Graciliano Ramos

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Graciliano Ramos GRACILIANO RAMOS Biblioteca Nacional Rio de Janeiro S^çt 3Hl-iV-U- 6 3 EXPOSIÇÃO GRACILIANO RAMOS 1892 -1953 BIBLIOTECA NACIONAL RIO DE JANEIRO DL EX'3 EXPOSIÇÃO REALIZADA NA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO PELA SEÇÃO DE EXPOSIÇÕES EM 20 DE MAIO DE 1963 ABREVIATURAS H.R. — Coleção de Heloísa Ramos. J.O. — Coleção da Livraria José Olympio editora. GRACILIANO RAMOS moderno romance brasileiro, em sua contribuição decisiva 0 ao exame dos grandes problemas humanos e sociais, encontra em Graciliano Ramos um dos seus realizadores mais com- pletos. Morto há dez anos, já definitivamente consagrado, cer- cava-o o respeito dos contemporâneos. O escritor intransigente com sua própria arte — romancista, contista, memorialista —, res- ponsável por linguagem incensurável, continua a expandir-se além do espaço conguistado. Prova-o as reedições dos seus livros que, documentando o interêsse das novas gerações, confirmam a dura- ção de sua popularidade. E também o prova o ciclo iniciado das traduções, em mais de dez línguas, que demonstra sua universa- lidade no fundo da melhor temática nativista. Êsse escritor, que pôde renovar a saga nordestina ao estabelecer os vínculos entre o documentário e a inquirição psicológica — e à sombra de um artesanato de rigor clássico—, há de ser para sempre o ficcionista de percepção ilimitada. A preocupação, com base na criatura humana, se distende para atingir as conseqüên- cias sociais. E por isso mesmo, na movimentação das figuras e na configuração dos cenários, fundem-se personagens e tipos sociais numa espécie de revelação de um tempo e uma humani- dade pela complementação literária. Sua novelística, por êste lado, funciona como episódio e exame se fazendo adentro do próprio episódio. Mas, e precisamente porque concorreu para revalorizar no ro- mance brasileiro os elementos nativos, porque os trabalhou inte- ressado na afirmação da melhor linquaqem literária, porque os ergueu em arquitetura que assegura a conformação plástica da novelística, é que temos em Graciliano Ramos um dêsses raros mestres de todas as gerações. Indiscutível, em conseqüência, a permanente contemporaneidade dos seus livros. E. se essa con- temporaneidade tem a sustentá-la o lado técnico, não lhe falta o conteúdo humano que mostra a percepção do psicólogo. O psicólogo, aliás, e poderoso na auscultação que permitiu a galeria das personagens, não anula no romancista o testemunho dos dramas e sofrimentos. O drama coletivo da sêca, por exemplo, serve em um dos seus romances para associar o encontro do psicó- logo e do romancista no mesmo grande escritor. Êsse escritor, morto há dez anos, está agora um pouco presente, nesta exposição, que a Biblioteca Nacional realiza à sombra do seu trabalho e de sua vida. ADONIAS FILHO GRACILIANO RAMOS AUTÓGRAFOS 1 RAMOS, Graciliano, 1892-1953 — Anotações sobre a última viagem à U.R.S.S. em 1952. caderno de 37 folhas. H.R. 2 — Bilhete, escrito na prisão, para Benjamin Cabello, con- tendo a resposta na mesma folha. H.R. 3 — Carta de Graciliano à sua mãe. Maceió, 4-10-1930. H.R. 4 — Cinco bilhetes de Graciliano à sua esposa Heloisa, es- critos quando esteve na prisão. H.R. 5 — Histórias de Alexandre. 1 pasta. H.R. 6 — Infância. 1 pasta. H.R. 7 — Insânia. 1 pasta. H.R. 8 — O ladrão. Rio, 27-julho-1915. Assinado : Ramos de Oliveira. 23 p. Ponto de Partida para o romance S. Bernardo. H.R. 9 — Memórias do cárcere. 4 pastas. H.R. 9 10 — Pequena história da República. 39 folhas. H.R. 11 — Pequenas críticas. 1 pasta. Crônicas publicadas em livro após a morte do autor sob o título "Linhas tortas" H.R. 12 — Quadros e costumes do Nordeste. 