CAINA ALVES.Pdf

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

CAINA ALVES.Pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAINÃ ALVES A INFLUÊNCIA DA POLÍTICA PÚBLICA NA ESCOLA DE SAMBA DO BATEL DE ANTONINA-PR NOS CARNAVAIS DE 1994 A 2014 CURITIBA 2016 CAINÃ ALVES A INFLUÊNCIA DA POLÍTICA PÚBLICA NA ESCOLA DE SAMBA DO BATEL DE ANTONINA-PR NOS CARNAVAIS DE 1994 A 2014 Dissertação apresentada ao programa de Pós- Graduação em Música, Setor de Artes, Comunicação e Design da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Música. Área de concentração: Musicologia Histórica e Etnomusicologia. Orientador: Prof. Dr. Edwin Ricardo Pitre- Vásquez Co-orientadora: Profª. Dra. Luzia Aparecida Ferreira-Lia CURITIBA 2016 Alves, Cainã A influência da política pública na Escola de Samba do Batel de Antonina-PR nos carnavais de 1994 a 2014. / Cainã Alves – Curitiba, 2016. 201 f. : il. (algumas color.) ; 30 cm Orientador: Professor Dr. Edwin Ricardo Pitre-Vásquez Coorientadora: Professora Dra. Luzia Aparecida Ferreira-Lia Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Música, Setor de Artes, Comunicação e Design. Universidade Federal do Paraná. 2016. Inclui bibliografia 1. Carnaval. 2. Antonina. 3. Políticas públicas. 4. Escola de Samba do Batel. 5. Etnomusicologia. I. Pitre-Vásquez, Edwin Ricardo. II. Ferreira-Lia, Luzia Aparecida. III. Universidade Federal do Paraná. IV. Título. CDD 394.25 À minha mãe Lucélia, pela dedicação, por me ensinar o gosto e a valorização ao estudo e a independência profissional através do seu exemplo de mãe, mulher, dona de casa e educadora. À minha tia avó Taica (in memoriam), pelo exemplo de luta incansável, honestidade e trabalho, e por despertar minha paixão pela Escola de Samba do Batel. Ao meu avô Adolar (in memoriam), por sempre acreditar nos meus projetos e sonhos e nunca me desamparar. AGRADECIMENTOS Um caminho, como o realizado para a conclusão de um mestrado, nunca é percorrido sozinho. Nesse sentido, gostaria de agradecer a todas as pessoas que fizeram parte desse processo. Em primeiro lugar, agradeço aos meus orientadores Edwin Ricardo Pitre-Vásquez e Luzia Aparecida Ferreira, não somente pelos ensinamentos, conselhos e orientações que contribuíram significativamente para o desenvolvimento deste trabalho, mas principalmente pela amizade e pela paciência com as minhas demoras. Aos professores Alberto Ikeda e Selma Baptista pelas críticas e indicações de leituras feitas na minha qualificação e pela participação na banca de defesa. Aos amigos e colegas da pós-graduação, do Grupo de Pesquisa em Etnomusicologia da UFPR e do Projeto de Extensão “Práticas Musicais para a Comunidade no DeArtes" por compartilharem comigo momentos de angústias e dificuldades. Agradeço principalmente a George Pessoa pela amizade e oportunidade de convivência. À CAPES pela concessão da bolsa que possibilitou a realização deste trabalho. À Keila Nunes, pelas leituras e correções do texto final. À secretaria de pós-graduação, na pessoa de Gabriel Snak pelos atendimentos prontamente prestados. Aos professores do Programa de Pós Graduação em Música da UFPR com quem recorrentemente eu dividia minhas idéias e problemas encontrados na pesquisa. Aos integrantes da Escola de Samba do Batel, seus diretores e especialmente aos apaixonados pela agremiação que me auxiliaram nessa pesquisa. Obrigado pelo tratamento receptivo e momentos de diversão compartilhados na quadra e no dia do desfile, bem como pela atenção e boa vontade que tiveram comigo ao longo do período de realização da pesquisa. Ao Acervo Municipal de Antonina, na pessoa da Adléia pela atenção com que me atendeu durante minhas pesquisas ao acervo. Sem todas essas pessoas eu não teria conseguido chegar até aqui. A todas elas meu muito obrigado! Acho que escola de samba deveria servir, às