INTELLECTUALS •DOCUMENTSPRESSHISTORY OFEDUCATION in itsgaps understanding event. asingular as misunderstandingshistoriographical that resulted from repetitions baseless andapproaches that left ends. Itpolitical the manifesto’s concludes by highlighting historicity, and specificity trimming off understanding the manifesto andcoordinated acollective action as ofintellectuals aiming at certain and to It the in Campaign Defense ofPublic School. reconstructs events, andmeanings, agents the reasons ofits andeffects predominant explanation through its relations to the Pioneers Manifesto Guidelines ofEducation. The text examines the foundations of the manifesto’s memory, investigating government], made in response public to the ofanamendment proposal to the Draft Law and of Bases manifesto aopovo eaogoverno” manifesto andto to the the [Summoned people onceagain: article This presentshistorical a analysiseducators’ of the 1959 manifesto“Mais umaconvocados: vez DISCOURSES THE 1959EDUCATORS’ MANIFESTO REVISITED:EVENT, NARRATIVES AND INTELECTUAIS •DOCUMENTOS •IMPRENSAHISTÓRIA DA EDUCAÇÃO repetições sem lastro que produziram e abordagens lacunas em sua compreensão como evento singular. manifesto em suahistoricidade, e especificidade historiográficosequívocos resultantes aparando de ação coletiva ecoordenada deintelectuais parafins determinados.políticos Conclui-se o realçando como Reconstróicompreendendo-os eventos,em da Escola Pública. Defesa esignificados, agentes da predominante explicação meiodesuas por comoManifesto relações dosPioneiros eaCampanha Diretrizes da eBases Educação. Examina desua osalicerces interrogando memória, eosefeitos razões as povo e ao governo” em resposta à irrupção (1959), divulgado de um substitutivo ao projeto de de Lei Trata-se histórica deanálise domanifesto deeducadores “Mais uma manifesto convocados: vez ao EDISCURSOS EVENTO,REVISITADO: NARRATIVAS O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 https://doi.org/10.1590/198053147278

Bruno BontempiJr. I Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil; [email protected] Brasil; Paulo, São (USP), Paulo São de Universidade I POLÍTICAS PÚBLICAS, AVALIAÇÃO EGESTÃO AVALIAÇÃO PÚBLICAS, POLÍTICAS Abstract Resumo POLITIQUES PUBLIQUES, ÉVALUATION PUBLIQUES, GESTION ET POLITIQUES PUBLIC POLICIES, EVALUATION AND MANAGEMENT POLÍTICAS PÚBLICAS, EVALUACIÓN Y GESTIÓN YGESTIÓN EVALUACIÓN PÚBLICAS, POLÍTICAS

1 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 1 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS INTELLECTUELS •DOCUMENTSPRESSEHISTOIRE DEL’ÉDUCATION qu’événement singulier. etd’approchesnon fondées ayant conduit àdeserreurs decompréhension quant en tant àsalégitimité historicité, etson spécificité dissipanten équivoqueshistoriographiques les qui résultent de répétitions d’intellectuels visant desfins politiques En conclusion, spécifiques. le manifeste reconnuest dans sa etlessignifications,agents tout en envisageant le manifestecomme une actioncoordonnée et collective dos Pioneiros etla Campanha Sont reconstitués em da Escola Pública. Defesa lesévénements, les raisons etleseffets de l’explication prédominante, à travers les relations qu’il entretient le avec Manifesto Diretrizes da eBases Educação. Sont examinés lesfondements desamémoire en s’interrogeant sur les enmanifesto réponse aopovo eaogoverno» àun (1959),rédigé substitutif du projetde dela Lei Cet article propose une analyse historique du manifeste deséducateurs «Mais uma convocados: vez RÉCITS ETDISCOURS LE MANIFESTEDESÉDUCATEURS DE1959REVISITÉ:ÉVÉNEMENT, INTELECTUALES •DOCUMENTOS •PRENSAHISTORIA DELAEDUCACIÓN en su comprensiónlagunas como evento singular. equivocaciones historiográficas resultantes de repeticiones sin yabordajes respaldo que produjeron concluyeSe el políticos. finesmanifiesto realzando e historicidad, enrecortando su especificidad comprendiéndolos comouna accióncolectiva ycoordinada deintelectuales paradeterminados Pioneros yla Campaña en Defensa Reconstruye dela Escuela eventos, Pública. ysignificados, agentes dela predominantey losefectos desus relaciones explicaciónmedio por conelManifiesto delos de Directivas dela yBases Educación. Examina loscimientos desu interrogando memoria, razones las comorespuestapovo eaogoverno” ala irrupción (1959),divulgado deun sustituto proyecto deLey al trataSe deun histórico análisis “Mais delmanifiesto educadores: de umaconvocados: manifestovez ao NARRATIVAS YDISCURSOS REVISITADO ELMANIFIESTO DELOS EDUCADORESDE1959:EVENTO, Resumen Resumé

2 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS 1 mediantede fazer seu uso (Skinner, Vieira, 2017). 2005; Admitindo que texto escrito um epublicado relativa ao que linguística, ação eadimensão da os enunciadores efrases, palavras às ligados são capazes imbricação entre adimensão discursiva dorelativa significado, ao sentidoinformação eà supostamente para produzir concordância sensibilidades como indignação, eafetos, tais alarme, eadesão. Considerei a retrospectiva política. de cultura uma enunciado ede memória uma acossada pela aglomeração de outros eventos edistorcida pela projeção educação,da lancei questionamentos àconstrução, perenedo pelasignificado historiografia, de seu na narrativalar histórica. No do de 1959, caso Manifesto relacionado fato aum estabelecido na história emergir (Sirinelli, 1986; 2012). Alves, Por o compartilho valor fim, conferidoacontecimento ao singu de efeitosos significados posteriores eventosaos antes que, e durante o processohistórico, fizeram-na cos engajamentos epapéis. Estive atento àilusão retrospectiva se projetam pela qual sobre geração uma três acontecimentos quegeraçõesas duas se implicamenvolvidas, na historiografia, com seusespecífi comoais corpo político discernível. Quanto ànoção de geração, considerei importante discernir, nos complexas as explicar emultifatoriais motivações convergência da que marca dos airrupção intelectu subscrições. práticas aodas transcenderem Essas sociais, ecrenças individualidades ajudam a pessoais, vivênciasmanifestos, eafetos que geram sensibilidadesdando edefinem substânciaescolhas, à letra fria contros, trocas de correspondências, instituições de formação eadesão a de eatuação, artigos circulação sociabilidade assentada repertório em de experiênciasum compartilhadas composto de lugares de en os intelectuais orbitam ese atraem, constroem identidades eproduzem acontecimentos, como assim a sociabilidade egeração. Quanto àprimeira, considerei aforça agregadora ecriativa em torno qual da toriador francês oferece ao estudorelações das entre intelectuais e política foram úteis: noções as de mediadores,tes, interlocutores, testemunhas adesistas, (Sirinelli, 2003). ferramentas Duas que ohis do polimorfo meio de engajamento, intelectual, modalidades com variadas como tais líderes, militan fez uso públicofins políticos, para pode-se de sua qualificação considerá-lo provisório amálgama um na noçãobaseada de engajamento. desse coletivo pelo manifesto, um qual Na análise de educadores acepções ampla que esociocultural, abarca os criadores eestreita emediadores culturais, epolítica, Quentin acato Skinner. adefinição De Sirinelli, de “geometria intelectual,nas do variável” baseada edo uso intencionalais e seus suportes, recorrilinguagem queda a Jean-François fizeram e Sirinelli destrinçar modostes, de fazer, sentidos eengajamentos erealçá-lo em sua especificidadehistoricidade. e Busquei como seu significado evento único um e atocoletivode fala de intelectual, ao agen seusencarnar plicação oblíqua, mediante relações com de 1932 oManifesto em Defesa eaCampanha Escola da Pública. revisitá-lo, os alicerces historiográficos examino de sua memória,interrogando e os efeitosas razões ex da comercial de São Paulo de Janeiro edo Rio entre de 30 junho de e5de 1959. julho Na oportunidade de em órgãos Educação, da e oficiais demitaçãoimprensa Lei em Diretrizes foi eBases da da jornais divulgado fessores, pública. e servidores Respondendo estudantes, administração jornalistas da à conjuntura de tra (1959), de autoria de Fernando de Azevedo, que contou com oapoio de escritores, cientistas, políticos, pro T temático), processo n. 2018/26699-4. n. Projeto – processo (Fapesp temático), Paulo São de Estado do Pesquisa à Tecnológico Amparo e de Fundação pela Científico financiado (1810-...)”, educação da trans nacional história uma por Desenvolvimento de fronteiras: em e práticas Nacional e“Saberes 304757/2017-9; n. Conselho processo pelo PQ2), Produtividade financiado – Bolsa (CNPq brasileira”, educação da história da objetos Este artigo é produto de investigações realizadas nos projetos de pesquisa “Intelectuais e pensamento educacional como como educacional epensamento “Intelectuais pesquisa de projetos nos realizadas investigações de éproduto artigo Este RATAREI DODOCUMENTO “MAISUMAVEZCONVOCADOS: MANIFESTO AO POVO EAO GOVERNO” Para aconstrução do de 1959 Manifesto como ato eproduto interação da de intelectu social Quanto aSkinner, procedimentos assimilei com pudesse os quais captar os linguagem usos da 1

