A Construção De Um Modelo Ideal No Príncipe De Nicolau Maquiavel (1532)

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A Construção De Um Modelo Ideal No Príncipe De Nicolau Maquiavel (1532) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LUCCA ZANETTI LEÕES E RAPOSAS: A CONSTRUÇÃO DE UM MODELO IDEAL NO PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL (1532) CURITIBA 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LUCCA ZANETTI LEÕES E RAPOSAS: A CONSTRUÇÃO DE UM MODELO IDEAL NO PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL (1532) Dissertaçãoapresentada como requisito à obtenção do grau de Mestre em História no curso do Programa de Pós-Graduação em História, PPGHIS,do Setor de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná. Orientadora: Prof.ªDr.ª Fátima Regina Fernandes CURITIBA 2017 Catalogação na publicação Mariluci Zanela – CRB 9/1233 Biblioteca de Ciências Humanas e Educação - UFPR Zanetti, Lucca Leões e raposas: a construção de um modelo ideal no Príncipe de Nicolau Maquiavel (1532) / Lucca Zanetti – Curitiba, 2017. 112 f.; 29 cm. Orientadora: Fátima Regina Fernandes Dissertação (Mestrado em História) – Setor de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná. 1. Machiavelli, Niccolo, 1469-1527 - Critica e interpretação. O príncipe. 2. Teoria política – Idade Média - História. 3. Condottieri - História. I. Título. CDD 320.1 Agradecimentos A redação desta dissertação foi trabalho longo e árduo, e conforme toda conquista séria demandou disciplina e dedicação. Foram muitos os momentos de autoquestionamento, de dúvida e incerteza e mesmo inépcia durante a redação desta pesquisa, mas também o foram os momentos de reafirmação das escolhas que fiz pertinentes a tomar a longa e árdua estrada da pesquisa científica no Brasil, nossa condição particular como pesquisadores da História enquanto Ciência repetidamente questionada. A sociedade questiona nossa função constantemente, e espero que meu esforço para a compreensão dessa figura um tanto enigmática sobre a qual me debrucei aqui seja aproveitado por muitos interessados no assunto. Aos meus leitores e críticos, agradeço a dedicação da leitura, e peço que não hesitem em entrar em contato para que, juntos, promovamos o desenvolvimento científico através do debate à maneira dialética. Agradeço à minha família imediata, principalmente a meus pais, Erasto Rogério Zanetti e Vânia Helena Villar Tullio Zanetti – sem a paciência e compreensão destes é provável que a redação fosse um desafio jamais vencido. Agradeço à minha orientadora, Fátima Regina Fernandes, pela constante força e confiança que depositou em meu trabalho e nas minhas capacidades durante de toda graduação, e agora, o mestrado. Agradeço à Renan Frighetto, seu cônjuge, e também a Marcella Lopes Guimarães pelos conselhos e observações referentes aos mais diversos assuntos quanto à teoria política antiga e medieval, sociedade e cultura que tanto influenciam o período que me dedico a explorar – sem dúvida alguma, a solidariedade de grupo observada por Fátima na nobreza medieval da península ibérica também se aplica à Academia de nossos tempos. Agradeço também à Maria Cristina Parzwski pela paciência e compreensão na lide diária do PPGHIS - UFPR. Agradeço aos amigos, acadêmicos e não acadêmicos, cuja companhia muitas vezes não me senti adequadamente valoroso de partilhar. São mais numerosos que eu esperava, e mesmo ao longo de toda pós-graduação e eventos científicos fiz novas amizades que espero nutrir constantemente. Em particular, agradeço a Leonardo Girardi e a Gabriel Kotaka de Orte, cuja companhia aproveito desde a graduação, e Marcel Lacerda, cuja empreitada científica, por mais diferenciada de minha própria, também trata da natureza do Tempo – a todos, ampla admiração e respeito às pesquisas assim como aos indivíduos. Trilhamos caminhos diferentes, mas sempre com o mesmo propósito da busca pelo conhecimento em função da sociedade. E enfim, agradeço em particular a Ioana Vasile, cuja amizade é inestimável para mim – das noites em claro às longas conversas, seu constante incentivo e compreensão me proporcionaram a energia e paixão pela pesquisa. Obrigado. Resumo A pesquisa aqui detalhada explora o Maquiavel como um historiógrafo de seu tempo, assumindo a crítica da fonte A Vida de Castruccio Castracani(1520) – obra aonde configura seu príncipe arquetípico de sucessopor meio de um condottiere, um capitão mercenário. Para a maior compreensão dos argumentos do autor perante a figura de seu príncipe perfeito, confrontamos argumentos de A Vida de Castruccio Castracanicom citações extraídas de O Príncipe, A Vida de Castruccio Castracani, e aHistória de Florença, todas elas obras da pena de Maquiavel e através das quais sua perspectiva sobre o príncipe arquetípico é destilada.Observamos em Maquiavel um processo de transformação da estrutura discursiva sobre a manutenção do poder também em si medievais – das características atribuídas aos governantes de