universidad Autónoma de Chiapas, Boulevard Belisario Domínguez, km 1081, Colina Universitaria, edificio de Rectoría,29050 , Tuxtla Gutiérrez, Chiapas. Consejo Estatal para las Culturas y las Artes de Chiapas, Boulevard Ángel Albino Corzo 2151, Fracc. San Roque, 29040, Tuxtla Gutiérrez, Chiapas. [email protected] IsbN: 978-607-7855-91-0 IMpreso y HecHo eN MéxIco — 2014 — Presentación La Universidad Autónoma de Chiapas y el Consejo Estatal para las Culturas y las Artes se honran en dar a imprenta Sinfonía de secretos, la más reciente obra narrativa de Heberto Morales, en ocasión del 40 aniversario de la funda- ción de esta universidad. Continuando con la saga prosística en la que nos ofrece siempre una di- versidad de miradas sobre lo que representa el avatar de Chiapas, el esplén- dido humanista y conocedor de nuestro ethos que es el autor, nos transmite ahora con fina y deleitable prosa, un extenso relato de profundo amor sobre su tierra, en la que respiran y se asoman presente, pasado y futuro, para volver a dar memoria a esos seres que fuimos, somos y seguiremos siendo.
    [Show full text]
  • Tristes Y Alegres / M. Márquez Sterling ; Con Un Prólogo De Ancieto Valdivia (Conde Kostia)
    Tristes y alegres / M. Márquez Sterling ; con un prólogo de Ancieto Valdivia (conde Kostia). Márquez Sterling, Manuel, 1872-1934. Habana : Imp. El Figaro, 1901. https://hdl.handle.net/2027/hvd.32044048083745 Public Domain in the United States, Google-digitized http://www.hathitrust.org/access_use#pd-us-google We have determined this work to be in the public domain in the United States of America. It may not be in the public domain in other countries. Copies are provided as a preservation service. Particularly outside of the United States, persons receiving copies should make appropriate efforts to determine the copyright status of the work in their country and use the work accordingly. It is possible that current copyright holders, heirs or the estate of the authors of individual portions of the work, such as illustrations or photographs, assert copyrights over these portions. Depending on the nature of subsequent use that is made, additional rights may need to be obtained independently of anything we can address. The digital images and OCR of this work were produced by Google, Inc. (indicated by a watermark on each page in the PageTurner). Google requests that the images and OCR not be re-hosted, redistributed or used commercially. The images are provided for educational, scholarly, non-commercial purposes. yalegres Tristes ManuelSterlingMárquez S AL- º e 7 l. 2 9 HARVARD COLLEGE LIBRARY CUBAN COLLECTION BOUGHT FROM THE FUND FOR A PROFESSORSHIP OF LATINAMERICAN HISTORY AND ECONOMICS FROM THE LIBRARY OF JOSÉ AUGUSTO ESCOTO OF MATANZAS, CUBA S A lo 6l, s4 — º ez / 27 TRISTES Y ALEGRES CRONICAS DE PARIS • INSTANTANEAS DE LA CONVENCION e POR MANUEL MAR QUEZ STERLING CON PROLOGO DEL CON DE KOSTIA.
    [Show full text]
  • Trizas De Poemas, Cuyos Fragmentos Han En- Galanado La Página Literaria De Muchos De Nuestros Diarios Y Revistas
    JACINTO AÑEZ CARACAS UNIVERS1TY OF NORTH CAROLINA X BOOK CARD Please keep this card in book pocket « ijj> [ I c 5 en £ » E3S 3 3 ( I THE LIBRARY OF THE UNIVERSITY OF NORTH CAROLINA ENDOWED BY THE DIALECTIC AND PHILANTHROPIC SOCIETIES .A62U8 TT JACINTO AÑEZ Microfilmed SOLINET/ASERL PROJECT br¿M¿ 1^90-92 CARACAS T1P. J_M. HBE Al Señor General R. Tello Mendoza. Amigo muy distinguido : Acepte usted como ingenua demostración de mi ad- miración y de mi gratitud la dedicatoria de este pe- queño volumen de versos. Si algo mejor me hubiera sido dable producir, ma- yor habría sido mi placer al dedicarlo al excelente ciudadano, Magistrado integ'errimo y noble amigo ; pero no por ello habría dado la medida de todo el cau- dal de gratitud que le debo. Soy de usted amigo afectísimo. Sacinto <£lñe&. Digitized by the Internet Archive in 2014 https://archive.org/details/trizasdepoemasOOanez PALABRAS En verdad que no deja de ser digno de atenta observación el curioso fenómeno que hoy presenta la juventud pensadora de Venezuela al agitarse en un medio refrac- tario á la efectividad de sus ideales con una perseverancia que la honra y sin desalen- tarse un solo instante en el vacio que le hace un público indiferente y consagrado á la es- pectación de una política agitada constante- mente. A menudo la aparición de una Revista científica ó literaria, de un libro, de un cua- X dro, ó de un objeto de arte que en cualquie- ra otra ciudad sería motivo de levantados comentarios y de halagadoras palabras cuando menos, se pierde entre nosotros sin desper- tar tina emoción, sin mover al aplauso ni señalar siquiera un rumbo ó una tendencia.
    [Show full text]
  • Hyperion/1 Dan Simmons Dan Simmons
    HHYYPPEERRIIOONN Cantos de Hyperion/1 Dan Simmons Dan Simmons Título original: Hyperion Traducción: Carlos Gardini © 1989 by Dan Simmons © 1993 Ediciones B, S.A. Calle Rocafort 104 - Barcelona ISBN: 84-406-3874-4 Edición Electrónica: U.L.D. Revisión: abur chocolat R6 08/02 Para Ted Prólogo En el balcón de su negra nave espacial, el cónsul de Hegemonía tocaba el Preludio en do menor de Rajmaninov en un antiguo pero inmaculado Steinway, mientras grandes y verdes saurios bramaban en los pantanos. Una tormenta avanzaba hacia el norte. Negros nubarrones cubrían el bosque de gimnospermas gigantes mientras los estratocúmulos se elevaban a nueve kilómetros de altura en un cielo violento. Los relámpagos rasgaban el horizonte. Cerca de la nave, formas reptilianas tropezaban con el campo de interdicción, ululaban y se alejaban entre brumas azules. El cónsul se concentró en una parte espinosa del Preludio e ignoró la proximidad de la tormenta y el anochecer. Sonó el receptor ultralínea. El cónsul se detuvo, los dedos aleteando sobre el teclado, y escuchó. Rodaban truenos en el aire denso. En el bosque de gimnospermas aulló una manada de bestias carroñeras. En la oscuridad, un animal de cerebro pequeño chilló su respuesta y calló. El campo de interdicción añadió subtonos sónicos al repentino silencio. La ultralínea sonó de nuevo. —Demonios —masculló el cónsul, y fue a contestar. Mientras el ordenador convertía y decodificaba la explosión de taquiones desintegrados, el cónsul se sirvió un vaso de whisky. Cuando se acomodó en el foso de proyección, el panel ya parpadeaba con un fulgor verde. —Adelante —dijo.
    [Show full text]