INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA DE PESQUISA CIENTÍFICA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq)

PROJETO DE PESQUISA

ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM NEOTROPICAIS: TAXONOMIA, FLORÍSTICA, ANATOMIA E ONTOGENIA

Dr. José Fernando A. Baumgratz (orientador proponente)

PLANOS DE TRABALHO

(1) VASCULARIZAÇÃO E ONTOGENIA DE FLORES POLISTÊMONES EM MICONIA (MELASTOMATACEAE; MICONIEAE)

(2) DIVERSIDADE DE MELASTOMATACEAE NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Rio de Janeiro 2018

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PROJETO DE PESQUISA

ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM MELASTOMATACEAE NEOTROPICAIS: TAXONOMIA, FLORÍSTICA E ANATOMIA

INTRODUÇÃO A família Melastomataceae é uma das mais numerosas entre as Angiospermae, com 150 gêneros e em torno de 4.500 espécies (Renner et al. 2010), sendo floristicamente abundante e diversificada na América do Sul. A expressiva diversidade dessa família na flora brasileira está seguramente registrada na lista de plantas do Brasil recentemente divulgada, onde vários taxonomistas especialistas atestaram a validade dos táxons que a compõe (Baumgratz et al. 2010). No contexto nacional, representa a sexta maior família entre as Angiospermae, com 68 gêneros e mais de 1.300 espécies, sendo 845 endêmicas, e distribuindo-se desde a Amazônia e o centro-oeste até o Rio Grande do Sul e praticamente em todas as formações vegetacionais, exceto na Caatinga sensu stricto (Baumgratz & Souza 2005; Baumgratz et al. 2006, 2007). Entretanto, de acordo com Goldenberg et al. (2012), o número de gêneros poderá cair para 65, com base em estudos filogenéticos recentemente desenvolvidos, como os de Penneys et al. (2010) e Penneys & Judd (2011), que predizem alguns como sinônimos. De modo geral, a base do conhecimento sobre as Melastomataceae no Brasil ainda são as clássicas monografias publicadas no final do século XIX por Cogniaux (1883- 1888, 1891). Apesar de a ampla distribuição e riqueza de espécies no território nacional proporcionarem a realização de vários estudos sobre família, principalmente revisões taxonômicas e de abrangência florística, ainda são necessários novos estudos para contemplar a mega-diversidade de táxons encontrados no país (Goldenberg et al. 2012). Assim, o conhecimento atualizado dessa numerosa família ainda permanece como um grande desafio em relação às espécies da flora brasileira, principalmente quando estas são consideradas fonte primária de informações para a conservação da diversidade biológica. Atualmente, através de estudos de filogenia morfológica e molecular, procura-se obter uma classificação mais natural para as Melastomataceae, em comparação com os tradicionais sistemas de classificação propostos para a família, particularmente o de Cogniaux (1883-1888). Nesse contexto, são reconhecidos grupos monofiléticos e apresentadas soluções para agrupamentos não-monofiléticos, que se mostram artificiais e/ou de frágeis circunscrições (Renner 1993; Baumgratz 1997c; Clausing & Renner 2001; Schulman & Hyvönen 2003; Fritsch et al. 2004; Michelangeli et al. 2004; Martin et al. 2007; Chiavegatto 2009; Penneys et al. 2010; Penneys & Judd 2011). Gêneros muito diversificados, como Clidemia D.Don, Leandra Raddi, Miconia Ruiz & Pav. e Ossaea DC., tem se mostrado taxonomicamente muito complexos e evidenciados como não-monofiléticos (Fritsch et al. 2004; Michelangeli et al. 2004; Martin et al. 2007; Goldenberg et al. 2008). À parte as diferenças de resultados atuais para a classificação da família e o não monofiletismo de alguns gêneros, esta constitui um grupo monofilético, estando bem

