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Boletim AGOSTO 2013:Angola Teste.qxd 16-06-2013 18:41 Page 1 AANNGGOOLL AA a ctualidade a ctualidade a ctualidade Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Maio de 2013 Visite o site da Embaixada de Angola em www.embaixadadeangola.org CHEFE DO ESTADO ANGOLA ENDEREÇA MENSAGEM PELOS 50º ANIVERSÁRIO DA UA PRESIDENTE Presidente da República, José Eduardo dos Santos, DE CABO O publicou uma mensagem por ocasião do 50º Aniver- VERDE sário da Fundação da Organização de Unidade Africana (OUA). Na mensagem, o Chefe de Estado PODE VISITAR considera que a fundação da OUA foi “um dos factores mais importantes ANGOLA para a criação de mecanismos para preservar os interesses e as aspi - O Presidente de Cabo Verde, rações mais profundas dos povos Jorge Carlos Fonseca, visita africanos”. Angola ainda este ano, no quadro PÁGINA 2 do relançamento da cooperação entre os dois países. A infor - mação foi avançada domingo ANGOLA APOIA pelo próprio, depois de um encontro com o Vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, à ENTRADA DA margem da 21 Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União GUINÉ EQUATORIAL Africana. PÁGINA 5 NA CPLP ANGOLA A Guiné Equatorial conta com o apoio de Angola para a sua admissão como membro da NA LIDERANÇA Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ECONOMIA ANGOLANA (CPLP) na cimeira da organização agendada DO PETRÓLEO para 2014 em Díli. DAS MAIS PUJANTES PÁGINA 5 Angola é um dos três países PÁGINA lusófonos responsáveis por 50 8 por cento das descobertas de DE ÁFRICA SATÉLITE petróleo e gás natural nos últi - mos sete anos em todo o Países como Angola, Nigéria, África do Sul Gana, ANGOLANO JÁ EM mundo, revelou o presidente Egipto, Quénia, Etiópia podem, até 2040, estar executivo da GALP, Manuel entre os motores de crescimento da economia Ferreira de Oliveira. global, indica um relatório da empresa de consul - toria “Ernst & Young”. CONSTRUÇÃO PÁGINA 7 PÁGINA 8 Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal Boletim AGOSTO 2013:Angola Teste.qxd 16-06-2013 18:41 Page 2 POLÍTICA DIA DE ÁFRICA MENSAGEM DO CHEFE DE ESTADO Presidente da Re- Nessas circunstâncias, e tendo pública, José Eduar- em conta o fenómeno da do dos Santos, pu- globalização, começaram a O blicou uma men - efectivar-se os processos de sagem por ocasião do 50º integração sub-regional, para Aniversário da Fundação da optimizar as potencialidades Organização de Unidade Afri- de desenvolvimento econó- cana (OUA). mico e social, salvaguardando Na mensagem, o Chefe de a soberania de cada um dos Estado considera que a fun - nossos países sobre os seus dação da OUA foi “um dos fa- recursos naturais para que ctores mais importantes para a pudessem beneficiar e dar criação de mecanismos para satisfação às necessidades de preservar os interesses e as progresso e bem-estar dos aspirações mais profundas nossos povos. dos povos africanos”. A União Africana propôs-se Volvidos que são 50 anos assim salvaguardar a estabili - desde a fundação da OUA, dade política como base indis - hoje União Africana (UA), po- pensável ao desenvolvimento, demos considerar essa de- consagrando o princípio de cisão dos Chefes de Estado não reconhecimento de go- africanos de então como um vernos instalados por via da dos factores mais importantes violência ou por meios não para a criação de mecanismos constitucionais e anti-demo- para preservar os interesses e concretizar as aspirações mais cráticos. Convém realçar que esta medida foi um dos princi - profundas dos povos africanos em relação à independência pais factores a impulsionar não só a soberania e integridade nacional, à liberdade, ao progresso sociocultural e ao desen - territorial dos países africanos mas também os seus processos volvimento em geral. internos de democratização e de reforço da estabilidade Num contexto internacional difícil, marcado pela chamada política e social, contribuindo para diluir e reverter o senti - Guerra Fria e caracterizado por relações de força desfa - mento do chamado ‘afro-pessimismo’, que deu lugar a um voráveis ao nosso Continente, a OUA teve que fazer face a processo de crescimento sem precedentes, não obstante os ingerências externas e mesmo a intervenções de potências desafios com que ainda se confrontam os nossos países para estrangeiras, à actuação violenta de mercenários e à instabi- atingirmos os Objectivos do Milénio. lidade provocada por golpes de Estado, movimentos seces- -sionistas e disputas violentas pelo poder, com impacto ex- RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS tremamente negativo na vida dos nossos povos. União Africana, que tem contado com o apoio e A OUA mostrou-se à altura dos acontecimentos da época, ao a participação da Organização das Nações Unidas adoptar uma posição firme na defesa da independência (ONU), desempenha hoje um papel fundamental nacional, da soberania e da integridade territorial dos novos A na resolução dos conflitos do Continente, fazen - Estados africanos, consagrando o princípio da intangibilidade do realçar a via pacífica e a diplomacia preventiva como as das fronteiras herdadas da situação colonial. formas