vezes, como veículo de protesto, para cantar os anseios da gente pobre. Afinal, os sambistas que descem do morro divertem a burguesia que bate palmas, acha fantástico, mas no dia seguinte tudo esquece. Oscar Niemeyer RESUMO Este trabalho apresenta aspectos do Carnaval no município de Antonina no Estado do Paraná, relacionados com a Política Pública Municipal na busca de entender quais são as influências desta na organização do evento. Para realização do estudo foram analisadas as transformações ocorridas na manifestação devido à influência externa do processo de globalização e a redução dos repasses de recursos municipais para as Escolas de Samba durante o período de 1994 a 2014. O referencial teórico está amparado nas perspectivas dos campos sociológico e etnomusicológico, especificamente nos trabalhos de García-Canclini (2008) e Nettl (1983), aliados à abordagem antropológica de Faria & Nascimento (2000). A pesquisa possui relevância e se insere na área etnomusicológica ao se considerar que, o Enredo e os Sambas Enredos são, atualmente, influenciados pela gestão da Política Pública utilizada no município de Antonina. Apresenta também, o impacto provocado pela iniciativa privada no Carnaval, quando o poder público se abstém de sua função: atender as demandas sociais. Palavras-chave: Escola de Samba do Batel. Etnomusicologia. Carnaval. Antonina. Políticas Públicas. ABSTRACT This work exposes the aspects of Antonina’s Carnival and relates them to the Municipal Public Policy, seeking to understand what the influences of this policy in organizing the event are. To conduct the study I have analyzed the transformations that have taken place in the demonstration due to the reduction of municipal funds transfers to the samba schools during the period of 1994 to 2014. The theoretical framework is supported on the perspectives of sociological and ethnomusicological fields, specifically in the work of García- Canclini (2008) and Nettl (1983), together with the anthropological approach of Faria&Nascimento (2000). The research is relevant and falls within the ethnomusicological area when considering that the plot and the sambas plots are currently influenced by the management of public policies used in the municipality of Antonina. It also presents the impact caused by the private sector during Carnival, when the government refrains from its duty: to respond to social demands. Keywords: Carnival. Antonina. Public Politics. Samba School Batel. Ethnomusicology. LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 - IMAGEM DE 1933 DO BLOCO ANTECESSOR À ESCOLA DE SAMBA DO BATEL, O BLOCO DO BATEL, COM FANTASIAS QUE REPRESENTAVAM MARINHEIROS ...................................... 58 FIGURA 2 - FUNDADORES DA ESCOLA DE SAMBA DO BATEL .................... 60 FIGURA 3 - FOTO DO PRIMEIRO DESFILE OFICIAL DA ESCOLA DE SAMBA DO BATEL, EM 1948, EM FRENTE AO CLUBE PRIMAVERA, NO BAIRRO DO BATEL. A FANTASIA ESCOLHIDA PARA O DESFILE ERA DE MALANDRO .................. 60 FIGURA 4 - DOCUMENTO ESCRITO POR WILSON RIO APA SOBRE O CARNAVAL DE 1958 ....................................................................... 62 FIGURA 5 - REFRÃO PRINCIPAL DO SAMBA DO TEFFÉ AO FELIX ............... 99 FIGURA 6 - PRIMEIRA ESTROFE DO SAMBA DO TEFFÉ AO FELIX ............ 100 FIGURA 7 - REFRÃO CENTRAL DO SAMBA DO TEFFÉ AO FELIX ............... 101 FIGURA 8 - SEGUNDA ESTROFE DO SAMBA DO TEFFÉ AO FELIX ............ 102 FIGURA 9 - PARTITURA CONTENDO A MODULAÇÃO EM “BARREADO”, 2005 ............................................................................................... 106 FIGURA 10 - PARTITURA CONTENDO A MODULAÇÃO EM “SANTA FELICIDADE, UMA FESTA ITALIANA NA AVENIDA”, 2013 ......... 106 FIGURA 11 - CANTO RESPONSORIAL EM “DO TEFFÉ AO FELIX, NOSSO PORTO ONTEM, HOJE E SEMPRE”, 2014 .................................. 