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3 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS 2 havia dito amatéria do Jr.,Almeida signatário de 1932 comissões desde epartícipe àCâmara assessoras 1947, das reforçava oque Azevedo” (Escola pública éoúnico patrimônio para nossa consolidação democrática, 1959, junho p. 23, 9). Correa que Mascaro, “ainda não estava ciente dos termos de redação de seu colega professor Fernando de educacionais” Antonio Ferreira Jr., de Almeida estava redação que da do apar Manifesto”, “já eCarlos eassinado”,grafado eque sua motivação era imediata responder ao substitutivo Lacerda: Paulo 1960; 1986; Romanelli, Buffa, 1979).antes semanas Duas de sua umaaparição, matéria de (Cunha, 1983), pleiteava queantes oEstado beneficiasse, do iniciativa ensino a oficial, privada (Barros, res e confessionais. Apoiado conclusões nas do Congresso de Estabelecimentos de Ensino Particulares em favor do Estado, contra instituições pelas particula defendia oqual odireito famílias de escolha das enão ao substitutivo Câmara, são da que Carlos Lacerda levara ao Parlamento seis meses antes. (Romanelli, 1986, p. 179), porém, ao projeto dirigidas, apresentado em janeiro de 1960 pela subcomis críticasampara nas de Barros (1960) aos fundamentos do projeto conservadoras” de lei “lideranças das ordem dos fatos presta-se àluz omanifesto aexplicar do movimento subsequente, posto que aautora se dores”, por assinado “189 dentre pessoas, educadores quais as intelectuais eestudantes”. Aalteração da retroceder 1 ao dia 179) referindo-se vinha em em Defesa àCampanha Escola da maio surgida de Pública, 1960, para redigido em 1947 sob atutela de antigos pioneiros. anteriores, Nos parágrafos (1986, Romanelli p. projetode um avesso pautas edemocráticas, às liberais supostamente no assentadas projeto original, gressistas” (1986, p. 177) na luta contra a possibilidade de transformação, em lei e bases, de diretrizes surgimento do destacando-o manifesto, como correntes de .as que “uma armas dispunham das pro “punhado de educadores lúcidos” noBrasil educação da de 1959O Manifesto estreou como fato histórico educação da em 1978, primeira edição de desidratado Um evento notíciasas com aparatos conferindo-lhes verbo-visuais àmassa, outros dirigidos sentidos. desse modo com que relação aos nos jornalistas, noticiosos “emolduraram” seus omanifesto, signatários e locutores ejunto à“opinião pública” eselecionar Procedo campo de aum significados. eintegrardiscursos representar identidade ecoesão, atribuir autoridade àcondição intelectual, produzir emoções entre inter ato um intencionalperfaz erefletido, identifico como o redator e seus para coautores linguagem a usaram A fim de facilitar a leitura, optei pela atualização ortográfica das citações de documentos históricos. documentos de citações das ortográfica atualização pela optei leitura, a facilitar de Afim ( Oesp consolidação democrática, 1959, junho p. 23, 9). importância excepcional do (Escola manifesto. pública éoúnico patrimônio para nossa liberdade de ensino. .[Mas] liberdade essa .se vencer perigará aopinião a oposta. Daí oposição, verdadeiramente sob de a alegação que aquela proposição esdrúxula a atentava . precedente legislatura luzes da das ao apagar houve contra ele [o projeto de lei, de 1947] inesperada No 23 de junho, dia o documentoesse (Manifesto dos educadores legal. em princípio de 1959, julho, p. junho 20, 11). da educação e diretrizes bases deas nacional lei e pela queapresentação fixa um substitutivode a educação no em dos Brasil face debates suscitados pela tramitação, Federal, na Câmara do projeto com maioresse configurar precisão e objetividade e a os situaçãoprincípios atual e tendências da A oportunidade de lançamento novo de um de manifesto educadores necessidade da surgiu de O substitutivo sustentava-se na denúncia do pendor monopolista do projeto (1947) de lei original ) noticiava que “todo já omanifesto estaria ser datilo redigido, faltando, para sua divulgação, o de julho de de 1959 julho ereportar olançamento de de “um educa Manifesto segundo (1930-1973), (1986). Romanelli de Otaíza os contendores Após definir comoum Oesp arespeito motivação da para olançamento do de 1959: Manifesto Correio Paulistano versus “lideranças conservadoras” “lideranças (1986, p. 176), a autora noticia o publicou trechos de entrevistas com “autoridades as O Estado de S. O Estado S. de História História 2 ------

4 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS 3 de reafirmação princípiosdiante dos problemas educacionais”, lê-se: Manhã da do funcionado como atrativo nos veículos de imprensa, antes mesmo matéria Em àluz. de vir da como com estratégia, claro objetivo P. de radicação elegitimidade (J. granjear 2008), F. ten Carvalho, ocasião já falecido. haviam revelam biografias queas ao menos para oito signatários de 1932 não haveria outra opção, pois nessa que obteve 178 novas...”. assinaturas aduvidosa Àparte veracidade do cômputo, de que tratarei adiante, refere signatários aos do de 26 1932; Manifesto daqueles somente aliás, 11 onovo assinaram Manifesto, argumento é frustrante: afirma Warde que, (2004) o título“seguramente, de do Manifesto 1959 não se ros menciona ode 1959 como seu herdeiro direto. filósofosda educação aceita, o um assim conjunto e significativo de obras sobreManifesto o dos pionei ésombreadocia, pelo dos Manifesto Pioneiros Educação da Nova (1932). Amaioria dos historiadores e cedente em Campanha Defesa vez Escola da uma da “Mais Pública. convocados”, como otítulo anun eventos de pautas semelhantes, diversos mas conjunturas, em eprotagonismos. suas dinâmicas combatente não havia o manifesto. A discrepância assinado Campanha, da revela o fato de se tratar de cópia do junto manifesto parlamentares apeças ede imprensa. Entretanto, obra, oorganizador da ativo e bases educação da sido induzida evento um aencartar no outro em de razão ter apenas se baseado na coletânea ele pode favorável ter clima criado um para aemergência (1986) Romanelli campanha. da pode ter vação projeto de um que foi àpauta em navez seguinte; legislatura como disso, sugere (1983), Cunha festo não poderia ter sido, como quer (1986), Romanelli dos um atos de “progressistas” contra aapro Paulistano terrorem àeducação, ameaça uma eàdemocracia, patrimônio valor O civilização, da universal. de se unirem para fortalecer oseu protesto” eo“direito ao escândalo” (Charle, 1990, p. 8), diante de Fernandes e apropriou-se criticamente e, à luz de suas convicções e de outro contexto, conferiu significados 1932. de significados Manifesto do conferiu econceitos contexto, pautas às outro de e outros convicções suas de luz à e, criticamente apropriou-se Ribeiro Darcy e Fernandes Pedagógicos Estudos de ra Essa interpretação prevalece no número especial “O manifesto educador: os pioneiros 80 anos depois”, da da depois”, anos 80 pioneiros os educador: manifesto “O especial número no prevalece interpretação Essa Sendo evidente que imediatamente reagia acenada àameaça pelo substitutivo omani Lacerda, pública éoúnico patrimônio para nossa consolidação democrática, 1959, junho p. 23, 9). realmente contar para aconsolidação eoaperfeiçoamento democracia da em nossa Pátria. (Escola na defesaBrasil patrimônio, de um aescola pública brasileira, que éoúnico com que podemos . . espera-sepaís. que ele [o Manifesto] seja claro pronunciamento um consciência da do liberal consequências funestas de crises mais das para passos uma alargos para do ofuturo caminhamos Os debates travados dos na Câmara Deputados em torno do assunto estão demonstrando que Os educadores apúblico romper vinham oisolamento do intelectual ereivindicar o“direito reafirmação de reafirmação princípiosdiante dos problemas educacionais, 1959, junho s.p.). 18, preocupados com os destinos Educação da (Manifesto no público país. dos educadores para de outros educadores, professores, estudantes de edemais pessoas vários estados brasileiros, O documento receberá não aassinatura só dos subscritores também mas do de manifesto 32, Educação Nova [sic], no Brasil” lançado em 1932, será dado apúblico brevemente no . país Um novo “Manifesto dos Educadores”, nos moldes do famoso “Manifesto dos Pioneiros da entre vinculação Essa os movimentos esteve presente no momento de do irrupção manifesto A precoce desidratação do como manifesto evento não se deve apenas àsua redução como ante aparece àopinião pública antes mesmo publicação da do na manifesto, matéria do , de 18 de junho de 1959, sugestivamente “Manifesto intitulada público de educadores para em que afirma: Mascaro , em que Barros (1960), atítulo de “antecedentes” incorporou Campanha, da uma . Ressalto a instigante abordagem de Xavier (2015), na qual revela como a geração de Florestan Florestan de ageração como revela qual na (2015), Xavier de abordagem ainstigante . Ressalto 3 No único ensaio que em põe dúvida relação, essa o argumentum ad ad argumentum Revista Brasilei Revista Diretrizes Correio Folha Folha ------