2 caracterizada na Sistemática das Angiospermas (divisão Euroside II, ordem ), considerando-se principalmente a morfologia foliar e estaminal e dados moleculares (Wurdack apud Dudley 1978; Conti et al. 1996; Judd et al. 1999; APG 2009). Vários trabalhos taxonômicos sobre Melastomataceae na flora brasileira têm sido ultimamente desenvolvidos, tanto de revisões quanto de cunho florístico. Nesse contexto, ainda são poucos os estudos recentes de revisões de gêneros, parciais ou totais, e que representam ca. 40% dos gêneros ocorrentes no Brasil (Goldenberg et al. 2012). Desse modo, ainda permanece um número significativo de táxons, principalmente relativos a gêneros mais numerosos em espécies, como Clidemia, Leandra, Miconia e Ossaea, com delimitações imprecisas e de interpretações duvidosas, o que dificulta a identificação dos táxons. Este projeto é continuação dos estudos que vem sendo desenvolvidos sobre a família Melastomataceae no Instituo de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), em diferentes áreas de concentração, como taxonomia, anatomia, florística, e filogenia (Baumgratz & Ferreira 1980, 1984; Baumgratz 1982, 1984a, 1984b, 1985, 1988, 1990, 1994, 1996, 1997a, 1997b, 1997c, 1999, 2004, 2007; Baumgratz & Souza 1995a, 1995b, 2009a, 2009b, 2010, 2011; Baumgratz et al. 1996, 2001a, 2001b, 2004, 2006, 2007, 2010, 2011, 2013, 2014a, 2014b; Tavares 2005; Baumgratz & Chiavegatto 2006; Chiavegatto & Baumgratz 2007, 2008, 2011; Barberena et al. 2008; Bandeira 2013; Reginato 2008; Silva & Baumgratz 2008; Chiavegatto 2009; Baumgratz & Souza 2010, 2011; Baumgratz & Tavares 2010; Silva 2011; Goldenberg et al. 2012; Reginato et al. 2010, 2012, 2013; Chiavegatto & Baumgratz 2013; Oliveira da Silva 2013, 2014; Guimarães et al. 2014; Lima et al. 2014; Santos-Filho et al. 2014; Silva-Gonçalves et al. 2014), obtendo novas informações que contribuem para o entendimento da sistemática da família e de complexos taxonômicos e para a descrição de espécies novas. Na flora fluminense, a riqueza das Melastomataceae tem sido apontada por vários estudiosos, porém estudos taxonômicos e anatômicos ainda são escassos. Embora remanescentes vegetacionais estejam bem preservados em Unidades de Conservação, as riquezas florísticas são ainda pouco conhecidas. Desse modo, estudos taxonômicos, com abordagens anatômicas, ainda são necessários em diversos grupos botânicos, principalmente daqueles numericamente expressivos, como as Melastomataceae (Baumgratz et al. 2006, 2007; Barberena et al. 2008). Desse modo, com o objetivo de se ampliar o conhecimento sobre as Melastomataceae no Neotrópico, especialmente na flora do Estado do Rio de Janeiro, com foco em abordagens taxonômicas, anatômicas e florísticas com implicações na Sistemática e filogenia da família, propõe-se desenvolver projetos que abrangem as linhas de pesquisas em Taxonomia, Anatomia, Florística, com ênfase na flora fluminense e Conservação de espécies de Melastomataceae ameaçadas de extinção, com análises de graus de ameaça e de espacialização, neste caso, integrado às metas do Centro Nacional de Conservação da Flora Brasileira-CNCFlora/JBRJ.

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RELEVÂNCIA Ampliar o conhecimento da Flora Brasileira e sobre a diversidade taxonômica das Melastomataceae neotropicais, contribuindo com informações inéditas sobre a Sistemática da família, o entendimento de adaptações morfológicas, padrões de distribuição geográfica, histórias evolutivas e biogeográficas dos táxons estudados e atualização de bases de dados, bem como subsidiar políticas e dados de conservação, além de interagir em atividades técnico-científicas e acadêmicas institucionais associadas à formação de novos botânicos e ao desenvolvimento de projetos voltados para a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas brasileiros.

JUSTIFICATIVA O conhecimento e a conservação da diversidade biológica tem sido uma ação prioritária frente ao avanço acelerado da perda crescente da biodiversidade. Nesse contexto, estudos taxonômicos e florísticos possibilitam ampliar o conhecimento e gerar subsídios básicos para a conservação da biodiversidade, sistematizando inúmeras informações sobre a diversidade biológica e os diferentes ecossistemas. Além disso, estudos em taxonomia alfa contribuem com dados informativos para interpretações filogenéticas, inferir sobre classificações, relações entre os táxons e evolução de caracteres morfológicos que se mostram diagnósticos para a identificação de entidades taxonômicas e linhagens evolutivas. Destaca-se ainda que a Floresta Atlântica apresenta expressiva riqueza e elevado número de endemismos de espécies de Melastomataceae, porém, estudos taxonômicos e levantamentos florísticos ainda são necessários para se completar grandes lacunas de conhecimento sobre a família nessas formações florestais, principalmente em áreas de elevadas altitudes. Assim, esses estudos propiciam o desenvolvimento de uma pesquisa científica holística e a formação de novos taxonomistas com uma visão integrada da pesquisa básica.

OBJETIVOS  Promover o conhecimento das Melastomataceae na flora brasileira, realizando estudos taxonômicos no contexto de revisões monográficas e inventários florísticos;  Elaborar tratamentos taxonômicos, incluindo de floras regionais, com chaves de identificação para os táxons reconhecidos, descrições, dados de distribuição geográfica e ecológicos e ilustrações;  Desenvolver estudos ontogenéticos, avaliando as implicações na Sistemática da família, evolução de caracteres e relações inter-genéricas;  Reconhecer padrões de distribuição geográfica, observando a ocorrência em diferentes formações vegetacionais e altitudes e enfatizando endemismos, espécies raras e/ou ameaçadas e especialistas ou generalistas em relação aos tipos de formações vegetacionais em que ocorrem;  Manter atualizadas as informações on line relativas à Melastomataceae na Flora do Brasil on line 2020 (http://reflora.jbrj.gov.br) e do Catálogo de Plantas Vasculares e Briófitas da Flora do Estado do Rio de Janeiro (www.florariojaneiro.jbrj.gov.br), completando lacunas taxonômicas e de distribuição geográfica;