107 FIGURA 12 - PREENCHIMENTO MELÓDICO EM “BRASIL, UM GRANDE CIRCO”, 2006 ................................................................................ 111 FIGURA 13 - PREENCHIMENTO MELÓDICO EM “ESTAMOS DE VOLTA, A BATEL NÃO MORREU”, 2004 ....................................................... 111 FIGURA 14 - EXTENSÃO VOCAL DOS INTÉRPRETES DA BATEL ................. 112 FIGURA 15 - CÉLULA RÍTMICA DA MALACACHETA PARA INICIANTES (1º PADRÃO) ....................................................................................... 118 FIGURA 16 - CÉLULA RÍTMICA DA MALACACHETA PARA INICIANTES (2º PADRÃO) ....................................................................................... 119 FIGURA 17 - CÉLULA RÍTMICA DA MALACACHETA OFICIAL DA BATERIA DA BATEL ...................................................................................... 119 FIGURA 18 - CÉLULA RÍTMICA DOS SURDOS DE 1ª E 2ª DA BATERIA DA BATEL ............................................................................................ 120 FIGURA 19 - VARIAÇÃO RÍTMICA DOS SURDOS DE 1ª E 2ª DA BATERIA DA BATEL ...................................................................................... 120 FIGURA 20 - CÉLULA RÍTMICA DOS SURDOS DE 3ª DA BATERIA DA BATEL ............................................................................................ 121 FIGURA 21 - CÉLULA RÍTMICA DOS REPIQUES DA BATERIA DA BATEL ............................................................................................ 121 FIGURA 22 - CÉLULA RÍTMICA DOS TAMBORINS DA BATERIA DA BATEL ............................................................................................ 122 FIGURA 23 - CÉLULA RÍTMICA FACILITADA DOS TAMBORINS DA BATERIA DA BATEL ..................................................................... 122 FIGURA 24 - CÉLULA RÍTMICA DOS CHOCALHOS DA BATERIA DA BATEL ............................................................................................ 122 FIGURA 25 - CÉLULA RÍTMICA DOS AGOGÔS DA BATERIA DA BATEL ......
Recommended publications
  • Dissertação De Mestrado
    MAX JEFFERSON DOS SANTOS A POÉTICA CONTEMPORÂNEA DE CAETANO VELOSO POR MEIO DA LEITURA DE QUATRO CANÇÕES UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA Maceió, agosto de 2008. MAX JEFFERSON DOS SANTOS A POÉTICA CONTEMPORÂNEA DE CAETANO VELOSO POR MEIO DA LEITURA DE QUATRO CANÇÕES Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística, da Universidade Federal de Alagoas, para obtenção do título de Mestre, na área de Concentração Literatura Brasileira. Orientador: Prof. Dr. Roberto Sarmento Lima UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA Maceió, agosto de 2008. Catalogação na fonte Universidade Federal de Alagoas Biblioteca Central Divisão de Tratamento Técnico Bibliotecária Responsável: Helena Cristina Pimentel do Vale S237p Santos, Max Jefferson dos. A poética contemporânea de Caetano Veloso por meio da literatura de quatro canções / Max Jefferson dos Santos, 2008. 119 f. : il. Orientador: Roberto Sarmento Lima. Dissertação (mestrado em Letras e Lingüística: Estudos Literários) – Universi- dade Federal de Alagoas. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística. Maceió, 2008. Bibliografia: f. 78-83. Anexos: f. 84-119. 1. Veloso, Caetano, 1942- .– Crítica e interpretação. 2. Crítica literária. 3. Poesia brasileira contemporânea. I. Título. CDU: 869.0(81).09 DEDICATÓRIA A todos que vêem – nas canções – a noção de poética. Principalmente, aos que não colocam as coisas no mesmo campo, para que não se perca o rigor que estudo exige. Aos familiares que estiveram mais próximos da real execução deste trabalho. À inestimável amiga Caroline Blanca Maciel Marinho, por me presentear com um dos livros de Caetano – Letra só –, cuja consulta foi fundamental para este trabalho.