1 pasta. Crônicas publicadas na revista Cultura Política, reunidas após a morte do autor no livro "Viventes das Alagoas". H.R. 13 — A terra dos meninos pelados. 18 folhas. H.R. 14 — Vidas sêcas. 1 pasta. H.R. LIVROS ALEXANDRE E OUTROS HERÓIS 15 RAMOS, Graciliano, 1892-1953 — Alexandre e outros heróis (obra póstuma) | São Paulo | Liv. Martins ] 1962 j 176 p. Conteúdo. — 1. Apresentação de Alexandre e Cesária. — 2. Primeira aventura de Alexandre. — 3. A terra dos meninos pelados. — 4. Pequena história da República. H.R. 16 — Histórias de Alexandre. Ilus. e capa de Santa Rosa j Rio de Janeiro | Ed. Leitura, 1944. 135 p. ilus. | Cole- ção menino-homem, 2 j 17 — 7 histórias verdadeiras | Rio de Janeiro | Vitória ] 1351 j 73 p. ilus. 18 — A terra dos meninos pelados. Ilus. de Nelson Boeira Faedrich. Pôrto Alegre, Liv. do Globo | 1939 J 74 p. ilus. 10 ANGÚSTIA 19 — Angústia, romance... Rio de Janeiro, J. Olympio, 1936. 268 p. 2 0 2. ed. rev. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1941. 200 f. Prova tipográfica, com correções do autor. J.O. 2 1 3. ed. .. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 223 p. 2 2 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1949. 259 p. Exemplar com correções tipográficas, feitas pelo autor, para a 5. ed. J.O. 2 3 5. ed. rev. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 235 p. 2 4 6. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 251 p. 2 5 7. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 251 p. 2 6 I 8. ed I I São Paulo I Liv. Martins | 1961 | 211p. Traduções 27 — Angustia, novela. Trad., prologo y notas de Serafin J. Garcia. Montevideo, Ed. Independência | 1944 | 246 p. H.R. 28 — Anguish... trans, from the Portuguese by L. C. Kaplan. New York, A. A. Knopf, 1946. 254 p. 29 — Angoscia | Trad, di Franco lo Presti Seminerio | I Milano I F. Bocca | 1954 | 273 p. | Biblioteca mon- diale Bocca. Scrittori brasiliani, 2 | BRANDÃO ENTRE O MAR E O AMOR 30 — Brandão entre o mar e o amor; romance por Aníbal Ma- chado, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins do Rego e Raguel de Queiroz. Capa de Santa Rosa. São Paulo, Liv. Martins, 1942. 154 p. 11 CAETÉS 31 — Cahetés, romcaice. | Rio de Janeiro | Schmidt, 1933. 229 p. 3 2 2. ed. Ensaio e interpretação de Floriano Gonçal- ves. Capa de Santa Rosa. Rio de Janeiro, J. Olym- pio, 1947. 217 p. 3 3 2. ed Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 217 p. Exemplar com correções tipográficas, feitas pelo autor, para a 3. ed. J.O. 3 4 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 227 p. 3 5 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 234 p. 3 6 neiroIntroduçã, J. Olympioo de Antôni, 1955o .Cândido 310 p. 5. ed. Rio de Ja- 3 7 | 6. ed. | | São Paulo | Liv. Marüns j 1961 | 268 p. HISTÓRIAS AGRESTES 38 — Histórias agrestes, contos escolhidos | dos volumes : Insónia, Vidas secas, Histórias de Alexandre, Infância e Memórias do cárcere | Seleção e pref. de Ricardo Ramos. São Paulo, Ed. Cultrix | 1960 | 201 p. (Con- tistas do Brasil, 1) HISTÓRIAS INCOMPLETAS 39 — Histórias incompletas. Pôrto Alegre, Liv. do Globo | 1946 | 145 p. (Coleção Tucano) INFÂNCIA 40 — Impressões da infância. Rio, J. Olympio, 1945. 278 p. Prova tipográfica com correções do autor. J.O. 41 — Infância. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1945. 282 p. (Me- mórias, diários, confissões, 9) 12 Rio de Janeiro, J. Olympio, 1945. 282 p. Exemplar com correções para a 2. ed. J.O. 2. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 237 p. 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 248 p. 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 248 p. I 5. ed. I I São Paulo | Liv. Martins ] 1961 I 272 p. Traduções Infância. Buenos Aires, Ed. Siglo Veinte | 1948 | 190 p. Traducción de Bernardo Kordon. H.R. Enfance. Paris, Gallimard, 1956. H.R. INSÓNIA Insónia, contos. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1946. 172 f. Prova tipográfica, com correções do autor. J.O. Insónia, contos. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 188 p. 2. ed. rev. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 186 p. 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 167 p. 4. ed. Rio de Janeiro. J. Olympio, 1955. 167 p. I 5. ed. I I São Paulo | Liv. Martins j 1961 j 179 p. Dois dedos. Ilustrações em madeira de Axel Les- koschek. R. A. 126 p. ilus. Conto publicado, também, nos livros "Insónia" e "Histórias agrestes". H.R. 13 Traduções 56 — En tjuv | O ladrão | (Jn Latinamerikanska beráttare. Stockholm, P. A. Norstedt & sòners fõrlag | 1963 j p. 323-334) O conto original , em português, foi publicado nos volu- mes "Insónia" e "Histórias agrestes". H.R. LINHAS TORTAS 57 — Linhas tortas (obra póstuma) São Paulo, Liv. Martins |1962 | 282 p. H.R. MEMÓRIAS DO CÁRCERE 58 — Memórias do cárcere (obra póstuma) Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 4 v. ilus. Conteúdo. —v. 1. Viagens. — v. 2. Pavilhão dos primários. — v. 3. Colónia corre- cional. — v. 4. Casa de correção. 5 9 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1954. 4 v. ilus. 6 0 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1956. 4 v. ilus. 6 1 4. ed. | São Paulo | Liv. Martins | 1960 | 2 v. S. BERNARDO 62 — S. Bernardo, romance. Rio de Janeiro, Ariel, 1934. 218 p. 6 3 2. ed Rio de Janeiro, J. Olympio, 1938. 255 p. 6 4 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 222 p. 6 5 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 222 p. Exemplar com correções tipográficas para a 4. ed. J.O. 6 6 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 2TCTp. 6 7 5. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 195 p. 14 6 8 6. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 195 p. 6 9 I 7. ed. I I São Paulo | Liv. Martins | 1961 | 218 p. Traduções 70 — São Bernardo, roman [Übersetzung aus dem Portugiesis- chen von Wilhelm Keller] München, C.
Recommended publications
  • Young Galeano Writing About New China During the Sino-Soviet Split
    Doubts and Puzzles: Young Galeano Writing about New China during the Sino-Soviet Split _____________________________________________ WEI TENG SOUTH CHINA NORMAL UNIVERSITY Abstract As a journalist of Uruguay’s Marcha weekly newspaper, Eduardo Galeano visited China in September 1963; he was warmly received by Chinese leaders including Premier Zhou Enlai. At first, Galeano published some experiences of his China visit in Marcha. In 1964, he published the complete journal of the trip, under the title of China, 1964: crónica de un desafío [“China 1964: Chronicle of a Challenge”]. Based on Chinese-language materials, this paper explores Galeano’s trip to China at that time and includes a close reading of Galeano’s travel notes. By analyzing his views on the New China, Socialism, and the Sino-Soviet Split, we will try to determine whether this China visit influenced his world view and cultural concepts. Keywords: Galeano, The New China, Sino-Soviet Split Resumen Como periodista del semanario uruguayo Marcha, Eduardo Galeano visitó China en septiembre de 1963 donde fue calurosamente recibido por los líderes chinos, incluido el Primer Ministro Zhou Enlai. Al principio, Galeano publicó algunas experiencias de su visita a China en Marcha. En 1964, publicó el diario completo del viaje bajo el título China, 1964: crónica de un desafío. Basado en materiales en chino, este artículo explora el viaje de Galeano e incluye una lectura detallada de sus notas. Por medio de un análisis de sus puntos de vista sobre la Nueva China, el socialismo y la ruptura sinosoviética, se intenta determinar si esta visita a China influyó en su visión del mundo y en sus conceptos culturales.