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 Atualizar identificações de coleções e ampliar a representatividade do Herbário RB, bem como do Banco de DNA do JBRJ, com armazenamento de material genético de espécies da flora neotrópica, em especial da flora brasileira;  Manter atualizada e subsidiar a base de dados das espécies de Melastomataceae incluídas na Lista das Espécies Ameaçadas de Extinção da Flora Brasileira (MMA 2008), particularmente da flora do estado do Rio de Janeiro, de acordo com os critérios do Centro Nacional de Conservação da Flora-CNCFlora (JBRJ/MMA), considerando informações recentemente divulgadas em literatura e/ou obtidas em acervos de herbários;  Promover a formação de recursos humanos em nível de Iniciação Cientifica, Mestrado e Doutorado e divulgar os resultados obtidos através de publicações e apresentação em eventos científicos.

I.1. ESTUDOS TAXONÔMICOS E REVISIONAIS Estudos taxonômicos em Melastomataceae são imprescindíveis para reavaliação da Sistemática de uma família numericamente expressiva na flora brasileira. Se por um lado as variações morfológicas permitem reconhecer uma ampla diversidade taxonômica na família, por outro levaram ao estabelecimento de entidades infrafamiliares duvidosas em diferentes níveis hierárquicos e a classificação de agrupamentos considerados artificiais, parafiléticos ou polifiléticos, além de complexos taxonômicos de difícil interpretação, não satisfatoriamente resolvidos com base no atual conhecimento taxonômico (Wurdack 1962, 1972; Judd 1989; Judd & Skean 1991; Renner 1993; Baumgratz 1997c; Clausing & Renner 2001; Souza 2002; Fritsch et al. 2004; Michelangeli at al. 2004; Martin et al. 2007). As classificações infrafamiliares baseadas apenas em dados morfológicos (Cogniaux 1883-1888, 1891; Renner 1993) e em dados moleculares (Clausing & Renner 2001) têm apresentado resultados discordantes entre si. Recentes estudos sobre a tribo Miconieae, com base em dados moleculares, demonstram a fragilidade dos sistemas propostos com ambos os tipos de abordagens (Michelangeli et al. 2004; Martin et al. 2007; Penneys et al. 2010; Penneys & Judd 2011). Há incongruências entre os resultados obtidos com essas análises, inclusive entre aquelas utilizando a mesma natureza de dados, sejam morfológicos ou moleculares. Por outro lado, análises cladísticas têm apresentado novos resultados em relação à circunscrição de vários gêneros (Renner 1993; Baumgratz 1997c, 2004; Clausing & Renner 2001; Souza 2002; Schulman & Hyvönen 2003; Fritsch et al. 2004; Michelangeli et al. 2004; Fritsch et al. 2004; Michelangeli 2005; Martin et al. 2007; Chiavegatto 2009; Penneys et al. 2010; Penneys & Judd 2011), com melhor entendimento dos agrupamentos reconhecidos, de linhagens filogenéticas e da evolução de caracteres. A tribo Merinania é neotropical e composta por 16 gêneros e ca. 242 espécies (Renner 1993), que ocorrem desde o México e América Central até o sul do Brasil, tanto em formações andinas quanto amazônicas e de mata atlântica. No Brasil são encontradas ca. 60 espécies pertencentes a 11 gêneros, dos quais quatro são endêmicos e um é monotípico, com alguns grupos restritos à Mata Atlântica (Behuria Cham. (= Benevidesia), Bisglaziovia Cogn., Dolichoura Brade, Merianthera Kuhlmann) e outros