    [Show full text]
  • A Baianidade Nas Letras De Caetano Veloso E Gilberto
    Masarykova univerzita Filozofická fakulta A baianidade nas letras de Caetano Veloso e Gilberto Gil (závěrečná magisterská práce z Portugalského jazyka a literatury) JanaZrníková Vedoucí práce: PhDr.Zuzana Burianová, PhD. Brno 2007 Prohlašuji,žetutodiplomovoupráci jsemvypracovalasamaza použitíuvedené literaturya internetovýchzdrojů. Chtěla bychpoděkovat panídoktorceZuzaněBurianovézavedenímé práce, ochotuvést konzultacei nadálkuasamozřejmězavšechnycenné připomínky. 2 A baianidade nas letras de Caetano Veloso e Gilberto Gil Estou pensando / no mistério das letras de música tão frágeis quando escritas / tão fortes quando cantadas a palavra cantada não é a palavra falada / nem a palavra escrita a altura a intensidade a duração a posição da palavra no espaço musical / a voz e o mood mudam tanto a palavra canto / é outra coisa Augusto de Campos 3 Índice 1. Introdução .........................................................................................5 2. A cultura baiana na perspectiva histórica .........................................8 3. A baianidade ...................................................................................16 4. A Bahia na MPB .............................................................................22 5. As biografias ...................................................................................25 5.1. A biografia de Caetano Veloso ....................................................25 5.2. A biografia de Gilberto Gil ..........................................................28 6. O tropicalismo ................................................................................31
    [Show full text]
  • Universidade Federal De Juiz De Fora Instituto De
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MESTRADO EM HISTÓRIA Nathalia Guimarães e Sousa Espaçonaves e guerrilhas: Caetano Veloso como intelectual público e seu delírio tropical sobre o Brasil Juiz de Fora 2020 Nathalia Guimarães e Sousa Espaçonaves e Guerrilhas: Caetano Veloso como intelectual público e seu delírio tropical sobre o Brasil Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História, Cultura e Poder. Orientador: Prof. Dr. Fernando Perlatto Bom Jardim Juiz de Fora 2020 Ficha catalográfica elaborada através do programa de geração automática da Biblioteca Universitária da UFJF, com os dados fornecidos pelo(a) autor(a) Sousa, Nathalia Guimarães e. Espaçonaves e guerrilhas : Caetano Veloso como intelectual público e seu delírio tropical sobre o Brasil / Nathalia Guimarães e Sousa. -- 2020. 106 f. Orientador: Fernando Perlatto Bom Jardim Dissertação (mestrado acadêmico) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História, 2020. 1. Caetano Veloso. 2. Intelectual Público. 3. Esfera Pública. 4. Intelectuais. 5. Artistas. I. Jardim, Fernando Perlatto Bom, orient. II. Título. À minha avó Marilda pela criação, dedicação e amor incondicionais que ultrapassaram todas as barreiras do preconceito. AGRADECIMENTOS Agradecer. Fala-se muito sobre as inúmeras dificuldades de construir uma pesquisa acadêmica. Sobre as complexidades de manusear fontes, de selecionar e relacionar bibliografias, de constituir objetos, desnudar conclusões para problemáticas, identificar os melhores procedimentos metodológicos e coordenar aspirações e inspirações de escrita.