5 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS as duas geraçõesas de educadores. poderia revelar número um significativo mais de nomes, redes comuns e relações de sociabilidade entre dos no de manifesto 1959. Uma pesquisa em volumes maiores de correspondências entre os pioneiros gerações, especialmente no que se refere aos quadros dos centros regionais bem representa de pesquisa, de eTeixeira Azevedo entre 1950 e1960 2000), (Vidal, evidenciando comunicação etrânsito entre as quedizer 21, dentre os 133 signatários versão da do Vale “educadores”. e “pioneiros” entre continuidade de tese a reforçando pioneiros”, dos “Manifesto apenasquais 58 aparecem “núcleo Esse em todas. duro” pouco supera odobro dos signatários do 26 há oque demas 1959, pensar listas einvestigar. as coligidas Se teríamos 193 diferentes nomes, dos democratas por sua Paschoal vez, (1998, Lemme meu) p. 295, grifo alterou otítulo para “Manifesto dos educadores e gratuito” (1959, p. 5, 8), julho pelos acrescentaramEm os jornalistas quais significados. são “Mea perante culpa opovo eamocidade” (1959, p. 5, 1) julho e“Por ensino um público obrigatório Jornal do Commercio publicações,para as adverte que não se trata de apenas Embora o conteúdo não se altere, de a comovariação veículos assim de e assinaturas, enquadramentos nenhum conjunto texto éum de ideias depuradas dos suportes, nesse significativamente caso, variados. pública coletivo de um Antes tudode ésignificativa. de porque intelectuais, de avariação assinaturas Aorepetir historiador o dado a consultar edições originais. as interessado no como manifesto irrupção (1960) há 189 não ocorreu lhe mas signatários, afonte, informar eos historiadores preferiram seguintes ponde de de junho 1959, ejulho listas às tampouco àpublicada na signatários tenha sido 189 não tem sustentação. Ao fontes, serem as coligidas número esse não corres e 1959, registrou 161 nomes, com consideráveis discrepâncias, sem aversão informar original. (1988). Para complicar, edição do uma Educação Ministério da (2010), contendo os de manifestos 1932 – data retroativa –, subscrito por 164 nomes, ecomo anexo ao livro reproduzido na (Porjá assinaturas sem as ensino um público obrigatório e gratuito, 1959, p. 5, julho 8). Adiante, foi peranteculpa opovo eamocidade, 1959, p. 1) 2, julho no e, mesmo periódico, estampado a5de julho, Também foi nesse noticiado dia, no do Paulo S. publicações, as contam-seambas No mesmo assinaturas. 66 1 dia 1)julho enos tado udenista foi Viana Luís Filho.publicado No seguinte, dia no foiO manifesto apúblico em de 30 junho de 1959, na 68 polêmicas questões egerações: Assinaturas tivações eefeitos; em contrapartida,extrínsecos. significados ganhou estratégia em fato. Comprimido, entre enfim, doiseventos, mo foi o manifesto depuradoalgumas de de“um educadores”, Manifesto segundo (1986, Romanelli p. 179) para converter abriu caminho essa fraquecer como omanifesto evento na narrativa histórica educação da brasileira. Ao designá-lo como àlendária luta,a vinculação que aos contemporâneos pode ter fortalecido terminou acausa, por en (Manifesto dosnacional” educadores vez uma mais convocados, 1959, p. 6). Paradoxalmente, 2, julho que reforçaoriginal, acontinuidade entre os manifestos: “Nova etapa no movimento de reconstrução Oesp Ao ser publicado no Com relação ao número de portanto, signatários, estamos longe de informação segura, uma A reiterada informação (Romanelli, 1986; Warde, Bomeny, 2004; 2019) de que onúmero de contém, portanto, nomes. 77 No , com 15 81, novas que totalizariam assinaturas, se não houvessem desaparecido cinco. Alista em defesa do ensino público”. Anais da CâmaraAnais da dos Deputados Revista Brasileira Estudos de Pedagógicos , os títulos que anunciam, respectivamente, lançamento ofuturo eotexto integral Diário de NotíciasDiário Jornal do Commercio Diário de NotíciasDiário , o manifesto é anunciado, o manifesto por título inexistente um no (1959, 1), julho precedido do parlamentar. pela fala Em Diário de NotíciasDiário um a sessão da Câmara dos Câmara sessão da Deputados, pelo depu (Azevedo, 1959), em volume ajunho de abril , do Rio de Janeiro,, do Rio com (Mea assinaturas 88 manifesto. Note-se, manifesto. por exemplo, que, no , de 2 de o número julho, se eleva a 133. RBEP o Diário do Congresso Nacional Congresso do Diário de apareceu julho, em Memórias . Apenas na coletânea de Barros , são mencionados cartas nas , de Paschoal Lemme O Estado de Memórias (1959, (1959, - - - - - ,