5 com disjunções entre o sudeste/nordeste brasileiro e a floresta amazônica (Adelobotrys DC., Graffenrieda DC. e Meriania Sw.) ou os Andes (Huberia DC.). A circunscrição dessa tribo ainda se mostra questionável, pois Clausing & Renner (2001) mostram-na como um grupo monofilético, irmão da tribo Miconieae, enquanto Michelangeli et al. (2004) a evidenciam como parafilética ao utilizarem Merianieae como grupo-externo no estudo da filogenia de Miconieae. Para o Brasil, não foi feita qualquer revisão de Adelobotrys e Graffenrieda desde os trabalhos monográficos de Cogniaux (1886a, 1886b, 1891) e dados sobre algumas espécies são encontrados em estudos de floras de outros países sulamericanos (Wurdack 1980; Wurdack & Renner 1993; Luckana & Berry 2001; Gröger 2001). Ambos os gêneros são exclusivamente neotropicais, com distribuição geográfica semelhante, ocorrendo no México e em países da América Central e do Sul. Estima-se que Adelobotrys compreende entre 20 e 31 espécies, das quais 15 ocorrem no Brasil, enquanto Graffenrieda possui em torno de 40 a 45 espécies, das quais 12 são encontradas no território brasileiro (Cogniaux 1886a, 1886b, 1891; Wurdack 1980; Wurdack & Renner 1993; Luckana & Berry 2001; Gröger 2001; Schulman & Hyvönen 2003; Schulman 2008; Chiavegatto 2010; Chiavegatto & Baumgratz 2010). As espécies podem ser lianas, arbustivas ou arbóreas, às vezes hemiepífitas, e estão centradas preferencialmente na Amazônia, geralmente em locais de baixa elevação, com exceção de G. intermedia Triana, também encontrada em floresta atlântica no sul da Bahia, e A. atlantica Schulman, endêmica dessa mesma região na Bahia. Recentemente, Schulman & Hyvönen (2003) fizeram uma análise cladística morfológica de Adelobotrys, com inferências sobre os limites genéricos na tribo Merianieae. Estes autores reconhecem a dificuldade de separar esse gênero de outros dessa tribo, como Axinaea Ruiz & Pav., Centronia D.Don, Graffenrieda e Meriania, além de evidenciarem Adelobotrys como polifilético, mas reconhecendo Adelobotrys s.s. como um grupo monofilético. Desse modo, objetiva-se o estudo taxonômico de Adelobotrys e Graffenrieda no Brasil, reavaliando as circunscrições genéricas e das espécies, descrevendo e ilustrando características morfológicas diagnósticas e elaborando chaves de identificação para os táxons reconhecidos. As recentes revisões taxonômicas de Behuria, Bisglaziovia, Huberia e Meriania (Bamgratz 1997c, 2004; Baumgratz et al. 2004; Tavares 2005; Chiavegatto 2009) apoiarão esses estudos, considerando também as análises filogenéticas morfológicas desenvolvidas. O gênero Henriettea foi posicionado na tribo Miconieae (Cogniaux 1883-1888, 1891), porém, essa tribo não se mostra monofilética com base em recentes estudos filogenéticos, uma vez que gêneros com caulifloria, como Henriettea, integram um clado distinto do que reúne os demais gêneros da tribo (Michelangeli et al., 2004; Penneys et al., 2004). Então, posteriormente, Penneys et al. (2010) agrupam Henriettea e Bellucia Neck. ex Raf. em uma nova tribo, Henrietteeae, reconhecida como monofilética, assim como a tribo Miconieae remanescente. Estes autores também aceitam Henriettella como sinônimo de Henriettea, uma proposta já sugerida por Judd (1989), quando realizou uma análise cladística com o grupo Miconieae de flores

6 axilares. Entretanto, Penneys et al. (2010) incluíram apenas 20% (12) das espécies de Henriettea, todas da Amazônia, sem amostrar qualquer representante da Floresta Atlântica. Assim, objetiva-se realizar a revisão taxonômica do gênero no Brasil e a análise filogenética morfológica e molecular, a fim de reconhecer linhagens evolutivas monofiléticas, propor novas circunscrições do gênero e espécies reconhecidas, chave de identificação e descrições, avaliar o grau de ameaça e apresentar a distribuição geográfica e ambientes preferenciais das espécies.

PROJETOS PROPOSTOS

A. ADELOBOTRYS E GRAFFENRIEDA (MELASTOMATACEAE; MERIANIEAE) NO BRASIL: REVISÃO TAXONÔMICA E FILOGENIA MORFOLÓGICA. Em colaboração com a Dra. Laíce Fernanda Gomes de Lima (Universidade Estadual do Maranhão-UEMA); Dr. João Ubiratan Moreira dos Santos (Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA/Museu Paraense Emílio Goeldi). Estudo concluído e em fase de revisão. B. SISTEMÁTICA DE HENRIETTEA (MELASTOMATACEAE; HENRIETTEEAE) NO BRASIL. Em colaboração com a Profa. M.Sc. Eliete da Silva Brito (doutoranda do PPGBE/MPEG) e Dr. Pedro Lage Viana (MPEG). Estudo em andamento.

METODOLOGIA . Atualização do levantamento bibliográfico e de herbários, com solicitação, por empréstimo, de material-tipo e/ou coleções históricas quando necessários; . Expedições para coleta de material botânico, observações morfológicas e dos ambientes e documentação fotográfica, com armazenamento de amostras foliares em sílica, e herborização segundo técnicas usuais, para documentação nos Herbários MG e RB; . Análises, descrições morfológicas e ilustrações de caracteres diagnósticos, utilizando microscópio estereoscópico, com câmara clara, em diferentes escalas de aumento; para a caracterização morfológica de partes vegetativas e reprodutivas, adotam-se os conceitos de Radford et al. (1974) e na tipificação dos frutos e sementes, os de Baumgratz (1985); para a classificação das Melastomataceae adota- se o sistema proposto por Clausing & Renner (2001);  Análise da distribuição geográfica e reconhecimento de padrões de distribuição geográfica dos táxons estudados, utilizando-se coordenadas de coletas, área de ocorrência, tipos de formações vegetacionais e altitude;