    [Show full text]
  • Caetano Veloso
    CAETANO VELOSO BIOGRAFIA Caetano Veloso (Caetano Emanuel Viana Teles Veloso), compositor, escritor e cantor, nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, em 7/8/1942. Filho de um funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos, desde pequeno já compunha algumas músicas e pintava. Concluído o curso no Ginásio Severino Vieira, mudou-se para Salvador BA, para fazer o liceu (clássico). Nessa época, começou a aprender violão e, com a irmã, Maria Bethânia, cantava pelos bares da capital baiana. Além de música, escrevia críticas de cinema, publicadas no Diário de Notícias, de Salvador. Foi nesse período que conheceu o diretor de teatro Álvaro Guimarães, o Alvinho, que o convidou a musicar as peças Boca de ouro, de Nelson Rodrigues (na qual apareceu também como ator) e A exceção e a regra, de Bertolt Brecht. Ingressando na Faculdade de Filosofia, da Universidade Federal da Bahia, em 1963 tornou-se amigo de Gilberto Gil, Gal Costa (então Maria da Graça) e Tom Zé, e juntos começaram a montar shows musicais. Em 1964, dirigiu o show Nós, por exemplo, que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador, e em seguida Nova bossa velha e velha bossa nova, encenada no mesmo teatro. Em 1965 foi para o Rio de Janeiro, acompanhando Maria Bethânia, que havia sido convidada para substituir Nara Leão no show Opinião. Em maio desse ano, estreou no disco com É de manhã, interpretado por Maria Bethânia, num compacto da RCA Victor. No segundo semestre, sob a direção de Augusto Boal e ao lado de Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia e Tom Zé, apresentou-se no show Arena canta Bahia, realizado no T.B.C., de São Paulo.
    [Show full text]
  • Wellinton Dissertação A5
    WELLINTON CARLOS CORREA “VOU ANDAR POR AÍ”: O BALANÇO, A MÚSICA E A BOSSA DE LUIZ HENRIQUE ROSA (1960 – 1975) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História do Tempo Presente (Linguagens e Identificações). Orientadora: Professora Dra. Márcia Ramos de Oliveira ILHA DE SANTA CATARINA 2015 C824v Correa, Wellinton Carlos “Vou andar por aí”: o balanço, a música e a bossa de Luiz Henrique Rosa (1960 – 1975) / Wellinton Carlos Correa. – 2015. 243 p. : il. ; 21 cm Orientadora: Márcia Ramos de Oliveira Bibliografia: p. 225-235 Dissertação (mestrado) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Humanas e da Educação, Mestrado em História, Florianópolis, 2015. 1. Música Popular - Brasil. 2. Biografia. 3. Bossa Nova - Brasil. 4. Luiz Henrique Rosa. I. Oliveira, Márcia Ramos de.I. Universidade do Estado de Santa Catarina. Mestrado em História. III. Título. CDD: 781.630981– 20.ed. Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da UDESC AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela saúde e força recebidas. Sobretudo, por ter proporcionado momentos durante o Mestrado de História que ficarão para sempre guardados em minha memória. A toda(o) cidadã(o) brasileiro por ter contribuído com a minha formação com o valor pago de seus impostos. À Universidade do Estado de Santa Catarina, onde fui muito bem atendido por todos os funcionários, da mesma forma ao Centro de Ciências Humanas e da Educação e em especial aos funcionários do PPGH. Quero expressar aqui minha gratidão aos meus pais, José Carlos Correa e Maria Bernadete Martins Correa, por terem feito o melhor que puderam para me dar uma base familiar sólida, consolidada no amor, e sem a qual eu não teria conseguido alcançar essa conquista tão importante em minha vida.