    [Show full text]
  • Learning the Languages of Nostalgia in Modern and Contemporary Literature
    Learning the Languages of Nostalgia in Modern and Contemporary Literature Tasha Marie Buttler A dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy University of Washington 2012 Reading Committee: Carolyn Allen, Chair Katherine Cummings Mark Patterson Program Authorized to Offer Degree: English University of Washington Abstract Learning the Languages of Nostalgia in Modern and Contemporary Literature Tasha M. Buttler Chair of Supervisory Committee: Professor Carolyn Allen Department of English This dissertation builds upon recent discourses on nostalgia that focus on the generative potential of a sustained melancholic stance and position the past as resource for the future. My particular interest is in the potential for de-subjectification out of regulatory regimes, as outlined in the work of Judith Butler, particularly in The Psychic Life of Power. This text has allowed me to develop a robust theory about accumulated experiences of love and loss that are central to the formation of “character” that repeats or disrupts patterns of social relation. I differentiate between politicized nostalgia and experiential nostalgia, suggesting that the latter can make use of inevitable experiences of loss by initiating and sustaining a melancholic agency. I use various literary texts and memoirs to identify how the thwarting of melancholia can lead to nostalgia’s obverse: the desire to return suffering, or what Czech author Milan Kundera calls litost. These instances of thwarted grieving are positioned against a set of characters in the work of Virginia Woolf, Eva Hoffman, and Clarice Lispector who allow themselves to honor their experiential nostalgia rather than reverting to politicized nostalgia that repeats representations and clichés associated with empire.
    [Show full text]
  • GUIMARÃES ROSA E GRACILIANO RAMOS Hermenegildo
    UM ANTAGONISMO FECUNDO: GUIMARÃES ROSA E GRACILIANO RAMOS A FECUND ANTAGONISM: GUIMARÃES ROSA E GRACILIANO RAMOS Hermenegildo Bastos* RESUMO: Projeto de análise das diferenças antagônicas entre Gui- marães Rosa e Graciliano Ramos como sinal de fecundidade da moderna ficção brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Moderna ficção brasileira, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos. ABSTRACT: Project of analysis of the antagonistic difference be- tween Guimarães Rosa and Graciliano Ramos as sign of fecundity of the modern brasilian fiction. KEY WORDS: Modern Brasilian fiction, Guimarães Rosa, Gra- ciliano Ramos. * Professor Doutor da Universidade de Brasília. Email: [email protected]. UM ANTAGONISMO FECUNDO: GUIMARÃES ROSA E GRACILIANO RAMOS Procuro analisar obras de dois ficcionistas brasileiros modernos (Guima- rães Rosa e Graciliano Ramos), e explorar um possível e fecundo contra- ponto entre os dois. Ao mesmo tempo, a partir dos estudos sobre os escrito- res, pretendo discutir os modelos historiográficos com que tem trabalhado a crítica nas análises da passagem do regionalismo crítico ao super-regio- nalismo. Trata-se, portanto, de uma investigação sobre literatura brasileira e, ao mesmo tempo, sobre modelos de crítica e história da literatura, espe- cificamente sobre a evolução do regionalismo. Assim, este texto que agora apresento é parte de uma pesquisa maior em andamento. As duas dimensões da pesquisa são indissociáveis: por um lado os mo- delos historiográficos parecem ter se congelado e, com isso, parecem ter perdido a capacidade de iluminar as leituras dos escritores; por outro lado, as leituras e as análises, que já se formulam, ainda que não se dêem conta disto, a partir do modelo dominante, correm o risco de repetir visões este- reotipadas.
