Universidade De São Paulo Escola De Artes, Ciências E Humanidades Programa De Pós-Graduação Em Estudos Culturais

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Universidade De São Paulo Escola De Artes, Ciências E Humanidades Programa De Pós-Graduação Em Estudos Culturais Universidade de São Paulo Escola de Artes, Ciências e Humanidades Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais FABIO MALERONKA FERRON O primeiro fim do MinC São Paulo 2017 FABIO MALERONKA FERRON O primeiro fim do MinC Versão original Dissertação apresentada à Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais. Área de concentração: crítica da cultura Orientadora: Profa. Dra. Cynthia Harumy Watanabe Corrêa São Paulo 2017 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. CATALOGAÇÃO-NA-PUBLICAÇÃO (Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Biblioteca) Ferron, Fabio Maleronka O primeiro fim do MinC / Fabio Maleronka Ferron ; orientadora, Cynthia Harumy Watanabe Corrêa. – 2017 179 p.+ 1 CD-ROM Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Programa de Pós- Graduação em Estudos Culturais, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo. Versão original 1. Política cultural - Brasil - Décadas de 1980 e 1990. 2. Ministério da Cultura - Brasil - História. 3. Jornais - Brasil - Análise de conteúdo. 4. Intelectuais - Brasil. I. Corrêa, Cynthia Harumy Watanabe, orient. II. Título CDD 22.ed. – 306.20981 Nome: FERRON, Fabio Maleronka Título: O primeiro fim do MinC Dissertação apresentada à Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais. Área de concentração: crítica da cultura Aprovado em: ____/____/____ Banca Examinadora Prof. Dr. _________________________________________________________ Instituição: _________________________________________________________ Julgamento: _________________________________________________________ Prof. Dr. _________________________________________________________ Instituição: _________________________________________________________ Julgamento: _________________________________________________________ Prof. Dr. _________________________________________________________ Instituição: _________________________________________________________ Julgamento: _________________________________________________________ Agradecimentos Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha família. À minha mãe Wanda Maleronka e à minha filha Nina, pois sem as duas este trabalho não teria sido possível. A Marcela Oliveira Scotti de Moraes, que tanto me ajudou. Ao meu pai, Francisco Ferron, que me ensinou o pouco que sei sobre política cultural. Aos meus irmãos Mariana Maleronka Ferron e Pedro Maleronka Ferron. Ao David Charles Meissner, que filmou todas as entrevistas, além de colaborar de diversas formas. A Ana Maria Belluzzo, Nelson Moraes e Sidéia Moraes. Gostaria de agradecer aos meus amigos de graduação, que me acompanharam na vida universitária e profissional, no Rio, em Brasília e quando voltei a São Paulo e à USP. Obrigado a Joaquim Toledo Jr., Tiago Mesquita, Gustavo Carneiro Vidigal Cavalcanti, Mariana Levy, Alfredo Manevy, Rafael Carvalho, Lauro Mesquita, Weber Sutti, Fernanda Accioly, Maurício Dantas, Renata Gonçalves, Jade Percassi, Rodrigo Vicino, Itaquê Barbosa, José Guilherme Pereira Leite, Daniel Yuhasz, Daniel Merli, Emiliano de Castro e Caccia-Bava, Andreia Lunkes Conrado, Juliana de Lamare, Maria Paula Patrone, Juliana Braz, Samantha Neves, Ana Louback Lopes, Fernando Kleiman, Fabio Sanchez, Antonio Biondi, Pedro Biondi, Marivaldo Pereira, Luis Massonetto, Alexandre Casatti, Luís Nader e Gabriela Fontana que representam toda minha geração política e acadêmica. Aos professores Fabiola Zioni, Maria Celia Paoli e José Carlos Vaz, que me orientaram durante a graduação. Também ao pessoal que realizou o Geringonça, no Sesc-Rio, por mais de uma década: Maria José Gouvea, Patrícia Aguiar Oliveira, Juliana Lopes, Sandra Martins Pinto, Valterlei Borges, Bebel Kastrup, Leandro de Paula, Monique Boufleur. Fabíola Trinca, Bia Pimenta, Igor Cabral, Igor Barradas, Ricardo Brasília, Batone Gabriela Andrade e tanta gente... Aos amigos do Produção Cultural no Brasil, Georgia Haddad Nicolau, Ana Rosa Cruz, Dalva Santos, Malu Andrade, Carol Rodrigues, Aloísio Milani, Roberto Taddei, Gabriela Barreto e todos que trabalharam comigo naquela empreitada, que não sabia, à época, que iria revisitar nesta dissertação. À minha orientadora Profa Dra. Cynthia Harumy Watanabe Corrêa. A Mariana Pires Santos, que realizou toda a revisão desta dissertação. A todos que entrevistei, em diferentes momentos, que estão neste trabalho e acabaram dando seu tom: Marilena Chaui, Fernando Morais, Marcos Mendonça. Luiz Carlos Bresser-Pereira, Gilberto Gil, Luiz Carlos Barreto, Yacoff Sarkovas, Carlos Augusto Calil, Hermínio Bello de Carvalho, Albino Rubim, Ivam Cabral e Francisco Weffort. À minha banca de qualificação, que ajudou de forma determinante no resultado deste trabalho: Wagner de Melo Romão, Pablo Ortellado e Nabil Georges Bonduki. RESUMO FERRON, Fabio Maleronka. O primeiro fim do Minc. 2017. 