Nazismo Tropical? O Partido Nazista No Brasil

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Nazismo Tropical? O Partido Nazista No Brasil FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL NÚCLEO DE ESTUDOS EM HISTÓRIA ORAL Ana Maria Dietrich Nazismo Tropical? O Partido Nazista no Brasil São Paulo, janeiro de 2007 100 Foto da capa: Capa da revista Der Nationalsozialist (O Nacional-socialista). Periódico do Partido Nazista. Grupo Regional do Rio de Janeiro. Junho 1933. Fonte: IFA/S, Alemanha. 101 FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL NÚCLEO DE ESTUDOS EM HISTÓRIA ORAL Ana Maria Dietrich NAZISMO TROPICAL? O partido nazista no Brasil São Paulo, janeiro de 2007 102 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL NÚCLEO DE ESTUDOS EM HISTÓRIA ORAL NAZISMO TROPICAL? O partido nazista no Brasil Ana Maria Dietrich Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Doutor em História. Orientador: Prof. José Carlos Sebe Bom Meihy. São Paulo, 2007. 103 A meus pais, testemunhas de que há esperança para um mundo melhor. 104 Agradecimentos Agradeço primeiramente aos meus pais, verdadeiros companheiros desta longa caminhada. Ao Prof. José Carlos Sebe Bom Meihy, meu orientador, que me acompanhou de maneira presente e marcante nesta longa jornada acadêmica. Ele funcionou como uma espécie de luz guia em todo este processo, nunca deixando de discutir metodologias e resultados, com uma humildade peculiar aos grandes mestres. Obtive o privilégio de ter me tornado sua aprendiz. Ele me ensinou também o verdadeiro significado do trabalho coletivo, que mesmo sendo mais difícil, é mais compensador, quer seja em resultados científicos, quer seja em crescimento como ser humano. Ao Prof. Wolfgang Benz pela receptividade em Berlim e pelo coração aberto e paciente a esta incansável pesquisadora brasileira. Conheci o significado do nacional- socialismo na Alemanha em seus seminários, aulas, livros e também in loco nas visitas aos monumentos vivos do movimento nacional-socialista, acompanhada por ele. Agradeço ao DAAD, CNPq e CAPES pelo financiamento do presente trabalho. Aos leitores atentos que gentilmente aceitaram participar da banca de qualificação, professores Zilda Iokói e Roney Cytrynowicz. A outros mestres que colaboraram com dicas, sugestões e apoio: René Gertz, Oswaldo Coggiola, Luís Edmundo de Moraes, Júlio César Suzuki e Edgard Carone (in memorian) . Ao meu grupo de pesquisa da USP – Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO- USP), onde encontrei carinho, amizade, profissionalismo, companheirismo, espírito de equipe e dedicação. A Samira Osman, Alfredo Salun, Suzana Ribeiro, Luís Filipe Silvério Lima, Gustavo Esteves Lopes e Marcia Maciel pelas ricas discussões historiográficas que definiram importantes linhas deste trabalho. Aos amigos alemães da Universidade Técnica de Berlim e doutorandos brasileiros e latino-americanos residentes na Alemanha que acompanharam, traduziram, discutiram, enfim, colocaram suas impressões neste trabalho e, ao mesmo tempo, ajudaram a diminuir as saudades depois de tanto tempo longe de casa e do feijão brasileiro (Roswitha Paul- 105 Watz, Christina, Mathias, Svenya, Simone, Marc, Christoph, Daniel, Alexander, Katherina, Victoria, Miriam, Otton, Ivan, Nicolai, Victor, Sergio e Sandra). Agradeço à minha família, principalmente a meus irmãos queridos, Marcos, Marcelo e Fernando, que juntaram suas economias para que eu pudesse vir da Alemanha visitar a família na Páscoa de 2003 e aos meus tios e primos, que me deram todo o alento tanto no exterior – com cartinhas, e-mails e cartões – como na minha volta ao Brasil. A Maiza Garcia, minha querida auxiliar e companheira, que aceitou o desafio de mergulhar em algumas águas desta pesquisa junto comigo e me auxiliou muito na revisão final. A Renato Dotta, pelo auxílio na bibliografia sobre integralismo. A Kirsten Sheja e Thomas Johnen pela correção das traduções em alemão. A Ana Teresa e Lucas, casal maravilhoso, que abriu as portas de algumas entrevistas para mim, assim como Ana Silvia Bloise e Cida Magrini. À Claudia Ramos, pela amizade e apoio e a todos os outros colegas da Fundação Energia e Saneamento que acompanharam esta trajetória durante tanto tempo, sempre com uma grande torcida, em especial Maria Isabel, Débora Escobar, Ana Cristina, Leandro, Florindo, Mariana, Rosana e Rita. Ao meu anjo da guarda particular, Fernando Messias, pelo apoio logístico-técnico- psicológico sempre que necessário. Às “rainhas de reinos amigos” Ana Paula Leibruder, Raus,Vanessa Donatelli, Katia Yuen, Fernanda Magalhães e Samira. Aos professores de Yoga, Marcos Rodrigues e Danilo Santaella, pelo ensino constante de práticas de disciplina