6 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS 5 4 os que passos dados: seriam aseguir Azevedo conhecimento dos trâmites, de além extrema sensibilidade para com os afetos institucionais, instruiu de junho, justificou26 Azevedo Anísio em escolha, substituição a sua a Santiago Dantas: (Buffa, ensino particular” 1979, p. 23), encarregou-se de da leituraEm carta na do manifesto Câmara. Educaçãoe oMinistério da (MEC) de desenvolverem acusações das “campanha uma o contra . oculta defendendonha oInstituto Anísio, Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Teixeira Anísio (Inep) papéis. Ayres emitiu o parecer que negava a constitucionalidade do substitutivo Lacerda; Viana, que vi advogado Jayme ejornalista Junqueira Ayres para arregimentar apoios. Aoe familiares menos dois conterrâneos e antigos o colegas de faculdade, detes, sua condição de alto funcionário do Executivo Federal provavelmente, e, de relações pessoais forças não políticas. só Anísio fez sugestões àredação, como lançou mão do conhecimento dos trâmi crescente envolvimento na elaboração do documento, no planejamento de ações ena articulação das comtar frequência questões em torno do projeto 2000). Iniciava-se (Vidal, ebases de diretrizes seu planejamento do desenvolvimento educacional do país”. menosalgo doutrinário que em 1932 concreto, emais na ordem mais de levantamento situação da e “movimento” reformista, reconstrução em da vista educacional: “O movimento agora ser devia por meses depois, porém, de 18 em carta de maio, já Anísio considerava apossibilidade de haver novo um bomser esão. ainda Ospioneiros são hoje veteranos em frustrados seus sonhos de pioneiros”. Poucos to, de 31 em carta de março de 1951, “o porém, é, manifesto semente a despeito velha, de tudo nele (Teixeira,Anísio como p. 67) citado aFernando, em 2000, Vidal, aquem pede opinião sobre oassun aniversáriovigésimo do “Manifesto dos pioneiros”, com apresença de dos Nas palavras signatários. ço de 1951, recebera telegrama de Sólon Borges dos comunicando-lhe Reis, odesejo de comemorar o não se mostrava em reviver animado omovimento de 1932. Oeducador relata baiano que, em mar políticas ejornalísticas. atuado na preparação e na leitura do texto, na arregimentação de apoios e na elaboração de estratégias ladora, eque, de além Azevedo, outros pioneiros foram protagonistas na do irrupção tendo manifesto, mentação indica que coligida a geração de 1932 foi, em 1959, ainda a principal força criativa e articu Não obstante oefeito de agregador duas gerações de educadores mediante onovo adocu manifesto, da antiga geração O protagonismo pela Bahia, Viana foi sucessivamente reeleito para as legislaturas de 1950 a 1966. 1950 a1966. de legislaturas as para reeleito sucessivamente foi Viana Bahia, pela pronto e incondicional mais foi seu amigo 13). agosto 1956, “nenhum Teixeira, aAnísio que e Ayres Junqueira filho”, Jaime de um (Carta como eu” [do] que recebido “era casa sua em que 1918, em Bahia, Direito de da Faculdade da calouros como conhecido se haviam que recorda Ayres 1956, de 13 de agosto de carta Em amizade. Luís Viana Filho e Anísio conheceram-se, provavelmente, na Faculdade de Direito, em 1924. Deputado constituinte em 1946, em 1946, constituinte em 1924. Deputado de Direito, na Faculdade provavelmente, conheceram-se, e Anísio Filho Viana Luís de 1927 Ayres, a 1970,intensa e Teixeira Junqueira Jaime as revelam Anísio quais entre correspondências O conserva CPDOC A correspondência entre Teixeira Anísio eFernando de indica Azevedo que, em 1951, Anísio Câmara, para se conseguir aprioridade. para se conseguir (Teixeira,Câmara, como p. 128). citado em 2000, Vidal, poderei feira, na 2a comunicar-lhe quando será feita aleitura, pois há démarches afazer, na Concorde. Nesse seria omanifesto lido caso, na 3a ou feira 4a epublicado Somente ou na 4a 5a. Seria homenagem esta uma dos autores àconsciência do Nacional. Legislativo Acredito que V. Quanto àpublicação, penso que só deverá omanifesto alume, depois vir de lido na Câmara. a sequênciaainda, definiu, Anísio eventosde que marcouirrupção Revelando a do manifesto. (Teixeira,UDNPTB. e da do duas figuras como p. 127). citado2000, em Vidal, consciênciada sobre nacional destinado do aagir ocorpo país, deliberativo, entre polarizado as ao documento dará distante, que, pelo mas mais Vianna, Luis do drama, osentido de proclamação .PorDantas. isto mesmo, não omanifesto será lido pelo de Santiago, certo já, modo, protagonista O debateinfluência de já está nalinhas comissão, peloas Carlos definindo-se Lacerda Santiago e À medida que de adécada 1950 se encaminhava para oúltimo terço, acomen passaria Anísio 4 eodeputado Viana Luís Filho, 5 desempenharam seus ------

7 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS do “caráter de luta ou religiosa, de imposição de ideologias” (como p. 8). 2008, citado em Carvalho, independentementegressistas, convicções de suas políticas ou pessoais, religiosas”, eque fosse depurado deveriamanifesto ser suficientementeamplo para obter o apoio de correntes“várias de educadores pro cola pública não era plataforma uma esquerda. da Foram ponderações suas aceitas, disso, além de que o documento como tais argumentos os final, de que a causa seria suprapartidária e de que a es defesada Suado invisível Rio. coautoria encontra entre expressão similaridades nas o que escreveu ao redator eo p. 14);(Carvalho, 2008, empenhou-se adiante, na coleta publicações para as de assinaturas em jornais sugeriu Lemme nomes aAzevedo carta, Em dea assumir. signatários de 1932 que aderir poderiam to, oprotagonismo de ideias mostra-se Lemme nas eno tom articulações, nas que o documento viria Ele arecusou,diante portarefas. da não quereropinião pública como se afigurar protagonista: que, em maio de 1959, obteve Lemme oconsentimento do “cardeal”, que propôs lhe de divisão uma quemanifesto retomasse pautas as daquele de que fora o“grande líder”. J. P. (2008) F. Carvalho aponta eapatia dosa desarticulação educadores, tentando vinha convencer epublicar um aredigir Azevedo etapas pública”. de sua elaboração até sua divulgação Oautor apurou que inconformado Lemme, com anos 1950, como também “a preocupação de torná-lo documento-memória um acompanhou as todas e Fernando de Azevedo, que não só aideia novo um de sendo lançar nos vinha manifesto ensaiada porque, retirada do contexto em que ele próprio aproferira, poderia contraditória. soar aexpressãoprimir “ensine quem quiser ecomo puder” (Teixeira, como p. 127), citado em 2000, Vidal, de de junho, 26 do tendo carta manifesto. Em recebido cópia do texto, sugeriu, no que foi acatado, su Porcuidadoextremoso o e anexando lista. uma fim, o políticateor ea habilidade Anísioafetariam de tava que contas assinaturas conquistara, das “documentando telefonemas, entendimentos” telegramas, íntegra oManifesto”, provavelmente, para aqual, empenhara-se pessoalmente. Na pres mesma carta, a Fernando sobre terceira uma publicação: “O Diário de Notícias – –,2 de publicará julho na amanhã Distrito Federal. de adesões no os quemais sugerindo. aqui vimos Junto que aesta lista estivemos preparando”. pelo volume Ajulgar percorrendo residências as dos signatários com do de manifesto 32, os acréscimos de sua indicação e dede junho, (como 26 Anísio p. 127) citado informa que em 2000, Vidal, “Paschoal [Lemme] [está] para aeclosão quanto em do carta epara amultiplicação Ainda manifesto aessas, assinaturas. das Azevedo: 1959, timbrada pelo Educação Ministério da –Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, escreveu a veis para decisões sobre o O trecho revela seu comando entre na articulação São Paulo de Janeiro, eRio fundamental com você. (Teixeira, como p. 123). citado em 2000, Vidal, São Paulo eneste comarticular oRio sentido para se pôr Ribeiro em ao Darcy contato pedi a ser debatido no Senado, em Março. porém Caso se precipite torna-se a discussão, necessário regresso dos Unidos Est. em fevereiro. Ainformação que tenho éde que oassunto só voltará O outro Adiei assunto qualquer de Lei Diretrizes eBases. éoda pronunciamento meu para o Sua condição de executivo de órgão federal permitia-lhe o acesso a informações imprescindí Como sugere J. P. (2008), F. Carvalho embora sua autoria sacrificasse em prol do movimen como citado em J. P. p. 6). 2008, F. Carvalho, têm preponderância grande no País (é em de Anísio relação o caso aos católicos). (Lemme, correntes de ideias (é o meu caso) ou de outras muito por correntes visadas de opinião que ainda sido elaborado com acolaboração direta de “comprometidas” pessoas com determinadas o movimento poderia ser de certa forma prejudicado asaber se chegasse que tinha omanifesto J. P. p. (2008, F. 1) Carvalho comprova, correspondência da pela análise entre Paschoal Lemme àleitura (comoNo Anísio seguinte dia na Câmara, p. 129) citado em 2000, Vidal, informava Diário de NotíciasDiário timing do movimento, bem todas aproveitadas. de 10 carta Em de janeiro de , Lemme teve, Lemme sucesso grande em engajar intelectuais eprofessores do ------