CRONOGRAMA SEMESTRAL DE EXECUÇÃO

o o o o o o ATIVIDADES 2 /2017 1 /2018 2 /2018 1 /2019 2 /2019 1 /2020 Atualização bibliográfica A-B A-B A-B B Consulta e levantamento em herbários B B

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Expedições para coleta e observações; B B identificação de material Análise morfológica, descrições e A-B A-B B ilustrações

Elaboração de chave de identificação A A B Análise da distribuição e padrões A A B B geográficos

Divulgação: apresentação em eventos e A B B submissão de manuscritos

I.2. ESTUDOS FLORÍSTICOS-TAXONÔMICOS, ANATÔMICOS E ONTOGENÉTICOS EM MELASTOMATACEAE A obra de frei Vellozo (1829) é o marco inicial para o conhecimento das Melastomataceae na flora fluminense, época em que foram listadas 28 espécies. Porém, a significativa riqueza das Melastomataceae no bioma Floresta Atlântica tem sido destacada em vários estudos e particularmente no estado do Rio de Janeiro é muito expressiva, onde são estimados 29 gêneros e mais de 300 espécies, com várias táxons endêmicos e a maioria ocorrendo preferencialmente em Floresta Ombrófila Densa (Baumgratz et al. 2006, 2007, 2010, 2014b; Barberena et al. 2008; Bandeira 2013; Silva & Baumgratz 2008; Chiavegatto & Baumgratz 2008; Goldenberg et al. 2009), além de formações de restingas (Araujo et al. 1994; Baumgratz et al. 2006, 2007). De acordo com Stehmann et al. (2009), no Bioma Floresta Atlântica a família é a quarta mais numerosa em espécies endêmicas (400), sendo alguns de seus gêneros os mais representativos entre as Angiospermas, como Leandra (6o, com 149 spp.), Miconia (7o, com 75 spp.) e Tibouchina (16o, com 85 spp.). Os contínuos estudos florístico-taxonômicos das Melastomataceae na flora do estado do Rio de Janeiro não só confirmam a riqueza de táxons, como indicam novas espécies e ocorrências, endemismos da Mata Atlântica e até mesmo a falta de informações sobre essa família nas formações florestais atlânticas e de restinga (Baumgratz et al. 2006, 2007, 2014b; Barberena et al. 2008; Chiavegatto & Baumgratz 2008; Silva & Baumgratz 2008; Baumgratz & Souza 2009a, 2009b, 2010, 2011; Silva 2011; Reginato et al. 2012; Bandeira 2013). De acordo com os dados levantados por Baumgratz et al. (2014b), existem lacunas taxonômicas para a flora fluminense quanto a documentação de espécies de Melastomataceae em herbários deste estado e mesmo do Brasil, pois correspondem a espécies para as quais ainda não se dispõe de um exemplar- testemunho dessa flora. Estas espécies ocorrem de fato na flora fluminense ou são informações equivocadas fornecidas pela literatura? Todos esses fatos justificam a continuação dos estudos taxonômicos dessa família no estado do Rio de Janeiro, considerando-se também os argumentos de Mori et al. (1981), de que este estado constitui um importante centro de endemismo de plantas, além de atualizarem dados divulgados sobre as espécies da flora do Brasil (Baumgrtaz et al. 2010). Levantamentos florísticos de formações ombrófilas no estado também tem demonstrado que a riqueza