    [Show full text]
  • Graciliano Ramos: O Escritor E O Homem
    Revista Graduando nº1 jul./dez. 2010 GRACILIANO RAMOS: O ESCRITOR E O HOMEM Eliseu Ferreira da Silva G r a d u a n d o do curso de Letras Vernáculas (UEFS ) [email protected]; [email protected] Resumo : A literatura regionalista ou modernismo de 30 teve seu auge com o advento do romance nordestino, caracterizando -se por adotar uma visão crítica das relações sociais, voltada para os problemas do trabalhador rural, a seca e a miséria, ressal- tando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, pela cida- de, o homem consumido pelos problemas impostos pelo meio. Um dos autores revelados nessa época, exímio observador psicológico do homem, bem como da sociedade, foi Graciliano Ramos que, mesmo sendo tratado por muitos críticos como um escritor amargo, rude, demonstra o contrário, compaixão, amor, amizade ao narrar os causos de Alexandre com muito bom - humor. Palavras - Chave: Graciliano Ramos- Alexandre e outros heróis - Causos- Solidão-Fan tasia Abstr act : Regionalist Literature or 1930´s Modernism reached its apogee with the introduction of the Northeastern Novel, adopt- ing a critical view of social relationships, addressing to the problems of peasants, draught, misery and their struggle against adversities of the environment, of living in the country and of living in the city. One of the authors emerging from that literary movement, an acute observer of man´s psyche as well as of society, Graciliano Ramos, although taken by some critics as a bitter rude Writer, when narrating the stories of Alexandre in such a light mood, demonstrates the opposite: compassion, love, friendship. Keywords: Graciliano Ramos- Alexandre and others heroes - stories- Solitude-Fantasy J 139 ISSN 2236-3335 Revista Graduando nº1 jul./dez.
    [Show full text]
  • Novos Ramos De Graciliano – Três Inéditos Do Autor De Vidas Secas
    Novos Ramos de Graciliano – três inéditos do autor de Vidas secas [ New Branches of Graciliano – Three unpublished texts by the author of “Vidas secas” Thiago Mio Salla1 SALLA, Thiago Mio. Novos Ramos de Graciliano – três inéditos do autor de Vidas secas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 66, p. 251-270, abr. 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i66p251-270 1 Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP, Brasil). Na obra memorialística Graciliano: retrato fragmentado, Ricardo Ramos se revelava um tanto quanto surpreso ao diagnosticar que, por mais que a obra de seu pai tivesse sido alvo até então de pesquisas febris, as quais, ao longo dos anos, desenterraram “crônicas, poesias, toda a obra juvenil e imatura de Graciliano, alcançando pseudônimos [...] secretos”2, ninguém houvesse conferido atenção aos textos do autor de Vidas secas estampados em periódicos comunistas ou que estavam na órbita de influência do PCB. Quase a totalidade dessa produção, até há pouco tempo inédita em livro, ganhou espaço na obra Garranchos (2012). Todavia, na recolha do material que compôs tal volume, alguns textos ficaram pelo caminho e, agora, puderam ser, enfim, recuperados, tendo em vista a ampliação das pesquisas feitas inicialmente. Trata-se das crônicas “O melhor dos mundos” e “Coisas da China”, além do telegrama “O atentado contra o escritor Wladimir Guimarães”, publicados em diferentes veículos de orientação esquerdista entre 1945 e 1951, isto é, na porção final da vida do romancista alagoano3. O melhor dos mundos Considerando-se tais aspectos, inicia-se esta pequena seleta de textos inéditos em livro de Graciliano com o escrito “O melhor dos mundos”, produção que, em 15 de agosto de 1945, ganhou as páginas do jornal A Manha, dirigido pelo Barão de Itararé (Aparício Torelly).