    [Show full text]
  • Mangueira-2011.Pdf
    Introdução Prólogo Prologue 10 Enredo Nelson Cavaquinho 100 anos 100 yars of Nelson Cavaquinho 14 Mangueira: O morro e a escola Mangueira: the hilltop and the school 22 Comissão de Frente 28 Velha Guarda e Baluartes 30 É Surdo um Mané It’s Surdo one, Man! 36 Emoção, Tradição e Beleza Emotion, Tradition and Beauty 42 Passistas 50 Ala das Baianas 52 Ala das Baianinhas 54 Tenores 56 Destaques 58 Homenagem Delegado & Suluca 62 Roteiro do desfile Mapa 64 Samaba enredo Diferencial Mangueira 66 Social Nobre Linhagem Verde-e-Rosa Green and Pink Noble Lineage 68 Nova Quadra New Court 72 Mangueira do Amanhã Mangueira of Tomorrow 76 Barração 80 Morro de Memóriast Slum of memories 88 Quadrinhos Comics 92 2 Estação Primeira de Mangueira Patrimônio Rua Visconde de Niterói, 1.072 – Mangueira Nilton Cavalcante (Aranha) 20943 001 Rio de Janeiro – RJ 55 21 2567 4637 Promoções e Eventos www.mangueira.com.br Tania Bisteka e Catia Daflon Presidente Secretaria Ivo Meirelles Jorge Luiz Monteiro Vice Presidente Vice Presidente Administrativo José Sotério Aluízio Derizans Diretor de Carncaval Vice Presidente Financeiro Jeferson Carlos Onésio Meirelles Eis que chego ao meu segundo carna- A val, como Presidente desta nação. Comissão de Carnaval Vice Presidente Cultural A responsabilidade só aumenta e o trabalho Willian Alves Geisa Ketti também! Não tem sido tarefa fácil, tocar a João Marcelo Maior Escola de Samba do Planeta, sem um Kiko Ferreira Diretora de Cultura enredo patrocinado. Porém, não posso es- presidente Carin Luzinete Lima quecer de agradecer aos apoios que tive, de Marcio Perrota minha equipe pequena mas dedicada e de And here I get to my second Carnival, as the President Diretora de Projetos Especiais Paulo Frederico alguns mangueirenses fiéis, pois tudo teria of this nation.
    [Show full text]
  • Considerações Iniciais O Neobarroco, Segundo Chiampi (1998), É O
    CAETÂNICAS NOITES DO NORTE LEONARDO DAVINO DE OLIVEIRA “A escravidão permanecerá, por muito tempo, como a característica nacional, do Brasil” (Joaquim Nabuco) Considerações Iniciais O neobarroco, segundo Chiampi (1998), é o barroco reciclado e atualizado nos dias atuais. Tal termo tem sido freqüentemente usa- do para referir-se aos exercícios verbais de alguns notáveis romancis- tas latino-americanos como Miguel Angel Astúrias, Alejo Carpenti- er, José Lezama Lima, Guillermo Cabrera Infante, Severo Sarduy, Luiz Rafael Sánchez, Carlos Fuentes, Fernando Del Paso, além dos poetas como Carlos Germán Belli e Haroldo de Campos, entre ou- tros. Sarduy (1979) recolheu essa tradição e desenvolveu sua própria teorização no quadro das mudanças culturais dos anos 60, isto é, quando a crise do moderno começava a despejar o entulho autoritário produzido pelos pesadelos da Razão. A música popular brasileira vem ganhando, desde a década de 60, espaço cada vez maior dentro das universidades graças às quali- dades estéticas de suas letras e melodias. Livros acadêmicos, ou não, estudam o fenômeno música popular/poesia, propondo novas abor- dagens tanto da cultura de massa como da cultura erudita. Livros e discos habitam à mancheia o dia-a-dia de sociólogos, antropólogos, filósofos, psicanalistas, lingüistas, críticos literários, semioticistas, etc. A produção musical de Caetano Veloso reflete estruturalmente a desarmonia, seja através do lírico, seja através do social. O lirismo da obra caetânica acata, em primeiríssimo plano, a desarmonia - principalmente pela associação de elementos díspares, tradicional- mente discordantes e, muitas vezes, paradoxais. Tais observações nos levaram a perguntar sobre a presença de elementos Neobarrocos na produção musical de Caetano Veloso.