8 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS natários publicada no Paulo fonteuma de opiniões eautorizadas” “insuspeitas (Mais vez uma convocados, 1959, 1, julho p. 8). dos signatários epioneiro desde ligado 1947 do jornal efaz ao trâmite neutraliza LDB, odiscurso da prio que ostão governos infrutíferas tiveram de recuar. para argumento esse A base citação é uma do pró os aspectos, inclusive (Mais vez uma convocados, omoral” 1959, p. 8). tentativas as Ambas sido teriam epela “diplomaçãoacademias elétrica” de profissionais e bacharéis; em 1911,uma “catástrofe sob todos Estado de seus deveres causado, teriam em 1879, o“naufrágio do ensino superior” pelo abandono das emjulho, o paroxismo na convergência entre eseu primeiro odiscurso suporte impresso, apublicação de 1 dosCâmara Deputados, 1959, 1, julho p. 496), sua consciência do dever epatriotismo: autorizadas mais das no da educação”campo dos “figuras manifestantes, qualidade da a alta (Anais nhecimentos eexperiência especiais (Mais na vez uma administração” convocados, 1959, 1, julho p. 8). foros em matéria de de cousa ensino alguma e não tenha adquirido, no estudo ena prática co diuturna, técnicos imprescindíveisinextricáveis para a solução para dequem “dificuldades aspirarnão possa aos ao sensoximos comum, apoiados em fatos supostamente evidentes. Oseducadores apresentam-se como do de 1932, Manifesto que instalava apolêmica, de 1959 oManifesto argumentos manipula pró mais desenreda, restabelece, e reconfigura ranha, restaura; reconstituifatos os ea verdade. Diferentemente 1,julho p. 8). se coloca Omanifesto como revelador: decompõe oproblema, retira desema odisfarce, gravidadeda e complexidade com que se apresentam educação”os da (Mais vez uma convocados, 1959, asubmissão exigem ao àmanifestação; julgamentogam público de “pontos de sobre vista problemas pios. Sua causa émaior eos princípios, universais: averdade ealiberdade impõem lhes odever eos obri contemporâneo” (Mais vez uma convocados, 1959, 1, julho p. 8). e a “ameaça” com que se tentam esconder “as necessidades e tendências educação da reais no mundo alertar audiçãosobre de eadesão, Não se afim quesobressaltam o mal se encaminha. com o “medo” pública entre governo e povo, toma-os como interlocutores. à política Desse pedem espaço marginal tadores razão,apresentam-se da intelectualdo contemporâneo na figura que, abrindoespaço esferana ou outros interesses, nem imprimem polêmicas ou antagonismos por Senhores palavras, pessoais. das que “homens de espírito” não nem são capazes, onecessitam; aponta que os signatários não têm paixões (Mais vez uma convocados, 1959, 1, julho p. 8). Adverte que não haveria veemência de ebrutalidade, expressa avontade de “restabelecer averdade” porque sem meias palavras, odever não escolhe ocasião comumente diante beleza da causa, da linguagem desprezam. introdutórias, Nas palavras o manifesto Os“modostralidade. como sua irrupção perfazem de à dizer” ato que exegeses, um cegas de as fala recursospor de isso usaram enunciação para arregimentar apoios, contornar polêmicas, neu simular seus princípios evalores. Oseducadores consciência tinham de que ovalor causa da não se imporia, e São evidentes na proclamação usada pública os cuidados para com de alinguagem de sua indignação, manifesto do discursivos recursos Os Oesp , justamente por serem “autorizadas”. intrigante é asupressão, Mais ainda de apenas sig lista da Bastante interessante é orecurso de adjetivar opiniões de “insuspeitas” as d’ A obsessão em convencer os interlocutores sobre aautoridade eaisenção dos enunciados atinge dosobrigados. Câmara da Deputados, (Anais 1959, 1, julho p. 497). gerações pelas acusados vindouras de não se teremamanhã colocado na trincheira aque estão patriotismo desses educadores que conservar indiferentes, não se podiam sob pena de serem É de esperar que contribuição tão evaliosa grande .seja recebida .como ato um de autêntico foi expertise endossadaEssa perante no introito aCâmara, em que Viana Luís enfatiza Filho No entanto, omedo eotexto procura existe, vencê-lo. Oseducadores em nome falam de princí , sob otítulo “Liberdade de ensino remunerada”. Asupressão autoria da Jr., de Almeida um Oesp . Segundo o manifesto, no Brasil, as medidas de “liberdade de de ensino” “liberdade medidas no omanifesto, as Brasil, . Segundo que isentaram o Oesp , do nome do editor-presidente dessa empresa Júlio Mesquita jornalística, O

Estado de S. Estado S. de o de de ------

9 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS nomes têm sido interessadamente mostrados ou ocultados. para que, numa face, instantâneo, pudéssemos dúvidas eprojeções dirimir retrospectivas, quais pelas dosdade agentes que estiveram em oposição. Seria imprescindível dispor os contrários manifestos face no que toca àprodução do conhecimento memória, expressiva eda uma perfaz quanto lacuna àidenti to” do laicato católico edos empresários do ensino. Entretanto, seu obscurecimento como coletiva, ação talvez porque historiografia, da seu conteúdo do difira quesumariar senãocomo costuma “pensamen textoduzir esse oredator na íntegra, introduziu: intelectuais”, intitulado “Manifesto sobre educação” da bases as (1959, p. 21). 26, julho Antes de repro 21,página de manifesto 187 um designados signatários, como “professores, educadores e militantes Contrariado, Mesmo com todos os cuidados retóricos dos educadores, acontrafação aseu não manifesto tardou. contrário manifesto O lavras sacerdote de um presta-se, no aalvejar manifesto, com amigo”. os antagonistas o“fogo doo cuidado redator em não parecer antirreligioso ou contrário àdoutrina pa católica, ouso das mas opinião republicana liberal, edemocrática” (Mais vez uma convocados, 1959, 1, julho p. 8). Transparece mento política, da eque teria dito: “nada na fé católica, na nada autoridade eclesiástica se opõe auma do padre dominicano Henri Didon, designado como contrárioinstru um da aque religião se fizesse 1, p. 8). Investido, em contornar igualmente, aversões entre os católicos, oargumento traz omanifesto e democráticos,altos fiéis uma aos mais valoresvez (Mais convocados,liberal” da tradição 1959, julho “somos omanifesto, pública. Segundo todos os que educadores manifesto, esse assinamos republicanos mo do debate, que esquerda no edireita “por passado se aliado teriam vezes” várias em defesa escola da sentido político-partidário educação da éaventado, como mas enganoso um lugar-comum: (Bontempi Jr., 2015),as posições afirmando do jornal, que, não por pontuamacaso, o manifesto. seção “notas einformações”, que, em 1959, notas sobre várias redigiu de aLDB ensino” ea“liberdade Azevedo, colaborador do Igrejada edos empresários no ensino particulares (Buffa, 1979); como e especialistas, de Fernando de redator-chefe do que contêm listas, das ao exame os nomes de braço Paulo direito Duarte, do patriarca Júlio de Mesquita, autoria,da aimparcialidade do para simular veículo, aomissão servia cuja “insuspeição”, derrete todavia, Filho, que demais publicações nas logo se destaca, após oredator como Assim oocultamento peça. da dos para partidos, o terreno de luta uma implicações devido suas religiosa, às confessionais, – o atendênciaassim, éde deslocar questão uma que por se devia em termos de interesse eacima geral a direita apoia, em a escola geral, e a esquerda, livre, a escola pública, por e, ter sido frequentemente convicçõesAs políticas dos Apenas signatários no também são escamoteadas. 10 Embora tenha sido referido por Buffa (1979), o contráriomanifesto ocupou a jamais atenção sobre educação, da bases as 1959, p. 21). 26, julho anterior e que, em atenção (Manifesto princípio a um o “Estado” de divulga. equanimidade, agora outroAcaba de ser divulgado que manifesto, exprime pontos de contrários vista ao e que se encontra em tramitação dos na Câmara Deputados. consubstanciada em substitutivo ao projeto Educação da de de Nacional, Lei Diretrizes eBases responsabilidades maiores educação da no tentativa Brasil; que essa os signatários consideraram dos educadores que se pronunciaram contra atentativa para oensino de passar privado as No 1do corrente dia o“Estado” publicou, sob vez otítulo uma “Mais convocados”, omanifesto fim em de nome a contornar nãoOs manifestantes falam de partidos eafirmam, partidaris o prejudicial ao debate. (Mais vez uma convocados, 1959, 1, julho p. 8) que épreciso –ou formas, por de luta as evitar uma todas entre políticos, grupos igualmente Oesp Oesp resignou-se em publicar, como 8, não fizera nadia 1 página no até 1950 ediretor da Oesp desde os anos 1920; Ramos de Carvalho, redator, desde os anos 1920; de Carvalho, Ramos Laerte desde 1948, da Revista Anhembi Revista (Catani, 2009), engajada contra os interesses o de julho, mas na de mas julho, o parágrafo, o o parágrafo, ------

