Graciliano Ramos
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GRACILIANO RAMOS Biblioteca Nacional Rio de Janeiro S^çt 3Hl-iV-U- 6 3 EXPOSIÇÃO GRACILIANO RAMOS 1892 -1953 BIBLIOTECA NACIONAL RIO DE JANEIRO DL EX'3 EXPOSIÇÃO REALIZADA NA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO PELA SEÇÃO DE EXPOSIÇÕES EM 20 DE MAIO DE 1963 ABREVIATURAS H.R. — Coleção de Heloísa Ramos. J.O. — Coleção da Livraria José Olympio editora. GRACILIANO RAMOS moderno romance brasileiro, em sua contribuição decisiva 0 ao exame dos grandes problemas humanos e sociais, encontra em Graciliano Ramos um dos seus realizadores mais com- pletos. Morto há dez anos, já definitivamente consagrado, cer- cava-o o respeito dos contemporâneos. O escritor intransigente com sua própria arte — romancista, contista, memorialista —, res- ponsável por linguagem incensurável, continua a expandir-se além do espaço conguistado. Prova-o as reedições dos seus livros que, documentando o interêsse das novas gerações, confirmam a dura- ção de sua popularidade. E também o prova o ciclo iniciado das traduções, em mais de dez línguas, que demonstra sua universa- lidade no fundo da melhor temática nativista. Êsse escritor, que pôde renovar a saga nordestina ao estabelecer os vínculos entre o documentário e a inquirição psicológica — e à sombra de um artesanato de rigor clássico—, há de ser para sempre o ficcionista de percepção ilimitada. A preocupação, com base na criatura humana, se distende para atingir as conseqüên- cias sociais. E por isso mesmo, na movimentação das figuras e na configuração dos cenários, fundem-se personagens e tipos sociais numa espécie de revelação de um tempo e uma humani- dade pela complementação literária. Sua novelística, por êste lado, funciona como episódio e exame se fazendo adentro do próprio episódio. Mas, e precisamente porque concorreu para revalorizar no ro- mance brasileiro os elementos nativos, porque os trabalhou inte- ressado na afirmação da melhor linquaqem literária, porque os ergueu em arquitetura que assegura a conformação plástica da novelística, é que temos em Graciliano Ramos um dêsses raros mestres de todas as gerações. Indiscutível, em conseqüência, a permanente contemporaneidade dos seus livros. E. se essa con- temporaneidade tem a sustentá-la o lado técnico, não lhe falta o conteúdo humano que mostra a percepção do psicólogo. O psicólogo, aliás, e poderoso na auscultação que permitiu a galeria das personagens, não anula no romancista o testemunho dos dramas e sofrimentos. O drama coletivo da sêca, por exemplo, serve em um dos seus romances para associar o encontro do psicó- logo e do romancista no mesmo grande escritor. Êsse escritor, morto há dez anos, está agora um pouco presente, nesta exposição, que a Biblioteca Nacional realiza à sombra do seu trabalho e de sua vida. ADONIAS FILHO GRACILIANO RAMOS AUTÓGRAFOS 1 RAMOS, Graciliano, 1892-1953 — Anotações sobre a última viagem à U.R.S.S. em 1952. caderno de 37 folhas. H.R. 2 — Bilhete, escrito na prisão, para Benjamin Cabello, con- tendo a resposta na mesma folha. H.R. 3 — Carta de Graciliano à sua mãe. Maceió, 4-10-1930. H.R. 4 — Cinco bilhetes de Graciliano à sua esposa Heloisa, es- critos quando esteve na prisão. H.R. 5 — Histórias de Alexandre. 1 pasta. H.R. 6 — Infância. 1 pasta. H.R. 7 — Insânia. 1 pasta. H.R. 8 — O ladrão. Rio, 27-julho-1915. Assinado : Ramos de Oliveira. 23 p. Ponto de Partida para o romance S. Bernardo. H.R. 9 — Memórias do cárcere. 4 pastas. H.R. 9 10 — Pequena história da República. 39 folhas. H.R. 11 — Pequenas críticas. 1 pasta. Crônicas publicadas em livro após a morte do autor sob o título "Linhas tortas" H.R. 12 — Quadros e costumes do Nordeste. 1 pasta. Crônicas publicadas na revista Cultura Política, reunidas após a morte do autor no livro "Viventes das Alagoas". H.R. 13 — A terra dos meninos pelados. 18 folhas. H.R. 14 — Vidas sêcas. 1 pasta. H.R. LIVROS ALEXANDRE E OUTROS HERÓIS 15 RAMOS, Graciliano, 1892-1953 — Alexandre e outros heróis (obra póstuma) | São Paulo | Liv. Martins ] 1962 j 176 p. Conteúdo. — 1. Apresentação de Alexandre e Cesária. — 2. Primeira aventura de Alexandre. — 3. A terra dos meninos pelados. — 4. Pequena história da República. H.R. 16 — Histórias de Alexandre. Ilus. e capa de Santa Rosa j Rio de Janeiro | Ed. Leitura, 1944. 135 p. ilus. | Cole- ção menino-homem, 2 j 17 — 7 histórias verdadeiras | Rio de Janeiro | Vitória ] 1351 j 73 p. ilus. 18 — A terra dos meninos pelados. Ilus. de Nelson Boeira Faedrich. Pôrto Alegre, Liv. do Globo | 1939 J 74 p. ilus. 10 ANGÚSTIA 19 — Angústia, romance... Rio de Janeiro, J. Olympio, 1936. 268 p. 2 0 2. ed. rev. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1941. 200 f. Prova tipográfica, com correções do autor. J.O. 2 1 3. ed. .. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 223 p. 2 2 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1949. 259 p. Exemplar com correções tipográficas, feitas pelo autor, para a 5. ed. J.O. 2 3 5. ed. rev. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 235 p. 2 4 6. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 251 p. 2 5 7. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 251 p. 2 6 I 8. ed I I São Paulo I Liv. Martins | 1961 | 211p. Traduções 27 — Angustia, novela. Trad., prologo y notas de Serafin J. Garcia. Montevideo, Ed. Independência | 1944 | 246 p. H.R. 28 — Anguish... trans, from the Portuguese by L. C. Kaplan. New York, A. A. Knopf, 1946. 254 p. 29 — Angoscia | Trad, di Franco lo Presti Seminerio | I Milano I F. Bocca | 1954 | 273 p. | Biblioteca mon- diale Bocca. Scrittori brasiliani, 2 | BRANDÃO ENTRE O MAR E O AMOR 30 — Brandão entre o mar e o amor; romance por Aníbal Ma- chado, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins do Rego e Raguel de Queiroz. Capa de Santa Rosa. São Paulo, Liv. Martins, 1942. 154 p. 11 CAETÉS 31 — Cahetés, romcaice. | Rio de Janeiro | Schmidt, 1933. 229 p. 3 2 2. ed. Ensaio e interpretação de Floriano Gonçal- ves. Capa de Santa Rosa. Rio de Janeiro, J. Olym- pio, 1947. 217 p. 3 3 2. ed Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 217 p. Exemplar com correções tipográficas, feitas pelo autor, para a 3. ed. J.O. 3 4 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 227 p. 3 5 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 234 p. 3 6 neiroIntroduçã, J. Olympioo de Antôni, 1955o .Cândido 310 p. 5. ed. Rio de Ja- 3 7 | 6. ed. | | São Paulo | Liv. Marüns j 1961 | 268 p. HISTÓRIAS AGRESTES 38 — Histórias agrestes, contos escolhidos | dos volumes : Insónia, Vidas secas, Histórias de Alexandre, Infância e Memórias do cárcere | Seleção e pref. de Ricardo Ramos. São Paulo, Ed. Cultrix | 1960 | 201 p. (Con- tistas do Brasil, 1) HISTÓRIAS INCOMPLETAS 39 — Histórias incompletas. Pôrto Alegre, Liv. do Globo | 1946 | 145 p. (Coleção Tucano) INFÂNCIA 40 — Impressões da infância. Rio, J. Olympio, 1945. 278 p. Prova tipográfica com correções do autor. J.O. 41 — Infância. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1945. 282 p. (Me- mórias, diários, confissões, 9) 12 Rio de Janeiro, J. Olympio, 1945. 282 p. Exemplar com correções para a 2. ed. J.O. 2. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 237 p. 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 248 p. 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 248 p. I 5. ed. I I São Paulo | Liv. Martins ] 1961 I 272 p. Traduções Infância. Buenos Aires, Ed. Siglo Veinte | 1948 | 190 p. Traducción de Bernardo Kordon. H.R. Enfance. Paris, Gallimard, 1956. H.R. INSÓNIA Insónia, contos. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1946. 172 f. Prova tipográfica, com correções do autor. J.O. Insónia, contos. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 188 p. 2. ed. rev. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 186 p. 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 167 p. 4. ed. Rio de Janeiro. J. Olympio, 1955. 167 p. I 5. ed. I I São Paulo | Liv. Martins j 1961 j 179 p. Dois dedos. Ilustrações em madeira de Axel Les- koschek. R. A. 126 p. ilus. Conto publicado, também, nos livros "Insónia" e "Histórias agrestes". H.R. 13 Traduções 56 — En tjuv | O ladrão | (Jn Latinamerikanska beráttare. Stockholm, P. A. Norstedt & sòners fõrlag | 1963 j p. 323-334) O conto original , em português, foi publicado nos volu- mes "Insónia" e "Histórias agrestes". H.R. LINHAS TORTAS 57 — Linhas tortas (obra póstuma) São Paulo, Liv. Martins |1962 | 282 p. H.R. MEMÓRIAS DO CÁRCERE 58 — Memórias do cárcere (obra póstuma) Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 4 v. ilus. Conteúdo. —v. 1. Viagens. — v. 2. Pavilhão dos primários. — v. 3. Colónia corre- cional. — v. 4. Casa de correção. 5 9 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1954. 4 v. ilus. 6 0 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1956. 4 v. ilus. 6 1 4. ed. | São Paulo | Liv. Martins | 1960 | 2 v. S. BERNARDO 62 — S. Bernardo, romance. Rio de Janeiro, Ariel, 1934. 218 p. 6 3 2. ed Rio de Janeiro, J. Olympio, 1938. 255 p. 6 4 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 222 p. 6 5 3. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1947. 222 p. Exemplar com correções tipográficas para a 4. ed. J.O. 6 6 4. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1952. 2TCTp. 6 7 5. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1953. 195 p. 14 6 8 6. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 195 p. 6 9 I 7. ed. I I São Paulo | Liv. Martins | 1961 | 218 p. Traduções 70 — São Bernardo, roman [Übersetzung aus dem Portugiesis- chen von Wilhelm Keller] München, C.