Ieda Cruz & Nêga Madame

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Ieda Cruz & Nêga Madame release | Ieda Cruz & Nêga Madame A década de 2000 foi marcada pela redescoberta da chamada “música popular moderna”, considerada uma das mais sofisticadas do mundo, criada e tocada no Brasil nos anos 60 e 70. Nomes como Zimbo Trio, Som/3, Sansa Trio, Sambalanço Trio e de seus personagens César Camargo Mariano, Wilson Simonal, Don Salvador, Leny Andrade, Sergio Mendes, Chris Montez, Oberdan Magalhães, Don Um Romão, entre tantos outros, representam um período de apogeu do suingue na música brasileira. Tim Maia, Jorge Ben, Marku Ribas, Gerson King Combo, Banda Mantiqueira e a divina Black Rio fizeram o Brasil e o mundo chacoalharem suas cadeiras em um movimento musical que unia o samba ao balanço do compasso quaternário, criando o sambalanço; que unia o rock e o jazz aos afro-ritmos; que fundia o que vinha “de fora”, com as tradições “de dentro”. Música sincopada, para esquentar a pista de dança em uma inovação de arranjos que a tornava altamente comunicativa e contagiante. Contagiante ao ponto de influenciar trinta anos depois o trabalho de grupos contemporâneos, e de trazer ao palco muitos destes veteranos que voltaram a atuar ao lado de uma rapaziada que ainda acrescenta à influência destes tempos áureos, o hip hop e a música eletrônica. Desta fonte bebe também a banda Nêga Madame que acompanha a cantora e compositora Ieda Cruz. De volta ao Brasil em 2007, depois de uma temporada cantando em Barcelona, Ieda retoma o projeto da banda Nêga Madame e assume suas influências, que sem perder de vista o suingue, encabeça um trabalho com forte sotaque jazzístico, mas também recheado de brasilidade. Ao lado de músicos incríveis, e contando com arranjos de Fernando Baeta, Ieda Cruz, patrocianada pelo FICC 2009, lança em 2011 o CD “Decote”. Com composições assinadas pela cantora, o álbum se destaca pelos arranjos excelentes, pela ótima execução instrumental e por apresentar uma mistura de samba-rock, jazz e funk, mostrando ainda que a voz potente pode ser deliciosamente enérgica e em outros momentos suave, levando um balanço mais que convidativo aos ouvidos. Esse balanço é levado também para o palco. Além das músicas próprias, o show de Ieda Cruz e da banda Nêga Madame conta com rearranjos em versões groveadas de clássicos da MPB como por exemplo Canoeiro de Dorival Caymmi, Barato total de Gilbelto Gil, A Morte de um Deus de Sal de Roberto Menescal entre outras; sem esquecer de mencionar as canções de autores que por si só são marcos do suingue, canções que garantem o agito da pista de samba-rock e da roda de funk. Convidados de peso também já dividiram o palco com a banda Nêga Madame, como o nosso James Brown brasileiro, o brother Gerson King Combo e também Di Melo. Outros novos e já grandes nomes da música eletrônica como o DJ Marcelinho da Lua e o produtor/cantor/ beatbox Taylor Mcferrin (filho do lendário Bob Mcferrin) também já incrementaram o palco junto com a cantora e sua banda. Ieda Cruz e a banda Nêga Madame é black brazuca, é suingue e alegria. breve memorial | Ieda Cruz Compositora e intérprete, Ieda Cruz, formada em Ciências Sociais pela UNICAMP, é cantora, violonista e líder da banda Nêga Madame, que desde 2002 se apresenta regularmente em casas de show e festivais em Campinas,SP (Almanaque Bar, Casa São Jorge, Bar do Zé, Kabana, Batucalôca, SoulBrazooka) e em São Paulo (Bar Kabul, Galeria Olido, Diquinta). Graças ao domínio de técnicas aéreas circenses (trapézio fixo, trapézio em balanço, tecido acrobático, rapel e dança vertical) Ieda Cruz, desde 2007 atua também como music performer e faz parte de grupos de teatro-físico como o grupo Ares, do qual assume a direção musical; e também do grupo Fratelli, ambos de São Paulo e do grupo ParaladosanjoS, de Campinas. Estudou violão popular com Ricardo Matsuda e Fernando Baeta e canto lírico com Isa Taube. Em 2006, com a banda Muamba de Quizumba (Ieda Cruz, Cris Monteiro e Fausto Nascimento) passou uma temporada de seis meses em Barceloma onde se apresentaram em importantes salas como a Sala Bikini, Luz de Gás; e casas de Show: Lokalbar, Jamboree Jazz Club e Jazz Si. De volta ao Brasil, retomou o projeto da banda Nêga Madame em 2007, e em 2010 gravou seu primeiro CD autoral “Decote”, com ajuda do patrocínio do FICC 2009. No mesmo ano estreiou e circulou com espetáculo cênico- musical “Outros Cantos”, este também contemplado pelo FICC 2009. A direção de “Outros Cantos” é assinada pelo ator Moacir Ferraz do grupo de teatro Boa Cia e trata-se de um espetáculo de música e poesia que propõe ao público uma experiência diferenciada no contato com o potencial lírico da palavra poética. Tal trejetória e o contato com diferentes formas de expressão corporal dão à cantora uma desenvoltura particular sobre o palco, o que acabou se tornando uma marca da artista. músicos | Nêga Madame Elthon Dias | bateria Elthon “Black Dog” Dias é de Recife, filho de cantora e pianista. Hoje cursa o conservatório Carlos Campos na cidade de Tatuí. É o idealizador da roda de funk “Black Dog Funk “ e toca também com a banda Nêga Madame. Recentemente tocou em Campinas ao lado Felipe Fidelis | baixo de Arthur Maia no show de pré-lançamento do prodígio Michael myspace.com/felipefidelis Pipoquinha. “(...) então não sinta orgulho de onde você estuda, com quem você toca, qual é o instrumento, erudito Josimar Pereira | guitarra myspace.com/550623301 ou popular,você é um escravo da música, nossa função é: tocar as pessoas”. F.Fidelis Cantor, compositor, violinista e guitarrista iniciou seus estudos no Suas frases, seu groove, seu virtuosismo e conservatório Carlos Campos na conhecimento musical permitem que passeie pela cidade de Tatuí, onde cursou MPB e música propondo nuances harmônicas e ritmicas JAZZ. Especializado em suingue e sofisticadas que lhe conferem, junto à emoção samba-rock, é integrante da banda com que toca, um estilo próprio, único. Grande Nêga Madame e também da banda Os representante da música, sobretudo da música Cris Monteiro | percussão Opalas, com quem gravou músicas de negra (samba, jazz, soulmusic, fusion, latin groove), sua autoria. Josimar Pereira também Felipe Fidelis estudou contrabaixo no conservatório Cris Monteiro é formado em percussão pelo conservatório Carlos já tocou com Clube do Balanço, Marku de Tatuí. Tocou recentemente ao lado de Taylor Campos de Tatuí. Morou na Europa entre 2006 e 2010 tendo tocado Ribas, Leci Brandão, Guilherme Mcferrin, de Thiago Pinheiro, Derico Sciotti, e com com a banda Muamba de Quizumba, em Barcelona, e na França, Ribeiro, Ilcey Miriam, Seu Nereu do Ron Kenoly, um dos principais nomes da música entre 2007 e 2010, onde acompanhou o violonista Salvador Patern, Trio Mocotó, Sandália de Prata, Grupo gospel norte americana. Atualmente trabalha com e participou de vários projetos e festivais. De volta ao Brasil, tocou Partido Alto e Rappin Hood. João Alexandre (música cristã brasileira), Tiago com Dominguinhos e Otto. Hoje é professor do projeto “Bate Lata”, Viana (música cristã brasileira), Ateliê Quinteto da fundação Orsa de Campinas. Toca com a banda Nêga Madame e (instrumental brasileiro), Nêga Madame e Ronaldo Sá. com One Love ‘marley project’. músicos | Nêga Madame Ricardo Cren | piano myspace.com/ricardocren Pianista, tecladista e produtor, já acompanhou e gravou com diversos artistas e instrumentistas da musica popular como Sandy & Junior, Jair Rodrigues, Marcelo Valezi | sax Sandra de Sa, Seu Jorge, Max de Castro, Milton Guedes, Bocato, Tiago Costa, myspace.com/marcelovalezi Tony Gordon, Izzy Gordon, Grooveria , Graça Cunha, Bukassa , Guizzi , Max Viana , Gabriele Goodmam , Léo Maia , Bourbom Street Jazz Quartet , Vinicios Iniciou seus estudos musicais aos seis anos Dorin, Jorginho Gomes, Zé Ricardo, Lino Crizz, Robertinho Silva, Carlos Bala, de idade ao piano. Aos oito passou a estudar Artur Maia , Ieda Cruz entre outros . Participou de turnês internacionais na saxofone. Formado em música e composição Europa, Ásia e América do Sul. Atua no mercado publicitario ha mais de dez pela Unicamp, participou como bolsista do Felipe Brito | trombone anos, produzindo jingles e trilhas. Tem dois cds gravados: Master Cia gravado 34º Festival de Inverno de Campos do Jordão myspace.com/felipebritotrombone com o baixista David Rangel e Impressions. como integrante da Big Band de Hector Graduado em música pela UNICAMP, Costita. Dentre os professores que deram Felipe Brito realizou parcerias musicais seqüência a seus estudos destacam-se Mané e recebeu aulas em Master Classes e Silveira, Celso Veagnoli, Marcos Pedroso, Workshops de músicos como Peter Hector Costita, Manuel Falleiros e José Carlos Ellefson, Alejandro Gutiérres, Alex “Bigorna”. Participou também de workshops Tartaglia, e Branford Marsalis. Faz com Nailor Azevedo “Proveta”, Teco Cardoso, parte da Orquestra HB – Guga Stroeter Vinícius Dorin, Felipe Salles, Marcos Pedroso, & Heartbreakers, do grupo de samba Wilson Teixeira, Marcos Cavalcanti, Guinga e QCV (Quarteto de Cordas Vocais), da Brandford Marsalis. Participou do projeto Big banda de salsa Hijos e da banda Nêga Bad Canaviá e como músico convidado de Bruno Brito | trompete Madame. Felipe também fez parte concertos da Orquestra Sinfônica Municipal myspace.com/511864376 dos naipes de trombone da Orquestra de Campinas e Orquestra Jazz Sinfônica do Sinfônica da UNICAMP, da Banda Estado de São Paulo. Gravou diversos CD’s, e Cursou MPB & JAZZ no conservatório Dr. Carlos Campos de Tatuí e atua Sinfônica Villa-Lobos, do quinteto de seu último autoral é o “Marcelo Valezi” de 2009. há 12 anos profissionalmente como trompetista, compositor e arranjador. jazz Helder Samara Quinteto, da banda Na noite paulistana, tocando o estilo samba, Atualmente trabalha também como produtor musical. Gravou com Zeca de samba-rock Sandália de Prata, da sambalanço e funk, o destaque vai para as Baleiro, Bruno & Marrone e participa de grupos instrumentais, bandas de Big Band Samburá, da Big Band Na bandas de que faz parte: Sandália de Prata e apoio de festivais, big bands e da banda Nêga Madame.
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