10 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS 6 veio eexilado, seguido ase tornar ícone um esquerda da brasileira. permaneceu àdireita, como também se tornou colaborador que ao passo do regime, , per intervenção política do golpe sobre civil-militar não só ocampo integralista intelectual, omagistrado que de signatários apareceReale, do listas manifesto. Certamente, em as todas porque, quando da contrapartida, Em atribuir destaca eàcampanha. nenhum ao manifesto apresença artigo de Miguel nos anos 1960, foi retrospectivamente associado ao pensamento progressista que viria ahistoriografia dedido 1932, lista da enquanto notoriedade que osegundo, só ganharia após aexperiência de Angicos, 1959, ignorando ofato de Aparentemente, que não ambos oassinaram. oprimeiro nome foi depreen (2011) (2017), eLima que apontam Louren de 1959Manifesto flutua entre fimEstado do o Novo eo golpe de aparecenesta 1964, típicapassagem: tos subsequentes história da política retrospectiva brasileira. A significação e englobante, em que o produzida durante que a ditadura, sobre eventos esses projetouextraídos significados acontecimende isso Entre tem quais pelas ocorrido, razões das. as destaco aintervençãoda educação historiografia da ainda que naquelas pela historiografia, nalados conjunturasações eposições suas estivessem alinha Os educadores têm signatários Campanha do da eos sido militantes manifesto diferentemente assi historiográfica uma reinterpretação socialistas: eos liberais Os sua apagado) vez, contrário àcampanha 2019;Rabello, Warde, 2002) contra os “educadores lúcidos” omitem sua subscrição (por ao manifesto 2019; Duarte, conservadoras”que “lideranças Drummond, tomaram 2002; opartido das (Dias, 2002; vel, de (1986). Romanelli desde o livro seminal Por hoje essa razão, ainda de educadores biografias as duzida no calor hora da políticos, para fins contaminou, entretanto,historiografia a de modo indelé dos“disfarces” “interesses ideológicos ou pecuniários”. compreensivelmente desqualificação, Essa pro Fernandes (1960b, p. 83), emque que os afirma “princípios” defender diziam que não passavam de concepçõesdos edas grupos em oposição, que se replicou até se tornar canônica: de 1959 em na Campanha Defesa Escola da cravou Pública, para bem-sucedida esta uma interpretação evidente.sa mais Não édespropositado queBarros afirmar (1960, queXIX), encartou p. o Manifesto abordado por seu conteúdo compreensivelmente, e, tratado por autores que concordavam com sua cau oitavo capítulo tem como subtítulo “O significado da crise: o período anterior ao golpe de 1964”, omite o manifesto de de 1959 manifesto o omite 1932.de de 1964”, ao golpe ao recorrendo pública” anterior escola da período “defensores o dos ideias as crise: da e explica significado “O subtítulo como tem capítulo oitavo A premissa está presente em em presente está A premissa A desqualificação dos opositoresA desqualificação se encontra à campanha de artigo tambémFlorestan em duas filosofias, entre duas mentalidades, entre“dois os Brasis” de falaqueJacquesLambert. nos escola entre privada, pretensa uma liberdade de ensino eomonopólio entre sim mas estatal, confessionais ecomerciais, entre aeducação pública entre eaparticular, aescola ea oficial A luta que hoje se desencadeia no como não é, país querem crer fazer certos equívocos interesses Nada educação historiografia uma o “Mais vez manifesto brasileira, convocados” foi sempre O efeito caricato mais dessa superposição de tempos talvez sejam os equívocos de Pasinato de luta uma (Sanfelice, religiosa. 2007, pp. 544-549). defendendo oensino livre eaesquerda, oensino público (estatal), estando aquela sob omanto pré-1930, asua temporalidade própria eofuturo, op dos anos de 1950. então, Estes anos tinham, contraditoriamente, apresença do passado ainda movimento de 1964, civil-militar globalmente atingindo asociedade, já se delineavam ao longo com histórica visão uma de vinte mais com anos que depois. rupturas atualiza, o se fariam As de 1959,O Manifesto de certa d maneira, História da educação brasileira educação da História c o Filho ePauloo Filho Freire entre os signatários do de Manifesto a seqü , sucesso editorial dos anos 1980. Ribeiro (1992, p. 146), cujo cujo (1992, 146), p. Ribeiro 1980. anos dos editorial , sucesso e ncia de ao 1932, Manifesto o complementa e 6 s-64 em construção.s-64 .Adireita política ------

11 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS como o mestrado em FilosofiaEducaçãoda da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em que de pós-graduação em universidades relativamente protegidas dos expurgos promovidos pelo regime, subjetivas maioria da população da brasileira”. de década da 1970, na virada Surgiram, os programas perior”, ou promover seja, aformação de educadores luz dos “à interesses condições edas objetivas e para adimensão internamais luta, da que era ade operar transformações na estrutura do ensino su (1999,Ribeiro pp. 124-125), foi esse omomento em que “muitos dos antigos voltaram-se militantes posiçõesde suas entre direita eesquerda. No ambiente universitário, como relata Santos Luísa Maria entre apolarização intelectuais, premidos bandeiras, que aode passo suas agudizaram pela definição pressão impuseram instaurada aos movimentos em orecolhimento eao estudantil, particular, sociais -burguesa (de nacional), libertação com intermediárias”. diversas ou gradações socialista, por movimentos propostas eportador sociais nas de ambiguidades de revolução brasileira, democrático políticas eculturais”, otimismo um modernizador eoinsurgente revolucionário, “impulso alimentado se associavam prevaleciam “a luta contra o poder remanescente manifestações e suas rurais oligarquias das 1998, p. 172). De acordo com Ridenti (2003, p. 201), na intelectualidade enos movimentos aque sociais cientificidadeafinada “com o processo depassava modernização pelo a qual sociedade brasileira”(Ridenti, Paulo (USP) ena condição de “devedor tradição da sociológica funcionalista”, buscava pela qual uma na produção de militante Florestan nos anos 1950, quando aluno eprofessor Universidade da de São anacrônica. ordem uma relação (Bontempi Jr., 2005); como em os opositores eBarros, Azevedo resistem edefendem ao devir educacional ao desenvolvimento ainterpretação sociedade, da de modo arealizar sociológica de sua tecnológico-industrial”.civilização Trata-se, como para sincronizar em omovimento Azevedo, de agir ordem da democrático, ao regime eculturais sociais societária vinculada àeconomia eà mecanizada meu),grifo ademocratização do ensino “ viria crático educacionais exigências às do presente” (1960a, p. 159, meu). grifo Para Florestan (1960a, p. 159, pregressa, tendência, essa “ lograria se liberada, ordem democrática” social e“fator de seu aperfeiçoamento”. Contida ou solapada por toda ahistória de 1959 e1960, era compreendida por Florestan Fernandes (1960a, pp. 154-155) como “requisito da desenvolvidas edemocráticas (Barros, 1960). no, tecnológico cuja e industrial, adoção seria necessária para sociedades que se quisessem avançadas, como sabedores eportadores dos valores educativas emedidas convenientes ao mundo moderno, urba na volumosa polêmica contra osubstitutivo os Lacerda, defensores escola da pública se representavam pela insistência por em pugnar valores que passado de um anação precisava superar. Do mesmo modo, os renovadoresexalta pela lúcida concatenação aos tempos presente econdena efuturo os católicos eindustrialdemandaria novas formasbanizada econteúdos educativos (Bontempi Jr., 2005), Azevedo “católicos”, o“novo” eo“velho” (Carvalho, 1989). os anos 1920 e 1930, de que o debate em torno escola da nova se reduzia à oposição entre “pioneiros” e atéPública, porque abem aceita explicação que atualiza Fernando de (1971) Azevedo consagrara para em torno LDB da constitui ofio que ata o movimento renovador Escolaem à Defesada Campanha não são contemporâneas”. Aapropriação categorias “moderno” das e“arcaico”as posições para definir dos anos a diferença dos ritmos de evolução ocasionou a formação de duas sociedades, diferentes porque oautorSegundo (1969, p. 105), “entre ovelho eonovo Brasil no de existem séculos distância; correr em Lambert, Jacques Sustentado na tese de que aformação histórica de sociedade uma complexa, populosa, mais ur Foi visto que Roque Spencer, no calor hora, da apoiou-se na tese sociológica formulada por A partir da segunda metade de década da 1960, segunda da do golpeA partir aradicalidade eare civil-militar O uso dos termos “adaptar” e“ajustar”, referidos relações às entre educação esociedade, écentral A tendência democratização da do ensino, bandeira unificadora intelectuaisdos educadores Os dois BrasisOs , que afirma coexistência, quehistóricas“idades diversas” afirma de no país. ajustar adaptar aeducação aos requisitos econômicos, políticos, o sistema de ensino herdado do aristo passado ------