excelência, diversas já presentes nas caracterizações mais pragmáticas da nobreza do século XV. Mais do que uma completa ruptura, observamos um complexo processo de transformação dos argumentos de legitimidade assim como da perspectiva política no discurso de Maquiavel. Notamos assim que o autor estabelece em sua teoria política desenvolvida através de sua obra uma dupla natureza aos mercenários – uma perspectiva negativa, daqueles que ruem os poderes dos príncipes, arruínam repúblicas e projetos políticos extensos com sua cupidez, suas agendas incompatíveis com as dos príncipes; e uma perspectiva positiva, dos líderes mercenários dotados dos poderes coercitivos de seus guerreiros e das qualidades necessárias para o bem-governar, a virtù em todos os seus aspectos; personagens que podem desempenhar – e, em seus exemplos retirados da História, desempenham - com sucesso o papel de príncipes.Assim, é objetivo desta pesquisa analisar a teoria política maquiaveliana tal qual desenvolvida pelo autor no príncipio do século XVI, e qual o verdadeiro papel dos condottieri perante esse modelo político; com a finalidade de esclarecer à Academia e a sociedade qual, de fato, seria o ideal príncipe de acordo com a seleção de fontes explorada, resgatando o autor das máximas do senso comum, que através de suas generalidades empobrece suas obras, condenando-o aos mais diversos equívocos. Palavras-Chave: Maquiavel, Teoria Política Medieval, Condottieri. Abstract The research here detailed explores Machiavelli as a history writer from his own time, taking the analysis of the source The Life of Castruccio Castracani (1520) – work where he characterizes his archetypal successful prince through a condotteire, a mercenary captain. In other to achieve a better comprehension of the author’s arguments towards the figure of his perfect prince, we face arguments from The Life of Castruccio Castracani with quotes extracted from The Prince, The Life of Castruccio Castracani, and the History of Florence, all of them works from Machiavelli’s quill and through which his perspective about the prince archetypal prince is distilled. We observa in Machiavelli a process of transformation of the discursive structure on the maintenance of power as medieval – from the characteristics attributed to the excellent rulers, many times already present in the most pragmatic definitions of nobility throughout the XVth century. More than a complete rupture, we notive a complex process of transformation of the topics of legitimacy, as well as the political perspective itself through the Machiavelli’s discourse. Thus, we notice that the author stabilishes though the political theory developed through his work a double nature of the mercenaries – a negative perspective, upon those that ruin the powers of the princes, the downfall of republics and extensive political projects given their greed, their own agendas incongruous with the princes’ own; and a positive perspective, on the mercenary leaders gifted with the coercitive powers ofs his warriors and the necessary qualities to the well-ruling, the virtù in its every senses; characters who could play – and, in his examples extracted from History, do play – with success the role of princes. Hence, the objective of this research is to analise the Machiavellian political theory as it was developed by the author in the beginning of the XVIth century, and what is the true role of the condottieri before this political model; with the finality to clarify to the Academia and the society what, in fact, would be the ideal prince according to the selected sources, rescuring the writer from the maxims of the common sense, through which its own generalizations impoverishes his work, damning him to the most diverse misconceptions. Keywords: Machiavelli, Medieval Political Theory, Condottieri. INTRODUÇÃO - POR QUE TRABALHAR MAQUIAVEL? ................................................ 9 ANÁLISE - Renascimento: Conceito e Perspectivas ............................................................................... 18 ATOR E TESTEMUNHA ....................................................................................................... 21 MODERNIDADE E O PRÍNCIPE .............................................................................................................. 31 POTENCIALIDADES DO PRÍNCIPE: DO MERCENÁRIO AO PRÍNCIPE, E DO PRÍNCIPE AO MERCENÁRIO ............................................................................................. 34 O PRÍNCIPE MAQUIAVELIANO - CASTRUCCIO CASTRACANI E A CONSTRUÇÃO DO ARQUÉTIPO .................................................................................................................... 55 CONCLUSÃO - IDENTIDADE ITÁLICA EM CONSTRUÇÃO ...................................... 103 FONTES ................................................................................................................................
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