    [Show full text]
  • Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, João Guimarães Rosa
    MONTEIRO LOBATO, GRACILIANO RAMOS, JOÃO GUIMARÃES ROSA E RADUAN NASSAR: UM OLHAR ATRAVÉS DO SÉCULO XX Maidi Migliorança 1 1 Maidi Migliorança , professora, graduação pela Faculdade de Filosofia Ciência e Letras de Umuarama – Paraná, concluída em 1982; Especialização em Literatura Brasileira pela UNIOESTE, no período de 02/1993 a 12/1994 – Campus de Marechal Cândido. Rondon – Paraná. Dois padrões de Língua Portuguesa fixados no Col. Est. Mal. Gaspar Dutra _EFM, em Nova Santa Rosa, Paraná. RESUMO O presente artigo é o resultante do estudo sobre os contos “Bucólica” e “Urupês”, (dois dos quinze contos que compõem a obra Urupês, de Monteiro Lobato); pelo romance Vidas secas, de Graciliano Ramos; pelo conto “Sarapalha”, que integra o livro Sagarana, pelo conto “Desenredo”, conto de Tutaméia (Terceiras estórias), ambos de Guimarães Rosa, e pelo romance Lavoura arcaica, de Raduan Nassar. Optou-se por essas obras por serem as mesmas relevantes para a Literatura Brasileira do século XX. O texto se ateve, ainda, à recepção das mesmas pelos estudantes e à preocupação dos professores de literatura em como suscitar nos alunos o desejo de ler e, a partir da leitura, contribuir para uma provável fruição das obras literárias. A prática da leitura no ambiente escolar pode – contrariamente ao que se objetiva – se constituir em fator de aversão à literatura, visto que o estudante tende a percebê-la como algo imposto, monitorado e subordinado a regras, a hierarquia, a avaliações. A construção do ser humano erige-se com pouco prazer e muita dor, por isso, travessia que o leitor empreenderá pelas pode ser dolorosa frente à complexidade das mesmas; podem constituir-se, a princípio, em dor, mas se adequadamente conduzidas, em posterior fruição.
    [Show full text]
  • Finding the Exit: Ideology and Aperture in Graciliano Ramos
    Finding the Exit: Ideology and Aperture in Graciliano Ramos Holly Jackson University of California at Berkeley Abstract: What ideological structures produce the linguistically austere worlds of Graciliano Ramos’s novels? What are the effects of reading outside of these seemingly all-consuming structures? These questions motivate this article’s discussion of two novels: São Bernardo and Vidas secas. In recuperating the complexity of expression in Graciliano’s writing, the article explores distinct modes of language as resistance to stereotypes about Brazilian Northeasterners—stereotypes that are often reproduced in literary criticism. The article considers this resistance both within language, in misuse (circularity, lying, [mis]appropriation, the breakdown of narrative time), and to language, in the textual presence of silence. Keywords: São Bernardo, Vidas secas, Brazilian Regionalism, silence, narrative time The theme of futility is a current in much of the critical work on Graciliano Ramos’s writing. Graciliano’s works are “uma sátira violenta e um panfleto furioso contra a humanidade” (Lins 132); “uma série de experiências de humi- lhação, de degradação, físicas, morais ou psicológicas” (Casais Monteiro 166); “[um] sistema literário pessimista” where all humans “obedecem a uma fata- lidade cega e má … que os leva a caminhos pré-traçados” (Candido, “Ficção” 53). Although characters may attempt to transform their surroundings, “sabem que todo é inútil” (Sarmento Lima 15). Obedience to broad power structures that predetermine subjectivities subsumes individual realities: the inhabit- 13 (2015): 121-144 | © 2015 by the American Portuguese Studies Association Studies Portuguese the American 13 (2015): 121-144 | © 2015 by ants of these worlds “rodam num âmbito exíguo, sem saída nem variedade” (Candido, “Os bichos” 87).