    [Show full text]
  • Dialogismo E Campo Musical No LP Transa, De Caetano Veloso Allan
    DOI opus2018b2405 Ó quão dessemelhante? Dialogismo e campo musical no LP Transa, de Caetano Veloso Allan de Paula Oliveira (Universidade Estadual do Paraná, Curitiba-PR) João Pedro Schmidt (Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP) Resumo: Este texto apresenta uma análise do LP Transa, lançado por Caetano Veloso em 1972. Partindo do reconhecimento da importância simbólica do formato LP para a história da MPB nas décadas de 1960 e 1970 e dos conceitos de gênero musical, sonoridades e campo, esta análise focou nas dimensões dialógicas presentes tanto no plano das sonoridades – entendidas como uma economia de timbres – quanto no plano das letras das canções do LP. O objetivo é revelar como os inúmeros diálogos estabelecidos pelo LP foram importantes no processo de estabelecimento da MPB enquanto gênero musical, ou seja, enquanto um conjunto de enunciados musicais dotados de estrutura, estilo e conteúdo. Palavras-chave: LP Transa. Caetano Veloso. MPB. Gênero musical. Sonoridades. Dialogismo. How Dissimilar? Dialogism and Musical Field in Transa, an Album by Caetano Veloso Abstract: This article presents an analysis of Transa, an LP album released by Caetano Veloso in 1972. Recognizing the symbolic importance of the LP format in the history of MPB in the 1960s and 1970s, we based this analysis on the concepts of the musical genre, sonority and discussion focusing on the dialogical dimensions present both within the scope of sonorities—understood as an economy of timbres—and within the textual scope of the album’s songs. The aim is to reveal how the album’s numerous dialogs were relevant to the process of establishing MPB as a musical genre, that is, a set of musical statements endowed with structure, style and content.
    [Show full text]
  • E: Entrevistador AA: Sr. André Achitti RA: Sra
    Armando de Oliveira E: Entrevistador AA: Sr. André Achitti RA: Sra. Rita Achitti Armando de Oliveira Brodowski, 04 de junho de 2013. Estamos aqui com o senhor Armando, ele que é músico. Vamos começar, então? Senhor Armando o nome completo do senhor? Armando de Oliveira A idade do senhor? 80. Qual que é o endereço do senhor? Hoje é, atualmente é, Rua General Carreiro 84. Perfeito. Pra começar, senhor Armando, eu gostaria que o senhor falasse pra gente um pouquinho sobre esses 100 anos de Brodowski. O que o senhor viveu de Brodowski, o quê que o senhor viu em Brodowski, o quê que o senhor lembra, porque o senhor mora aqui até hoje, conta um pouquinho para a gente. Muitas coisas que a gente pensa... é que nem um avião a jato, passa e deixa aquele fumação pra trás. É... lembrança, né? Saudades de alguma coisa, é musical, um tipo de música. Então é, teve muita evolução, assim, sobre música, do tempo que éramos mais novos, a turma só falava em roça, mazuca e música caipira também tinha ali. Música... a gente fala caipira, sertaneja. Então é, havia muitos, com a idade de 6 ou 7 anos, a gente ia em muito baile. Existiam muitos bailes nas roças. Então eram bailes... ah tirava uma verbinha pra eles, né, cobravam para tocar, e tal coisa. Então havia sanfoneiros bons, que vinham de Altinópolis, às vezes de Jurucê. Teve muitos acordeonistas de Jurucê, bons também. E aqui de Brodowski, também, vários sanfoneiros. E começaram assistindo esses bailes de roça, brincadeira... E nós na roça tocávamos cavaquinho, violão junto com os companheiros, e toda semana nós tocávamos em brincadeiras dançantes.
    [Show full text]
  • Universidade Federal De Juiz De Fora
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MESTRADO EM HISTÓRIA Nathalia Guimarães e Sousa Espaçonaves e guerrilhas: Caetano Veloso como intelectual público e seu delírio tropical sobre o Brasil Juiz de Fora 2020 Nathalia Guimarães e Sousa Espaçonaves e Guerrilhas: Caetano Veloso como intelectual público e seu delírio tropical sobre o Brasil Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História, Cultura e Poder. Orientador: Prof. Dr. Fernando Perlatto Bom Jardim Juiz de Fora 2020 Ficha catalográfica elaborada através do programa de geração automática da Biblioteca Universitária da UFJF, com os dados fornecidos pelo(a) autor(a) Sousa, Nathalia Guimarães e. Espaçonaves e guerrilhas : Caetano Veloso como intelectual público e seu delírio tropical sobre o Brasil / Nathalia Guimarães e Sousa. -- 2020. 106 f. Orientador: Fernando Perlatto Bom Jardim Dissertação (mestrado acadêmico) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História, 2020. 1. Caetano Veloso. 2. Intelectual Público. 3. Esfera Pública. 4. Intelectuais. 5. Artistas. I. Jardim, Fernando Perlatto Bom, orient. II. Título. À minha avó Marilda pela criação, dedicação e amor incondicionais que ultrapassaram todas as barreiras do preconceito. AGRADECIMENTOS Agradecer. Fala-se muito sobre as inúmeras dificuldades de construir uma pesquisa acadêmica. Sobre as complexidades de manusear fontes, de selecionar e relacionar bibliografias, de constituir objetos, desnudar conclusões para problemáticas, identificar os melhores procedimentos metodológicos e coordenar aspirações e inspirações de escrita.