8 de Melastomataceae, juntamente com Fabaceae, Rubiaceae, Asteraceae, Bignoniaceae e Orquidaceae, é um indicativo de como esses táxons são representativos e importantes no reconhecimento e caracterização desse tipo de formação florestal (Lima & Guedes- Bruni 1997; Garcia & Pirani 2005; Pifano et al. 2007). Apesar da degradação ambiental, o estado fluminense tem papel fundamental na conservação da Floresta Atlântica, pois ainda possui expressivos fragmentos de vegetação contínua e com elevado grau de conectividade (Rocha et al. 2003) e onde são reconhecidos pelo menos cinco centros de endemismo, com base na distribuição de vertebrados terrestres e de plantas, destacando-se o centro Serra do Mar, que abrange em especial o estado do Rio de Janeiro e a região da Serra da Mantiqueira (Prance 1982; Soderstrom et al. 1988; Silva et al. 2004). Nesse contexto, destacam-se os ecossistemas de montanha, que apesar de terem grande importância ecológica e econômica, ainda possuem uma biodiversidade pouco conhecida e estão ameaçados pelas freqüentes atividades antrópicas (Martinelli 2007). As Unidades de Conservação são áreas prioritárias para esses estudos, pois preservam formações vegetacionais originais e pouco se conhece sobre a riqueza e o estado de conservação da grande maioria das espécies de Melastomataceae. A importância dessa família na constituição e estrutura da vegetação de remanescentes no estado tem sido evidenciada em vários trabalhos (Lima & Guedes-Bruni 1994; Marquete et al. 1994; Lima & Guedes-Bruni 1997; Baumgratz 1997a, 1997b; Baumgratz et al. 2006, 2007; Barberena et al. 2008; Silva 2011). Listagens funcionais também mostram a expressiva diversidade das Melastomataceae, como a de Oliveira et al. (1995), para o Parque Nacional da Floresta da Tijuca, Baumgratz (1994, 1997a), Baumgratz et al. (2001b) e Baumgratz & Souza (2011), para a Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Baumgratz (1997b), para a área de Proteção Ambiental de Cairuçú, Baumgratz et al. (2001a), para o Parque Nacional de Jurubatiba e arredores, Baumgratz et al. (2006), para a Reserva Biológica de Poço das Antas, e Bandeira (2013), para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, além de Baumgratz et al. (2014b), para o estado do Rio de Janeiro. Porém, para outras importantes Unidades de Conservação, as listas de espécies publicadas estão muito desatualizadas, como a do Parque Nacional do Itatiaia (Rizzini 1954) e da Serra dos Órgãos (Brade 1956), assim como as informações de Pereira (1960, 1964, 1966) para o antigo estado da Guanabara, atual município do Rio de Janeiro. Desse modo, ressalta-se a importância que estudos de floras regionais representam para o avanço do conhecimento da família Melastomataceae na flora brasileira e para o desenvolvimento de pesquisas multidisciplinares, como integrados na área da anatomia vegetal e ontogenia. Neste caso, estudos nessas linhas de pesquisa possibilitam não só ampliar e aprofundar o conhecimento morfológico de diferentes grupos taxonômicos, como reconhecer caracteres que se mostram diagnósticos para a circunscrição de táxons e/ou informativos para o reconhecimento de linhagens e agrupamentos monofiléticos, relações de parentesco e evolução de caracteres.

PROJETOS PROPOSTOS

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1. MELASTOMATACEAE NA RESERVA ECOLÓGICA DE MACAÉ DE CIMA, MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO: III - HENRIETTEA, OSSAEA E PLEIOCHITON (MICONIEAE); IV - MICONIA (MICONIEAE); V - TRIBO MELASTOMEAE (MARCETIA E TIBOUCHINA). Projeto em andamento. 2. DIVERSIDADE DE MELASTOMATACEAE NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RIO DE JANEIRO, BRASIL. Em colaboração com o graduando Matheus Ré Moutinho e o Prof. Bernard Carvalho Bandeira. Projeto em andamento. 3. MELASTOMATACEAE NO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA, RIO DE JANEIRO, BRASIL. Projeto em andamento. Uma lista funcional de espécies será gerada também para o projeto "REDESCOBRINDO ESPÉCIES AMEAÇADAS EM UCS DA FLORESTA ATLÂNTICA: BASES PARA GESTÃO, CONSERVAÇÃO E ACESSO À INFORMAÇÃO", financiado pelo CNPq e FAPES e sob a coordenação da Dra. Tatiana Carrijo (UFES). 4. MELASTOMATACEAE NO PARQUE ESTADUAL DOS TRÊS PICOS E NA RESERVA ECOLÓGICA DE GUAPIAÇÚ: DIVERSIDADE E EFEITO DO GRADIENTE ALTITUDINAL NA ESTRUTURA E RIQUEZA. Em colaboração com a Dra. Kelly C. Silva-Gonçalves e Dr. André Nunes (UFRRJ/RJ). Projeto concluído e em revisão. 5. MELASTOMATACEAE IN CATÁLOGO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS VASCULARES E BRIÓFITAS DA FLORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: BASE PARA PESQUISAS E USO SUSTENTÁVEL DA DIVERSIDADE. Em colaboração com Prof. Luiz Antonio Ferreira dos Santos Filho e Dra. Kelly C. Silva-Gonçalves. Projeto continuamente atualizado em sítio eletrônico. 6. BERTOLONIA, BEHURIA, HUBERIA, LEANDRA, MONOLENA E SALPINGA (MELASTOMATACEAE) IN FLORA DO BRASIL ONLINE 2020. Projeto continuamente atualizado em sítio eletrônico. 7. MELASTOMATACEAE IN ESPÉCIES AMEAÇADAS NA FLORA ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Em colaboração com a Profa. M.Sc. Patrícia da Rosa Projeto/ CNCFlora/JBRJ. Projeto concluído e em revisão. 8. O GÊNERO CLIDEMIA (MELASTOMATACEAE; MICONIEAE) NO DOMÍNIO FLORESTA ATLÂNTICA. Em colaboração com a pós-graduanda Beatriz Valente (Mestrado- ENBT/JBRJ). Projeto em andamento. 9. ESTUDOS ONTOGENÉTICOS DE INFLORESCÊNCIAS EM MICONIEAE (MELASTOMATACEAE) APLICADOS À SISTEMÁTICA. Em colaboração com a Dra. Karen De Toni (JBRJ) e o pós-graduando Talvanis Lorenzetti (Mestrado- ENBT/JBRJ). Projeto em andamento. 10. ESTUDOS ONTOGENÉTICOS DE INFLORESCÊNCIAS EM MOURIRI (MELASTOMATACEAE; MEMECYLEAE). Em colaboração com a Dra. Karen De Toni (JBRJ) e o pós-graduando Gustavo de Azevedo Melo Leite (Mestrado-ENBT/JBRJ). Projeto em andamento. 11. VASCULARIZAÇÃO E ONTOGENIA DE FLORES POLISTÊMONES EM MICONIA (MELASTOMATACEAE; MICONIEAE). Em colaboração com a Dra. Karen De Toni

