A Cultura Do Poder: a Propaganda Nos Estados Autoritários Autor(Es)

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A Cultura Do Poder: a Propaganda Nos Estados Autoritários Autor(Es) A cultura do poder: a propaganda nos estados autoritários Autor(es): Pena-Rodríguez, Alberto; Paulo, Heloisa Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/38994 DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-1064-1 Accessed : 5-Oct-2021 12:40:28 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. 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HELOISA PAULO é investigadora e umas das fundadoras do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX . Possui estudos na área da emigração, cinema, propaganda e do exílio antissalazarista. É autora de diversos trabalhos como Aqui também é Portugal, A colónia portuguesa e o salazarismo, Estado Novo e Propaganda e Memórias da Oposição. Há muito o debate em torno da propaganda e da sua estreita ligação com os regimes ditatoriais ganha fóruns específicos no mundo académico. Em 2013, unindo países e experiências históricas diferenciadas, uma rede de investigação internacional especializada no estudo dos Estados fascistas e autoritários, dedicou a sua última reunião a esta temática. Especialistas do Brasil, de Portugal, de Itália e de Espanha, associados a esta rede, são os autores dos resultados do debate realizado e que agora são publicados. Esta obra reúne estudos diferenciados acerca da propaganda e dos aparelhos de propaganda de Estado, no contexto do fascismo ou de autoritarismos, mas também análises daquilo que seria a sua “contrapropaganda”, partindo da acção empreendida pelos opositores e exilados destes regimes. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA Direcção da Colecção História Contemporânea Maria Manuela Tavares Ribeiro Coordenação Editorial da Colecção Maria João Padez Ferreira de Castro Edição Imprensa da Universidade de Coimbra Email: [email protected] URL: http://www.uc.pt/imprensa_uc Vendas online: http://livrariadaimprensa.uc.pt Concepção Gráfica António Barros Tema Capa Composição elaborada com base em cartaz a apelar ao voto na Constituição (de 1933) e desenho de Almada Negreiros. Infografia da Capa Carlos Costa Infografia Bookpaper Execução Gráfica Simões & Linhares, Lda ISBN 978-989-26-1063-4 ISBN Digital 978-989-26-1064-1 DOI http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-1064-1 Depósito Legal 407961/16 © ABRIL 2016, IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA ALBERTO PENA-RODRÍGUEZ HELOISA PAULO COORD. A Cultura do Poder A Propaganda nos Estados Autoritários 2 0 1 6 • C O I M B R A (Página deixada propositadamente em branco). S UMÁRIO Introdução................................................................................................ 9 La propaganda fascista in Europa. Alcune riflessioni Alberto De Benardi ................................................................................ 15 O conceito de “Estado Social” na propaganda do Estado Novo Luís Reis Torgal ...................................................................................... 39 A propaganda nas ditaduras de Sidónio Pais e de Salazar. Afonso Costa como inimigo político, contrapropaganda e perseguição política Jorge Pais de Sousa ................................................................................ 69 Colecionando heróis e inimigos: álbuns, panfletos e manuais de propaganda durante o Governo Vargas (1930 ‑1945) Maria Luiza Tucci Carneiro ................................................................ 115 A Propaganda do Nacional‑Socialismo nos impressos da editora Deutscher Morgen em São Paulo Priscila F. Perazzo / Mariana Lins Prado ............................................ 145 Construção da verdade autoritária: palavras, imagens e propaganda da Era Vargas em Pernambuco (1930 ‑1945) Maria das Graças Andrade Ataide de Almeida .................................... 163 “Falta alguém em Nuremberg”: charges comunistas sobre a violência no Estado Novo (1937 ‑1945) Rodrigues Tavares ................................................................................ 177 Contornos da nação em cinejornais democráticos e antidemocráticos Rodrigo Archangelo .............................................................................. 195 Un’operazione di “marketing”: la propaganda all’estero del corporativismo fascista Matteo Pasetti ....................................................................................... 215 Il fascismo italiano e la propaganda culturale all’estero: la “Dante Alighieri” e gli istituti di cultura Francesca Caravocchi .......................................................................... 239 La stampa lusitana di regime e il Concordato tra Italia fascista e Vaticano Daniele Serapiglia ................................................................................ 261 La donna nella propaganda fascista (1919 ‑1943) Elena Bignami ..................................................................................... 283 Il Welt ‑Dienst di Erfurt: prime note su un centro transnazionale dell’antisemitismo degli anni ‘30 Valeria Galimi ..................................................................................... 313 Propaganda Artística no Estado Novo. Arte portuguesa na Campanha Nacional de Educação de Adultos Nuno Rosmaninho ................................................................................ 331 6 A Agência Geral das Colónias/Ultramar e a Propaganda no Estado Novo (1932 ‑1974) José Luís Lima Garcia .......................................................................... 345 Nacionalismo, oposição e propaganda política em Angola (1945 ‑1961) Fernando Tavares Pimenta .................................................................. 367 A propaganda oposicionista contra o Estado Novo durante os períodos eleitorais (1945 ‑1973) Mário Matos e Lemos ............................................................................ 387 El exilio político portugués en Estados Unidos: prensa y propaganda (1930 ‑1945) Alberto Pena ‑Rodríguez ........................................................................ 413 A identificação do inimigo: a propaganda oposicionista e os ataques ao salazarismo (1930 ‑1974) Heloisa Paulo ....................................................................................... 437 Las redes sociales en la organización de movimientos ciudadanos en regímenes totalitarios. El caso de la “Primavera árabe” Xosé Baamonde Silva ........................................................................... 455 7 (Página deixada propositadamente em branco). I NTRODUÇÃO Esta obra reúne estudos diferenciados acerca da propaganda e dos aparelhos de propaganda de Estado, no contexto do fascismo ou de autoritarismos, mas também análises daquilo que seria a sua “contrapropaganda”, partindo da acção empreendida pelos opositores e exilados destes regimes. No século XX, a partir da década de 1920, a propaganda, como discurso retórico persuasivo ao serviço do poder político ou par‑ tidário, converteu ‑se num instrumento essencial para a criação e consolidação de regimes fascistas que se impuseram na Itália, na Alemanha, em Portugal, na Espanha, no Brasil, ou em outros muitos países que experimentaram regimes de cariz autoritário ou fascis‑ ta. A análise da propaganda como um modelo de comunicação é fundamental para a compreensão dos fundamentos da cultura do poder autoritário e totalitário. Portanto, os aparelhos de Propaganda fornecem aos regimes di‑ tatoriais a possibilidade de dominar o público e forjar opiniões. Esta “construção” de uma opinião pública torna ‑se fundamental para a manutenção do poder estatal. Como afirmava Salazar, numa das entrevistas concedidas em 1932 a quem viria a ser o director do seu Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), o jornalista António Ferro, “nunca se deve perder, a bem da sua própria saúde, o controlo da sua formação”. Neste contexto, o emprego da censura é vista como “a legítima defesa dos Estados” contra a desorientação do pensamento moderno e a desordem social. Há muito o debate em torno da propaganda e da sua estreita ligação com os regimes ditatoriais ganha fóruns específicos no mun‑ do académico. Em 2013, unindo países e experiências históricas diferenciadas, uma rede de investigação internacional especializada no estudo dos Estados fascistas e autoritários,
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