12 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS proposição de escola uma para opovo (Brandão, 1999). véu ideológico a encobrir hegemonia da se negava, vez, a pelauma a rearticulação qual mais burguesa, ros, de progressista para conservadora, como assim identificou seus enunciados como pedagógicos um educaçãouma populares, geração essa libertadora classes inverteu das ação da dos osignificado pionei história aleitura de Florestan, dominantes classes de que permitido haviam as jamais de adisseminação em que vieram a ser como tratadas ealienado. Empenhada domínio em comprovar especializado na àluz de fundamentos históricos-sociais, programaanalisadas aum de formação de viés “tecnicista”, reduzidoriam o legado programa de um amplo de educativa, ação em que questões educacionais eram nos programas de pós-graduação em educação entre os anos 1970 e1980. a história eamemória educação da brasileira omaterialismo segundo histórico, que hegemônico se faria vimento “renovador” escola da nova, desconstruído paulatinamente obrasdas ao fluir que consolidaram pela ordem democrática”. social Ao fazê-lo, atirou aprimeira memória da ao pedra edifício positiva do mo novos valores educacionais, aescola onovo segundo que organizar visassem modelo de homem, exigido 1889 e1950, “a República não teve sucesso na esfera propriamente Não impôs novos pedagógica. ideais e a inadequação sociedade da brasileira aos do ditames ajuste pela educação democrática, assenta que, entre Escola “Ada Em Pública. democratização do ensino”, Fernandes (1960b, p. 156), para apoiar sua tese sobre nosprogramas, textos de combate publicados por Florestan Fernandes durante em aCampanha Defesa o lado opaco história. da os “socialistas” pela qual foramseparação salvos areia triádica, da movediça os que demais para tragaria pelosposições pela seguinte década escola da que tomadas pública, se uniram apartir permitiu sua seus adversários; por seu turno,leitura uma retrospectiva política cultura da dos anos 1950, à luz das educacional republicano do eacusados mesmo conservantismo aristocrático com que desqualificavam narrativas os “pioneiros” viram-se empurrados ao denso de ausências lodaçal do passado efracassos dos educadores manifestações e para as da de década de fins 1950. De modo sintético, nessas novas deslocamentos que conferiram novos o para significados movimento renovadoranos dos e 1920 1930 com seu caráterassumiu relação eesgrimiu, militante àmemória eàhistória educação da brasileira, autoconferida de função’, de “‘intelectuais (Ribeiro, 1999, como Gramsci” diria p. 139), a historiografia crítica”, da vilegiado ao lado do povo, instalada Assim na pirâmide qualidade ou da social. àbase seja, rico entendiam-se providos inerentes liberdade da radicalidade eda ao “polo epistemologicamente pri objetivo.do social os historiadores Para Ghiraldelli, educação da orientados pelo materialismo histó (1999, p. 71) criticou sua geração pela pretensão de romper com a ideologia e revelar a história e o mun no socialista” (Ridenti, limite, p.desalienada, 198). 2003, popular autêntica cultura uma passado para nova construir uma nação, ao mesmo tempo moderna e reclusas e sociais étnicas buscava-se e a salvo dos modernização “Em da suma, capitalista. males no mudar ahistória epromover aconstrução do rante operíodo Guerra da que intelectuais valorizavam Fria, aderiram aos eartistas quais para aação que marcou sua geração, acontraposição concepção auma brasileira: realidade da idealista (1999, Ribeiro Luísa dos Maria Reis eDermeval Filho Saviani. p. 125) definiu, como ponto viragem de professores eestudantes esquerda da vieram acompletar sua formação sob aorientação de Casemiro Essa atitudeEssa geracional acompanhava atendência de movimentos epartidos de esquerda du rigorosa censura da apesar materialista-dialética, de após base ogolpe de 1964. sobre então, brasileira. Necessário arealidade se fazia, formação buscar uma teórica mais filosófico,fundamentalmente o que estava sendo posto em questão umaera concepção idealista (dentre éque, para alguns Assim me os quais incluía) foi ficando claro que, do pontovista de Essa historiografia abraçou historiografia Essa a tese de que, como educadores profissionais, os escolanovistas te O primeiro dado para passo essa dobra deu-se antes que a primeira fosse defendida dissertação nos de após década uma terMais defendido omestrado naquele Jr. Paulo programa, Ghiraldelli homem novo, novo, homem cujo modelo no estaria passado, em raízes ------

13 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS tempo, de veículos eatos públicos, ditos adicionadas e eomissões em assinaturas ocasiões oportunas, compuseram-see intenções. coletivas estratégias, Essas edinâmicas, do na de administração astúcias pública, adversários intimidar e pressionar governo econgressistas atomar partido de seus princípios adversários; produziu para provocar calculado discurso sobretudo, um adesões e, aopinião para afetar Mediante de 1959, oManifesto coletivo um de educadores gerou escolheu causa, uma interlocutores e C liberal-democrático que omovimento coletivo dosde no Manifesto intelectuais afirmara 1959. a escoladefesada definir pública como plataformaesquerdada ao contrário,do consenso aliás, socialista, -nos projetar no tempo de sobre modo ditatura, diferenças da as radicalizadas a eacampanha omanifesto Florestan eos Roque liberais-idealistas pelo Spencer Avisada retrovisor, Ramos. eLaerte entretanto, fez comummilitância em defesa escola da pública,divergências que afloraram profundas entre o socialista (BontempiRibeiro Jr., 2018). É provável que tenha sido nesses momentos, e não durante os tempos de conflituoso que levou ao sepultamentouniversidade da do sonhoAnísio de de realização Teixeira e Darcy em que como figurou Brasília, protagonistada demissão de “subversivos”e, por extensão, do processo estreitas, odistanciamento foi marcado pela experiência desastrosa de seu reitorado Universidade da de de ensino, catedráticos (Cunha, 1988). diferentes categorias, e poderescarreiras institucionais do mundo universitário: estudantes, auxiliares veis entre sujeitos posicionados, não apenas em espectros político-ideológicos opostos, também em mas motivadas por insatisfações de diversas ordens que revelaram ou acentuaram divergências inconciliá os estatutos USP da (Cunha, 1988, p. 150), como assim propostas oforam as comissões paritárias, das rio foi “atropelado” pela Federal Lei 5.540/1968 n. epelo Decreto 52.326/1969, n. Estadual que baixou Roque Spencer, apresentou em junho de 1968, de ao fim 18 Como meses de trabalho. é sabido, o relató tista” do memorial que acomissão de reestruturação, presidida por seu ex-companheiro de Campanha, para areformulaçãocomissões paritárias dos estatutos, criticou aconcepção “alienada eeli idealista, do movimento do estudantil que àconcepção dos catedráticos, foi dos um que, tendo participado das reformada dos estatutos universidade, da entre os anos 1962 e1969. Florestan, afeito mais pautas às no transcorrer de Carvalho, Ramos de polêmicae Laerte uma que, como uspianos, travaram em torno do durante como aCampanha, pretendeu particularmente com mas, Saviani, relação aRoque Spencer e prefaciou seus textos de combate epolêmica entre 1959 e1962, quando e1966, os redigiu, quando, sob oimpacto do golpe de Estado, recompilou to consciência da diferenças de geração, uma as entre como também minimiza oque Florestan pensava interpretação, diferenças as no ao enfatizar interior de frente uma o movimen ampla, não só imobiliza cativo deve (Saviani, não apenas ser àadaptação àtransformação dirigido mas 1996, social” p. 80). Essa entender “a educação relações em suas recíprocas com asociedade, oqueque o significa processo edu Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, e Wilson Octavio Cantoni, Ianni que se diferenciaria por e João do além Eduardo próprio Villalobos, Carvalho Julio de Mesquita Filho; o terceiro, por Florestan professores USP da ao ligados categorias, oprimeirosuas provinha grupo do movimento escola da nova; era osegundo formado por tos: os liberais-pragmatistas, os eos liberais-idealistas de tendência socialista” (1996, p. 79). Conforme apartá-lo daquele coletivo intelectual, por meio dos classificação participantesda em distin grupos“três Procurando salientar a“unidade ecoerência” trajetória da do sociólogo, (1996, Saviani p. 83) consegue rativa (1996) de Saviani sobre aparticipação de Florestan em na Campanha Defesa Escola da Pública. onsiderações finais onsiderações Quanto àmemória dos movimentos de 1959 e1960, sua outra expressase significação na nar Quanto a Laerte Ramos de Carvalho, com quem de Carvalho, Quanto Florestan Ramos a Laerte relações mantinha muito pessoais A deterioração identidade da de Florestan para com pode não ter os “liberais-idealistas” ocorri O Estado de S. Paulo O Estado S. de

