Os Grupos De Estudo Do Pessoal Docente Do Ensino Secundário, 1969-1974

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Os Grupos De Estudo Do Pessoal Docente Do Ensino Secundário, 1969-1974 MARIA MANUEL BRANCO CALVET DE MAGALHÃES GOMES RICARDO OS GRUPOS DE ESTUDO DO PESSOAL DOCENTE DO ENSINO SECUNDÁRIO, 1969-1974 AS RAÍZES DO SINDICALISMO DOCENTE Tese apresentada para a obtenção do grau de Doutor em Educação, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Despacho Reitoral n.º 380/2015, de 3 de novembro Júri: Presidente: Prof.ª Doutora Rosa Serradas Duarte – ULHT Arguentes: Prof.ª Doutora Margarida Felgueiras – Universidade do Porto Prof. Doutor Fernando Cabral Pinto – Instituto Piaget, Vila Nova de Gaia Vogais: Prof. Doutor Joaquim Pintassilgo – Universidade de Lisboa Prof.ª Doutora Ana Benavente – ULHT Prof. Doutor José Viegas Brás - ULHT Orientador: Prof. Doutor António Teodoro - ULHT Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração Instituto de Educação Lisboa 2015 M. Manuel Ricardo - Os Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974. As raízes do sindicalismo docente A memória afinal é a sensação do passado…. e toda a sensação é uma ilusão. Bernardo Soares [Fernando Pessoa] (1914) Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Instituto de Educação 2 M. Manuel Ricardo - Os Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974. As raízes do sindicalismo docente Dedicatória Ao Daniel. Ao meu pai. Aos filhos, Ana Luísa, Inês, Catarina e Rui Filipe. Aos netos, Tomás, Diogo, José Maria e Maria Manuel. A todos os companheiros de jornada. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Instituto de Educação 3 M. Manuel Ricardo - Os Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974. As raízes do sindicalismo docente AGRADECIMENTOS Agradecer àqueles que contribuíram de maneira relevante para a elaboração deste trabalho não é apenas uma obrigação, mas também um prazer. Assim, começo por agradecer ao Professor Doutor António Teodoro, pela amizade e companheirismo ao longo de muitos anos e pelo espírito crítico com que leu e corrigiu este trabalho. À Professora Doutora Maria Neves Gonçalves, que num dia frio, em janeiro de 2014, me incentivou a apresentar esta tese, a qual estava na altura preparada para ser um livro de memórias baseado num espólio, e, igualmente, ao Professor Doutor José Brás pelo espírito crítico com que ambos acompanharam este trabalho. Ao António Costa Carvalho, amigo já falecido, a quem devo parte do espólio apresentado e gentilmente cedido por sua filha. Aos contributos de Elsa Oliveira, Helena Pato, Laurinda Bom, Maria Arminda Bragança, que contribuíram com os seus testemunhos para o resultado deste trabalho. Aos colegas e amigos que de imediato me deram alento, mesmo quando ―os ventos contrários‖ batiam mais fortes. Ao Cristóvão Santos, Mariza Miguel e Ricardo Caetano amigos e ex-alunos pela sua dedicação e apoio técnico. Finalmente, à minha família e, em particular ao Daniel, companheiro de uma vida, que manteve sempre a certeza de que eu seria capaz de chegar ao fim. A todos, muito obrigada! Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Instituto de Educação 4 M. Manuel Ricardo - Os Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974. As raízes do sindicalismo docente RESUMO A investigação que levou à realização desta tese de doutoramento foi desenvolvida no quadro dos projetos de investigação desenvolvidos entre 2001 e 2013 no âmbito do OPECE/CeiEF/ CeiED, e centrou-se na recolha e análise do espólio dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário. Procurámos conhecer o percurso dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, de 1969 a 1974, nas suas várias dimensões: modelo organizativo, intervenção pedagógica, laboral, associativa e política, bem como, a ―escola de sindicalistas‖ que foi, antes de 25 de Abril de 1974. Nesta investigação assumimos três questões de partida: (1) que reivindicações de natureza laboral, social e política, estiveram na origem da criação, desenvolvimento e afirmação dos Grupos de Estudo, (2) como se estruturaram os Grupos de Estudos, no quadro da sua transformação num movimento associativo de natureza para-sindical e (3) que relação existiu entre este movimento profissional e as forças políticas, (a)legais e/ou clandestinas, existentes no período em análise? Na primeira parte traçamos o quadro sociopolítico em que se iniciou e desenvolveu todo o trabalho dos Grupos de Estudo, com especial incidência na política educativa do Estado Novo na sua última fase. Em 1968, Marcello Caetano criou expectativas de mudança, quer na área política quer na económica, social e educativa. Este período conhecido por ―Primavera Marcelista‖ coincidiu, no ensino, com o aumento da escolaridade obrigatória, conduzindo à necessidade de uma reforma estrutural