e concentração. Aos professores de samba, pela ginga e alegria. Aos jornalistas Raul Dias, da TV Record; Leandro Narloch, da revista Aventuras da História; Marcelo Carneiro, da Veja ; Valéria Dias, da Agência USP de Notícias , que também revisou cuidadosamente este trabalho; Thaís Helena, da Comunicação Social da USP; Paulo Hebmüller, do Jornal da USP; e Carlos Haag da Revista de Indústria Brasileira , por acreditar em minhas descobertas ao percorrer esta “saara” histórica tão complexa. Aos leitores e a todos que me mandaram e-mails, aos que me forneceram generosamente livros e material sobre o assunto, aos meus entrevistados-colaboradores que falaram de seus segredos – grandes e pequenos. Àqueles que me acolheram em suas casas em cidades longínquas, onde realizei esta pesquisa. 106 Resumo O partido nazista no Brasil (1928-1938) estava inserido em uma rede de filiais deste partido instaladas em 83 países do mundo e comandadas pela Organização do Partido Nazista no Exterior, cuja sede era em Berlim. O grupo instalado no Brasil teve a maior célula fora da Alemanha com 2900 integrantes sendo estruturado de acordo com regras e diretrizes do modelo organizacional do III Reich. A realidade brasileira interveio nesse processo causando o que chamamos de tropicalização do nazismo . A história do desenvolvimento da ação do partido no Brasil será analisada nos 17 estados brasileiros onde estava presente, tendo como contexto histórico a complexidade das relações Brasil e Alemanha durante o período da Era Vargas, a relação com o integralismo e eventuais conflitos raciais com a população brasileira e com judeus imigrados. Ênfase será dada ao papel do chefe do partido nazista no Brasil, Hans Henning von Cossel, considerado como Führer tupiniquim, tendo como fonte entrevistas com seus familiares. Contém extenso material iconográfico de documentos de época. Palavras Chaves: Partido Nazista; Brasil; Alemanha; Nazismo; II Guerra Mundial. Abstract The Nazi party in Brazil (1928-1938) was inserted in a branch net spread in 83 countries around the world and headed by the Nazi Party Foreign Organization, whose seat was settled in Berlin. The group installed in Brazil had the major cell outside Germany with 2900 members and was structured according to the III Reich organizational model rules and policies. The Brazilian reality interfered in this process causing what is called the tropicalization of the Nazism . The history of the party actions development in Brazil will be analyzed in the 17 Brazilian states where it had a spot, having as a historical context the complexity of the Germany-Brazil connection during the Vargas Age, the relationship with the Integralism and the occasional racial conflicts with the Brazilian people and the immigrated Jews. Special attention will be given to the role of the Nazi party commander in Brazil, Hans Henning von Cossel who was considered as the native Führer , using interviews with his relatives as wellspring. The thesis contains a vast iconographic material of the period documents. Key-words : Nazi Party; Brazil; Germany; Nazism; World War II. 107 Canção do exílio (trecho) “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá. Nosso céo tem mais estrellas Nossas várzeas têm mais flores Nossos bosques têm mais vida Nossa vida mais amores”. 1 Canção do Exílio , de Gonçalves Dias. 1 Lied des Verbannten/ Meine Heimat die hat Palmen/ Und dort singt der Sabiá/ Anders zwitschern hier die Vögel,/ Anders zwitschern sie da./ Unser Himmel hat mehr Sterne/ Und mehr Leben unsere Wälder/ Und mehr Liebe unsere Leben/ Und mehr Blumen unsere Felder. Tradução para o alemão de H. Schaumann, imigrante alemão. Terra das Palmeiras , julho de 1922. IFA/S, Alemanha . 108 Sumário Agradecimentos História do Projeto Abreviaturas Introdução Capítulo 1 – Tropicalização do Nazismo no Brasil? Conflitos ideológicos e raciais 1.1.O nazismo além-mar: a A.O. e o chamado aos alemães do exterior 1.2. A A.O. e a América Ibérica 1.3. Objetivos, público e metas do partido no Brasil 1.4. O paraíso perdido 1.5. Nazismo rural X nazismo urbano Capítulo 2 – Trajetória em solo tropical do Partido no Brasil 2.1. Amizade, proibição e clandestinidade 2.1.1. Os anos de “cordiais relações de amizade” (1928-1938) 2.1.2. A proibição e os anos seguintes: um partido clandestino (1938-1942) 2.2. Racismo tropical: mudança de alvo do judeu para o negro? 2.3. Entre sigmas e suásticas Capítulo 3 – Nazismo Regional 3. 1. Partido nazista: distribuição nos estados brasileiros 3.2. Sul 3.2. Sudeste 3.3. Norte e nordeste 3.4. Centro-oeste 109 Capítulo 4 – O modelo e sua versão tropicalizada 4.1. O processo
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