mais adequadas à promoção e preservação dos A solidariedade expressa no apoio multiforme dispensado processos democráticos e de desenvolvimento económico e aos Movimentos de Libertação Nacional, com vista à comple - social. Um dos objectivos mais ambiciosos perseguidos pela ta descolonização do Continente africano e à erradicação do União Africana é, sem dúvida, a integração política do regime racista do ‘apartheid’, constituiu sem dúvida um dos Continente. A realidade indica, porém, que tão ingente momentos mais altos e inolvidáveis da história da nossa orga - processo só poderá ser realizado por fases, assente no prima - nização continental. do da paz e estabilidade, da democracia e da boa governação a nível de todos os países africanos. Concorrendo para a con - NOVA DINÂMICA secução de tão nobre desiderato, as comunidades económi - fim da Guerra Fria e o surgimento de uma nova cas de integração sub-regional têm desempenhado um conjuntura internacional levaram a OUA a refun - papel de relevância na promoção do desenvolvimento dar-se em União Africana e a adoptar uma nova económico e social sustentado, efectivando a difusão e O dinâmica, com vista a apoiar os processos de preservação dos valores políticos comuns, essenciais à con - democratização multipartidária como via de legitimação do certação continental ao mais alto nível. Ao assinalar o meio poder político e de promoção dos direitos fundamentais do século de existência, a nossa organização continental está, Homem, abrindo assim uma nova era de estabilidade e pois, viva e de boa saúde e auguramos-lhe um futuro radioso desenvolvimento para os povos africanos. a favor do progresso e bem-estar dos povos africanos. Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal 2 Boletim AGOSTO 2013:Angola Teste.qxd 16-06-2013 18:41 Page 3 POLÍTICA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL CADA VEZ MAIS PAÍSES AFRICANOS NO "CLUBE DAS DEMOCRACIAS" Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, exaltou o facto de haver, O cada vez mais, países africanos a entrarem para o “clube das democracias do mundo”, permitindo que os seus cidadãos escolham de forma livre os seus governantes. O líder do Parlamento angolano, que presidiu à cerimónia comemorativa dos 50 anos da União Africana, sublinhou que os governantes, através de ciclos eleitorais, submetem à ava- liação popular a sua capacidade de corresponder às expecta - tivas de melhoria das condições de vida, de progresso e desenvolvimento. Ao discursar perante deputados, membros do Executivo, do corpo diplomático, representantes da sociedade civil e mem - bros da direcção das Forças Armadas e da Polícia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos lamentou os aconteci - cana nos idos anos 30 e 40 do século XX. Fernando da mentos recentes em países como a Líbia, Guiné-Bissau, Costa Piedade Dias dos Santos considerou pertinente que o lema do Marfim, Mali, Somália e RCA, que viram governos legítimos destas celebrações do jubileu da União Africana seja “O Pan- depostos por expedientes violentos e inconstitucionais. -africanismo e o Renascimento Africano”, que, no seu enten - Para o líder parlamentar, tais acontecimentos indicam um der, realça o “espírito catalisador do relançamento de África “regresso a práticas antigas de disputa de poder pela violên - rumo ao desenvolvimento sustentável”. cia e por vias inconstitucionais”, o que torna “mais premente” O líder do Parlamento angolano considerou a estabilidade que a União Africana “assuma e faça cumprir de facto os seus como factor imprescindível ao desenvolvimento em África e valores e princípios”. destacou que, na última década, o continente apresentou O Presidente da Assembleia Nacional disse estar convencido índices de desenvolvimento acima da média mundial. que o nascimento da UA representou o culminar de um longo “Dos 10 países com maior crescimento, seis são africanos. processo de emancipação de África, cujas origens remontam O crescimento da África sub-sahariana entre 2001 e 2010 foi ao movimento pan-africanista criado por distintos filhos do em média de 5,7 por cento, taxa que contrasta com os 2,4 por continente e por dirigentes negros da diáspora afro-ameri - cento das duas décadas anteriores”, referiu. AUTARQUIAS EXIGEM PREPARAÇÃO secretário de Estado Cremildo Paca disse que os para a Administração temas abordados no semi - O Local defende uma nário, com base na realidade análise objectiva do grau de sul-africana, foram estabeleci - urbanização, para se encontrar dos tendo em conta o princí - o tipo de autarquias que se pio da prudência, delimitação pretende para o país e imple - da jurisdição territorial au- mentá-lo para melhor servir a tárquica e a categoria de au- população. tarquia metropolitana das Cremildo Paca, que discursou, grandes cidades. no Luena, no encerramento da Afirmou ainda que os temas conferência sobre experiên - têm a ver com o reconheci - cias autárquicas, defendeu a mento dos vários estágios de preparação como necessária, desenvolvimento territorial ao tendo em conta a grande longo do processo de imple - extensão territorial do país e a necessidade de avaliar o tipo mentação das autarquias locais.