179 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Versão original Esta dissertação propõe uma reflexão sobre as razões que levaram o presidente Fernando Collor a impor, de forma abrupta e imediata, mudanças profundas no setor cultural. Ao tomar posse, em 15 de março de 1990, Collor, por meio de Medidas Provisórias, extinguiu o MinC, dissolveu inúmeras fundações e determinou o fim da Lei Sarney. A pesquisa parte da discussão sobre o processo de construção do MinC em 1985, as polêmicas em torno da pertinência ou não de sua criação, e a campanha presidencial de 1989, focalizando fundamentalmente o ano de 1990, quando o presidente eleito impôs uma verdadeira mudança na cultura. A extensão e o significado do impacto causado pelas medidas baixadas naquele ano por Collor que levaram à extinção do MinC e da Lei Sarney e à dissolução de inúmeras fundações, bem como as repercussões que essas mudanças causaram na vida de artistas, intelectuais e gestores culturais que vivenciaram esse desmonte, são objetos de análise na presente investigação. No estudo, além de pesquisa documental, foram utilizados como fonte de análise empírica quatro periódicos de circulação nacional: os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil e O Globo. A investigação envolveu também a análise de entrevistas, algumas delas realizadas pelo pesquisador em 2010 para a série Produção Cultural no Brasil. Além disso, entrevistas de tipo semiestruturado foram realizadas pelo pesquisador com gestores culturais e lideranças políticas que, durante o período analisado, atuaram na coordenação de órgãos federais e estadual específicos. Essas entrevistas semiestruturadas tiveram o propósito de atender ao objetivo da pesquisa e aos seus pressupostos metodológicos. Palavras-chave: Cultura. Ministério da Cultura. Leis de incentivo à cultura. Políticas culturais. Artistas. Intelectuais. ABSTRACT FERRON, Fabio Maleronka. The First End of the MinC. 2017. 179 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Original version This dissertation proposes a reflection on the reasons that led President Fernando Collor to impose, abruptly and immediately, profound changes in the cultural sector. Upon taking office on March 15, 1990, Collor, through provisional measures, extinguished the MinC, dissolved numerous foundations and determined the end of the Sarney Law. The research is based on the discussion around the construction process of the MinC in 1985, the controversies surrounding the pertinence or not of its creation, and the presidential campaign of 1989, focusing fundamentally on the year 1990, when the president-elect imposed a real change in the culture. The extent and significance of the impact of the measures taken that year by Collor, and which led to the abolition of the MinC and the Sarney Act and the dissolution of countless foundations, as well as the repercussions that these changes have had on the lives of artists, intellectuals and cultural managers who experienced this dismantling, are objects of analysis in the present investigation. In addition to documentary research, four national newspapers were used as sources of an empirical analysis: Folha de S. Paulo, O Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil and O Globo. The research also involved the analysis of interviews, some of them carried out by the researcher in 2010 for the series Cultural Production in Brazil. In addition, semi-structured interviews were conducted by the researcher with cultural managers and political leaders who, during the period analyzed, acted in the coordination of specific federal and state bodies. These semi-structured interviews had the purpose of meeting the research objective and its methodological assumptions. Keywords: Culture. Ministry of Culture. Laws to encourage culture. Cultural policies. Artists. Intellectuals LISTA DE TABELAS E QUADRO Tabela 1 – A presença do Estado no domínio cultural de 1965 a 1979 ................. 18 Tabela 2 – Lei nº 7.545, de 3 de Dezembro de 1986. Aprovação do Orçamento Plurianual de Investimentos para o triênio 1987/1989 ....... 61 Tabela 3 – Evolução de intenção de voto (estimulada) no primeiro turno (em %) ........................................................................................................
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