em em Educação e sociedade noBrasil esociedade Educação , nomeadamente Roque Spencer, de Ramos Laerte (Fernandes, 1966). ------

14 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021 Bruno Bontempi Jr. O MANIFESTO DOS EDUCADORES DE 1959 REVISITADO: EVENTO, NARRATIVAS E DISCURSOS Bontempi Jr., (2015). B. Bontempi L. Jr.,In (2005). B. educaçãoda brasileira. Apresença na historiografia visível einvisível de Durkheim vezBomeny, convocados”. uma “Mais Manifesto H. (Org.). M. S. R. (1960).Barros, F. (1971). Azevedo, F.Azevedo, (1959). vez convocados uma Mais povoao (Manifesto Govêrno).e ao Câmara Deputados dos da Anais (2012). C. Alves, M. T. M. & L. E. Lopes, In Jean-François e o político como terreno Sirinelli cultural. história da Referências com aeducação esua história. pido,intelectual o campo brasileiroaqueles reconfiguraram e, particularmente, que se envolveram mais projeta, emergir aressonância faz entre imediata os sujeitos dos eventos que, de modo relativamente rá histórico usualmente recorrido aquela para explicar política cultura eahistoriografia sobre se a qual Descomprimir espaço curto esse de tempo, fragmentando e aabrangência aescala explicativa do tempo vos para asensibilidade política dos intelectuais que neles se envolveram ou que por eles foram afetados. 1959 eareforma universitária de 1968 apresentam notável uma riqueza de acontecimentos significati ra política sucessivas que para das indicar épocas, os anos que se situam entre aeclosão do de manifesto remete oevento eseus agentes aseu próprio tempo, com aface face seus efetivos antagonistas. e a tomar o texto como portador de mensagem uma atemporal, em vez de conferir lhe a historicidade que “socialistas”, lançaram-se nos a distribuir campos opostos, afetiva e retrospectivamente, sujeitos e valores, encantaramirrupção os historiadores pósteros, que, tendo pautas suas assumido como “progressistas” ou que os recursos discursivos do edo manifesto aparato noticioso-propagandístico que acompanhou sua de 1960Campanha da e do que a suceder viria no logo país após 1964. a hipótese Lancei, disso, além de dos historiadores educação da adependência, que se complementa com sua redução aevento antecedente manifesto”, lhemaiordar de perante a fim legitimidade a opinião acaboupública, por reforçar aos olhos do de 1959. Manifesto nistas Apontei, entretanto, que aestratégia de apresentá-lo como “um segundo liderado em aCampanha Defesa Escola da foram Pública, os pioneiros de 1932 os principais protago 1940-1960, Roque Spencer, de Carvalho, de Ramos Laerte eFlorestan Ribeiro Darcy Fernandes, tenha imprensa esobre aopinião pública, no entidades Legislativo, nas instituições enas civis de ensino. campos de força que em torno dele –econtra ele –se formaram edispuseram os sujeitos em na ação históriae da do pensamento político, relacionados como ao manifesto acontecimento e aos singular, implicações transbordam exegese da os eabrem limites espaço aos problemas história da intelectual endereçoumanifesto de estratégias produção de identidades, autoridade, isenção, consenso, etc., cujas excluídas, ecitações erecorrências em de vista efeitos o formas de estudados. suas materialização, Em Bontempi Jr., (2018). B. (1922-1972). de Carvalho Ramos Laerte T. presença.A educação pela In Rego. C. Apoiado no estudo de J. P. (2008), F. Carvalho sugeri que, se éconsensual que ageração dos anos Educadores brasileiros: Ideias e ações de nomes que marcaram a educação nacional marcaramaeducação que nomes de eações brasileiros: Ideias Educadores acadêmica. disciplina (Org.), Filho Faria M. Educacao/ManifestoMaisUmaVez Pedagógicos, dos Deputados, de de 1959, junho de 30 pp. 496-512. (Org.), Filho Faria Avaliei oimpacto de textos eeventos, quer sobre aprodução quer historiográfica, sobrecultu a CRV. A cultura brasileira cultura A

31 (74), 8-24.

Laerte Ramos de Carvalho e a constituição da História e Filosofia da Educação como como Educação da eFilosofia História eaconstituição da Carvalho de Ramos Laerte Pensadores sociais e a história da educação II II educação da eahistória sociais Pensadores Edufu. Pensadores sociais e história da educação da ehistória sociais Pensadores Diretrizes e bases da educação. educação. da ebases Diretrizes (1959, 1). julho comunicação). (para uma Osr. Vianna Luiz Câmara da Sessão 68a (5a. ed.). Melhoramentos. . https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/ https://imagem.camara.leg.br/dc_20b.asp#/ Pioneira

(pp. 111-134).(pp. Autêntica.

(pp. 47-62). Autêntica. . Revista Brasileira de Estudos Brasileira Estudos de Revista

(pp. 197-208). 197-208). (pp. - - - -

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História da educação brasileira: A formação brasileira: A formação educação da História ç Diário de NotíciasDiário Cortez & Moraes. & Cortez es para as diretrizes e bases da educa da ebases diretrizes as para es Diretrizes e bases da educação nacional nacional educação da ebases Diretrizes Diretrizes e bases da educação nacional educação da ebases Diretrizes O Estado de S. Paulo S. de O Estado Dicionário de educadores no Brasil: Brasil: no educadores de Dicionário Cadernos de Pesquisa de Cadernos Francisco Alves. , p. 11 (recorte). Arquivo (pp. 83-96). Fino Traço. Correio Paulistano Correio , p. 6, segunda seção. segunda , p. 6, , p. 8. Dicionário , 71 , 29-35. , p. 9. 9. p. ç o.

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Sociedade e política, Brasil-França e política, Sociedade ncia do manifesto de 1959ncia do manifesto aeduca para o Joaquim Nabuco;o Joaquim Massangana. . Edusf. . Na batalha educação da Mulheres inovadoras no ensino no Mulheres inovadoras , 9 , 97-108. ç , s.p. (recorte)., s.p. IEB-USP. Arquivo Fundo Fernando de Azevedo/Cx. 085/ o nova (1932) e dos educadores (1959). (2010). et Fernando al. de Azevedo

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18 Cad. Pesqui., São Paulo, v.51, e07278, 2021