    [Show full text]
  • Book Club | Graciliano Ramos | Vidas Secas | 21 Apr, 6.30-9Pm
    BOOK CLUB | GRACILIANO RAMOS | VIDAS SECAS | 21 APR, 6.30-9PM · GRACILIANO RAMOS (1892-1953) Vidas Sêcas (1938) translated into English as Barren lives (1965) Cover first José Olympio edition Cover illustrated by Tomás Santa Rosa Junior (1909-1956) Some say that this is a naturalist novel and others claim it is modernist, a socio-psychological interior monologue …. 1 A terse, incisive, poignant account of a vaqueiro with his family and their dog retreating from the scorching heat, migrating southwards in search for a better life in some large city. Set in the 1930’s northeast of Brazil, in the sertão, during one of the dreaded drought cycles evoking some of the landscape in Os Sertões* as the reader’s gaze is guided to the two huge evergreen juazeiros** in opening lines! [* by Euclides da Cunha ** mistranslated as ‘jujube’] From the mid-1930’s, reference to Graciliano Ramos had already been included in the US academic journals Books Abroad and Handbook of Latin American Studies and, subsequently, in The Inter-American Quarterly. A linguistic masterpiece echoing authentic local colour. Curiously, this novel was published before The Grapes of Wrath. One of the winners of the 1962 Ibero-American Award of the William Faulkner Foundation DETAILS OF AVAILABLE PUBLICATIONS: ENGLISH (1965) Barren lives (Vidas Sêcas) translated by Ralph Edward Dimmick, University of Texas Press in the Texas Pan American Series, illustrated by C. Umlauf. ISBN-10: 0292731728 ISBN-13: 978-0292731721 (kindle) ASIN: B00992AHFI & other editions: 1971, 1999. PORTUGUESE The novel continues in print - the latest 128th edition, 2015 by Editora Record ISBN978850106734-0 FREE DOWNLOADS: 2 45th edition : http://www.lettere.uniroma1.it/sites/default/files/528/GRACILIANO- RAMOS-Vidas-secas-livro-completo.pdf SHORT HISTORY OF THE BOOK AND TRANSLATIONS Vidas Secas (current spelling without diacritic) started as series of short stories or episodes published in various newspapers and magazines over a period of approximately two years.
    [Show full text]
  • Vidas Secas, Style and Social Critique
    Estud.soc.agric. vol.2 no.se Rio de Janeiro 2006 Vidas Secas, style and social critique Ana Amélia M. C. Melo∗ ABSTRACT This article discusses the way Alagoan writer Graciliano Ramos incorporates social critique in his last novel Vidas Secas. The writer’s intellectual trajectory reveals the essence of his concern with social inequality, the latifundio, and the theme of mandonism in the rural areas. In Vidas Secas (Dry Lives) Graciliano not only reaches the maturity of his sober literary style but also radicalizes his precise writing in accordance with the central themes of his narrative about those who live in the harsh conditions of the Brazilian Northeast. This text aims to highlight a narrative strategy created in the symbiosis between writing and reality. Key words: Graciliano Ramos, social critique, Brazilian modernity. Introduction The literature of Graciliano Ramos affirmed, in Brazil, the critical and austere image of the creator of the emblematic figures of Fabiano and Paulo Honório. Fifty years after the death of this writer and nearly 70 since his last novel, each year there are new theses and articles about these personalities and about the writer who gave them life. This continued interest is due to many factors, such as the original narrative experience of each of his books, the density of his personalities, the content of his plots, the complex psychology of the creatures placed in scene and other dimensions of the Graciliana oeuvre. This paper uses his last novel, Vidas Secas (Dry Lives), to analyze how Graciliano Ramos interpreted Brazil and the country’s modernization process.
    [Show full text]
  • Pastiche in Contemporary Latin American Literature
    Studies in 20th Century Literature Volume 14 Issue 1 Special Issue on Fin de Siècle in Latin Article 9 America 1-1-1990 Pastiche in Contemporary Latin American Literature Jean Franco Columbia University Follow this and additional works at: https://newprairiepress.org/sttcl Part of the Latin American Literature Commons, and the Modern Literature Commons This work is licensed under a Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 4.0 License. Recommended Citation Franco, Jean (1990) "Pastiche in Contemporary Latin American Literature," Studies in 20th Century Literature: Vol. 14: Iss. 1, Article 9. https://doi.org/10.4148/2334-4415.1245 This Article is brought to you for free and open access by New Prairie Press. It has been accepted for inclusion in Studies in 20th Century Literature by an authorized administrator of New Prairie Press. For more information, please contact [email protected]. Pastiche in Contemporary Latin American Literature Abstract Pastiche, defined as non-satiric imitation, is a characteristic feature of contemporary Latin American narrative. Although unlike parody it does not stand in antagonist relationship with a prior text, nevertheless pastiche marks a distance and a displacement of other texts. The article illustrates this with reference to Mario Vargas Llosa's pastiche of Machiguenga indigenous legends in his novel El hablador and Silviano Santiago's pastiche of Graciliano Ramos's prison memories in his novel, Em Liberdade. Keywords Contemporary Latin American literature, Pastiche, non-satiric imitation, narrative, distance, displacement, Mario Vargas Llosa, Machinguenga indigenous legends, El hablador, Silviano Santiago, Graciliano Ramos, prison memories, Em Liberdade This article is available in Studies in 20th Century Literature: https://newprairiepress.org/sttcl/vol14/iss1/9 Franco: Pastiche in Contemporary Latin American Literature Pastiche in Contemporary Latin American Literature Jean Franco Columbia University Many novels published in Latin America over the last few years can be described as pastiche novels.
