Eixo Roda, Belo Horizonte, v. 27, n. 3, p. 269-293, 2018 “Tudo é sertão”: entrevista com Bia Lessa sobre a adaptação de Grande sertão: veredas para o teatro Lívia de Sá Baião Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil
[email protected] Marília Rothier Cardoso Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil
[email protected] Helena Franco Martins Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil
[email protected] /
[email protected] A potência de uma obra pode ser percebida pela variedade de traduções que ela desencadeia. Depois de publicado em várias línguas, de transportar-se às partituras musicais, às paredes de museus e galerias e às telas do cinema e da TV, Grande sertão: veredas recebe, agora, um rigoroso tratamento cenográfico dirigido por Bia Lessa.1 Como já encenou Robert Musil, Virginia Woolf e Julio Verne, a diretora não teme desafios. Este é o seu terceiro encontro com Guimarães Rosa: foi dela a ideia de abrir o Museu da Língua Portuguesa com uma exposição de 1 A peça estreou em 9 de setembro de 2017, no Sesc Consolação, para uma temporada de seis semanas. Depois foi encenada no CCBB do Rio de Janeiro, entre 28 de janeiro e 31 de março de 2018, e em outras oito cidades brasileiras (Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Fortaleza, Salvador, Santos, Porto Alegre). Agora volta a São Paulo, no SESC Pompeia, para apresentações entre os dias 24 de novembro de 2018 e 24 de fevereiro de 2019.