Porque O Funk Está Preso Na Gaiola” (?): a Criminalização Do Funk Carioca Nas Páginas Do Jornal Do Brasil (1990-1999)

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Porque O Funk Está Preso Na Gaiola” (?): a Criminalização Do Funk Carioca Nas Páginas Do Jornal Do Brasil (1990-1999) UFRRJ INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DISSERTAÇÃO “Porque o funk está preso na gaiola” (?): A criminalização do funk carioca nas páginas do Jornal do Brasil (1990-1999) Juliana da Silva Bragança 2017 0 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA “PORQUE O FUNK ESTÁ PRESO NA GAIOLA” (?): A CRIMINALIZAÇÃO DO FUNK CARIOCA NAS PÁGINAS DO JORNAL DO BRASIL (1990-1999) Sob orientação do Professor Álvaro Pereira do Nascimento Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História, no curso de Pós-Graduação em História, Área de concentração em Relações de Poder e Cultura. Seropédica, RJ Junho de 2017 1 4 Dedico esta dissertação de mestrado aos funkeiros e funkeiras que seguem resistindo e reinventando este movimento lindo que é o funk carioca. Agradecimentos Primeiramente gostaria de agradecer a quem rege minha vida e olha por mim, protegendo-me daquilo que não me beneficia e guiando-me a trilhar apenas caminhos de luz. Gostaria de agradecer principalmente a Atilio Dourado por ter aceitado construir comigo uma vida, o que muitas vezes significou abdicar de seus próprios objetivos em prol do alcance dos meus que, na verdade, deixaram de ser só meus e se transformaram em nossos. Te amo, dengão! Aos meus pais, Amélia e Jorge Bragança: sem vocês, eu não teria chegado nem na metade deste caminho. Aos meus sogros, Marinei e Severiano Dourado que, no momento de maior dificuldade, abriram suas portas e corações para nos acolher. Ao meu irmão, minha avó, meus sobrinhos, minhas cunhadas, meus tios e minhas tias, meus primos e minhas primas, meus compadres e minha comadre: sem vocês, minha vida não teria graça nem sentido. Obrigada por sempre acreditarem em mim. Um agradecimento muito especial ao meu orientador, Álvaro Pereira do Nascimento, pelo belo trabalho de realmente orientar uma pesquisa e pela paciência e respeito ao meu tempo de produção. À banca examinadora, composta pelo professor doutor José D‟Assunção Barros e pela professora doutora Adriana Facina Gurgel do Amaral que, além de serem exímios pesquisadores e grandes referências na construção historiográfica de nosso país, são também seres humanos extraordinários. A todas as minhas amigas e todos os meus amigos que me deram forças para seguir em frente. Especialmente ao amigo e engenheiro cartográfico, Renato Lopes, o “Animal”, que em muito contribuiu com o enriquecimento desta dissertação, elaborando de forma brilhante os mapas aqui apresentados. Também merecem agradecimentos especiais os “Camaradas” do mestrado: construímos uma rede de apoio mútua que, certamente, ajudou a domar a “fera” que foi o mestrado. A Nara Tinoco, Pamela Cabrera, Henrique Sobral, Fred Ribeiro e Daniel Mendonça: meu muito obrigada. Por fim, gostaria de agradecer ao ser de luz que está sendo gerado em meu ventre e que antes mesmo de nascer, já inundou meu jardim de belas e perfumadas flores coloridas. Amo vocês... Gratidão! 5 Pois tudo o que acontece no Rio de Janeiro A culpa cai todinha na conta dos funkeiros E se um mar de rosas virar um mar de sangue Tu pode ter certeza, vão botar a culpa no funk MC Cidinho e MC Doca, Não Me Bate Doutor 6 RESUMO BRAGANÇA, Juliana da Silva. “Porque o funk está preso na gaiola” (?): A criminalização do funk carioca nas páginas do Jornal do Brasil (1990-1999). Seropédica, RJ, 165 p. Dissertação (Mestrado em História). Programa de Pós-Graduação em História (PPHR), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ, 2017. Tendo em vista a perseguição contra o funk carioca, desenvolvida ao longo da década de 1990 (e intensificada nos anos 2000), esta dissertação teve como objetivo principal encontrar explicações para a criminalização do movimento funk carioca. Nesse sentido, foram utilizados, em termos de fontes, canções lançadas ao longo desta década, leis e projetos de leis que se destinavam especificamente ao funk e, principalmente, os conteúdos presentes no Jornal do Brasil, neste mesmo período, que tinham como tema principal o funk carioca. A análise das fontes selecionadas permitiu concluir que a perseguição levada a cabo pelo poder público contra as manifestações do funk carioca (sobretudo os bailes funk) eram fruto da perseguição contra os adeptos do movimento, ou seja, contra os funkeiros, em sua maioria jovens negros, pobres e favelados. Nesse sentido, a ocorrência dos arrastões em outubro de 1992 marcam a história do movimento funk, uma vez que os funkeiros suburbanos foram apontados como os principais culpados pelos arrastões que ocorreram nas praias da Zona Sul. A partir desta culpabilização, fora construída sobre os funkeiros pela grande mídia uma imagem estigmatizada que os reduziu a sujeitos violentos, perigosos e criminosos em potencial. Isto ficou comprovado no fato de a maioria absoluta das ocorrências sobre o funk carioca no Jornal do Brasil ter apresentado o funk e os funkeiros de forma negativa. Percebemos, portanto, que a criminalização do funk na década de 1990 esteve calcada, em grande medida, no racismo e nos preconceitos de origem social contra os jovens negros, pobres e favelados, que representavam a grande massa produtora e consumidora do funk. Palavras-chave: Funk carioca; criminalização; racismo; Jornal do Brasil. 