    [Show full text]
  • Dissertação LUIZ CLÁUDIO KLEAIM
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO EM LETRAS LUIZ CLÁUDIO KLEAIM HETEROTOPIAS DA FESTA: OS MUITOS CARNAVAIS DE CAETANO VELOSO VITÓRIA 2011 LUIZ CLÁUDIO KLEAIM HETEROTOPIAS DA FESTA: OS MUITOS CARNAVAIS DE CAETANO VELOSO Dissertação apresentada ao curso de Mestrado em Letras do Programa de Pós-Graduação em Letras do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para a obtenção do título de mestre em Letras (área de concentração: Estudos Literários). Orientadora: Profa. Dra. Fabíola Simão Padilha Trefzger. VITÓRIA 2011 Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP) (Centro de Documentação do Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil) K637h Kleaim, Luiz Cláudio, 1980- Heterotopias da festa : os Muitos canavais de Caetano Veloso / Luiz Cláudio Kleaim. – 2011. 96 f. Orientadora: Fabíola Simão Padilha Trefzger Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. 1. Veloso, Caetano, 1942- – Crítica e interpretação. 2. Veloso, Caetano, 1942- . Muitos carnavais. 3. Homossexualismo. 4. Tropicalismo (Movimento musical). 5. Carnaval. I. Trefzger, Fabíola Simão Padilha. II. Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. III. Título. CDU: 82 LUIZ CLÁUDIO KLEAIM HETEROTOPIAS DA FESTA: OS MUITOS CARNAVAIS DE CAETANO VELOSO Dissertação aprovada em ____ de dezembro de 2011. Comissão examinadora:
    [Show full text]
  • 2 Chico E Caetano Juntos E Ao Vivo
    2 Chico e Caetano juntos e ao vivo 2.1 Bom Conselho Em depoimento à jornalista Ana Maria Bahiana ainda na primeira metade da década de 70, o compositor Luis Gonzaga Jr., o Gonzaguinha, alertava: “Este país só vive tendo um ídolo, um padrão, um modelo. E estão querendo pôr Milton lá. O trono está prontinho para ele sentar.”7 Gonzaguinha, até então um jovem compositor e filho de um dos maiores artistas populares da história de nosso país, sabia exatamente o que poderia representar este trono para um cantor popular de sucesso no Brasil daqueles anos. Nesta mesma reportagem, publicada inicialmente pelo jornal O Globo em 26 de dezembro de 1975, o próprio Milton (que naquele momento estava completando dez anos de sua primeira apresentação em um festival da TV Excelsior) já apresentava um certo descontentamento em relação a este ambiente que o colocava como figura central e eminente da música popular: Eu estou sentido isso ó... faz tempo, já. Porque o engraçado é que para ter uma pessoa em evidência, parece que tem que derrubar outras, só pode um de cada vez. E eu comecei a sentir isso, muitas perguntas sobre a que meu trabalho se propunha, aonde levava, muitas solicitações para que indicasse caminhos, muitas comparações com as coisas dos outros. Com o trabalho do Caetano, então, demais. E eu comecei a desconfiar, sabe como? Comecei a conversar com o Gonzaguinha já faz muito tempo. E eu dizia sempre, e ainda digo, se for realmente assim, eu tiro o time de campo, vou não sei pra onde, mas vou.
    [Show full text]