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U Primeiro Iléni Uenio A U primeiro uenioiléni a ^ - litkfi^"*- ^'•S:ir:$M' ^'-T' I .àet^ •4rt<rf^-*- -"• i.ôrilii^;^-.'^ ^ ^ ;r';:.; itfiiiiirki'niin irÉii'niiifiiiIfnÉftÍMii»i^MMM*MMM>wii^ lll MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA De Ulisses a Viriato integra-se num ciclo de exposições promovido pelo Museu Nacional de Arqueologia com o objectivo de contribuir para a divulgação da pesquisa arqueológica nacional, desvendando o resultado da investigação científica mais recente, bem como o importante acervo do próprio museu e de tantas outras colecções públicas e privadas. A primeira exposição A Idade do Bronze em Portugal. Discursos de poder, apresentada em 1995 e comissariada por SuSANA OLIVEIRA JORGE, sucede-se, em 1996, a exposição DeUlissesa Viriato. O primeiro milénio a.C, de que é comissário JORGE DE ALARCÃO. Em 1997, ADÍLÍA ALARCÃO apresentará neste mesmo espaço a exposição Portugal Romano. Exploração dos recursos naturais, terminando o ciclo em 1998 com a exposição Portugal muçulmano. Os últimos sinais do Mediterrâneo, de que será comissário CLÁUDIO TORRES. De Ulisses a Viriato O primeiro milénio a.C. Ill MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA De Ulisses a Viriato O primeiro milénio a.C. Ministério da Cultura INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS lll MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA Exposição Luminotecnia Organização da bibliografia Rui Silva e Santos Lívia Cristina Coito Comissário cientíHco Assistido por: Jorge de Alarcão Salvador Baptista, MNA Coordenação da edição Maria Amáia Fernandes Comissária executiva Coordenação da montagem Clara Távora Vilar Ana Isahel Palma Santos João Vieira Caldas Carlos Severo Fotografia Consultores Ana Isabel Palma Santos Arquivo Nacional de Fotografia Francisco Alves Montagem Coordenação Mário Varela Gomes MusfM Nacional de Arqueologia Vitória Mesquita Francisco Sande Lemos Maria Luísa Guerreiro José'Pessoa Armando Coelho Ferreira da Silva Maria José' Albuquerque Fotógrafo Carlos Tavares da Silva Margarida Cunha José'Pessoa Luis Filipe AtiíMMfs Assistido por: Assessoria técnica Hélder de Sousa Luísa Oliveira Manuel Bairrão Oleiro, IPM Rui Pedro Alexandra Pessoa Ana de Castro Henriques, IPM Alexandra Encarnação Catálogo Maria de Jesus Monge, IPM Sofia Torrado Anabela Carvalho, IPM Cármen Rosa Coordenação Olinda Sardinha, MNA Colaboração Jorge de Alarcão Emília Tavares Ana Isahel Palma Santos Conservação e restauro Alexandra Ribeiro Museu Monográfico de Conimbriga Autores Margarida Santos Jorge de Alarcão Design gráfico Margarida Monteiro Ana Margarida Arruda Futura, Lda. - Luís Carrôlo Maria José' Sequeira, IPPAR Thomas Bubner Museu Nacional de Arqueologia João Luís Cardoso Pré-impressão e impressão Rui M. S. Centeno Gráfica Maiadouro Arquitectura Virgílio Hipólito Correia João Vieira Caldas Fernando Patrício Curado ©IPM Carlos Severo Teresa Júdice Gamito r edição, Francisco Sande Lemos ISBN 972-8137-39-7 Design gráfico Manuela Martins Depósito legal Atelier de Henrique Cayatte Françoise Mayet 100 015/96 Isabel Pereira Maquetes Armando Coelho Ferreira da Silva Aresta - Design Serigrafia Carlos Tavares da Silva Agradecimentos Agradecemos a todas as entidades oficiais e Aliísen da Guarda coleccionadores privados que gentilmente Museu Monográfico de Conimbriga O Museu Nacional de Arqueologia cederam espólio para esta exposição Museu Municipal de Almada agradece a colaboração de Júlio Roque Museu Municipal de Arqueologia de Silves Carreira,Luís Coelho e Isabel Pereira na Carlos Alberto Brochado de Almeida Museu Municipal de Etnografia e selecção e estudo de alguns materiais Biblioteca Nacional de Lisboa - História da Póvoa de Varzim inéditos das suas colecções. Gabinete de Numismática Museu Municipal do Dr Santos Rocha José Luís Cabrita Museu Municipal de Sesimbra Câmara Municipal de Baião Museu Municipal de Torres Vedras Câmara Municipal de Castro Verde Museu Nacional Soares dos Reis Câmara Municipal de Esposende Museu Rainha D. Leonor Câmara Municipal de Fafe Museu Regional de Arqueologia Câmara Municipal do Porto D. Diogo de Sousa Câmara Municipal de Póvoa do Lanhoso Museu Regional de Évora António de Campos Museu do Seminário Maior da Centro de Arqueologia da Câmara Diocese de Viseu Aiunicipal de Oeiras Aiuseu da Sociedade Martins Sarmento Delegação Regional de Coimbra do IPPAR Francisco Queiroga Delegação Regional de Évora de IPPAR João Carlos de Senna-Martinez Departamento de Arqueologia do IPPAR Aníbal Rodrigues da Silva Fundação do Banco Comercial Português SOMINCOR - Sociedade Mineira de Gabinete de Arqueologia Urbana da Câmara Neves Corvo S.A. Municipal do Porto Universidade Católica de Viseu Gabinete de Numismática da Câmara Municipal do Porto Instituto de Antropologia "Prof. Mendes Corrêa" da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra Instituto Geológico e Mineiro Junta de Freguesia de Castelo de Neiva Francisco da Silva Campos Júnior José Medeiros Nuno Meira Museu de Arqueologia e Etnologia de Setúbal Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr Joaquim Manso Museu de Etnologia do Porto Museu de Francisco Tavares Proença Júnior « • De Ulisses a Viriato, heróicas figuras dos nossos mitos e da nossa História, a exposição que agora se apresenta no Museu Nacional de Arqueologia incide sobre um período algo esquecido da história ibérica, um período no entanto crucial para o entendimento dos alvores da civilização peninsular. O extenso arco temporal, superior a cinco séculos, que delimita a idade do Ferro inclui, é certo, realidades muito diversas, mas não é menos verdade que a integração do território hoje identificado com Portugal no sistema económico mediterrânico ocorreu precisamente no transcurso desse tempo longo, conferindo-lhe uma singularidade cultural assinalável. A identificação da Península como terra de fabulosas riquezas, topos recorrente nos geógrafos antigos, trouxe até aqui Fenícios e Gregos, em demanda de ouro, prata, cobre ou estanho. Se as novidades tecnológicas e culturais por eles introduzidas - como a roda de oleiro, a técnica da redução do ferro ou mesmo a aventura da escrita -, constituem verdadeiros monumentos ao engenho e espírito humanos, é porém através da memória anónima de uma estela insculpida, de um colar de ouro, de um fragmento de taça cerâmica que hoje os nossos sentidos despertam e que a nossa sensibilidade devaneia pela memória do passado. Não podemos também deixar de assinalar aqui a evocação do mítico Reino de Tartesso que, como é sabido, incendiou a imaginação de gerações de arqueólogos e de curiosos, permanecendo ainda hoje, em boa parte, envolto em mistério e incerteza. No âmbito da divulgação sistemática do património arqueológico nacional realizada pelo Museu Nacional de Arqueologia, concretizada numa série coerente de mostras - e com seguimento no projecto dedicado à presença islâmica em Portugal - a presente exposição mergulha, uma vez mais, nas raízes profundas da nossa identidade, tarefa imprescindível de uma verdadeira instituição cultural. Simonetta Luz Afonso Directora do Instituto Português de Museus 7 • Quer por vezes o acaso que certos fins de ciclo da nossa vida sejam marcados por eventos que retomam os temas de eleição dos seus primórdios. Assim acontece agora com a exposição em apreço, cuja temática constitui aquilo que, ao tempo, esteve no centro das minhas atenções, menos como estudante finalista e arqueólogo em busca de itinerário do que como apaixonado por um tempo imaginário, de deuses e heróis, poetas e sábios. Foi nestas circunstâncias que acabaram por se cruzar, sem o saberem, três mestres e amigos: Jorge de Alarcão, que me deu a honra e o prazer de aceitar ser o comissário científico da presente exposição,- Olivier Buchsenschutz, que me fez descobrir, com a Arqueologia e o rigor técnico- metodológico no campo e no gabinete, a Idade do Ferro,- e Pierre Vidal- Naquet, junto de quem já antes colhera a paixão pelo estudo da religião e dos mitos gregos. Aí se radicam, de algum modo, as origens do título que entendi propor para a exposição. Compreendo, no entanto, que haja quem se escandalize com a liberdade metafórica com que entendemos por bem associar o famoso herói aqueu ao célebre guerrilheiro hispânico, cujos feitos marcaram o final da Idade do Ferro no Ocidente Peninsular. Que nos perdoem por este manifesto pouco respeito pelas ortodoxias, nomeadamente de estilo. Tal como a exposição sobre a Idade do Bronze que a precedeu, a presente pretende ser uma ocasião privilegiada para apresentar, numa síntese actualizada, aquilo que raramente chega ao público em tempo desejável. Privilegiada também por se reunirem as colecções nacionais mais representativas do tema, normalmente dispersas por várias dezenas de instituições. Obrigatório é, pois, agradecer a todas elas o acolhimento e o apoio que deram à presente iniciativa, assim como a todos aqueles que a tornaram possível. Nesta época em que as encruzilhadas da arqueologia portuguesa parecem coincidir com as minhas próprias, grato me é terminar o ciclo com a apresentação daquilo de que mais gosto e melhor conheço. Fiíiucisco J. S. Alves Director do Museu Nacional de Arqueologia 9 82 Os povoados da P Idade do Ferro índice do Sul de Portugal Virgílio Hipólito Correia 88 A escrita pré-romana do 15 O primeiro milénio a. C. Sudoeste peninsular Jorge de Alarcão Virgílio Hipólito Correia 31 Tartesso 95 O castelo de Castro Marim Ana Margarida Arruda Ana Margarida Arruda 3 5 Os Fenícios no Ocidente 101 o sítio arqueológico de Garvão Ana Margarida Arruda e o seu depósito ritual Virgúio Hipólito Correia 46 Os Gregos no Ocidente Ana Margarida Arruda 107 O castro de Segóvia e
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