7 ABSTRACT BRAGANÇA, Juliana da Silva. “Porque o funk está preso na gaiola” (?): A criminalização do funk carioca nas páginas do Jornal do Brasil (1990-1999). Seropédica, RJ, 165 p. Dissertação (Mestrado em História). Programa de Pós-Graduação em História (PPHR), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ, 2017. In view of the persecution against the carioca funk music that was developed during the 1990s (and intensified in the 2000s), this dissertation has as its main objective to find explanations for the criminalization of the carioca funk movement. In terms of sources, songs released throughout this decade were used, also laws and draft laws that were specifically aimed at funk music and especially the contents presented in “Jornal do Brasil” during this same period, which had as main theme the carioca funk. The analysis of the selected sources allowed to conclude that the persecution carried out by the public power against the manifestations of the carioca funk (mainly the funk dances) were the result of the persecution against the adherents of the movement, that is, against the funk dancers (funkeiros); mostly black, young, poor and favela dwellers. In this sense, the occurrence of organized gang- sackings in October of 1992 marks the history of the funk movement, once the suburban funkeiros were pointed out as the main culprits of the pillages occurred in the beaches of the South Zone. From this blame, a stigmatized image had been built upon the funkeiros by the mainstream media that reduced them to potential violent, dangerous, and criminal subjects. This was evidenced in the fact that the absolute majority of the events about carioca funk music in “Jornal do Brasil” have presented the funk music and the funkeiros in a negative way.We therefore perceive that the criminalization of funk music in the 1990s was largely based on racism and social prejudices against black, poor, favela dwellers, which represented funk‟s greatest producing and consuming mass. Keywords: Carioca funk; Criminalization; Racism; Jornal do Brasil. 8 SUMÁRIO Introdução p. 10 Capítulo I – O funk e os funkeiros p. 14 O funk p. 14 As vertentes do funk carioca p. 15 Quem são os funkeiros? p. 32 Funk: exclusivamente carioca? p. 39 O(s) baile(s) p. 49 Capítulo II – Criminalização do funk, racismo e preconceito social p. 57 Os arrastões p. 58 Legislação do funk p. 80 Os pedidos de paz p. 88 Capítulo III – O movimento funk nas páginas do Jornal do Brasil p. 98 O Jornal do Brasil p. 98 Jornal do Brasil e funk carioca p. 100 A primeira onda criminalizante p. 107 A segunda onda criminalizante e a opinião dos leitores p. 113 Glamourização p. 122 Violência policial p. 127 A terceira onda criminalizante p. 130 Notas Conclusivas p. 134 Referências p. 137 9 INTRODUÇÃO A nossa juventude hoje chora Porque o funk está preso na gaiola Se a nossa justiça for fiel Dê liberdade pra ele voar pro céu MCs Márcio e Goró “Diga-me seu objeto de pesquisa que te direi quem és”. A escolha de um objeto de pesquisa está calcada – conscientemente ou não – na subjetividade de quem se propõe a pesquisá-lo. Esta é uma escolha simplesmente impossível de ser feita sem considerar quem é que se propõe a desenvolver a pesquisa, a construção de sua identidade, sua história de vida, sua origem racial e social, sua visão de mundo... Nesse sentido, a escolha do objeto de pesquisa é, sem dúvida, uma escolha política. E minha raiz negra gonçalense não me deixa mentir: o funk faz parte da minha história pessoal. Lembro-me da minha infância quando, aos 6 anos de idade eu tinha uma vizinha adolescente, apelidada de Carola que, lá pelos seus 17 anos, era fã de Claudinho & Buchecha – dupla de MCs também de São Gonçalo. Lembro-me de frequentar sua casa aos finais de semana e de ouvir, dançar e cantar funk o tempo todo. É claro que, em casa, eu fazia o mesmo, pois queria ser como ela. Em minha adolescência, no entanto, foi estabelecida uma relação de amor e ódio entre mim e o funk. Isto porque eu conheci o rock e me identifiquei com ele, pois foram naquelas músicas onde encontrei refúgio e compreensão para as angústias próprias da idade e do carnaval hormonal que ela carrega. E, para me reafirmar enquanto roqueira, era necessário desqualificar outros gêneros musicais – principalmente o funk, que sequer era considerado música. Porém, ao ouvir funk, era incontrolável: “quando toca, ninguém fica parado”1.
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