do sistema educativo. Veiga Simão, nomeado ministro da Educação, em 1970, apresenta um projeto de reforma que coloca à discussão pública - o Projeto do Sistema Escolar e as Linhas Gerais de Reforma do Ensino Superior. Aprovada em 1973, a Reforma Veiga Simão visava o alargamento da escolaridade obrigatória e gratuita de seis para oito anos, dividida em dois ciclos (primário e preparatório); o reforço da rede de jardins-de-infância; a aposta na educação de adultos com baixas qualificações; a equiparação do ensino técnico ao ensino liceal, garantindo a possibilidade de acesso ao ensino superior; e o reforço da ação social para alunos carenciados. Na segunda parte fizemos um estudo crítico dos documentos constantes do espólio bem como a análise das entrevistas. Num quadro de marcada expansão escolar, verificou-se a entrada no ensino de uma vaga de professores provisórios e eventuais que, na universidade, tinham vivido as greves de 1962, 1965 e 1969. Sem garantia de trabalho e sem vencimento nas férias iniciaram, em 1969/70, uma luta por um estatuto profissional, pedagógico e cívico digno e criaram os Grupos de Estudo dos Professores Eventuais e Provisórios (GEPEeP), depois, Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário (GEPDES), e, mais tarde, Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário e Preparatório (GEPDESeP). Assumiram a luta pela dignificação da classe e pela liberdade de associação enfrentando, as denúncias, as perseguições, as ameaças de prisão e a perda de direitos com o objetivo da obtenção das reivindicações, sejam as imediatas e laborais sejam as políticas. Multiplicaram comunicados e circulares, difundiram abaixo-assinados, promoveram colóquios, publicaram uma revista, editaram livros e anunciaram as suas iniciativas na imprensa nacional e local, num regime de censura. Os GEPDES foram uma organização nacional, estruturada em delegações regionais e com representantes em todas as escolas, que levou o Governo a classificá-la, em fevereiro de 1974, como ―uma organização secreta‖ punível pela lei. A sua Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Instituto de Educação 5 M. Manuel Ricardo - Os Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974. As raízes do sindicalismo docente influência entre os professores permite a criação de sindicatos democráticos logo após o 25 de Abril de 1974. Na terceira parte, analisámos toda a dinâmica e movimentações decorrentes do processo de reestruturação da política nacional e, que levaram à constituição do novo mapa sindical, em 1977. Assumindo o percurso dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, de 1969 a 1974, é permitido concluir que na sua natureza para-sindical existiu uma relação entre este movimento profissional e as forças políticas, (a)legais e/ou clandestinas, existentes no período. Nesta perspetiva, sublinha-se, a terminar, o importante papel que os Grupos de Estudo deram para a criação dos sindicatos dos professores na sequência do 25 de Abril de 1974. Palavras-chave: Professores, política educativa, associativismo docente, estatuto profissional, sindicalismo docente. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Instituto de Educação 6 M. Manuel Ricardo - Os Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974. As raízes do sindicalismo docente ABSTRACT The investigation that led to this PhD thesis has been developed as part of the research projects developed between 2001 and 2013 within OPECE / CeiEF / CeiED, and focused on the compilation and the analysis of the documents of Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário. We sought to know the pathways of the Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, 1969-1974, in its various dimensions: organizational model, educational, labour, associative and political intervention, as well as the "school of unionists" that it was before of April 25, 1974. In this investigation we assumed three starting issues: (1) which labour, social and political claims led to the creation, development and affirmation of the Grupos de Estudo, (2) how Grupos de Estudo were structured as part of its transformation in an associative movement similar to a union and (3) what relationship existed between this professional movement and the political forces, (a)legal and/or illegal, existing in the period? In the first part we draw the socio-political context in which all the work of the Grupos de Estudo started and developed, with particular emphasis on the educational policy of the Estado Novo in its last phase. In 1968, Marcello Caetano created expectations of change, either in the political or in economic, social and educational areas. This period known as "Primavera Marcelista" coincided, in education, with the increasing of compulsory education leading
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