    [Show full text]
  • Os Defeitos E As Belezas De Jorge Amado: a Crítica Literária Como Gesto Político
    BALEIA NA REDE - Estudos em arte e sociedade OS DEFEITOS E AS BELEZAS DE JORGE AMADO: A CRÍTICA LITERÁRIA COMO GESTO POLÍTICO Wanessa Regina Paiva da SILVA1 Thiago Gonçalves SOUZA2 Resumo: Este artigo apresenta algumas reflexões acerca da relação entre apreciação estética, valoração artística e a vida política, tendo como objeto as considerações da crítica literária publicadas nos anos de 1940 sobre a obra de Jorge Amado e a posição política dos periódicos que as veicularam. Palavras-chave: Jorge Amado; Crítica literária; Literatura e Política; Arte Literatura; revista Literatura 1. Introdução 151 Eduardo de Assis Duarte identifica na recepção crítica da obra de Jorge Amado uma tendência à polarização em torno de uma “crítica dos defeitos” e de uma “crítica das belezas”, a qual, porém, acaba por eximir-se de fornecer uma visão global e compreensiva da obra do romancista. Segundo o estudioso: A crítica brasileira, salvo raras exceções, poucas vezes dedicou-se a uma leitura do romance amadiano que levasse em conta a natureza de seu projeto ou as convenções adotadas para sua concretização. Marcadas pelas balizas estéticas do modernismo, dedicou-se em grande parte ora a uma crítica dos defeitos, ora a uma crítica das belezas, para ficarmos com as expressões de Agripino Grieco. No primeiro caso, buscando ressaltar tão-somente as fragilidades; no segundo, apenas os méritos, e, em ambos, não conseguido uma compreensão mais profunda e global desses escritos. (DUARTE, 1996, p. 32) Este artigo não tem a pretensão de apresentar uma interpretação, “profunda e global”, da obra de Jorge Amado, como o faz tão competentemente Duarte em seu 1 Mestre em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará.
    [Show full text]
  • About the Contributors
    About the Contributors Manoa, Volume 30, Number 2, 2018, pp. 196-202 (Article) Published by University of Hawai'i Press DOI: https://doi.org/10.1353/man.2018.0172 For additional information about this article https://muse.jhu.edu/article/716173 [ This content has been declared free to read by the pubisher during the COVID-19 pandemic. ] About the Contributors Caio Fernando Abreu (1948–1996) was an award-winning journalist, writer, and dra- matist born in Rio Grande do Sul. His nearly two dozen novels, short stories, plays, and memoirs—including Onde andará Dulce Veiga? (Whatever Happened to Dulce Veiga?)— have been translated into numerous languages. Openly gay, he was persecuted by Brazil’s military dictatorship, and as a result, he left the country. After a year of self-exile in Europe, he returned to Brazil; he died of AIDS in Porto Alegre at the age of forty-seven. Jennifer Alexander is a translator and interpreter from Scotland. She studied Modern Languages and EU Studies at the University of Edinburgh. She translates from Portu- guese and Danish, particularly literary and creative work, but also work concerning health and business. She holds a Chartered Institute of Linguists Diploma in Translation in Brazilian Portuguese. João Alphonsus (1901–1944) was the son of Alphonsus de Guimarãens, one of Brazil’s leading poets, and the nephew of the distinguished novelist Bernardo Guimarãens. His first volume of short fiction,Galinha cega, appeared in 1931. In 1934, his novel Totônio Pacheco received the Machado de Assis Award, and in 1938, his novel Rola-Moça won the Brazilian Academy of Letters Prize.
    [Show full text]