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(JBRJ) e a graduanda Mariana Cunha de Paula Freitas (PUC-Rio). Projeto em fase inicial.

METODOLOGIA  Levantamento bibliográfico e de herbários, com solicitação, por empréstimo, de material-tipo e/ou coleções históricas quando necessários;  Obtenção de imagens digitalizadas de exemplares-tipo e coleções históricas em sítios eletrônicos: Index Herbariorum, NYBG (http://sweetgum.nybg.org), JSTOR Science (http://plants.jstor.org), Kew Herbarium Catalogue (http://apps.kew.org), Muséum National d`Histoire Naturelle, Paris (http://coldb.mnhn.fr) e Tropicos/MO, USA (http://www.tropicos.org);  Expedições para coleta de material botânico, observações morfológicas e dos ambientes e documentação fotográfica, com armazenamento de amostras foliares em silica, em meio líquido para estudos ontogenéticos e herborização segundo técnicas usuais, para posterior documentação nos Herbários CEPEC, RB e RBR;  Inclusão, correção e/ou atualização de informações nos campos definidos na base de dados no sítio eletrônico através de acesso controlado;  Análises, descrições morfológicas, ilustrações e seleção de caracteres diagnósticos para elaboração de chaves de identificação para os táxons estudados; para a caracterização morfológica de partes vegetativas e reprodutivas, de modo geral adotam-se conceitos de Radford et al. (1974), para os tipos de tricomas, os de Wurdack (1986), tipos de inflorescências, os de Weberling (1988) e Barroso et al. (1997) e de frutos e sementes, os de Baumgratz (1985);  A classificação da vegetação baseia-se em Veloso et al. (1991);  Análise da distribuição geográfica e reconhecimento de padrões de distribuição geográfica, utilizando-se coordenadas de coletas, área de ocorrência, tipos de formações vegetacionais e altitude;  Avaliação do estado de conservação, com base em critérios da IUCN (2012) e do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ).  Imediatamente após a coleta, amostras serão fixadas em glutaraldeído 2,5%, em tampão fostato de sódio 0,1M com pH 7,2 (Gabriel 1982), desidratados em série etílica, incluídos em hidroxietilmetacrilato (Gerrits & Smid 1983), seccionados através de micrótomo rotativo Leica LM2245, com auxílio de navalhas de vidro, na espessura de 1-3 µm, aderidos às lâminas com auxílio de placa aquecedora e corados com Azul de toluidina O 0,05% (O’Brien et al. 1965); as observações e aquisição das imagens serão realizadas através do microscópio óptico Olympus BX-50, acoplado à câmera digital CoolsnapPro;  Análise de ápices vegetativos e reprodutivos, em diversos estágios do desenvolvimento, de espécimes dos gêneros Clidemia, Leandra, Miconia, Mouriri e Ossaea. Estes gêneros caracterizam o problema a ser investigado, a saber, “posição x

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origem das inflorescências” e contemplam a variabilidade morfológica da estrutura de floração; os agrupamentos filogenéticos que as espécies a serem estudadas integram seguem Goldenberg et al. (2008);  Para análise em microscópio óptico as peças florais (hipanto, pétalas, sépalas e estames) recém-coletadas serão fixadas em FAA e posteriormente armazenadas em Etanol 70% (Johansen 1940); 3 amostras herborizadas/3 espécimes por espécie, serão diafanizadas com base na técnica de Strittmatter (1973) e, posteriormente, coradas com safranina hidroalcoólica 5% e montadas em lâminas semi-permanentes com glicerina 50%.  Para análises em microscopia eletrônica de varredura, o material, depois de fixado, será inicialmente desidratado em etanol e, posteriormente, em acetona; em seguida, as amostras serão submetidas ao ponto crítico Bal-Tec Critical Point Dryer CPD 030, a fim de concluir a desidratação; após essa etapa, as amostras serão fixadas com fita adesiva de carbono em suportes próprios (“stubs”), e cobertas com uma fina camada de ouro, com cerca de 20 nm (Bal-Tec Sputer Coater SCD 050), para posterior observação ao microscópio eletrônico de varredura EVO 40 a uma voltagem de 15KV (Gabriel 1982). Já se realizou levantamentos em herbários, nacionais e do exterior, e na literatura especializada e dispõe-se da localização de exemplares-tipo da maioria dos táxons, incluindo imagens digitalizadas e fotografias digitais, algumas obtidas durante visitas a diversos Herbários, como BR, CEPEC, FLOR, G, GUA, HB, K, M, MBM, MG, MO, NY, P, R, RB, RBR, SP, SPF, US, W e WU.

CRONOGRAMA SEMESTRAL DE EXECUÇÃO (OS NÚMEROS CORRESPONDEM AOS PROJETOS PROPOSTOS NO ITEM I.2)

o o o o o o ATIVIDADES 2 /2017 1 /2018 2 /2018 1 /2019 2 /2019 1 /2020 Levantamento e atualização 1-3, 5-6 1-3, 5-6 1-3, 5-6 1-3, 5-6 1-10 1-11 bibliográfica 8-11 8-11 10-11 10-11 Consulta e levantamento em 1-3, 5-6 1-3, 5-6 herbários, incluindo sítios 1-10 1-11 1-3, 5-6 8 8 eletrônicos 1-3, 5-6 Expedições científicas 1-10 1-11 1-3, 5-6 1-3, 5-6 8-11 Base de dados on line: dados 5-7 3, 5-7 5-6 5-6 5-6 5-6 primários Análise morfológica, descrições, 1-4, 6 1-4, 6, 8 1-4, 6, 8 1-4, 6 1-3, 6 1-3, 6 ilustrações e chave de identificação Secção do material, montagem de lâminas, observações, registros e 9-11 9-11 9-11 10-11 análise de resultados anatômicos Análise da distribuição e padrões 8 1-3, 5-6 1-3, 5-6 de distribuição geográfica Análise do grau de ameaça 8 1-3, 5-6 1-3, 5-6 Análise de resultados x dados de 1-3, 5-6 7 8-9 8-9, 11 1-3, 5-6 literatura 10

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1-3, 5- 1-3, 5- Divulgação (parcial e total); 3 8-11 8-9, 11 submissão para publicação 6, 10 6, 10

No contexto de formação de recursos humanos em nível de Iniciação Científica e no âmbito do projeto apresentado, propõem-se para o Programa PIBIC/JBRJ os seguintes Planos de Trabalho (em anexo):

(1) VASCULARIZAÇÃO E ONTOGENIA DE FLORES POLISTÊMONES EM MICONIA (MELASTOMATACEAE; MICONIEAE).

(2) DIVERSIDADE DE MELASTOMATACEAE NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RIO DE JANEIRO, BRASIL.

REFERÊNCIAS ALMEDA, F. & MARTINS, A.B. 2001. New combinations and new names in some Brazilian Microlicieae (Melastomataceae), with notes on the delimitation of Lavoisiera, Microlicia and Trembleya. Novon 11: 1-7. APG III (ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP). 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering : APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 141: 399-436. ARAUJO, D.S.D.; SÁ, C.F.C.; FONSECA-KRUEL, V.S.; PEREIRA, M.C.A.; MACIEL, N.C.; SÁ, R.C.; ARAÚJO, A.D.; KRUEL, G.; ANDRADE, L.R. & PEREIRA, O.J. 1994. Disponível em Restinga net. Internet: http/www.restinga.net. Acesso em Junho 2018. BANDEIRA, B.C. 2013. Diversidade de Melastomataceae no Parque Nacional da Serra dos Órgâos, Rio de Janeiro, Brasil. Monografia de Bacharelado. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro,RJ. 24p. BARBERENA, F.F.V.A.; BAUMGRATZ, J.F.A. & CHIAVEGATTO, B. 2008. Melastomataceae no Parque Nacional do Itatiaia, Rio de Janeiro, Brasil: Tribos Bertolonieae e Merianieae. Rodriguésia 59(2): 381-392. BARROSO, G.M.; ANDREATA, R.H.P. & LIMA, M.P.M. 1997. Morfologia de inflorescências. Universidade Santa Úrsula, Depto. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro. 229p. BAUMGRATZ, J.F.A. 1982. Miconias do Estado do Rio de Janeiro. Seção Tamonea (Aubl.) Cogniaux (Melastomataceae). Arq. Jard. Bot. Rio de Janeiro 26: 69-86. BAUMGRATZ, J.F.A. 1984a. Miconias do Estado do Rio de Janeiro. Seção Chaenanthera Naud. (Melastomataceae). Rodriguésia 36(60): 47-58. BAUMGRATZ, J.F.A. 1984b. Nervação e epiderme foliar das Melastomataceae do Estado do Rio de Janeiro. Gênero Miconia Ruiz et Pav., Seção Tamonea (Aubl.) Cogn. Rodriguésia 36(58): 89-94. BAUMGRATZ, J.F.A. 1985. Morfologia dos frutos e sementes de Melastomataceae brasileiras. Arq. Jard. Bot. Rio de Janeiro 27: 113-155. BAUMGRATZ, J.F.A. 1988. Ecologia da polinização e biologia da reprodução de

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